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Rondonópolis, 15 de outubro de 2022

Curso: Segunda Graduação Letras Libras licenciatura


Disciplina: Estudos Surdo
Tutor: Vânia Ferreira Dias Coelho de Faria
Aluna: Ariane Caroline Mendes Da Luz Ribeiro da Silva.

Deficiência Múltipla (DM) é a expressão adotada para designar pessoas que


têm mais de uma deficiência. É uma condição heterogênea que identifica diferentes
grupos de pessoas revelando associações diversas de deficiências que afetam, mais
ou menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento social.
Grande dificuldade para os educadores que atuam nessa área é a insuficiência de
literatura sobre o assunto, a falta de intercâmbio de experiências e a escassez de
pesquisas científicas e de registros da prática pedagógica.

De acordo com a Fenapaes (2007, p.23 apud SILVA, 2011) a caracterização


da deficiência múltipla deve ser levada em consideração que ela pode apresentar-se
mediante a associação das seguintes categorias, dentre outras:

Física e psíquica

São exemplos dessa condição: (a) deficiência física associada à deficiência


intelectual; (b) deficiência física associada a transtorno mental.

Sensorial e psíquica

Exemplificam essa condição: (a) Deficiência auditiva ou surdez associada à


deficiência intelectual; (b) Deficiência visual ou cegueira associada à deficiência
intelectual; (c) Deficiência auditiva ou surdez associada a transtorno mental.

Sensorial e física

São exemplos dessa condição: (a) Deficiência auditiva ou surdez associada à


deficiência física; (b) Deficiência visual ou cegueira associada à deficiência física.

Física, psíquica e sensorial

São ilustrativas dessa condição:

Deficiência física associada à deficiência visual ou cegueira e à deficiência


intelectual;
Deficiência física associada à deficiência auditiva ou surdez e à deficiência
intelectual;

Deficiência física associada à deficiência visual ou cegueira e à deficiência


auditiva ou surdez.

Para Celina Souza (2006, p.22):

O pressuposto analítico que regeu a constituição


e a consolidação dos estudos sobre políticas públicas é o de que, em democracias
estáveis, aquilo que o governo faz ou deixa de fazer é passível de ser (a) formulado
cientificamente e (b) analisado por pesquisadores independentes. A trajetória da
disciplina, que nasce como subárea da ciência política, abre o terceiro grande caminho
trilhado pela ciência política norte-americana no que se refere ao estudo do mundo
público. O primeiro, seguindo a tradição de Madison, cético da natureza humana,
focalizava o estudo das instituições, consideradas fundamentais para limitar a tirania
e as paixões inerentes à natureza humana. O segundo caminho seguiu a tradição de
Paine e Tocqueville, que viam, nas organizações locais, a virtude cívica para promover
o “bom” governo. O terceiro caminho foi o das políticas públicas como um ramo da
ciência política para entender como e por que os governos optam por determinadas
ações.

As políticas públicas devem ser resultado de uma participação popular,


convergindo com um diálogo democrático entre a sociedade e o governo, para que
seja implementada ações por parte do Estado que realmente tenha eficácia no bem-
estar social dos deficientes, que busquem valorizar a pessoa como cidadã,
respeitando suas características e particularidades. Os espaços públicos de uso
coletivo não podem ser mais excludentes, deve-se garantir a acessibilidade ao meio
físico, ao transporte, à comunicação, educação e à informação, sem exceção, com
isso possibilitará aos deficientes usufruir de seus direitos em equiparação de
oportunidades.
Referência

Portal da educação.

https://blog.portaleducacao.com.br/deficiencia-multipla-o-que-e/

Unicesumar

https://www.unicesumar.edu.br/epcc-2011/wp-
content/uploads/sites/86/2016/07/yara_cristina_romano_silva3.pdf

Jus.com.br

https://jus.com.br/artigos/58014/politicas-publicas-de-inclusao-e-acessibilidade

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