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Material elaborado por Larissa Virginio

Psicóloga Infantojuvenil

CRP 04/47986

APOSTILA 2

Recursos Terapêuticos
ÍNDICE
1 - ANSIEDADE: Farejando a Ansiedade

2 - MENTIRA: Colmeia da verdade

3 - MEDO DE DORMIR: O que tem atrás da porta

4 - MANEJO DA RAIVA: Toni o porco-espinho raivoso

5 - VÍNCULO TERAPÊUTICO: Meu primeiro dia na terapia

6 - ATIVIDADE PARA PÁSCOA: Bingo

7 - TRISTEZA: Aprendendo com a tristeza

8 - RELAXAMENTO: O grande espetáculo da calma

9 - LUTO: Movendo a dor do passado

10 - ENCOPRESE: De pouquinho em pouquinho eu consigo

11 - USO DE ELETRÔNICOS: Monitorando meu uso de eletrônicos

12- PSICOMOTRICIDADE: Siga o caminho

13 - DEPRESSÃO: Imã da tristeza

14 - RELAÇÃO ENTRE IRMÃOS: Viagem pelo espaço dos irmãos

15 - CARTÕES DE ENFRENTAMENTO: Abra sempre que for preciso

16 - PENSAMENTOS E MOÇÕES: O que tem dentro da minha mochila

17 - TIMIDEZ: O gato não comeu minha língua

18 - ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO: Mala da segurança

19 - ROTINA: Minha rotina

20 - ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO: Reab da atenção e concentração

21 - CERTIFICADOS: Fase final de terapia

22 -SEPARAÇÃO DE PAIS: Curando as feridas da separação

23 - AUTOMONITORAMENTO: Pensamentos Tagarelas

24 -RELAÇÕES FAMILIARES: Hora do correio

25 - PSICOEDUCAÇÃO DAS EMOÇÕES : Gira Gira Emoções

26 -TRABALHANDO A RAIVA: Campo Minado

27 -SOBRE À QUARENTENA: Atividades de reflexão

28 -CONHECENDO MINHAS FORÇAS PESSOAIS

29 - CORRENTE DO MAU COMPORTAMENTO - TOD

30 - PLAQUINHAS PARA TERAPIA E FAMILIARES

APOSTILA 2

Recursos Terapêuticos
Farejando a Ansiedade #Atividade 1

Objetivo: Psicoeducação sobre a ansiedade


Idade: 5 à 15 nos
2 jogadores

Como utilizar: Monte seu material, tabuleiro, dado, e impressão das cartas (frente/ verso). As
cartas abordam sobre o modelo cognitivo da ansiedade: evento, pensamento, emoção,
sintomas fisiológicos e comportamento. Misture as cartas sobre a mesa, o jogador mais novo
inicia o jogo lançando o dado. A seguir  ele deve andar o número de casas respectivo ao dado,
e escolher uma carta sobre o que ele deseja saber a respeito da ansiedade, ele deve falar sobre
o que é a carta e responder a pergunta atrás (neste momento o terapeuta pode aproveitar para
ajudá-lo a pensar sobre a carta que tirou).
O objetivo é psicoeducar a criança sobre como se dá a manifestação da ansiedade, de forma
que a criança entenda a ligação entre o modelo cognitivo de forma lúdica, para que em
eventos futuros ela consiga identificar quando seu corpo der o alarme que a ansiedade
chegou.

Dica: Ao final do jogo você pode utilizar uma folha e lápis e fazer colunas dividindo a folha em
evento, pensamento, emoção, sintomas fisiológicos e comportamento, mas agora peça para a
criança que ela relate uma situação que já aconteceu com ela, no qual se sentiu ansiosa e
tente identificar os sintomas em cada coluna.
Colmeia da Verdade #Atividade 2

Objetivo: Trabalhar sobre a mentira


Idade: 5 à 15 nos
2 jogadores

Como utilizar: Prepare seu material imprima duas folhas colmeia da verdade (uma para você
e outra para o outro jogador), imprima duas páginas da carta abelha borda azul, e imprima as
demais cartas bordas amarelas frente e verso (desenho da abelha e escrito). Espalhe sobre a
mesa as cartas borda amarela com a abelha virada para cima, em seguida o jogador mais novo
inicia pegando uma carta.
As cartas são divididas em:
Abelha da verdade - ganha uma abelha para colocar na colmeia;
Abelha da coragem - ganha uma abelha para colocar na colmeia sempre que a criança
conseguir pensar em uma estratégia funcional para resolver o problema da mentira;
Abelha da mentira - perde uma abelha da colmeia;
Cartas abelha da verdade são cartas de incentivo para sempre dizer a verdade sobre as coisas.
Cartas abelha da coragem são cartas de reflexão e situações para criança pensar sobre o que
fazer, e cartas abelha da mentira são cartas para a criança refletir sobre a consequência que a
mentira trás a vida dela.
Para cada cartinha tirada seja da abelha da verdade ou da abelha da coragem o jogador
recebe uma carta borda azul para colocar em sua colmeia, mas quando tirado uma carta
abelha da mentira o jogador perde a carta da colmeia. O jogo termina quando um dos
jogadores conseguir completar toda a colmeia da verdade primeiro.

Dica: Para o jogo ficar mais atrativo,


se o material for impresso em papel
couché brilhoso ou plastificado,
pode-se usar as mãoszinhas do jogo
tapa certo para pegar as cartinhas,
assim quem pegar a carta primeiro
começa o jogo.
O que tem atrás da Porta #Atividade 3

Objetivo: Trabalhar o medo na hora de dormir


Idade: 4 à 10 anos

Como utilizar:
Imprima os cards da 1ª à 3ª página para montar a história;
Imprima o cartaz O que tem atrás da porta e cole o final da página ao início da outra para
que o cartaz fique grande e inteiro;
Recorte as portinhas deixando a lateral esquerda (cor azul) de cada porta ;
Cole as portinhas no cartaz;
Material pronto hora de começar a história! De início relate a criança que ela irá conhecer a
história de Juca, um menino que todo dia na hora de dormir sentia muito medo, pois ele dizia
existir coisas no quarto quando ficava sozinho. Enfatize expressões faciais ao contar a
história .
Ao chegar no 11ª card da história é hora de saber o que realmente tem atrás da porta de Juca,
deixe a criança abrir uma por uma até chegar ao final. Faça suspense antes de cada portinha
se abrir! Quando terminar de abrir as portas, retome as cards finais da história.
Você pode relacionar a história de Juca com o medo da criança e ajudá-lo a compreender o
que deixa ele com medo a noite. Assim, o arquivo contém um cartaz em branco para que a
criança possa criar a sua história, possa criar o que há atrás de sua porta, ou dentro do seu
quarto.
Toni o Porco-espinho Raivoso #Atividade 4

Objetivo: Trabalhar o manejo da raiva


Idade: 4 à 10 anos

Como utilizar:
Preparando o material: Imprima e monte os Cards: "Toni o porco-espinho raivoso" e
"Controlando a raiva com toni o porco-espinho".
De início apresente a criança a história de Toni que soltava espinhos por onde passava;
Relacione a história de Toni com a queixa da criança;
Passe para as páginas de atividades: identifique situações que deixa a criança nervosa, o
como ela se comporta, quais as consequências do comportamento enfurecido, elabore
estrategias para se acalmar, identifique as consequências positivas do controle da raiva e
por fim aprenda a relaxar com Toni, por meio dos cards de relaxamento.
Toni o Porco-espinho
RAIVOSO
Por Larissa Virginio

Toni é um porco-espinho muito


nervoso, não controla sua raiva! Sai
por aí soltando seus espinhos para
para todo lado, se enfurece com
facilidade!

Se algo da errado Toni solta um


espinho, quando Toni tem que Ultimamente a raiva fugiu tanto do
esperar fica impaciente solta um controle que Toni nem percebe mas
espinho, quando sua mãe chama a o quanto de espinhos anda
atenção Toni solta mais um soltando!
espinho....

E o pior, nem percebe mais quem E você também anda soltando


ele está atingindo com seus muitos espinhos por aí igual Toni?
espinhos e acaba magoando as O que te faz sentir raiva? E como
pessoas devido a falta de controle você se comporta quando perde o
de sua raiva! controle e se enfurece?

Recorte os quadrinhos acima e monte um chaveirinho para acompanhar nas


atividades abaixo.
Identificando nossa RAIVA com Toni o

Porco-espinho RAIVOSO

Em quais situações você costuma se enfurecer?


Como você se comporta quando perde o controle e se
enfurece? Escreva nos espinhos ou desenhe dentro do
corpo do porco-espinho.
Depois que você se enfurece e perde o controle, quais
são as consequências de seu comportamento?
Ja percebemos que se enfurecer o tempo todo não é
uma boa ideia. Precisamos aprender a nos acalmar e
não soltar espinhos  igual a Toni. O que devo fazer para
me acalmar?
Quando você controla sua raiva, quais são as
consequências positivas que seu bom comportamento
pode gerar?
Controlando a RAIVA com Cheira à flor e

Toni o Porco-espinho assopra a vela!

Por Larissa Virginio

sopra bolhas! Barriga de sapo!

Puxe bem o ar e solte devagar Coloque sua mão na barriga, respire

tentando fazer a maior bolha bem fundo por 5 vezes e sinta sua

possível! barriga subir e descer igual a do

sapo!

Imagine que você é um robô


Beba um copo de aguá bem
ande tensionando todo seu
devagar e sinta até cair em sua
corpo, em seguida ande como
barriguinha!
uma boneca de pano bem

molinha!

Recorte os quadrinhos acima e monte um chaveirinho da calma e entregue ao


paciente.
Meu primeiro dia na Terapia #Atividade 5

Objetivo: Vínculo terapêutico e psicoeducação sobre o que ´é a terapia


Idade: 4 à 15 anos

Como utilizar: Explique ao paciente que como em todo processo terapêutico ambos
necessitam se conhecer, ou seja, que você precisa conhece-lo um pouquinho e que ele precisa
entender o porque vem a terapia e do que ela se trata.
Apresente a folha de atividade, peça para que o paciente preencha suas informações e diga
um pouquinho sobre cada item composto na folha.
Logo após é a sua vez de apresentar para o paciente sobre o que irão trabalhar, como funciona
o processo e o que ele irá aprender.
Siga o pontilhado na apresentação.
Meu PRIMEIRO

Esta sou eu
dia na TERAPIA

Sobre Mim

Nome:

Sou boa em...

Coisas que me

deixam triste

Coisas que me

deixam feliz
Meus amigos(a)

são...

Pensamentos

Sobre a Terapia

Sentimentos

Comportamento

SIGILO
Meu PRIMEIRO

Este sou eu
dia na TERAPIA

Sobre Mim

Nome:

Sou bom em...

Coisas que me

deixam triste

Coisas que me

deixam feliz
Meus amigos(a)

são...

Pensamentos

Sobre a Terapia

Sentimentos

Comportamento

SIGILO
Bingo de pÁSCOA #Atividade 6

Objetivo:  Bingo de páscoa é um atividade temática (caso há algum terapeuta que de


lembranças de páscoa ), mas também para o desenvolvimento da atenção e concentração,
visto que a criança necessita preencher sua cartela com as fichas sorteadas e atentar-se as
linhas verticais e horizontais.
As fichas ainda propiciam o trabalho com as emoções visto que os coelhos as expressão nas
fichas.
Idade: 4 à 12 anos

Como utilizar:
Imprima as cartelas de bingo pág 1 à 3;
Imprima as fichas do bingo pág 4 e 5 (você pode fazer duas impressões de cada página para
que tenha mais ficha);
Coloque as fichas em um potinho ou saquinho;
As cartelas podem ser preenchidas linha na vertical e horizontal (você pode fazer melhor
de 3);
Cada hora um participante pode fazer o sorteio da ficha , o participante deve ficar atento
para completar linhas iguais seja na vertical ou horizontal.
Aprendendo com a Tristeza #Atividade 7

Objetivo:  Trabalhar e ressignificar sobre a emoção da Tristeza


Idade: 6 à 15 anos

Como utilizar:
De início explique ao paciente que vocês irão aprender sobre uma emoção muito
importante para nossas vidas (você pode investigar o que ela sabe sobre a tristeza, como
ela se manisfesta, porque ela é importante para nossa vida, de que forma devemos olhar
para ela...);
Logo após apresente as folhas de atividades (você pode apresentar por parte) lembre-se
uma criança triste precisa ser motivada a realizar a atividade;
Siga as atividades para psicoeducar o paciente sobre essa emoção;
A atividade é composta por um modelo de velocímetro das emoções, que pode ser usado
para medir a intensidade da emoção em cada etapa da atividade;
Aprendendo com a

TRISTEZA

Cada emoção nos ensina sobre algo, o


que será que a Tristeza quer nos
ensinar? Escreva no balão!

Vamos conhece-lá?
A tristeza tem a missão de nos fazer refletir
sobre nossos comportamentos e nossas
escolhas. Coloque aqui algumas escolhas e
comportamentos que merecem
ser repensados.

Atividade Inspirada em uma postagem no perfil de


@deividsampaioejulianaventura
Assim, nos sentirmos
tristes não é tão ruim, pois
uma boa dose de tristeza
nos ajuda a fazer escolhas
melhores e a modificar
atitudes que, muitas vezes,
não nos ajudam.
O que será que não anda te
ajudando?

A tristeza pode querer nos dizer algo ...


que eu me sinto um perdedor, que sou
incapaz, desprezado, deixado de lado e
não aceito pelas pessoas.
Coloque aqui o que a tristeza anda
dizendo a você!
Em doses elevadas, pode nos
levar à depressão e, na ausência
dela, nos impede de refletirmos
sobre nossos comportamentos e
atitudes, e de nos conectarmos às
pessoas.

Pensando no seu dia a dia,


como anda sua emoção?
Verifique no termômetro.

Agora que sabemos da importância da tristeza em


nossas vidas, será que conseguimos modificar
essa emoção e usa-lá a nosso favor?
POTINHOS para ajudar

a TRISTEZA

O que me deixa triste?

O que eu posso fazer

para lidar com essa

emoção?

Como me sinto sabendo

que a tristeza pode me

ajudar?
Nem triste

Nem feliz

Triste Feliz

Muito triste Muito feliz

Nem triste

Nem
Nemtriste
feliz

Nem feliz

Triste Feliz

Muito triste Muito feliz


O grande espetáculo da calma #Atividade 8

Objetivo:  Trabalhar o relaxamento


Idade: 4 à 12 anos

Como utilizar:
Imprima os ingressos do espetáculo, recorte e grampeie;
Você pode treinar os 7 relaxamentos na sessão e depois enviar como tarefa de casa a
prática dos exercícios;
Converse com o paciente que a tarefa de casa será ele treinar um exercício por dia, no qual
ele terá que destacar o ingresso praticado e anotar no canhoto o dia e o horário que foi
realizado o espetáculo (relaxamento);
Verifique se a criança possui os materiais para para os espetáculo como: mola e sopra
bolhas. Caso ela não tenha se quiser pode entregar um kit para casa;
Peça que na semana seguinte a criança traga o canhoto para a sessão, de modo que você
verifique a prática da tarefa de casa.
Movendo a dor do passado #Atividade 9

Objetivo:  Trabalhar o luto


Idade: 8 à 15 anos

Como utilizar:
De início é muito importante que você explique ao paciente sobre as fases do luto, em um
linguagem clara e acessível a idade de cada um;
Apresente a primeira folha de atividade "Que emoções e sentimentos estão guardados
dentro de si?";
Relacione as emoções com o significado do cacto, como expressados na folha de atividade;
Após o paciente realizar a primeira parte da atividade sobre suas emoções e sentimentos
pelo fato ocorrido, passe para próxima folha;
A segunda folha retrata o processo de compreensão e ressignicação da dor (atribuição de
um novo significado);
Demonstre acolhimento durante toda parte do processo.
Que emoções e sentimentos

estão guardados dentro de si?

"Os cactos, por viverem em


regiões áridas e isoladas, ajudam
as pessoas a conhecerem a sua
força interna em momentos de
solidão. Pelo fato de
os cactos armazenarem água
(elemento
que simboliza sentimentos e
emoções) dentro do caule, o
mesmo favorece aqueles que se
defendem muito das próprias
emoções".

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Movendo a dor

do Passado

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como e quando começou?
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____________________________ o que é essa dor?
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Como estou sentindo essa dor no meu corpo?
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____________________________ O que essa dor está me dizendo?
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Do que preciso me lembrar para poder deixar a dor passar por mim?
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De pouquinho em pouquinho eu
#Atividade 10
consigo

Objetivo:  Trabalhar a encoprese


Idade: 3 à 7 anos

Como utilizar: O recurso "De Pouquinho em Pouquinho eu consigo", é um material para ser
utilizado na orientação de pais, sendo este um quadro de registro do funcionamento
intestinal e quadro de tarefas;
Quadro de registro do funcionamento intestinal: Orientar os pais sobre a importância de
realizarem o registro em todos os dias da semana anotando turno e horário caso haja
defecação ou tentativa;
É  por meio do registro dos pais sobre o padrão de defecação que o terapeuta junto aos pais
poderá pensar em estratégias terapêuticas, como por exemplo o treino de
dessensibilização no qual utilizará o quadro De pouquinho em pouquinho eu consigo;
Neste quadro deverá ser estipulado tarefas diárias até que a criança consiga estabelecer
um padrão de defecação funcional;
Utilize a folha de adesivo para colagem na tabela.
Monitorando meu uso de
#Atividade 11
eletrônicos

Objetivo: Monitoramento do tempo do uso de eletrônicos


Idade: 8 à 15 anos

Como utilizar:
Antes de realizar a atividade que consta dentro do celular, peça ao paciente que pinte a
bateria do celular conforme a quantidade de uso (Ex: quanto maior for o tempo em uso de
eletrônicos, mais ele deve pintar a bateria );
A primeira folha da atividade destina-se a uma reflexão sobre os impactos e consequências
da falta de controle do uso de eletrônicos, no qual permite ao terapeuta identificar se o
paciente apresenta uma percepção do quanto o uso em excesso o prejudica;
Também coloca o paciente a elaborar e pensar em estratégias para diminuir o uso, caso
esse já consiga identificar os prejuízos causados e a importância de uma rotina (tanto para
cumprimento de atividades necessárias quanto momentos livres);
A segunda página destina-se a um automonitoramento, no qual após a elaboração de uma
rotina principalmente sobre a quantidade de uso, o paciente deverá realizar seu
automonitoramento diário. Assim, este deverá assinalar se conseguiu ou não realizar suas
atividades e pintar como ele percebe que foi seu tempo de uso de eletrônicos (lembrando
quanto mais for usado, mais deve ser pintada a bateria).
Qual o impacto do uso em excesso em sua vida?

odnarotinoM

O que de importante você anda deixando de fazer?


ed osu uem

socinôrtele

Como você pode organizar sua rotina para diminuir


Quanto tempo você passa
o uso? em eletrônicos por dia?

Por Psicóloga Larissa Virginio


od lanames otnemarotinoM

socinôrtele ed osu

GES RET AUQ


IUQ

Conseguiu realizar as Conseguiu realizar as Conseguiu realizar as Conseguiu realizar as


atividades importantes do dia? atividades importantes do dia? atividades importantes do dia? atividades importantes do dia?
( )sim ( )não ( )sim ( )não ( )sim ( )não ( )sim ( )não

Como avalia seu uso de


XES BÁS MOD
eletrônicos na semana?
( )ótimo
( )bom
( )regular
Conseguiu realizar as Conseguiu realizar as Conseguiu realizar as
Como se sentiu?
atividades importantes do dia? atividades importantes do dia? atividades importantes do dia? __________________________
( )sim ( )não ( )sim ( )não ( )sim ( )não __________________________
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Por Psicóloga Larissa Virginio
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Atividades Psicomotoras #Atividade 12

Objetivo: Desenvolvimento da coordenação motora fina


Idade: 4 à 8 anos

Como utilizar: Apresente as folhas de atividades para o paciente (você também pode escolher
por ordem apresentando primeiro da mas fácil para a mais difícil), dê as instruções para que
ela siga pelo caminho de cada folha. Uma dica é intercalar com outras atividades práticas
(jogos de encaixe, massinhas, pinças...) para esta se tornar mais motivadora.
Siga o caminho
Siga o caminho
Siga o caminho
Siga o caminho
Imã da Tristeza #Atividade 13

Objetivo: Trabalhar a percepção sobre o que leva a depressão e elaborar a ativação


comportamental.
Idade: 8 à 15 anos

Como utilizar:
Apresente ao paciente a primeira folha de atividade "Imã da tristeza";
Você pode explicar a ele que quando nos sentimos tristes, quando os sintomas da
depressão aparecem podemos relaciona-los a um imã, por exemplo só atraímos
pensamentos ruins, sentimos um vazio, não conseguimos enxergar o lado positivo das
coisas, não temos energia para realizar atividades, a tristeza toma conta de nosso corpo,
etc. Peça para que ela escreva no balão o que o imã da tristeza anda atraindo;
Logo após apresente ao paciente a agenda de atividades, peça para que ele descreva uma
lista de atividades prazerosas, pode ser difícil para ele que se encontra em sofrimento
conseguir pensar em atividades, então você pode pedir para que ele pense em atividades
que as pessoas fazem para se divertir, como por exemplo seus amigos, colegas, conhecidos,
assim fica mais fácil para que ele consiga acessar os pensamentos;
O objetivo dessa atividade é trabalhar uma ativação comportamental, ou seja, a busca pela
motivação do paciente tanto para o tratamento quanto para si próprio. É importante
ajudar o paciente a buscar seus talentos para que esses possam entrar na agenda de
atividade afim de buscarmos sucesso na prática de atividades;
Você pode elaborar com o paciente uma agenda de atividades por 7 dias, defina as sete
atividades que ele gostaria de realizar e as escreva nas folhinhas da agenda. A agenda
também permite que o paciente marque a intensidade de sua tristeza antes de realizar a
atividade e a após. Isso, mostrará a ele que durante uma atividade prazerosa os
sentimentos depressivos são temporário e podem se modificar;
Na semana seguinte após utilizar a agenda de atividade realize na sessão a folha de
atividade "Imã da felicidade", cujo objetivo será investigar com o paciente o que ele atraiu
durante a semana na realização de atividades.
Relação entre Irmãos #Atividade 14

Objetivo: Trabalhar a relação entre irmãos


Idade: 4 à 15 anos

Como utilizar:
Prepare seu material imprima o tabuleiro, dados e cartas frente e verso (a pág que contém
a frente das cartas com desenho de foguete utilize, para imprimir o verso das demais
páginas com escritos);
O  jogo incia com o jogador mais novo, o qual deve lançar o dado para saber quantas casas
deverá andar, logo após este retira uma carta  e deverá ler e responder algo sobre o irmão,
sobre si mesmo ou alguém da família;
Fique atento pois há cartas que perderá uma rodada ou terá que voltar algumas casas. O
jogo termina quando um dos jogadores chegarem primeiro ao final;
O jogo contém cartas para investigar o que um irmão sabe sobre o outro, como lidam com
conflitos e o que não é permitido fazer em caso de conflitos.
Abra sempre que for preciso #Atividade 15

Objetivo: Montagem de cartões de enfrentamento


Idade: 8 à 15 anos

Como utilizar:
Apresente ao paciente as cores dos cartões, para que ele(ela) possa escolher qual cor irá
querer;
O arquivo já apresenta alguns modelos de cartões prontos , e também uma folha com
cartões em branco para que o paciente possa criar os seus próprios cartões;
Perceba que os cartões foram escritos nessa nova moda que é o Lettering, que traduzido do
inglês- é a arte de desenhar letras, em vez de simplesmente escrevê-las. Você pode
investigar com o paciente se ele já conhece, se ele gosta, e se deseja construir seus cartões
assim, com intuito de motiva-lo a realizar a atividade.
O que tem dentro da minha #Atividade 16

mochila

Objetivo: Trabalhar Emoções e Pensamentos


Idade: 6 à 15 anos

Como utilizar:
Este é um material de construção, imprima o arquivo frente verso e recorte formando a
mochila (essa construção pode ser feito junto ao paciente se preferir);
Você pode explicar ao paciente enquanto constrói o material, que irão fazer uma atividade
para descobrirem o que há guardado dentro da mochila, mas que essa é uma mochila
diferente, pois, guarda emoções e pensamentos;
Como qualquer outra mochila que usamos no dia a dia, carregamos coisas que nem
sempre são importantes, que só fazem peso e muitas vezes nem iremos utilizar aquele
objeto , ou melhor, só ocupam espaço. Assim, precisamos tirar um tempinho e organizá-la
deixando somente o que for necessário;
O mesmo precisamos identificar em nossa mochila das emoções e pensamentos, o que sera
que carregamos dentro dela? Será que o que carregamos está ocupando espaço demais?
Está incomodando? ;
Cada um de nós carrega uma mochila das emoções e pensamentos, e assim como a mochila
do dia a dia, precisamos parar para entender o que estamos carregando conosco e porque .
Será que e hora de esvazia-la também?
O gato não comeu minha língua #Atividade 17

Objetivo: Trabalhar a timidez


Idade: 6 à 15 anos

Como utilizar:
Monte a escada de situações temidas (escreva ao lado de cada degrau uma situações o qual
teme enfrentar devido sua timidez, coloque as situações em ordem gradativa de
dificuldade, ou seja, a que causa menos ansiedade ao que causa mais ansiedade e
desconforto);
Imprima a folha de atividade , escolha a primeira situação escrita na escada , para pensar
em soluções para enfrenta-la, bem como suas vantagens e desvantagens para que assim
identifique a melhor solução para seu problema (em cada semana faça o mesmo para as
demais situações escritas na escada de situações temidas, não esqueça de avaliar como foi
enfrentar a situação de cada semana);
Imprima os cartões para ajudar a paciente no enfrentamento das situações;
O GATO não
Ignore qualquer

COMEU minha comentário que o outro

fizer sobre sua timidez,


LÍNGUA!
não alimente o

monstrinho da vergonha.

Por Larissa Virginio

Quando se deparar com

Não se compare com alguma situação

seus colegas, você é tão desafiadora, não desista!

capaz quanto eles. Peça ajuda a algém de

sua confiança.

VocÊ pode treinar em

casa, grave você pelo

Fique atenta as reações


celular, converse em

de seu corpo, em
frente ao espelho,

momentos de timidez
faça um teatro com

seu corpo irá te avisar.


sua mãe, isso irá te

ajudar a vencer sua

timidez.
Relaxe! Atenção para seus

Respire fundo, lembre- pensamentos!

se do que aprendeu para Eles querem te enganar,

relaxar e acalmar. são tagarelas, falam o

Inspire e expire ! tempo todo para te

confundir!

Lembre-se: Quando a Você está no controle,

atitude e pensamentos diga afirmações

mudam, a emoção muda positivas a si mesma

também! enquanto se acalma.

VocÊ pode treinar em

casa, grave você pelo Fique atento as reações

celular, converse em de seu corpo, em

frente ao espelho, faça momentos de timidez

um teatro com sua mãe. seu corpo irá te avisar.


O GATO não COMEU

minha LÍNGUA!

SITUAÇÃO

SolUÇÕES

VANTAGENS

DESVANTAGENS

AVALIAR SOLUÇÃO
Por Larissa Virginio
Mala da Segurança #Atividade 18

Objetivo: Trabalhar a ansiedade de separação


Idade: 4 à 10 anos

Como utilizar:
Este é um material de construção, imprima o arquivo frente verso e recorte formando a
mala (essa construção pode ser feito junto ao paciente se preferir);
Você irá explicar ao paciente que irão construir uma mala da segurança, ou seja, quando
ela sentir medo, tristeza, ficar angustiada , sentir temor em se separar dos seus pais, a mala
da segurança poderá ajudá-la;
Apresente o verso do arquivo para o paciente, e diga a ele que agora vocês irão colocar 
dentro da mala tudo que ele precisa lembrar e fazer para se sentir calmo e conseguir
pensar melhor, para isso está mala precisa sempre estar junto a ele nos lugares que ele
sabe que pode se sentir mal;
O verso do arquivo funcionará como um "passo a passo", ou melhor, como cartões de
enfrentamento em formato de mala, pois lá, você pode ajudar o paciente a colocar uma
técnica de relaxamento para se acalmar, lembretes de como investigar seus pensamentos,
lembrar sobre o que os pais dizem a ele sobre as situações temerosas, colocar recados de
bons pensamentos e até mesmo pedir para que alguém da família escreva uma breve
mensagem;
O recurso serve de apoio ao paciente para ajuda-lo a compreender o que precisa fazer
quando em momentos que houver uma interpretação distorcida sobre a real situação ele
possa utilizá-la para tentar controlar o que o aflige.
Mala Da
Segurança
Por Larissa Virginio
Minha mala da segurança
Preciso lembrar de...
Me acalmar
Faça aqui um relaxamento que
você aprendeu
investigar os
pensamentos ruins
Tudo que eu penso acontece?
O que de pior pode acontecer
comigo?
Qual a chance de 1 a 10 do que
eu temo aconteça?
O que meu amigo pensaria
nessa situação?

Lembrar do que minha


Ter bons pensamentos
família me diz
ESCREVA OU DESENHE
Escreva ou desenhe aqui!

FAÇA AQUI SUA


FAMÍLIA

Peça para alguém que ame


escrever algo bem bonito a
você
Minha mala da segurança
Preciso lembrar de...
Me acalmar
Faça aqui um relaxamento que
você aprendeu
investigar os
pensamentos ruins
Tudo que eu penso acontece?
O que de pior pode acontecer
comigo?
Qual a chance de 1 a 10 do que
eu temo aconteça?
O que meu amigo pensaria
nessa situação?

Lembrar do que minha


Ter bons pensamentos
família me diz
ESCREVA OU DESENHE
Escreva ou desenhe aqui!

FAÇA AQUI SUA


FAMÍLIA

Peça para alguém que ame


escrever algo bem bonito a
você
Rotina diária #Atividade 19

Objetivo: Planejamento e organização de rotina


Idade: 4 à 10 anos

Como utilizar: Geralmente eu chamo o responsável pelo paciente junto na sessão para
explicar como utilizar o quadro de rotina e sua importância. Explico que devem preencher os
espaços rotina manhã, tarde e noite, com atividades destinadas nas fichas para o quadro. Em
cada dia a criança pode montar toda sua rotina e na medida que for realizando as atividades
ela pode ir retirando as fichas do quadro.
Podem também combinar uma premiação caso uma das rotinas (manhã-tarde-noite) seja
realizada com sucesso por um período de uma semana (varia de paciente para paciente) o
tempo de premiação.
Reab atenção e concentração #Atividade 20

Objetivo: Reab das habilidades de atenção, concentração e planejamento


Idade: 4 à 10 anos

Como utilizar: Apresente a folha de atividade para o paciente ( você pode dividir por partes,
intercalar com outras atividades lúdicas que também propiciem desenvolvimento da
habilidade) . Por exemplo: Você pode apresentar a atividade ache o trio que irá demandar
controle da atenção por mais tempo e depois apresentar uma atividade lúdica como um jogo,
uma brincadeira psicomotora, de modo que o paciente relaxe para depois retornar para mais
uma atividade que demanda controle da atenção como por exemplo a atividade onde está.
Assim, será mas fácil garantir a motivação do paciente para realização das atividades que
demandam maior controle da atenção e tempo.
ONDE ESTÁ?

Frutas Brinquedos Doces Balão

Utensílios de cozinha Material escolar


PROCURE O TRIO

Atividade inspirada em um recurso da Psicanalista Eduarda Marçal ANEP 1730 @eduarda.psi


LABIRINTO

Vamos ajudar Alvin a

encontrar seu alimento ?


LABIRINTO

Vamos ajudar Po a

encontrar seu amigo ?


Certificados #Atividade 21

Objetivo: Certificado para processo final de terapia


Idade: 4 à 10 anos

Como utilizar: O certificado é um recurso para ser utilizado em processo final de terapia,
sendo entregue ao paciente como forma de reconhecimento por todo processo terapêutico.
Uma dica é preencher o certificado junto ao paciente, assim como todo processo houve
participação de ambos, a fase final também é muito importante que seja realizado pelos dois
(terapeuta e paciente).
Curando as feridas da separação #Atividade 22

Objetivo: Trabalhar sobre a separação de pais


Idade: 6 à 12 anos

Como utilizar:
Apresente primeiro ao paciente a página do coração com os curativos, para que ele possa
expressar tudo que ele sentiu e sente sobre a separação dos pais, é uma atividade com
intuito de acolher todos os sentimentos tanto o que o paciente pensa sobre si, sobre seus
pais, os outros, o momento vivido, quanto mais ele expressa seus sentimentos mais fácil
será compreende-lós.
A segunda parte promove uma reflexão a respeito da ressignificação do processo de
separação, com o objetivo de trabalhar uma nova visão sobre o contexto familiar.
Curando as feridas da

separação

Escreva nos curativos tudo

que você sentiu quando

descobriu sobre a separação

de seus pais
Como foi para você passar por O que você busca fazer para se

esse processo adaptar a nova rotina

O que você espera sobre a relação

de seus pais pós separação

Qual foi a parte mais difícil

Faça aqui como você percebe sua

família após esse processo

Por Larissa Virginio


pensamentos Tagarelas #Atividade 23

Objetivo: Automonitoramento dos pensamentos


Idade: 7 à 15 anos

Como utilizar: Explique ao paciente a importância de automonitorar os pensamentos, de


compreende-los, identificar os pensamentos que o incomoda, ou seja, os pensamentos
tagarelas. Assim, ele pode guardar todos os pensamentos tagarelas dentro da caixinha e
trazer a sessão seguinte para que o terapeuta possa ajuda-lo a entender sobre eles e juntos
pensarem em estratégias para que em situações parecidas os pensamentos não voltem a
incomodar.
Entregue ao paciente a caixinha e folhas impressas para o registro dos pensamentos.
Hora do correio #Atividade 24

Objetivo: Trabalhar percepção de si e as relações familiares


Idade: 7 à 15 anos

Como utilizar:
Imprima a folha para montagem da caixa de correio , recorte e siga as setas para a
construção;
Recorte a página de papéis de cartas;
Esse recurso pode ser utilizado para demandas reflexivas como por exemplo: trabalhar
visão de futuro (como o paciente se percebe), ou o que ele gostaria de levar consigo de
mudanças -escreva no papel carta e coloque na caixa de correio;
Situações cotidianas e valores - O que ele gostaria de levar para a vida;
Pode ser utilizado em fases iniciais de terapia um exemplo: demanda de pacientes
depressivos (podendo ser trabalhado visão de futuro, uma mensagem que o paciente
gostaria de receber de si mesmo ao final do processo, ou em um período determinado;
Pode também ser trabalhado relações familiares, principalmente com adolescentes de
forma a explorar e refletir algo que gostaria de dizer a seus pais (pode guardar a carta para
um momento apropriado);
Uma outra forma de trabalhar relações familiares é entregar a caixa de correio para que
seja levada para casa, com intuito dos familiares expressarem sentimentos sobre cada
membro (podem escrever mensagens uns para os outros e guardarem na caixa de correio);
Gira Gira Emoções #Atividade 25

Objetivo: Trabalhar a Psicoeducação das Emoções


Idade: 4 à 15 anos

Como utilizar:
Imprima o material, recorte e monte sua roda das emoções;
Dentro da roda para destacar as fatias eu usei estilete para facilitar a cortagem;
Você pode imprimir frente e verso da roda para ficar colorido de ambos os lados ;
Faça um leve furo no suporte e na roda, utilize um grampo de pastas (encontrado em
papelarias)para que após furada possa prende-lá
Uma outra dica é utilizar palito (você pode por um pompom em cada ponta para não
machucar ninguém);
Material montado teste se a roda está girando com facilidade;
Utilizando: Gira a roda das emoções em seguida jogue o dado para saber o que deverá fazer
e falar sobre a respectiva emoção apontada pela setinha;
Tabuleiro Campo Minado #Atividade 26

Objetivo: Trabalhar a emoção da Raiva


Idade: 9 à 15 anos

Como utilizar:
Imprima o tabuleiro, as cartas frente e verso e as fichas com desenho do Boom e do X;
Ao jogar coloque o tabuleiro ao centro, e as cartas viradas com a frente para cima;
Você pode sortear o jogador que irá começar, este deverá escolher um número da mina
que consta no tabuleiro de 1 à 24 e em seguida pegar a carta de número correspondente;
Ele deverá ler o que está escrito (são cartinhas reflexivas sobre a raiva), o terapeuta através
das cartas poderá investigar com maiores detalhes sobre cada pergunta;
Para cada carta retirada deverá ser marcado no tabuleiro o número da mina, assim
quando pegar uma carta coloque uma ficha com (x) encima do número correspondente ,
para que saibam quais cartas foram retiradas;
Atenção há cartas de explosão, quando retiradas deverão colocar a ficha (boom) no
tabuleiro ao número correspondente;
O jogador que retirar cartas (Boom) deverá guardar estas próximo de si, pois, no final
vence que retirar menos cartas de explosão, ou sejam, quem tiver menos cartas boom.
Sobre à Quarentena #Atividade 27

Objetivo: Trabalhar sobre a Quarentena


Idade: 6 à 15 anos

Como utilizar:
A primeira folha da atividade destina-se a reflexão sobre as emoções, pensamentos ,
momentos de maior dificuldade, rotina, tudo que envolve esse momento que todos estão
vivendo. A atividade pode ser realizada por meio de escrita ou desenho;
A segunda página destina-se a organização da rotina, tanto podemos utiliza-lá para
planejar atividades para a semana, quanto para pensarmos em atividades prazerosas que
podemos fazer em nossa casa cada dia;
Temos página sobre o Gel da gratidão para confeccionarmos um cartaz e pintar;
Atividades das mascaras das emoções;
E por fim cards lúdicos e ilustrativos sobre os cuidados que devemos ter nesse momento.
Conhecendo minhas forças
#Atividade 28
pessoais

Objetivo: Trabalhar valores e virtudes


Idade: 9 à 15 anos

Como utilizar:
De início você pode começar explicando ao paciente o que são forças pessoais, qual a
importância de reconhece-las, o que elas dizem sobre nós, quais os benefícios de
trabalharmos sobre elas;
Em seguida apresente a página que contém a mãe e as fichas com as forças pessoais;
Você pode deixar por um tempo livre ao paciente para que ele pense sobre elas e escolha
quais são suas forças, ou quais ele gostaria de desenvolver por meio de desafios diários;
Caso ele tenha dúvida em alguma, o terapeuta pode auxiliar;
Peça para que ele cole dentro da mão as forças escolhidas;
Você também pode pedir para que ele escolha 5 principais e cole uma em ada dedo;
Promova uma reflexão ao final da atividade sobre a importância delas em nossas vidas,
Corrente do mau
#Atividade 29
comportamento

Objetivo: Trabalhar sobre comportamentos de transtornos externalizantes


Idade: 6 à 12 anos

Como utilizar:
Imprima as cartas frente e verso e o semáforo;
As cartas com a figura de menino (destina-se a criança), cartas com a figura da mãe
(destina-se aos pais);
Coloque as cartas sobre mesa separando as da criança e as dos pais;
Pegue folha de sulfite e corte em 4 partes (sentido vertical) você irá utilizar para montar a
corrente;
Se estiver realizando sessão entre o paciente e seus pais, cada hora um pega uma carta (as
cartas para pais serve tato para pai quanto mãe, então caso na sessão os dois estejam
presentes um somente retira a carta, mas a reposta pode ser de ambos);
Como as cartas investigam sobre comportamentos, emoções, autocontrole, para cada carta
retirada o individuo deve ler e de acordo com sua resposta irá começar ser formado a
corrente;
Ex: a criança retirou a carta no qual está escrito - Você discute com seus pais? De acordo
com a resposta poderão conversar se é colocado uma argola a corrente ou não, ou seja,
para cada resposta disfuncional o qual necessita de intervenção uma argola deve ser
acrescentada a corrente;
O mesmo se faz com a carta do pais para cada resposta disfuncional uma argola é
acrescentada na corrente;
O objetivo da corrente é mostrar tanto aos pais quanto ao paciente, que nossos
comportamentos disfuncionais tendem a aumentar cada vez mais, ou seja, quanto mais
nos comportamos de forma disfuncional maior a corrente fica, e a tendência é sempre
aumentar bem como suas consequências;
O terapeuta poderá utilizar a corrente para traçar seu plano de intervenção de acordo com
os principais comportamentos disfuncionais evidenciados;
O semáforo serve para identificarmos qual a intensidade dos comportamentos, logo:

REFLITA (COR VERDE) - Quando a corrente  apresentar no máximo 5 argolas;


CUIDADO (COR LARANJA) - Quando a corrente apresentar no máximo 10 argolas;
PARE (COR VERMELHA) - Quando a corrente apresentar 11 argolas ou mais.

Você pode utilizar o semáforo para sinalizar a família onde eles se encontram, onde eles
podem chegar caso o comportamento continue, e onde pretendem chegar para modificar
os comportamentos apresentados.
Plaquinhas #Atividade 30

Objetivo: Relação na terapia e em casa com a família


Idade: 6 à 12 anos

Como utilizar:
Imprima as plaquinhas;
Peça para que a criança ajuda a colorir, enfeitar com materiais de arte;
Recorte cada plaquinha e cole em um palito ;
Caso queira que fique mais resistente, você pode plastificar ou imprimir em papel mais
durinho;
Guarde as plaquinhas dentro de um potinho (de forma que os palitos fiquem dentro e as
plaquinhas foras);
Você pode escolher um lugar visível para que seja colocado o potinho;
Sempre que precisar utilize as plaquinha seja para reforçar bons comportamentos, para
manejar situações de conflitos, melhorar a relação familiar;
Você pode explicar para a criança o objetivo de cada plaquinha enquanto este as colori.

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