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Projeto de Investigação
Qualidade de Vida em doentes sujeitos a Diálise Peritoneal vs
Hemodiálise
Discentes:
Orientador:
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Saúde Doutor Lopes Dias do Instituto
Politécnico de Castelo Branco, realizado sob a orientação científica do Professor Carlos Chaves, do
Instituto Politécnico de Castelo Branco.
janeiro 2016
Iara Solange Gonçalves Proença, 20131088
Projeto de Investigação
Qualidade de Vida em doentes sujeitos a Diálise Peritoneal vs
Hemodiálise
Castelo Branco
janeiro
2016
2
Iara Proença e Joana Laires
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 4
2. Enquadramento teórico ........................................................................................................ 5
2.1 Revisão Anatomofisiológica do Aparelho Renal.................................................................. 5
2.2 Insuficiência Renal ............................................................................................................... 6
2.3 Tratamento.......................................................................................................................... 7
2.4 Diálise .................................................................................................................................. 8
2.4.1 Diálise Peritoneal (DP) .................................................................................................. 8
2.4.2 Hemodiálise .................................................................................................................. 9
2.5 Qualidade de Vida em doentes sujeitos a Diálise ............................................................. 10
3. Fase Concetual .................................................................................................................... 11
4. Fase Metodológica .............................................................................................................. 11
4.1 Hipóteses de investigação ........................................................................................... 11
4.2 Variáveis ...................................................................................................................... 12
4.3 População .......................................................................................................................... 14
4.4 Amostra ............................................................................................................................. 14
4.5 Método de Colheita de Dados .......................................................................................... 14
4.6 Previsão do Processamento de Dados .............................................................................. 15
4.7 Considerações Éticas ......................................................................................................... 15
5. Cronograma de Atividades .................................................................................................. 16
6. Considerações Finais ........................................................................................................... 17
7. Referências Bibliográficas ................................................................................................... 18
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Iara Proença e Joana Laires
1. Introdução
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Iara Proença e Joana Laires
Relativamente à questão de investigação, trata-se de um “Enunciado
interrogativo claro e não equívoco que precisa os conceitos-chave, específica a
população alvo e sugere uma investigação empírica.” (Fortin, 1999, p. 51)
Assim a nossa questão é a seguinte “Que tipo de Qualidade de Vida têm os
doentes sujeitos a Diálise Peritoneal vs Hemodiálise?”
Após o exposto anteriormente, delimitamos o domínio da nossa investigação ao
serviço de Nefrologia da ULS de Castelo-Branco.
Em termos de ordem de trabalho, assumimos a seguinte:
Enquadramento teórico:
Fase concetual:
Fase metodológica:
Quanto à metodologia de trabalho vamos proceder à revisão de literatura e uso
de fontes bibliográficas fidedignas nomeadamente livro, artigos científicos e bases
de dados.
Este projeto de investigação tem como objetivo:
Avaliar a qualidade de vida em doentes sujeitos a diálise peritoneal e
hemodiálise.
2. Enquadramento teórico
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Iara Proença e Joana Laires
Cada rim encontra-se protegido por uma cápsula renal (camada de tecido
conjuntivo fibroso) estando esta também revestida por gordura peri-renal
(camada densa de tecido adiposo). Os rins e os tecidos mencionados anteriormente
encontram-se fixos junto à parede abdominal devido à fáscia renal (bainha de
tecido conjuntivo laxo) (Seeley, Stephens, & Tate, 2003, p. 961).
A ligação funcional do rim ao restante organismo é feita através do hilo, local
por entram a artéria e os nevos renais e saem a veia renal e os ureteres. O hilo
abre-se numa cavidade designada seio renal.
Observando a secção frontal do rim podem visualizar-se duas camadas
distintas: o córtex (região externa) e a medula (região interna). A medula divide-se
em pirâmides separadas por colunas renais que irão terminar na papila renal. As
papilas projetam-se para estruturas afuniladas formando os pequenos cálices. A
junção dos pequenos cálices origina os grandes cálices que por sua vez, irão
originar o bacinete rodeado pelo seio renal. O bacinete vai sofrendo um
estreitamento dando origem ao uréter, que conduz a urina até à bexiga.
O nefrónio é a unidade funcional do rim sendo constituído por um glomérulo
(componente vascular) e por um túbulo associado. Este pode ser classificado em
Nefrónio Cortical (glomérulos situam-se no córtex externo e as ansas de Henle
não penetram profundamente na medula) e Nefrónio Justamedular (longas ansas
de Henle que penetram profundamente na medula renal).
Na unidade funcional do rim podem diferenciar-se as seguintes estruturas:
Cápsula de Bowman (parte mais proximal do túbulo que faz o contacto com o
glomérulo), Túbulo Contornado Proximal, Ansa de Henle (constituída pelos
ramos descendente e ascendente), Túbulo Contornado Distal e Ducto Coletor
(onde se faz a junção dos vários túbulos distais dos diferentes nefrónios) (Seeley,
Stephens, & Tate, 2003, p. 964).
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Iara Proença e Joana Laires
corrigir a causa (Pré-renais1, Renais2 e Pós-renais3), promover a regeneração da
capacidade renal e prevenir futuras complicações (Manual Merck, 1997).
Quando os rins já não são capazes de manter um meio interno compatível com
a vida e a lesão renal é insidiosa e irreversível, estamos perante a IRC.
A atividade do rim mantém-se sob o controlo de um conjunto de sistemas
biológicos que regulam a eliminação urinária e levarão à hipertrofia dos restantes
nefrónios, o que significa que irão aumentar a sua atividade para assegurar a
função renal. Esta hipertrofia leva a um aumento da taxa de perfusão e filtração
renal, e do tamanho do rim o que levará a um aumento glomerular e do sistema
tubular. Este mecanismo de adaptação renal é altamente prejudicial ao rim,
contribuindo para a falência renal (Frances Donavan Monahan, 2010).
As causas mais frequentes de IRC são: glomerulonefrite, Pielonefrite, Litíase
renal, Glomerulopatias secundárias, Nefropatias por doenças metabólicas
(diabetes), Poliquistose renal, Linfadenopatia, Nefropatias tóxicas e congénitas.
A IRC pode manifestar-se por nictúria, urémia e creatinémia elevadas, astenia,
artralgias, desequilíbrios hidroeletrolíticos4, retenção de produtos tóxicos5 e
alteração dos mecanismos reguladores6 (Frances Donavan Monahan, 2010).
2.3 Tratamento
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feita juntamente com o médico, dependerá do estado de saúde de cada paciente, do
seu estilo de vida e também das suas preferências, sendo, por isso, de cariz pessoal
e intransmissível (Baxter Médico - Farmacêutica, Lda, 2008).
2.4 Diálise
A diálise é uma técnica que realiza algumas das funções do rim e, à exceção da
transplantação renal, não existe nenhuma outra alternativa para atingir os mesmos
fins.
Segundo a norma nº 017/2011 da DGS
“Consiste em colocar o sangue do doente (com carência de bicarbonato e
elevado teor de substâncias nocivas), uma solução de água e diversas
substâncias em adequada concentração separados por uma membrana de
poros minúsculos. É através destes poros que vai ocorrer a troca de
substâncias entre o sangue e a solução preparada - dialisante. Enquanto
que os elementos figurados do sangue e as substâncias constituídas por
grandes moléculas não conseguem atravessar a membrana, as moléculas
de dimensão inferior à dos micróporos passarão, através da membrana,
do lado de maior concentração para o de menor concentração”
permitindo que o sangue do doente vá perdendo as substâncias nocivas dialisáveis
e ganhando as que se encontram em falta. A diálise baseia-se em três princípios:
Difusão, osmose e ultrafiltração.
A diálise proporciona ao utente um aumento da esperança de vida, contudo é
importante ter em conta que não substitui na totalidade a função dos rins,
sobretudo na produção das substâncias essenciais – eritropoietina e vitamina D
ativa. A diálise apresenta duas modalidades: Diálise peritoneal e a hemodiálise
(DGS, 2011).
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Iara Proença e Joana Laires
dialisante na cavidade abdominal, onde permanecerá durante um período que
permita que haja a passagem do excesso de água e de substâncias tóxicas do
sangue para o dialisante. Após a realização deste processo o dialisado/efluente é
drenado. (DGS, 2011)
2.4.2 Hemodiálise
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Iara Proença e Joana Laires
que vai desde uma veia até ao dialisador onde é depurado numa membrana
artificial (que é separada do dialisante) e retornando de seguida, ao corpo (DGS,
2011).
Para a realização deste processo é necessário estabelecer vias de acesso à
circulação sanguínea, capazes de satisfazer as necessidades do tratamento
hemodialítico – é o chamado acesso vascular.
O acesso vascular de eleição é designado por fístula artério-venosa7.
7União de uma veia a uma artéria, o tão próximo quanto possível da mão e preferivelmente no membro superior não-
dominante.
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está presente na medida em que o utente adapta o horário ao seu quotidiano e
possa usufruir de um período fora da sua residência, desde que haja um local limpo
para realização da técnica. Para além disto, é uma modalidade que exige menores
restrições dietéticas não comprometendo os valores analíticos do doente com esta
patologia. É uma técnica que fomenta a independência e cuja responsabilidade do
doente/e ou do seu parceiro devem estar em paralelo para que a execução da
técnica seja elaborada de forma correta e segura com as condições de higiene
asseguradas, sendo necessárias várias sessões de treino no hospital/visita
domiciliária.
Relativamente à Hemodiálise é uma modalidade cujo tratamento é mais eficaz
que na DP para eliminar substâncias de baixo peso molecular. Contudo, requer o
acesso ao sistema circulatório. A disciplina alimentar e o cumprimento de
medicação são outras das desvantagens presentes (Baxter Médico - Farmacêutica,
Lda, 2008).
3. Fase Concetual
4. Fase Metodológica
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Iara Proença e Joana Laires
Ao formular uma hipótese é necessário ter em conta as variáveis em estudo, a
população alvo e o tipo de investigação a realizar, tal como acontece na formulação
da questão de investigação. No entanto, a hipótese diferencia-se da questão de
investigação “ (…) pelo facto de que prediz os resultados do estudo, os quais indicam
se a hipótese é confirmada ou informada” (Fortin, 1999, p. 102).
Um investigador pode formular hipóteses através do Método Indutivo ou do
Método Dedutivo. Neste projeto de investigação, vamos usar o Método Indutivo
que diz respeito a uma “(…) generalização a partir de relações precisas observadas
na realidade” (Fortin, 1999, p. 102). Assim, as “(…) hipóteses indutivas partem de
observações precisas e evoluem para generalizações”(Fortin, 1999, p. 102).
No final deve proceder-se à verificação da hipótese. Assim, a “Hipótese é
verificada com a ajuda de análises estatísticas e os resultados finais indicam se a
hipótese nula é confirmada ou informada” (Fortin, 1999, p. 105).
Assim sendo, podemos considerar as seguintes hipóteses como sendo as
adequadas ao nosso projeto de investigação:
H1: Há correlação significativa entre o tipo de diálise e a
percepção da Qualidade de Vida dos doentes nas diferentes
modalidades;
H2: Há correlação entre a variável clínica, tempo de diálise, e
Qualidade de Vida dos indivíduos que realizam estas
modalidades;
H3: Há correlação entre a variável sociodemográfica, idade, e a
Qualidade de Vida dos indivíduos que efectuam diálise.
A fase metodológica surge no decurso das diferentes etapas de investigação. É
nesta fase que são importantes as decisões da escolha: da população, do tipo de
estudo, dos instrumentos para a colheita de dados; para assegurar a viabilidade da
investigação (Fortin, 1999).
4.2 Variáveis
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Iara Proença e Joana Laires
No nosso projeto de investigação existem várias variáveis independentes, tais
como: variáveis sociodemográficas, clínicas e sociofamiliares. Nas variáveis
sociodemográficas inclui-se: idade, sexo, estado civil, residência, habilitações
literárias e rendimento mensal. Nas variáveis clínicas englobam o tempo de
diálise, a escolha do método de tratamento e a admissão ao tratamento. Por fim as
variáveis sociofamiliares dizem respeito à funcionalidade da família, com quem
vive e o tipo de apoio que dispõe (Figueiredo, 2011).
Considera-se variável dependente “(…) o comportamento, a resposta ou
resultado observado que é devido à presença da variável independente” (Fortin,
1999, p. 37).
Neste caso, a variável dependente é a qualidade de vida dos doentes sujeitos a
DP vs hemodiálise no serviço de Nefrologia da ULS de Castelo Branco.
Em Portugal o instrumento específico de avaliação da qualidade de vida em
doentes com insuficiência renal em diálise é o KDQOL-SF (Kidney Disease Quality
of Life Instrument). Este instrumento possui 43 perguntas específicas da doença
renal.
Sobre a doença renal inclui itens divididos em 11 dimensões:
Sintomas/problemas (12 itens);
Efeitos da doença renal sobre a vida diária (8 itens);
Sobrecarga imposta pela doença renal (4 itens);
Condição de trabalho (2 itens);
Função cognitiva (3 itens);
Qualidade das interacções sociais (3 itens);
Função sexual (2 itens);
Sono (4 itens).
O SF-36 é composto de 36 itens, divididos em oito dimensões:
Funcionamento físico (10 itens);
Limitações causadas por problemas da saúde física (4 itens);
Limitações causadas por problemas da saúde emocional (3 itens);
Funcionamento social (2 itens);
Saúde mental (5 itens);
Dor (2 itens);
Vitalidade (energia/fadiga), (quatro itens);
Perceções da saúde geral (5 itens);
Estado de saúde actual comparado há um ano atrás (1 item).
O formato de resposta mais frequente é a escala de Likert com três, quatro,
cinco, seis ou sete pontos (Ferreira & Anes, 2010).
Ver apêndice II.
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Iara Proença e Joana Laires
4.3 População
4.4 Amostra
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questões por parte dos sujeitos” questão, garantir o anonimato e fornecer respostas
verdadeiras, mais preciso e com mais tempo para responder.
Ver apêndice I.
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5. Cronograma de Atividades
Introdução
Enquadramento Teórico
Escolha do Problema de
Investigação
Fase concetual
Revisão da Literatura
Quadro de Referência
Hipóteses de Investigação
Tipo de Estudo
Variáveis
População
Fase Metodológica Amostra
Métodos de Colheita de Dados
Previsão do Processamento de
Dados
Considerações Éticas
Análise Estatística dos Dados
Métodos de Análises dos dados
em Investigação Qualitativa
Fase Empírica8
Apresentação e Interpretação
dos Resultados
Comunicação dos Resultados
Considerações Finais
8
Os meses escolhidos para a realização da Fase Empírica são meramente provisórios.
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Iara Proença e Joana Laires
6. Considerações Finais
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7. Referências Bibliográficas
Seeley, R. R., Stephens, T. D., & Tate, P. (2003). Fisiologia & Anatomia. Loures:
Lusociência.
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APÊNDICES
APÊNDICE I – Consentimento informado para colheita de dados
Por favor, leia com atenção a seguinte informação. Se achar que algo está incorreto ou que não está claro, não hesite em solicitar mais
informações. Se concorda com a proposta que lhe foi feita, queira assinar este documento.
Título do estudo: Qualidade de Vida em doentes sujeitos a Diálise Peritoneal (DP) vs Hemodiálise.
Enquadramento: Realizado no âmbito de uma unidade curricular - investigação II na Escola Superior de Saúde Dr.
Lopes Dias com a orientação do Professor Carlos Chaves.
Explicação do estudo: Será fornecido ao público alvo um questionário com o intuito de avaliar a qualidade de vida
dos doentes sujeitos a DP vs Hemodiálise. Para que a seleção da amostra seja fidedigna e isenta de juízos de valor
recorreremos a uma técnica de amostragem probabilística, uma vez que qualquer elemento da população tem igual
probabilidade de estar incluído na amostra em estudo. Este questionário tem como destinatários os indivíduos que
realizam estas modalidades no serviço de Nefrologia da ULS de Castelo Branco.
Condições e financiamento: A participação neste estudo é de caráter voluntário e ausente de prejuízos. Sem
ajudas monetárias.
Confidencialidade e anonimato: Este questionário segue o código de ética contendo os cinco princípios ou
direitos fundamentais que são aplicados ao ser humano - o direito à autodeterminação, o direito à intimidade, o direito
ao anonimato e à confidencialidade, o direito à proteção contra o desconforto e o prejuízo e o direito a um tratamento
justo e leal.
Agradecemos desde já a sua disponibilidade. O seu contributo é uma mais-valia para a elaboração deste projeto.
Iara Proença, estudante, ESALD, iara.proenca@ipcbcampus.pt
Joana Laires, estudante, ESALD, jlaires@ipcbcampus.pt
Nome: … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … …
BI/CD Nº:........................................... Data ou Validade ….. /..… /….....
Assinatura … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … … …
ARS Norte. (s.d.). Administração Regional de Saúde do Norte. Obtido em 17 de Novembro de 2015, de
http://portal.arsnorte.minsaude.pt/portal/page/portal/ARSNorte/Comiss%C3%A3o%20de%20%C3%89tica/Instru%
C3%A7%C3%A3o%20Pedido%20Parecer/Consentimento%20Informado
APÊNDICE II - Questionário aplicado na colheita dos dados
I – CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-DEMOGRÁFICA
1. Idade: anos
Num lar
3. Escala de Apgar Familiar - SMILKSTEIN (1978) cit. in AZEREDO e MATOS Quase Algumas Quase
(1989) sempre vezes nunca
1) Está satisfeito com a ajuda que recebe da família, sempre que alguma coisa o preocupa?
2) Está satisfeito com a forma como a sua família discute assuntos?
3) Acha que a sua família concorda com o seu desejo de encetar (iniciar) novas actividades ou
de modificar o seu estilo de vida?
4) Está satisfeito com o modo como a sua família manifesta a sua afeição e reage aos seus sen-
timentos, tais como irritação, pesar e amor?
5) Está satisfeito com o tempo que passa com a sua família?
III - CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA
5. Qual das seguintes afirmações descreve melhor o processo de escolha do seu método de tratamento?
a. O meu médico decidiu.
b. Eu decidi após informado pelo meu médico.
c. Eu decidi após consulta Com médico e enfermeiro que me informaram das alternativas.
IV – QUALIDADE DE VIDA
A sua saúde
1. Em geral, diria que a sua saúde é: [Marque um no quadrado que melhor descreve a sua saúde.]
2. Comparando com o que acontecia há um ano, como descreve o seu estado geral actual?
Muito melhor agora Um pouco melhor Aproximadamente Um pouco pior ago- Muito pior agora do
do que há um ano agora do que há um igual há um ano ra do que há um ano que há um ano atrás
atrás ano atrás atrás atrás
3. As perguntas que se seguem são sobre actividades que executa no seu dia-a-dia. Será que a sua saúde o/a
limita nestas actividades? Se sim, quanto? [Marque um em X cada linha.]
Sim, um
Não, nada pouco Sim, muito
limitado limitado limitado
Actividades violentas, tais como correr, levantar pesos, participar em despor-
tos extenuantes
Actividades moderadas, tais como deslocar uma mesa ou aspirar a casa
Levantar ou pegar nas compras de mercearia
Subir vários lanços de escada
Subir um lanço de escadas
Inclinar-se, ajoelhar-se ou baixar-se
Andar mais de 1 Km
Andar várias centenas de metros
Andar uma centena de metros
Tomar banho ou vestir-se sozinho/a
4. Durante as últimas 4 semanas teve, no seu trabalho ou actividades diárias, algum dos problemas apre-
sentados a seguir como consequência do seu estado de saúde físico?
A maior Algum Pouco
Quanto tempo, nas últimas quatro semanas Sempre parte do tempo tempo Nunca
Diminuiu o tempo gasto a trabalhar ou noutras actividades? tempo
Fez menos do que queria?
Sentiu-se limitado/a no tipo de trabalho ou outras actividades?
Teve dificuldade em executar o seu trabalho ou outras actividades
(por exemplo, foi preciso mais esforço?
5. Durante as últimas 4 semanas, teve com o seu trabalho ou com as suas actividades diárias, algum dos
problemas apresentados a seguir devido a quaisquer problemas emocionais (tal como sentir-se deprimi- do/a
ou ansioso/a)?
A maior
Quanto tempo, nas últimas quatro semanas parte do
Algum Pouco
Sempre tempo tempo Nunca
tempo
Diminuiu o tempo gasto a trabalhar ou noutras actividades?
Fez menos do que queria?
Executou o seu trabalho ou outras actividades menos cuidadosa-
mente do que era costume
6. Durante as últimas 4 semanas, em que medida é que a sua saúde física ou problemas emocionais inter-
feriram no seu relacionamento social normal com a família, amigos, vizinhos ou outras pessoas?
8. Durante as últimas 4 semanas, de que forma é que a dor interferiu com o seu trabalho normal (tanto o
trabalho fora de casa como o trabalho doméstico)?
9. As perguntas que se seguem pretendem avaliar a forma como se sentiu e como lhe correram as coisas nas
últimas quatro semanas.
A maior Algum Pouco
Quanto tempo, nas últimas quatro semanas Sempre parte do tempo Nunca
tempo tempo
Se sentiu cheio/a de vitalidade?
Se sentiu muito nervoso/a?
Se sentiu tão deprimido/a que nada o/a animava?
Se sentiu calmo/a e tranquilo/a?
Se sentiu com muita energia?
Se sentiu deprimido/a?
Se sentiu estafado/a?
Se sentiu feliz?
Se sentiu cansado/a?
10.Durante as últimas quatro semanas, até que ponto é que a sua saúde física ou problemas emocionais
limitaram a sua actividade social (tal como visitar amigos ou familiares próximos)?
11. Por favor, diga em que medida são verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações.
Absolutamente Verdade Não Falso Absolutamente
verdade sei falso
Parece que adoeço mais facilmente do que os outros
12. Até que ponto é que cada uma das seguintes afirmações é verdadeira ou falsa para si?
Completamente Quase toda Não Quase to- Completamente
verdadeira verdadeira sei da falsa falsa
A minha doença renal interfere demasiado
na minha vida
Passo demasiado tempo a tratar da minha
doença renal
Sinto-me desanimado/a com a minha doen-
ça renal
Sinto-me um peso para a minha família
13. Estas perguntas são sobre como se sente e como têm corrido as últimas 4 semanas. Para cada pergun-
ta, dê a resposta que mais se aproxima da forma como se tem sentido.
Quantas vezes nas últimas 4 semanas …
Nunca Poucas Algumas Bastantes Quase Sempre
vezes vezes vezes Sempre
Se isolou das outras pessoas à sua volta?
Demorou a reagir a coisas que foram ditas ou feitas?
Se mostrou irritável com os que o/a rodeavam?
Teve dificuldades em se concentrar ou pensar?
Se deu bem com as outras pessoas?
Se sentiu confuso/a?
14. Nas últimas 4 semanas, até que ponto se sentiu incomodado/a por cada uma das seguintes situações?
Nada Um pouco Moderadamente Muito Extremamente
Incomodado Incomodado Incomodado Incomodado incomodado
Dores musculares?
Dor no peito?
Cãibras?
Comichão?
Pele seca?
Falta de ar?
Sensação de desmaio e tonturas?
Falta de apetite?
Esgotado/a ou sem forças?
Mãos ou pés dormentes?
Náusea ou indisposição
15. Algumas pessoas sentem-se incomodadas com os efeitos da doença renal no seu dia-a-dia, enquanto ou-
tras não. Até que ponto é que a doença renal o/a incomoda em cada uma das seguintes áreas?
Nada Um pouco Moderadamente Muito Extremamente
Incomodado Incomodado Incomodado Incomodado Incomodado
Restrição de líquidos?
Restrição dietética?
Capacidade para fazer os trabalhos
domésticos?
Capacidade para viajar?
Dependência de médicos e outro
pessoal clínico?
Stresse ou preocupações causadas
pela doença renal?
Vida sexual?
Aparência física?
As três perguntas que se seguem são pessoais e dizem respeito à sua actividade sexual, mas as suas respos- tas
são importantes para compreendermos de que forma é que a doença renal interfere na vida das pesso- as.
16. Teve actividade sexual nas últimas 4 semanas? (Faça um círculo à volta de um número)
Não .............................. 1
Se respondeu não, por favor salte para a Pergunta 17
Sim ................................ 2
Até que ponto cada uma das seguintes situações constituiu um problema nas últimas 4 semanas
Sem pro- Um pequeno Algum Um grande Um pro-
blema problema problema problema blema grave
Ter prazer sexual?
Ficar excitado/a sexualmente?
17. Para a pergunta seguinte, classifique o seu sono usando uma escala de 0 a 10 em que 0 representa
“muito mau” e 10 “muito bom”.
Se acha que o seu sono fica entre o “muito mau” e o “muito bom”, faça uma cruz no quadrado por baixo do
número 5. Se acha que o seu sono é um nível melhor do que 5, faça uma cruz no quadrado por baixo de
6. Se acha que o seu sono é um nível pior do que 5, faça uma cruz no quadrado por baixo do 4 (e assim por
diante).
Numa escala de 0 a 10, como classificaria o seu sono em geral? [Faça uma cruz no quadrado.]
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
19. Relativamente à sua família e aos seus amigos, qual o seu grau de satisfação com…
Muito insa- Um pouco Um pouco Muito sa-
tisfeito insatisfeito satisfeito tisfeito
A quantidade de tempo que consegue passar com a família e
com os amigos?
O apoio que recebe da família e dos amigos?
23. Pense nos cuidados que recebe na diálise renal. Em termos da sua satisfação, como classificaria a ama-
bilidade e o interesse que tiveram consigo como pessoa?
Muito mau Mau Suficiente Bom Muito bom Excelente O melhor possível
24. Até que ponto é que cada uma das seguintes afirmações é verdadeira ou falsa?
Retirado de: Figueiredo, S. F. (Dezembro de 2011). Qualidade de Vida no doente em diálise . Viseu, Portugal.