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ASSOCIAÇÃO
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BRASILEIRA
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DE NORMAS
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TÉCNICAS
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cí ABNT
o Av. Treze de Maio. 13 - 28° andar
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20031-9Q1 - Rio de Janeira • RJ
©
Te).: + 55 21 3974-2300
rx Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnl.org.br
CN
www.abntorg.br
o
Origem: Projeto NBR 5674:1999
o
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
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CE-02:140.01 - Comissão de Estudo de Manutenção em Edificações
NBR 5674 - Building maintenance - Procedure
Descriptors: Building. Maintenance
o Esta Norma substitui a NBR 5674:1980
Válida a partir de 01.11.1999
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©ABNT 1999 Palavras-chave: Edificação. Manutenção 6 páginas
Todos os direitos reservados
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Sumário Introdução
o Prefácio
D Introdução A manutenção de edificações é um tema cuja importância
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1 Objetivo tem crescido no setor da construção civil, superando,
o 2 Referência normativa gradualmente, a cultura de se pensar o processo de cons
TD
O 3 Definições trução limitado até o momento quando a edificaçãoé en
E 4 Escopo da manutenção de edificações
© tregue e entra em uso.
5 Responsabilidades
5 6 Sistema de manutenção
7 Documentação básica e registros Asedificações são o suportefísico para a realizaçãodireta
c
o
8 Coleta de informações ou indireta de todas atividades produtivas, e possuem,
O 9 Previsão orçamentária portanto, um valor social fundamental. Todavia, as edifi
o
X» 10 Planejamento dos serviços cações apresentam uma característica que as diferencia
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co
11 Projeto e programação dos serviços de manutenção de outros produtos: elas são construídas para atender
CO
12 Orçamentação dos serviços de manutenção seus usuários durante muitos anos, e ao longo deste
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©
13 Contratação de serviços de terceiros tempo de serviço devem apresentar condições adequa
14 Controle da execução dos serviços de manutenção das ao uso que se destinam, resistindo aos agentes am
15 Gestão da qualidade do sistema de manutenção bientais e de uso que alteram suas propriedades técni
1
co cas iniciais.
_g Prefácio
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A ABNT - Associação Brasileirade Normas Técnicas - é É inviável sob o ponto de vista econômico e inaceitável
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3
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi sob o ponto de vista ambiental considerar as edificações
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês como produtos descartáveis, passíveis da simples
CO
Q. Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização substituição por novas construções quando seu desem
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1_
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Es penho atinge níveis inferiores ao exigido pelos seus
Q.
tudo (CE), formadas por representantes dos setores en
E usuários. Isto exige que se tenha em conta a manutenção
© volvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
x
das edificações existentes, e mesmo as novas edifica
LU e neutros (universidades, laboratórios e outros).
ções construídas, tão logo colocadas em uso, agregam-
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito se ao estoque de edificações a ser mantido em condições
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os adequadas para atender as exigências dos seus
associados da ABNT e demais interessados. usuários.
Estudos realizados em diversos países, para diferentes 3.2 edificação: Produto constituído pelo conjunto de ele
tipos de edificações, demonstram que os custos anuais mentos definidos e integrados em conformidade com os
envolvidos na operação e manutenção das edificações princípios e técnicas da Engenharia e da Arquitetura para,
em uso variam entre 1% e 2% do seu custo inicial. Este ao integrar a urbanização, desempenhar funções am
valorpode parecer pequeno, porém acumuladoao longo bientais em níveis adequados.
da vida útil das edificações chega a ser equivalente ou
até superiorao seu custo de construção. 3.3 inspeção: Avaliação do estado da edificação e de
suas partes constituintes, realizada para orientar as ati
A omissão em relação à necessária atenção para a ma vidades de manutenção.
nutenção das edificações pode ser constatada nos fre
qüentes casos de edificações retiradas de serviço muito 3.4 manual de operação, uso e manutenção: Docu
antes de cumprida a sua vida útil projetada (pontes, mentoque reúne apropriadamente todas as informações
viadutos, escolas), causando muitos transtornos aos seus necessárias paraorientar as atividades de operação, uso
usuários e umsobrecusto em intensivos serviçosde recu e manutenção da edificação.
peração ou construção de novas edificações. Segura
mente, pior é a obrigatória tolerância, por falta de alter
nativas, ao uso de edificações cujo desempenho atingiu 3.5 manutenção: Conjunto de atividades a serem reali
níveis inferiores ao mínimo recomendável para um uso zadas para conservar ou recuperar a capacidade fun
saudável, higiênicoou seguro. Tudo isto possui um custo cional da edificação e de suas partes constituintes de
social que não é contabilizado, mas se reflete na quali atender as necessidades e segurança dos seus usuários.
dade de vida das pessoas.
3.6 necessidades dos usuários: Exigências de segu
rança, saúde, conforto, adequação ao uso e economia
Economicamente relevante no custo global das edifi
cações, a manutenção não pode ser feita de modo im
cujo atendimento é condição para realização das
atividades previstas no projeto.
provisado e casual. Ela deve ser entendida como um
serviço técnico, cuja responsabilidade exige capacitação
apurada. Parase atingir maior eficiência na administração 3.7 planejamento (dos serviços de manutenção): Ela
de uma edificação ou de um conjunto de edificações, é boração de uma previsão detalhada dos métodos de tra
necessária uma abordagem fundamentada em proce balho, ferramentas e equipamentos necessários, con
dimentos organizados em um sistema de manutenção, dições especiais de acesso, cronograma de realização e
segundo uma lógicade controlede custos e maximização duração dos serviços de manutenção.
da satisfaçãodos usuárioscom as condições oferecidas
pelas edificações. 3.8 previsão orçamentária: Estimativa do custo para a
realização de um programa de manutenção.
1 Objetivo
3.9 programação (dos serviços de manutenção):
Esta Norma fixa os procedimentos de orientação para Elaboração de um cronograma para a realização dos
serviços de manutenção.
organização de um sistema de manutenção de edifi
cações.
3.10 projeto: Descrição gráfica e escrita das caracterís
2 Referência normativa
ticas de umserviço ou obra de Engenharia ou de Arqui
tetura, definindo seus atributos técnicos, econômicos, fi
nanceiros e legais.
A norma relacionada a seguir contém disposições que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para 3.11 proprietário: Pessoa física ou jurídica que tem o di
esta Norma. A edição indicada estava em vigor no mo reitode dispor da edificação.
mento desta publicação. Como toda norma está sujeitaa
revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a conveniência de se 3.12 serviço de manutenção: Intervenção realizada
usar a edição mais recente da norma citada a seguir. sobre a edificação e suas partes constituintes, com a
A ABNT possui a informação das normas em vigor em finalidade de conservar ou recuperar a sua capacidade
funcional.
um dado momento.
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes 3.15 vida útil: Intervalo de tempo ao longodo qual a edi
definições: ficação e suas parles constituintes atendem aos requi
sitos funcionais para os quais foram projetadas, obede
3.1 desempenho: Capacidade de atendimento das ne cidos os planos de operação, uso e manutenção pre
cessidades dos usuários da edificação. vistos.
4.3 A manutenção de edificações não inclui serviços I) assessorar o proprietário em situações de emer
realizados para alterar o uso da edificação. gência.
a) assessorar o proprietário nas decisões sobre a a) padrões de operação que assegurem a preser
manutenção da edificação, inclusive na organização vação do desempenho e do valor das edificações
do sistema de manutenção, conforme a seção 6; ao longo do tempo;
7 Documentação básica e registros 8.5 Os relatórios das inspeções devem seguir modelo
estabelecido, de formaa facilitar o registro, documentação
7.1 O sistema de manutenção deve possuir uma estrutura e recuperação de informações.
de documentação e registro de informações permanente
mente atualizado para propiciar economia na realização 8.6 Os relatórios das inspeções devem descrever a de
dos serviços de manutenção, reduzir a incerteza no pro terioração de cada componente da edificação e avaliar a
jeto e execução dos serviços de manutenção e auxiliar perda do seu desempenho, classificando os serviços de
no planejamento de serviços futuros. manutenção conforme o grau de urgência, nas seguintes
categorias:
7.2 A estrutura de documentação e registros deve conter:
a) serviços de urgência para imediata atenção;
a) manual de operação, uso e manutenção das edifi
cações, incluindo desenhos arquitetônicos e de en b) serviços a serem incluídos em um programa de
genharia, projetos de sistemas de segurança e pro manutenção.
teção das edificações, memoriais de cálculo, me
moriais descritivos e especificações como construído 8.7 Os relatóriosde inspeção devem orientar a gestão da
e suas atualizações por intervenções posteriores; manutenção das edificações para minimizar a necessi
dade de serviços de manutenção não planejada.
b) registro de serviços de manutenção realizados,
classificados pela natureza ou componente da edifi 9 Previsão orçamentária
cação, contendo a documentação da tomada de
preços, propostas técnicas e relatórios de fiscalização 9.1 O sistema de manutenção deve possuir mecanismos
da execução, que demonstrem custos e tempo de capazes de prever os recursos financeiros necessários
execução de cada serviço; para a realização de serviços de manutenção em período
futuro definido.
c) registro de reclamações e solicitações dos usuá
rios; 9.2 As previsões orçamentárias devem incluir uma re
serva de recursos destinada à realização de serviços de
d) relatórios das inspeções; manutenção não planejada.
9.3 As previsões orçamentárias devem ser flexíveis, de 11.4 Os serviços de manutenção devem ser projetados
modo a assimilar uma margem de erro em estimativas de maneira a minimizar a interferência dos usuários du
físicas, de custos e de índices inflacionários. rante sua execução.
9.4 As previsões orçamentárias devem ser elaboradas 11.5 Para a programação dos serviços deve-se con
considerando: siderar:
Todos os serviços de manutenção devem ser definidos g) escala de prioridades entre os diversos serviços;
em planos de curto, médio e longo prazos, de maneira a:
h) disponibilidade financeira.
11 Projeto e programação dos serviços de manutenção 13.1 A contratação de serviços de terceiros pode ser feita
com base em:
11.2 O projeto de um serviço de manutenção deve incluir, b) preço unitário, onde a empresa contratada recebe
entre outros:
pelos serviços efetivamente realizados, tendo como
base um preço unitário previamente pactuado;
a) especificações detalhadas dos materiais e proce
dimentos de execução; c) contrato global por período determinado, com pre
ço previamente estabelecido, onde o contratado as
b) desenhos e plantas, incluindo detalhes; sume a responsabilidade pela manutenção de uma
edificação ou equipamento em funcionamento;
c) programação de atividades, incluindo, quando
necessário, a previsão de estágios intermediários d) por administração, onde a empresa contratada é
para o controle da qualidade dos serviços realizados; ressarcida das despesas de mão-de-obra, materiais
e equipamentos necessários para a realização dos
d) dispositivos de sinalização e proteção dos serviços de manutenção e remunerada por uma por
usuários; centagem sobre o total das despesas realizadas.
e) instruções para procedimento em caso de impre 13.2 Para a avaliação de propostas visando a contratação
vistos; de serviços de terceiros deve-se observar:
11.3 Os serviços de manutenção devem ser projetados b) experiência da empresa ou profissional na área,
de maneira a minimizar a interferência nas condições de incluindo a observação de outros serviços em
uso normal da edificação durante a sua execução. andamento ou já concluídos;
e) preço, prazo para execução, condições de paga 14.6 Quando os serviços de manutenção resultarem em
mento, cronograma físico-financeiro com base no mudança de características da edificação, as especi
contrato; ficações, os respectivos projetos e o manual de operação,
uso e manutenção da edificação devem ser atualizados.
f) habilitação jurídica, regularidade fiscal, ido
neidade e capacidade financeira da empresa ou pro 15Gestão da qualidade do sistema de manutenção
fissional, avaliada em relação ao porte do serviço
contratado. Um sistema de manutenção deve possuir uma estrutura
interna de gestão da qualidade, tendo poratribuição:
14 Controle da execução dos serviços de
manutenção a) elaborar ou compilar normas e procedimentos
para o sistema de manutenção, incluindo documen
14.1 A execução dos serviços de manutenção de edi tação técnica para a execução dos serviços de manu
ficações exige responsabilidade técnica de empresa ou tenção;
profissional habilitado e obediência às normas de segu
rança do trabalho. b) supervisionar a qualidade das atividades
desenvolvidas no sistema de manutenção, incluindo
14.2 Durante a realização dos serviços de manutenção as etapas de documentação e registro, coleta de
todos os sistemas de segurança da edificação devem informações, previsão orçamentária, planejamento,
permanecer em funcionamento, não sendo permitida a projeto e programação, orçamentação, contratação
obstrução, mesmo que temporária, das saídas de emer de serviços de terceirose controle da execução;
gência.
c) avaliar continuamente a eficiência do sistema de
14.3 É de responsabilidade do executante dos serviços manutenção, considerando aspectos como:
de manutenção providenciar:
- tempo médio de resposta às solicitações dos
usuários e intervençõesde emergência;
a) dispositivos especiais que garantam condições
necessárias à realização com segurança dos ser
- relação entre custo e tempo estimados e efeti
viços de manutenção, de acordo com as normas;
vamente realizados;
b) dispositivos que protejam os usuários das edi
- taxa de sucesso das intervenções, medida pela
ficações de eventuais danos ou prejuízosdecorrentes incidência de retrabalho necessário;
da execução dos serviços de manutenção;
- satisfação dos usuários da edificação, medida
c) delimitações, informações e sinalização de adver por meio de pesquisas de opinião;
tência aos usuários sobre eventuais riscos.
- desempenho econômico do sistema;
14.4 Os serviços de manutenção devem ser organizados
de maneira a permitir o controle de qualidade tal como d) acompanhar a variação do valorda edificaçãoao
planejado, condicionando-se a execução de uma nova iongo de sua vida útil, em função do resultado do
etapa à aprovação da etapa anterior. sistema de manutenção.
«5 Segunda edição
§ 28.07.2011
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« Válida a partir de
2 28.08.2011
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Diretrizes para elaboração de manuais de uso,
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Q> operação e manutenção das edificações —
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Requisitos para elaboração e apresentação
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dos conteúdos
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2 © ABNT 2011
$ Todos os direitos reservados. Amenos que especificado deoutro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
• reproduzida ou utilizada por qualquer rneio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
5 escrito da ABNT
S ABNT
o Av.Treze de Maio, 13 - 2B- andar
3 20031 -901 - Rio de Janeiro - RJ
5 Tel.: + 55 21 3974-2300
o. Fax: + 55 21 3974-2346
ç§ abnt@abnt.org.br
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E www.abnt.org.br
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Sumário Página
CN
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IT) Prefácio..... v
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Introdução . vi
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<f> 1 Escopo 1
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£ 2 Referências normativas 1
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3 Termos e definições 2
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4 Requisitos para a elaboração e apresentação do manual 3
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4.1 Linguagem utilizada ...3
•g
T3 4.2 Estrutura do manual 4
0)
2 5.1 Apresentação 5
§ 5.1.1 índice 5
o 5.1.2 Introdução 5
t 5.1.3 Definições 6
§ 5.2 Garantias e assistência técnica ..6
g 5.2.1 Garantias 6
| 5.2.2 Perdas de garantias 6
| 5.2.3 Assistência técnica 6
°- 5.3 Memorial descritivo 6
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o 5.4 Fornecedores 7
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5.4.1 Relação de fornecedores 7
LU
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5.4.2 Relação de projetistas ——7
g 5.4.3 Relação dos serviços de utilidade pública 7
5.5 Operação, uso e limpeza 7
5.6 Manutenção > 7
5.6.1 Programa de manutenção preventiva .....7
5.6.2 Registros 8
5.6.3 Inspeções • • 8
° 5.7 Informações complementares —8
« 5.7.1 Meio ambiente e sustentatíbllidade. 8
| 5.7.2 Segurança.... 8
5.7.3 Operação dos equipamentos e suas ligações 9
5.7.4 Documentação técnica e legal - 10
5.7.5 Elaboração e entrega do manual 10
5.7.6 Atualização do manual 11
Anexo A (normativo) Documentação técnica e legal do condomínio 12
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Prefácio
CN
O
ÇN
ÍO
O
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
^ Brasileiras, cujoconteúdoé de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
g Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
o
? A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
è, alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
S considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
O
O A ABNT NBR 14037 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comis
o
CO
são de Estudo de Manutenção de Edificações (CE-02:140.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital ne 11, de 23.11.2010 a 21.01.2011, com o número de Projeto ABNT NBR 14037.
CD
O
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14037:1998), a qual foi tecni
camente revisada.
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O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
CD
CL
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Scope
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LU
o This Standardstates the minimum requirements forcontentpreparation andpresentation to be incfuded
3 in the building use, operation and maintenance manual to be issued by the constructor/incorporator,
k according to actual laws, to:
| a) to inform the owners and condominium the technical features of the erectionbuilt;
5 b) describes the building conservation, use and maintenance recommended and mandatory
c.
procedures, as the equipment operation;
c
o
ü
o c) usingan easy understanding language, inform andguide the owners and condominium aboutthe
.5
•o
obíigations ofmaintenance andconservation activities execution, and the building using conditions;
&
o d) prevent the faults and accidents events caused by improper use;
8 This Standard is applicable to the technical data supply necessary to the use activities deveiopment,
o operation of the equipments and building maintenance.
iõ
CL
This Standard is applicable to constructions in general, independing on the height, type or building
standard.
S The owner or the condominium is responsible for the item 1.2 activities, and they could nominate
m a Legal Representative according to specific legislatíon.
NOTE Therelatedstandards to pubiic safety andpersonalhealth are notscope of this technical standard.
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Introdução
O
Cd
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CN
Abusca da qualidadeno processo de produção das edificações, uma das metas que nos últimos anos
CN
impulsiona a introdução de significativas mudançasna construção civil, tem evidenciado a necessidade
» de uma abordagem mais ampla do processo e dos intervenientes envolvidos.
2
D.
o
E
O processo de produção das edificações normalmente vinha sendo observado como constituído de
| apenas duas etapas: o projeto (algumas vezes subdividido em etapas intermediárias, desde a defini-
g ção conceituai do projeto até a produção de detalhesde execução) e a execução em canteiro.
=5 Entretanto, a edificação construída nãopode ser entendida, ela própria, como a realização do objetivo
i. do processo, pois é somente após a conclusão do projeto e da execução da edificação que ela pode
^ sercolocada a serviço dos seususuários e servi-los adequadamente em relação ao previsto, ou seja,
5 realizar o motivo pelo qual a edificação foi produzida.
Cada vez mais a sociedade civil tem reconhecido e assumido a elevada importância das atividades
N^
de uso, operação e manutenção dos edifícios como forma de assegurara durabilidade e a preserva
d
o
ção das condições de utilização das edificações durante a sua vida útil de projeto.
§ Por um lado, em relação àsatividades de uso, operação e manutenção dos edifícios, dadas suas carac-
f terísticas afins, existe uma razoável integração entre as etapas posteriores a execução da edificação.
| Por outro lado, existe já uma crescente integ ração entre as etapas de projeto e execução.
CL
CD
o
Aquestão centra-se então no desenvolvimento de uma interface eficiente entre projeto e edificação
constituída, e programas de manutenção.
LU
| Técnicas de avaliação pós-ocupação têm sido utilizadas para retornar àsetapas de projeto e execução
Jj das informações sobre as condições reais de apropriação pelos usuários do espaço construído, iden-
a> tifiçadas a partir de observações das etapas de conservação, uso e manutenção.
o Aqualidade da documentação técnica produzida ao longo das fases de projeto e execução e seu
® direcionamento para esclarecer dúvidas relativas às etapas deconservação, uso e manutenção, e da
« operação dos equipamentos, de forma sistematizada em forma de manuais relativos à edificações,
CO
82
tem sido outro instrumento para melhorar a comunicação no processo, e este é o foco desta Norma.'
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1 Escopo
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1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para elaboração e apresentação dos conteúdos
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a serem incluídos no manual de uso, operação e manutenção das edificações elaborado e entregue
co
o
pelo construtor e/ou incorporador, conforme legislação vigente, de forma a:
•g
o 1.2 Esta Norma se aplica ao fornecimento de informações técnicas mínimas necessárias ao desen-
2 CO
volvimento das atividades de uso, operação dos equipamentos e manutenção das edificações.
LU
O
c
1.3 Esta Norma se aplica a edificações em geral, independentemente da altura, tipologia ou padrão
o construtivo.
3
2 Referências normativas
2>
S Os documentos relacionados a seguirsão indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
^ cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
õ5 edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
J2
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X
© ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações - Procedimento
ABNT NBR 12721:2006, Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária
Cl
e outras disposições para condomínios edilícios - Procedimento
J5
Q.
E
CD ABNT NBR 15575-1, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 1:Requi-
ijj sitos gerais
CN
3 Termos e definições
g Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5674,
§ ABNT NBR 12 721 e a ABNT NBR 15575-1, e os seguintes.
c\
§ 3.1
CD
i-
Q.
componente
o
E
unidade integrante de determinado elemento do edifício, com forma definida e destinada a cumprir
g funções específicas (exemplos: bloco de alvenaria, telha, folha de porta)
o
1 3.2
CN
CO durabilidade
O
capacidade do edifício ou de seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo do tempo e
O
sobcondições de uso e manutenção especificadas, até um estado-limite de utilização
o
CO
o manutenção
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conjunto de atividades a seremrealizadas paraconservar ou recuperar a capacidade funcional da edi-
« ficação e de seus sistemas constituintes de atender as necessidades e segurança dos seus usuários
js ^
| [ABNT NBR 15575-1]
to
ô 3.6
J operação
§ conjunto de atividades a serem realizadas em sistemas e equipamentos com a finalidade de manter
o a edificação em funcionamento adequado
| 3.7
sistema
e a maior parte funcional do edifício. Conjunto de elementos e componentes destinados a cumprir com
§
LU
uma macrofunção que a define (exemplo: fundação, estrutura, vedações verticais, instalações hidros-
sanitárlas, cobertura)
3.8
CN
T— uso
O
CN
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atividades a serem realizadas pelos usuários na edificação dentro das condições previstas em projeto
O
CN
CN
3.9
Ò
§ usuário
22 pessoa que ocupa ou utiliza as dependências da edificação
CL
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CN 3.10
CO
g operador
CO
o
"D
pessoa treinada ou preferencialmente qualificada, que atua na condução e controle de sistemas
t5
CD
e equipamentos instalados na edificação
CL
CN
CO 3.11
O
vida útil de projeto (VUP)
O
período estimado de tempo em que um sistema é projetado para atender aos requisitos de desempe-
g nho estabelecido nesta Norma, desde que cumprido o programa de manutenção previsto no manual
de operação,uso e manutenção
d
o
[ABNT NBR 15575-1]
| 3.12
| área de uso privativo
S. áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de dependências e instalações de uma uní-
% dade autônoma, constituída da área da unidade autônoma de uso exclusivo destinada à atividade ou
-§ usoprincipal da edificação e da área privativa acessória destinada a usosacessórios, como depósitos
» e vagas de garagem, conforme a ABNT NBR 12721:2006
o
c
D
O
h-
o
4 Requisitos para a elaboração e apresentação do manual
n
o
d
4.1 Linguagem utilizada
o 4.1.1 O manual deve ser escrito em linguagem simples e direta, utilizando vocabulário preciso e
| adequado ao proprietário e ao condomínio. Recomenda-se a utilização de recursos como ilustrações,
§ desenhos esquemáticos, fotografias e tabelas.
CD
"O
g 4.1.3 O manual deve ser organizado de maneira que as informações sejam apresentadas segundo
°? classificações que facilitem sua compreensão.
o
>
O
4,1.4 O nível de detalhamento do manual deve ser compatível com a complexidade da edificação.
X
CD
g 4.1.5 O manual deve ser produzido e fornecido em meio físico, sendo impresso ou eletrônico
2 (CD, DVD, pen drive).
CD
O.
« NOTA O uso de meios eletrônicos é permitido desde que sejam de fácil operação e entendimento e que
E possuam a alternativa de reprodução dos conteúdosem meios impressos, sendo facultada ao usuário a solici-
x tação de uma via impressa, por ocasião da entrega da obra.
d
co
c/>
ÇD
4.2.2 Por motivos práticos, pode ser útil a divisão do manual em Capítulos, os quais podem ser sub
Q.
divididos em itens.
E
O
CN
CO
A Tabela 1 recomenda a estrutura de disposição de conteúdos das Capítulos, e as subdivisões dos
O
U5
m
itensbásicos que devem estar contidos no manual, podendo ser complementada e adaptada conforme
•g
o a necessidade específica do empreendimento.
1
ATabela 1 apresenta a correlação das Seções e subdivisões do manual com os itens desta Norma
CN
C»5 para orientar na elaboração do manual.
o
o
4.2.3 Explicações adicionais que aprofundem a compreensão de alguma informação específica
o
CD devem ser apresentadas como anexo ao manual objetodesta Norma.
N"
d
o Tabela 1 - Disposição dos conteúdos
3
-Q
Capítulo Subdivisões
Correlação com os
E
CO itens desta Norma
E
& 1. Apresentação índice 5.1.1
CD
T3
O
Introdução 5.1.2
-2
w
LU Definições 5.1.3
O
c
2. Garantias e assistência
O
h- técnica
o
"O
Garantias e assistência técnica 5.2
o
E
eu
| Sistemas eletroeletrônicos
CO
_3
o
X
Sistema de proteção contra
d)
o
descargas atmosféricas
»
ca Sistemas de ar-condicionado,
I ventilação e calefação
L.
CL
E
Sistemas de automação
CD
X
LU Sistemas de comunicação
Sistemas de incêndio
Tabela 1 (continuação)
CN
O
ÇN
Correlação com os
IO
O Capítulo Subdivisões
CN itens desta Norma
CN
O
CO
CO
5. Operação, uso e limpeza Fundações e estruturas
o.
E
Vedações
o
CN
CD
Revestimentos internos e externos
O
íD
CO
O
Pisos
!3 5.5
T3
CD Coberturas
CN
CO Jardins, paisagismo e áreas de lazer
O
O
Esquadrias e vidros
f^
O
CD Pedidos de ligações públicas
o
6. Manutenção Programa de manutenção
o 5.6.1
preventiva
Registros 5.6.2
E
CO
E Inspeções 5.6.3
a>
CL
"O
0) 7. Informações complementares Meio ambiente e sustentabiiidade 5.7.1
o
T3
ra Segurança 5.7.2
w
LU
o Operação dos equipamentos
c 5.7.3
Z) e suas ligações
Ü
H
"O
O Documentação técnica e legal 5.7.4
o
E Elaboração e entrega do manual 5.7.5
C
O
O
©
"O
CO
5 Requisitos para os conteúdos dos capítulos e subdivisões do manual
•£=
CO
o
Cada capítulo deve permitir uma visão específica e ser detalhado em uma extensão tal que permita
w
0
guiar o leitor sobre o seu conteúdo.
1
o
,>
« 5.1 Apresentação
o
X
CD
o
5.1.1 índice
CO
5.1.3 Definições
g Devem ser incluídas apenas as que são necessárias à compreensão de certos termos técnicos e le-
§ gais adotados no manual.
CN
b
00
V) 5.2 Garantias e assistência técnica
D_
f 5.2.1 Garantias
O
CN
CO
o
to
CO
O manual deve conter informações sobre os prazos de garantia, constando os principais itens das
-o
o áreas de uso privativo e das áreas de uso comuns, podendo variar de acordo com a característica
individual de cada empreendimento, com base no seu memorial descritivo.
p_^
CN
CO 5.2.1.1 Eventuais contratos de garantia preexistentes, especialmente de equipamentos, devem ser
informados no manual.
o
o
3
Deve conter explicitamente as condiçõesde perdas de garantias.
« 5.2.3 Assistência técnica
eu
« Omanual deve conter o procedimento daforma como oconstrutor e/ou incorporador se obriga a pres-
o tar o serviço de atendimento ao cliente, para orientações e esclarecimentos de dúvidas referentes à
2 manutenção, garantia e assistência técnica.
LU
o
c
5.3 Memorial descritivo
p
o O manual deve apresentar uma descrição escrita e ilustrativa da edificação "como construída", tanto
o paraas áreas de usoprivativo quanto paraas áreas de uso comuns, sendoque as informações devem
| se ater, no mínimo, à abrangência destas respectivas áreas, e deveconter
l2
2 a) informações sobre aspectos importantes para o proprietário e para o condomínio, como proprie
c
dades especiais previstasem projeto e sistema construtivo empregado;
b) desenhos esquemáticos, com dimensões cotadas, que representem a posição dasinstalações;
c) descrição dos sistemas e, quando aplicável, dos elementos e equipamentos;
d) cargas máximas admissíveis nos circuitos elétricos;
5.4 Fornecedores
o
§ Deveconter a indicação dos responsáveis pela elaboração dos projetos e dados para contatos.
S Esta seção trata dos procedimentos para operação, uso e limpeza dos componentes ou equipamentos
•* mais importantes da edificação, a fim de prevenir danos que possam acarretar conseqüências graves.
° O manual deve apresentar informações sobre os procedimentos para a colocação em uso da edifica-
8 ção, contendo:
<s a) descrição clara dos procedimentos para solicitação de ligação dos serviços públicos, informando
® endereços, telefones de contato, documentação necessária etc;
o b) instruções sobre onde e como instalar os eq uipamentos previstos em projeto para serem fornecidos
•gj e instalados pelos usuários;
LU
o
c
c) instruções para a movimentação horizontal e vertical nas áreas comuns do edifício, identificando
o as dimensões e cargas máximas de móveis e equipamentos dentro da edificação construída;
o
c f) referência às recomendações contidas na ABNT NBR 15575-1, nas partes específicas, para aces-
o so de pessoas e manutenção de coberturas.
= 5.5.1 O grau de detalhamento deste capítulo depende da complexidade dos sistemas da edificação
8
ü
objeto do manual.
CD
CO
I
5.5.2 Convém que seja abordado separadamente em cada subdivisão, conforme indicado na Tabela 1.
g
CO
J2
o
X
5.6 Manutenção
CD
O
w
13 5.6.1 Programa de manutenção preventiva
CO
CL
O proprietário ou condomínio deve elaborar o programa de manutenção. A observação e o cumpri
o. mento do programa de manutenção fornecem subsídios para o bom funcionamento da edificação,
© atendendo às condições de saúde, segurança e salubridade do usuário.
5.6.1.1 O manual deve apresentar o modelo de programa de manutenção preventiva, cuja elabora
ção e implementação atendam à ABNT NBR 5674.
g 5.6.1.3 O disposto em 5.6.1.1 deve apresentar informações sobre procedimentos e roteiros reco-
§ mendáveis para a manutenção da edificação e descrever as condições de manutenibilidade previstas
^ no projeto. Recomenda-seque a manutenção seja efetuadapor pessoal qualificado ou empresa espe-
§ cializada, conforme ABNT NBR 5674.
M 5.6.2 Registros
o
CN
CD
O
m
co
O manual deve indicar a obrigatoriedade de se registrar a realização da manutenção. Estes registros
•g
o devem ser armazenados adequadamente conforme a ABNT NBR 5674.
£ 5.6.3 Inspeções
o
5.6.3.1 O programa de manutenção deve conter orientações para a realização da inspeção.
o
r-
o
co
5.6.3.2 Érecomendável que o manual indique a realização de laudos de inspeção da manutenção,
usoe operação, a serem realizados periodicamente, por profissionais habilitados registrados noscon
o
o
selhos profissionais competentes, para serem anexados à documentação e registros da edificação.
Tais laudos podem ser solicitados pelo incorporador, construtor, proprietário ou condomínio.
| 5.7 Informações complementares
CO
l
Q. 5.7.1 Meio ambiente e sustentatibilidade
a>
T3
o
T3 Omanual deve apresentar recomendações para o uso racional daágua, energia, gáse coleta seletiva
s
LU
de lixo, incluindo resíduos de construção e demolição, a fim de utilizar os recursos de forma consciente
o e racionalizada.
c
D
o
H O manual deve conter informações sobre termos decompensação ambiental, quando houver, ou ou
o
"O trascondicionantes ambientais estabelecidas nafasede projeto e obtenção do"Auto de Conclusão do
o
E Imover, alertando para incidências de penalidades.
w O manual deve conter informações sobre conseqüências advindas do não cumprimento às reco-
8 mendaçoes fornecidas ou estabelecidas em projeto, e executadas, que possam acarretar a perda do
§ desempenho ambiental preestabelecido inicialmente e/ou risco à saúde do usuário.
CD
"O
03 5.7.2 Segurança
•c
2
o
o
5.7.2.1 Recomendações para situações de emergência
C/)
ô Esta seção trata das instruções sobre osprocedimentos a serem adotados em casos de emergência,
ou seja, aqueles que requerem providências rápidas e imediatas que visem a segurança pessoal
e patrimonial dos usuários.
CD
a) informações sobre procedimentos que devem ser adotados em casos típicos de emergências,
g- como:
O
X
LU
— vazamentos de gás;
— vazamento de água;
Tt O manual deve prover informações sobre as rotas de fuga e as saídas de emergência, bem como
d
sobre recomendações para situações de emergência.
o
o
o 5.7.2.3 Informações sobre modificações e limitações
© a) toda e qualquer alteração nos sistemas estruturais da edificação deve ser previamente submetida
o à análise da incorporadora/construtora, do projetista, ou na sua ausência, de um responsável
CO
técnico;
jj b) toda e qualquer alteração nos sistemas de vedações horizontais e verticais, e demais sistemas,
o deve ser previamente submetida à análise da incorporadora/construtora, do projetista, ou na sua
o ausência, de um responsável técnico;
o
w e) todas as alterações devem ser objeto de documentação específica, incluindo projeto e memorial
ô a serem elaborados pelo responsável técnico;
§ f) o manual deve informar que a sua validade é exclusiva nas condiçõesoriginais de entrega da edi
eu
o
ficação, cabendo elaborar novo manual em caso de alterações na originalidade;
CO
g) quando aplicável, as modificações devem ser registradas e aprovadas nos órgãos competentes.
m O manual deve fazer referência aos manuais específicos dos fornecedores dos equipamentos e siste
mas, a fim de que as devidas operações e manutenções sejam respaldadas tecnicamente.
| 5.7.4.1 Omanual deve conter relação de documentos técnicos e legais, indicando a incumbência
g pelo fornecimento inicial, o responsável e a periodicidade da renovação.
<N
» 5.7.4.2 Arelação de documentos técnicos descritos em5.7.4.1 deve conter no mínimo os seguintes
2
O.
projetos:
E
o
CN a) arquitetura;
CO
o
« b) estrutura;
•o
| c) instalações elétricas;
CN
3 d) instalações hidráulicas;
g) paisagismo;
| h) projetos específicos (quando pertinentes): luminotécnica, drenagem, diagramas dos quadros elé-
| tricôs, mapeamento de rede de telefonia ede dados, ventilação mecânica, ar-condicionado, imper
ou meabilização etc.
=)
O
5.7.4.3 Esses documentos podem ser entregues em meios eletrônicos anexados ao manual, subdi
I- vididos em partes.
o
•o
o
E Omanual pode mencionar os locais e formas de acesso ou consulta no caso dos documentos legais
|j listados na Tabela A.1, após a entrega da edificação.
CD
2 5.7.4.4 OAnexo Aapresenta relação orientativa e não exaustiva dos documentos a serem entregues
| para ocondomínio epode ser utilizada como referência para empreendimentos em geral. Estes do-
0
•o
cumentos devem ser adequados em função do empreendimento e das exigências legais do local em
que se encontra.
2
ÇD
O 5.7.4.5 O manual deve conter explicitamente:
0)
5 b) que o proprietário ou o condomínio é responsável pela guarda dos documentos legais e fiscais,
S durante os prazos legais;
CO
Q.
2
c) que as providências para a renovação dos documentos é de responsabilidade do proprietário
Q. ou o condomínio.
E
o»
5.7.5.2 Em edificações condominiais devem ser entregues, no ato da entrega das chaves:
CN
O
g
m
a) aos primeiros proprietários, um exemplar do manual com informações sobre cada área de uso
o
CN
privativo, incluindo também informações julgadas necessárias sobre sistemas, elementos e com
CN
ponentes, instalações e equipamentos de áreas comuns;
b
w
GO
2
Q.
b) ao primeiro representante legal do condomínio, um exemplar do manual específico às áreas co
E
muns e seus equipamentos, incluindo o conjunto completo de projetos atualizados "como cons-
| truídos" e especificações técnicas, indicados no Anexo A.
o 5.7.5.3 Caso o proprietário não seja ocupante efetivo da edificação, ele deve entregar cópia do ma-
| nual para o usuário, de forma que este atenda às instruções e prescrições contidas no manual.
CN
CO 5.7.6 Atualização do manual
o
o O manual deve conter uma advertência explícita e grifada ao proprietário ou condomínio a respeito
o
CO
de sua responsabilidade pela atualização obrigatória do conteúdo do manual quando da realização
de modificações na edificação em relação ao originalmente construído e documentado no manual
d original.
o
| a) expressar que a atualização deve necessariamente incluir a revisão e correção de todas as discrí-
£ mínações técnicas e projetos da edificação, além da revisão do manual;
o
"O
g b) informar que a atualização do manual pode ser feita na forma de encartes que documentem
a revisão de partes isoladas, identificando-se no corpo do manual os itens revisados, ou na forma
de uma nova estrutura do manual, dependendo da intensidade das modificações realizadas
na edificação;
%
"O
c) informar que a atualização do manual é um serviço técnico, que deve ser realizado por empresa
| ou responsável técnico;
CD
! CD
(O
O
>
55
J2
u
3
o
</>
ço
CO
D.
k.
J5
D.
E
eu
CN
Anexo A
O
ÇN (normativo)
LO
O
CN
CN
Documentação técnica e legal do condomínio
<n
O
Q.
E
o
CN
CO ATabela A.1 relaciona os principais documentos que devem fazer parte da documentação do condo
o
m
co
mínio, sendo que alguns deles são entregues pela construtora ou incorporadora e os demais devem
•g
o ser providenciados pelo condomínio, conforme Tabela A.1
T3
eu
CL
CN
CO
Tabela A.1 - Incumbência pelo fornecimento inicial a cargo da construtora ou incorporadora -
Incumbência pela renovação a cargo do proprietário ou condomínio e periodicidades
o
o
f^
o
Documento Incumbência pelo Incumbência Periodicidade
CO
fornecimento inicial pela renovação da renovação
o
o Pelo proprietário
Construtora ou quando houver
Manual do proprietário Proprietário
3
.a
incorporadora alteração na fase
E
co de uso
E
0)
0_ Pelo condomínio
CD
•a Construtora ou quando houver
o
Manual das áreas comuns Condomínio
incorporadora alteração na fase
*
LU de uso ou legislação
O
r
Certificado de garantia dos Construtora ou Acada nova aquisição/
=>
equipamentos instalados Condomínio
ü incorporadora manutenção
O
~o
Notas fiscais dos Construtora ou A cada nova aquisição/
o
equipamentos Condomínio
E
Q)
incorporadora manutenção
•R
LU
Manuais técnicos de uso,
0)
Construtora ou Acada nova aquisição/
S operação e manutenção Condomínio
c
dos equipamentos instalados incorporadora manutenção
o
O
eu
•a Construtora ou
Auto de conclusão (habite-se) Não há Não há
incorporadora
£
u
CD Não há, desde
C7)
Alvará de aprovação Construtora ou que inalteradas
e execução de edificação Não há
O
> incorporadora as condições
55
3
O
do edifício
X
(D
O Não há, desde
tf)
3 Alvará de instalação Construtora ou que inalteradas
Não há
CO
Q_
de elevadores incorporadora as condições
L_
TO
do edifício
Q.
E Alvará de funcionamento
CD Construtora ou
X Condomínio Não há
LU de elevadores incorporadora
Condomínio
Condomínio
Importante:
Regulamento interno A minuta é de
Condomínio Quando necessário
responsabilidade
do Incorporador
Construtora ou
Licenças ambientais Condomínio Quando necessário
incorporadora
Termos de ajustamento de Construtora ou
Quando necessário
Condomínio
conduta ambientais (TAC) incorporadora
Recibo de pagamento do
IPTU do último ano de obra,
boletos de IPTU a serem Construtora ou
Condomínio Não há
pagos, cópia do processo de incorporadora
desdobramento do IPTU
e carnes IPTU desdobrado
O
CN
IO
Documento Incumbência pelo Incumbência Periodicidade
§ fornecimento inicial pela renovação da renovação
CN
v>
d Recibo de pagamento da
w Construtora ou
s concessionária de energia Condomínio Não há
Q. incorporadora
E elétrica (último pagamento)
o
CN
CD Recibo de pagamento da
O
Construtora ou
tfl
CO concessionária de água e Condomínio Não há
incorporadora
•D
o
esgoto (último pagamento)
'S
(D
ÍL Atestado do start-up Construtora ou
Não há Não há
CN
00 do gerador incorporadora
O
O No primeiro ano e
r-
o depois a cada três
CO
E
0)
Certificado de limpeza,
Q.
<u
desinfecção e potabilidade Construtora ou
•o
dos reservatórios de água Condomínio A cada seis meses
o incorporadora
•D
8 potável
C0
lu
o Declaração de limpeza do
poço de esgoto, poço de Construtora ou
O
água servida, caixas de Condomínio A cada ano
h- incorporadora
o
•D drenagem e esgoto
O
I
LU
Relatório de vistoria
de entrega de obra
Construtora ou
incorporadora
Não há Não há
8
c
Relação de equipamentos,
Ü
O
móveis, eletrodomésticos,
Construtora ou
03
T3 objetos de decoração Não há Não há
entregues ao condomínio
incorporadora
3
£ (quando aplicável)
o
eu
CO Cadastro do condomínio
I
Condomínio Condomínio Não há
o
>
no sindicato patronal
O Atestado de instalação de
s gás e instalações hidráulicas Construtora ou
o Verificar legislação
Condomínio
3 e outras instalações prediais incorporadora específica
CO
(quando aplicável)
Q.
k_
Inscrição do condomínio
Condomínio Condomínio Não há
nolSS
Inscrição do condomínio no
Condomínio Condomínio Não há
sindicato dos empregados
Apólice de seguro de
incêndio ou outro sinistro que
Condomínio Condomínio A cada ano
cause destruição (obrigatório)
e outros opcionais
Relação de moradores Condomínio Condomínio A cada alteração
Procurações (síndico,
Condomínio Condomínio A cada alteração
proprietários etc.)
Documentos de registros de A cada alteração
funcionários do condomínio Condomínio Condomínio de funcionário,
de acordo com a CLT quando aplicável
Cópia dos documentos de A cada alteração
registro dos funcionários Condomínio Condomínio de funcionário,
terceirizados quando aplicável
Programa de prevenção de
CN Condomínio Condomínio A cada ano
b
riscos ambientais (PPRA)
Ü)
Contrato de manutenção
d Condomínio Condomínio A cada ano
o de gerador
3
Contrato do sistema e
X)
E instrumentos de prevenção Condomínio Condomínio A cada ano
co
E e combate a incêndio
a)
0_
© Certificado de teste dos
•D
Construtora ou Verificar legislação
O equipamentos de combate Condomínio
•D
incorporadora vigente
•R a incêndio
LU
O
c Livro de ocorrências da
=> Condomínio Condomínio A cada ocorrência
O central de alarmes
h-
o
•D Certificado de desratização
O Condomínio Condomínio A cada seis meses
E e desinsetização
LU Cadastro do condomínio Não há (desde
© Construtora ou
S junto às concessionárias Condomínio que inalteradas as
incorporadora
c
o
de serviços condições do edifício)
ü
0
•D
ca
CO
IMPORTANTE — A periodicidade de renovação e o conteúdo da própria Tabela A.1 devem ser ajus
tados, individualmente, em função das exigências locais da legislação municipal, estadual ou ainda
o
0 da legislação federa! vigente.
00
o
>
"tf)
Os documentos elencados devem ser mantidos em local seguro e seu conteúdo somente deve ser
_2
o
utilizado para fins de garantiade funcionalidade do edifício e comprobatória de atendimento a quesitos
legais.
o
0)
3
&
i_
o.
E
CD
X
LU
i nformi
assessoria de informações institucionais
SUMÁRIO
1 /3
Para verificar as assinaturas, acesse www.tcu.gov.br/autenticidade, informando o código 48751458.
PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
2 /3
Para verificar as assinaturas, acesse www.tcu.gov.br/autenticidade, informando o código 48751458.
PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
PRÁTICA GERAL DE MANUTENÇÃO
SUMÁRIO 2.6 Solicitação de Uso
1. Objetivo Carga, pressão, temperatura, umidade ou outras
2. Terminologia formas e condições de utilização do componente da
edificação.
3. Condições Gerais
4. Normas e Práticas Complementares
2.7 Desempenho Técnico
Anexos Comportamento de um componente ou sistema da
edificação frente à solicitação de uso a que é submetido
• Anexo 1 - Caderno de Encargos
através do tempo.
• Anexo 2 - Garantia de Qualidade
• Anexo 3 - Procedimentos e Rotinas de Manutenção
• Anexo 4 - Fiscalização 2.8 Conservação
• Anexo 5 - Medição e Recebimento Atividades técnicas e administrativas destinadas a
preservar as características de desempenho técnico dos
1. OBJETIVO componentes da edificação.
Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de
serviços de conservação e manutenção de uma edificação 2.9 Manutenção
ou conjunto de edificações. Atividades técnicas e administrativas destinadas a
preservar as características de desempenho técnico dos
2. TERMINOLOGIA componentes ou sistemas da edificação, cujo funcionamento
depende de dispositivos mecânicos, hidráulicos, elétricos e
Para os estritos efeitos desta Prática, são adotadas as
elétro-mecânicos.
seguintes definições:
3 /3
Para verificar as assinaturas, acesse www.tcu.gov.br/autenticidade, informando o código 48751458.
PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
4 /3
Para verificar as assinaturas, acesse www.tcu.gov.br/autenticidade, informando o código 48751458.
PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
5 /3
Para verificar as assinaturas, acesse www.tcu.gov.br/autenticidade, informando o código 48751458.
PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
ANEXO 1
CADERNO DE ENCARGOS
6 /3
Para verificar as assinaturas, acesse www.tcu.gov.br/autenticidade, informando o código 48751458.
PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
ANEXO 2
GARANTIA DE QUALIDADE
produtos, fornecimentos ou serviços atendem aos requisitos Contratada para a Gestão da Qualidade, bem como as
de qualidade estabelecidos no Caderno de Encargos. linhas de autoridade e comunicação;
• recursos e pessoal, indicando os recursos humanos e
processos, procedimentos e recursos mobilizados pela Contratada para o cumprimento dos objetivos da qualidade.
Contratada na gestão da qualidade dos serviços objeto do
contrato. 3.5 A Contratada deverá apresentar o Sistema de Gestão
de Qualidade através de um “Manual de Qualidade”, que
conterá a descrição completa e adequada do Sistema,
2.3 Gestão de Qualidade
servindo de referência permanente para a sua implementação
Parte da função gerencial da Contratada que e manutenção.
implementa o sistema de qualidade a ser adotado na execução
dos serviços objeto do contrato. 3.6 Os procedimentos operacionais deverão abordar, no
mínimo, as seguintes atividades a serem realizadas durante a
2.4 Controle de Qualidade execução dos serviços:
Técnicas operacionais e atividades da Contratada para • análise do contrato, abrangendo o Caderno de Encargos e
7 /3
Para verificar as assinaturas, acesse www.tcu.gov.br/autenticidade, informando o código 48751458.
PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
ANEXO 3
PROCEDIMENTOS E ROTINAS DE
CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO
SUMÁRIO o componente, deixando à mostra a trinca, rachadura ou área
1. Objetivo deteriorada. Procede-se, então, ao seu alargamento e
verificação da causa para sua correção. Após a correção,
2. Execução dos Serviços
deverá ser feito preenchimento com argamassa de cimento
3. Periodicidade e areia no traço volumétrico 1:3, até obter-se um nivelamento
perfeito da superfície.
1. OBJETIVO
Posteriormente será aplicado o revestimento para
Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de refazer o acabamento de todo o componente original,
serviços de conservação e manutenção de uma edificação atentando-se para a não formação de áreas de aspecto e
ou conjunto de edificações. desempenho diferentes.
8 /3
Para verificar as assinaturas, acesse www.tcu.gov.br/autenticidade, informando o código 48751458.
PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
aplicações de interiores e comunicação visual restringem- não se apresentar em boas condições. As placas danificadas
se à inspeção, limpeza e restauração ou substituição dos deverão ser parcial ou totalmente restauradas, adotando-se
elementos deteriorados. os processos construtivos descritos nas Práticas de
Construção.
2.1.3 Paisagismo
b) Pavimentos em Blocos de Concreto
a) Adubação
A inspeção periódica da superfície deverá delimitar
Os terrenos gramados deverão receber uma adubação os pontos e áreas com afundamentos. Nestes locais será
de cobertura em terra vegetal ou terra misturada com adubo realizada a remoção dos blocos, a reconstrução da camada
orgânico, ou ainda com adubo químico em proporção de base e a recolocação dos blocos que não estiverem
adequada, aplicada de acordo com indicações do fabricante. danificados, de conformidade com os procedimentos
mencionados nas Práticas de Construção.
b) Adubação NPK
Procede-se a esta adubação completa e balanceada c) Pavimentos em Paralelepípedos
das áreas ajardinadas, de forma preventiva, no início da A inspeção periódica da superfície deverá delimitar
estação de chuvas, ou isoladamente desde que as plantas os pontos e áreas com afundamentos. Nestes locais, será
apresentem sintomas iniciais de deficiência de nutrientes, realizada a remoção dos paralelepípedos e a reconstituição
como amarelamento, ressecamento das bordas das folhas, da camada de base, seguida da reposição das peças removidas
paralisação do crescimento, enfraquecimento da floração e e o rejuntamento. Mesmo em áreas ou pontos sem
outros. afundamentos, o rejuntamento deverá ser refeito sempre que
Esta adubação deverá ser aplicada conforme necessário. Os serviços deverão ser executados de
instruções do fabricante, podendo ser misturada à terra de conformidade com os procedimentos indicados nas Práticas
cobertura. de Construção.
Deverão ser executadas em épocas certas as podas Será prevista a reconstrução da estrutura do pavimento
de formação, tanto nas árvores como nos arbustos. Não nos locais onde for constatada a existência de afundamentos
deverão ser executadas podas que descaracterizem as plantas, ou buracos. As áreas poderão ser demarcadas com a
sendo importante a manutenção da forma natural de cada configuração de um quadrilátero com lados paralelos e
essência. perpendiculares ao eixo do pavimento. Após o corte vertical
e a remoção das camadas danificadas do interior da área
d) Tratos Fitossanitários demarcada, será realizada a sua reconstrução, de
conformidade com os procedimentos indicados nas Práticas
Para contornar desequilíbrios no desenvolvimento das de Construção. As anomalias de maior gravidade, que
plantas, deve proceder-se ao controle de insetos, fungos, requeiram reforço ou recomposição do pavimento, de
vírus e outros, por processos biológicos, físicos e químicos.
preferência, deverão ser solucionadas com a orientação do
Os controles químicos são geralmente os mais autor do projeto ou de técnico especializado.
eficientes a curto prazo, podendo, no entanto, acarretar
desequilíbrios em cadeia, por acumulação no solo, ou na 2.2 Fundações e Estruturas
planta, de elementos indesejáveis.
2.2.1 Estruturas Metálicas
O uso de produtos químicos, como inseticidas,
fungicidas, herbicidas, acaricidas e outros, deverá limitar- a) Pontos de Corrosão
se aos casos específicos e às dosagens indispensáveis.
Será realizada a limpeza da área afetada, que poderá
Deverão ser observados rigorosamente as ser manual, através de escovas de aço, ou mecânica, através
especificações de uso de cada produto químico e de de esmeril ou jateamento com areia ou grimalha. Após a
manuseio dos equipamentos, garantindo a proteção contra limpeza deverá ser medida a espessura da chapa na região
intoxicação de homens, animais e plantas. afetada para avaliação das condições de segurança e da
Deve proceder-se à vistoria periódica de controle de necessidade de reforço da estrutura. A recomposição da
pragas e doenças. Quando a identificação da praga ou doença pintura, através de procedimento análogo ao da aplicação
não puder ser feita no local, o problema deve ser original e recomendações dos fabricantes, será executada
encaminhado a especialistas. após a avaliação e eventual reforço estrutural.
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PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
avaliação e eventual reforço estrutural, pois tal b) Pontos de Corrosão nas Armaduras
comportamento poderá levar a estrutura à ruína por fadiga
A corrosão está diretamente associada à segurança
do material. da estrutura pois reduz a seção transversal das armaduras.
As possíveis causas são:
c) Deslocamentos Excessivos
• pequeno cobrimento das armaduras;
Deslocamentos dos componentes da estrutura fora
• infiltrações diversas.
do padrão normal deverão ser observados para verificação e
acompanhamento adequado. Um parecer técnico, de As terapias podem ser subdivididas em 2 grupos:
preferência do autor do projeto, será importante para Oxidação sem comprometimento das armaduras
determinar a necessidade de instalação de instrumentos de • remoção de todo o concreto desagregado;
medida e avaliação estrutural. • limpeza da armadura com escova de aço;
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PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
Tubulações (tubos, conexões, fixações e acessórios) Tubulações (tubos, conexões, fixações e acessórios)
- inspeção de corrosão; - inspeção de corrosão;
- inspeção de vazamento; - inspeção de vazamento;
- serviços de limpeza e de desobstrução; - serviços de limpeza e de desobstrução;
- reparos de trechos e de fixações, inclusive repintura; - reparos de trechos e de fixações, inclusive repintura;
- inspeção das uniões dos tubos x conexões. - inspeção das uniões dos tubos x conexões.
Ralos e Aparelhos Sanitários Incineradores
- inspeção periódica de funcionamento; - inspeção do estado de conservação,
- serviços de limpeza e de desobstrução. - inspeção das válvulas de segurança, queimadores, ou
resistências térmicas;
Fossas Sépticas
- inspeção da sala dos incineradores e controle o nível de
- inspeção de tampas e transbordamentos; ventilação e exaustão;
- reparos necessários. - inspeção de funcionamento dos equipamento de
comandos;
Caixas Coletoras e Caixas de Gordura
- reparos necessários.
- inspeção geral;
- retirada dos materiais sólidos; 2.4 Instalações Elétricas e Eletrônicas
- retirada dos óleos e gorduras Os serviços de manutenção de instalações elétricas
e eletrônicas, de preferência, serão realizados por
2.3.4 Águas Pluviais profissional ou empresa especializada, ou pelo fabricante
do equipamento.
Poços de Recalque
- inspeção e reparo das tampas herméticas, chaves de 2.4.1 Instalações Elétricas
acionamento das bombas, válvula de gaveta e válvula de
retenção; a) Subestações
- inspeção da ventilação do ambiente e das aberturas de
Transformadores de Força
acesso, controle periódico das trincas nas paredes para
verificação de vazamentos. - detecção de vazamentos;
- verificação do nível e da rigidez dielétrica do óleo;
Tubulações (tubos, conexões, fixações e acessórios)
- inspeção das partes metálicas;
- inspeção de corrosão;
- testes de isolação;
- inspeção de vazamento;
- limpeza geral.
- serviços de limpeza e de desobstrução;
- reparos de trechos e de fixações, inclusive repintura; Transformadores de Corrente e Potencial
- inspeção das uniões dos tubos x conexões. - inspeção das partes metálicas;
- testes de isolação;
Ralos
- limpeza geral;
- inspeção periódica de funcionamento; - ensaios de excitação;
- serviços de limpeza e de desobstrução. - testes de relação.
Calhas Relês de Proteção
- inspeção de vazamento; - limpeza geral;
- serviços de limpeza e de desobstrução; - inspeção eletromecânica;
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PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
- verificação da malha de aterramento, suas condições Tratando-se de um sistema de segurança, com riscos
normais de uso, conexões, malha de cobre nú etc; de vida e de bens materiais, a verificação e testes de perfeito
funcionamento do sistema de detecção e alarme de incêndio
- verificação da resistência às condições de uso das deverão ser realizados com a supervisão das áreas
ligações entre o aterramento e os estabilizadores; responsáveis pela segurança da edificação.
- verificação da resistência Ôhmica, com base nos valores
limites normalizados; Verificação Visual
- verificação dos índices de umidade e alcalinidade do solo - indicações do painel de controle e alarme e teste das
de aterramento, com base nos valores normalizados. lâmpadas de sinalização;
2.4.2 Instalações Eletrônicas - todos os equipamentos como chaves de fluxo, cabos de
acionamento, acionadores manuais, alarmes sonoros,
a) Redes Telefônicas detetores, condutores elétricos e outros;
- existência de acúmulo de sujeira ou corpos estranhos,
A manutenção preventiva de redes telefônicas deverá
vestígios de corrosão, eventuais danos mecânicos.
ser realizada de conformidade com as Práticas TELEBRÁS
e recomendações do fabricante do equipamento. Os serviços Baterias
deverão ser executados por profissional ou firma
especializada, ou pelo fabricante do equipamento. - inspeção da carga, água e alcalinidade/acidez;
- inspeção do estado de oxidação dos terminais;
Central Telefônica - inspeção do estado de conservação dos carregadores.
- limpeza do equipamento, mesa operadora, carregador, Testes
baterias e distribuidor geral;
- testes de tráfego interno e externo e de todas as - teste de desempenho do sistema (simulação), conforme
as recomendações do fabricante do equipamento;
facilidades da central;
- teste real do sistema.
- verificação dos ajustes e das partes móveis da central.
c) Sistema de Sonorização
Mesa Operadora
- verificação dos botões e lâmpadas e substituição de Teste de Fontes de Sinal
eventuais peças desgastadas ou queimadas.
Seqüência do teste:
Baterias
- desligar fonte de programa;
- verificação da temperatura do elemento piloto;
- desligar rede de sonofletores;
- limpeza e lubrificação dos terminais; - injetar sinal no nível especificado para o equipamento,
- substituição dos terminais danificados; através de gerador de áudio;
- verificação do nível dos eletrólitos e reposição com água - verificar tensão de saída;
destilada; - verificar distorção harmônica;
- medição da tensão de cada elemento; - verificar resposta de freqüência.
- medição da densidade de cada elemento;
Sonofletores
- desligamento do carregador de bateria durante 30 minutos
e verificação de ocorrência de descarregamento com o - verificação auditiva por amostragem, se não está gerando
tráfego normal. ruído.
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- verificação do vazamento nas ligações flexíveis (quando a troca de calor, e reajustes se necessários;
houver); - verificação do sistema de drenagem.
- verificação da correta instalação dos protetores
(segurança); Filtros de Ar (secos)
- verificação da correta operação dos controles de vazão; - verificação da existência de acúmulo de sujeira, danos e
- verificação da operação do dreno de água; corrosão;
- limpeza adequada para o correto funcionamento. - medição do diferencial de pressão;
- verificação do ajuste da moldura do filtro na estrutura;
c) Condicionador de Ar
- limpeza do elemento filtrante (quando recuperável);
Ventiladores - substituição do elemento filtrante;
- limpeza do conjunto.
- verificação da existência de acumulo de sujeira, danos,
corrosão e perfeita fixação; Filtros de Ar (embebidos em óleo)
- verificação do balanceamento do rotor;
- verificação da existência do acumulo a sujeira, danos e
- verificação da correta operação do ajuste das pás; corrosão;
- verificação do ruído dos mancais; - medição do diferencial de pressão;
- lubrificação dos mancais; - verificação do ajuste da moldura do filtro na estrutura;
- verificação de vazamentos nas ligações flexíveis; - lavagem do filtro com utilização de produto
- verificação da correta operação dos amortecedores de desengraxante e inodoro;
vibração; - para elemento filtrante seco, pulverização de óleo
- verificação da correta instalação dos protetores (inodoro) e escorrimento, mantida uma fina película de
(segurança); óleo;
- verificação da correta operação dos controles de vazão; - limpeza do conjunto.
- verificação da operação do dreno de água;
Umidificador de Ar (por vapor) com Gerador de
- limpeza adequada para o correto funcionamento. Vapor Separado
Trocadores de calor - verificação da existência de acúmulo de sujeira, danos e
corrosão;
Aquecedores de Ar - Ar/Líquido:
- verificação da existência de sujeira no filtro de vapor;
- verificação da existência de acumulo de sujeira do lado - limpeza do filtro;
externo, danos e corrosão;
- verificação da correta operação da válvula de controle;
- verificação do fluxo de ar / líquido;
- ajuste da gaxeta da haste da válvula de controle;
- limpeza do lado do ar;
- verificação do estado das linhas de distribuição de vapor
- purgação do ar no lado do líquido. e de condensado;
Aquecedores de Ar Elétricos: - limpeza adequada para o correto funcionamento.
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ANEXO 4
FISCALIZAÇÃO
3.2 A Contratada deverá facilitar, por todos os meios ao 3.5 A atuação ou a eventual omissão da Fiscalização
seu alcance, a ampla ação da Fiscalização, permitindo o durante a realização dos trabalhos não poderá ser invocada
acesso aos serviços em execução, bem como atendendo para eximir a Contratada da responsabilidade pela execução
prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas. dos serviços.
3.3 Todos os atos e instruções emanados ou emitidos pela 3.6 A comunicação entre a Fiscalização e a Contratada
Fiscalização serão considerados como se fossem praticados será realizada através de correspondência oficial e anotações
pelo Contratante. ou registros no Relatório de Serviços.
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3.7 O Relatório de Serviços, em 3 (três) vias, 2 (duas) 3.8 As reuniões realizadas no local dos serviços serão
destacáveis, será destinada ao registro de fatos e documentadas por Atas de Reunião, elaboradas pela
comunicações pertinentes à execução dos serviços, como Fiscalização e que conterão, no mínimo, os seguintes
conclusão e aprovação de serviços, indicações sobre a elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos
necessidade de trabalho adicional, autorização para tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem
substituição de materiais e equipamentos, irregularidades e tomadas.
providências a serem tomadas pela Contratada e Fiscalização.
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ANEXO 5
MEDIÇÃO E RECEBIMENTO
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APENSO 1
MODELO DE RELATÓRIO DE INSPEÇÃO PERIÓDICA
R EL A TÓ R IO DE IN SP EÇ ÃO P ER IÓ D IC A CO N TR A TA N TE
IT E M CO M PO NE N TE / LO CA L IZ A ÇÃ O D A TA IN S PEÇ Ã O / CÓ D IG O
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