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Economia – conceitos:

Fatores determinantes da Procura:

Preço (ao longo da curva)


Gostos da população (da curva)
Rendimento medio/ acesso ao crédito (da curva)
Preço dos bens relacionados ( complementares e substituíveis ) (da curva)
Publicidade (da curva)

Fatores determinantes da Oferta:

Preço (ao longo da curva)


Custos de Produção (da curva)
Tecnologia (da curva)
Condições climatéricas/sazonalidade (da curva)
Expectativas dos produtores (da curva)

Reação do mercado:

 Quando o preço está abaixo do nível de equilíbrio há excesso de procura. O


mercado reage, aumentando o preço, até atingir o equilíbrio.

 Quando o preço está acima do nível de equilíbrio há excesso de oferta. O mercado


reage, baixando o preço, até atingir o equilíbrio.

 O aumento da quantidade procurada deslocará a curva de procura para a direita,


gerando um desequilíbrio no mercado, uma vez que há excesso de procura. Posto
isto, o mercado reage, aumentando o preço, fazendo aumentar a quantidade oferecida
e diminuir a quantidade procurada, até atingir um novo equilíbrio. Este novo preço
de equilíbrio é diferente do anterior, pois é mais elevado. As quantidades oferecidas e
procuradas serão superiores, inclusivamente.

 O aumento da quantidade oferecida deslocará a curva de procura para a direita,


gerando um desequilíbrio no mercado, uma vez que há excesso de oferta. Posto isto,
o mercado reage, baixando o preço, fazendo aumentar a quantidade procurada e
diminuir a quantidade oferecida, até atingir um novo equilíbrio. Este novo preço de
equilíbrio é diferente do anterior, pois é inferior. As quantidades oferecidas e
procuradas serão superiores, inclusivamente.
Mercado de concorrência perfeita:

Atomicidade: funcionam em conjunto e nenhum tem poder para alterar o nível de preços
Transparência: conhecimento total
Homogeneidade: todos os produtos são iguais
Mobilidade: deslocação dos fatores produtivos
Livre entrada e saída do mercado: não há barreiras

Os mercados de concorrência imperfeita são aqueles em que não se verificam as condições de


concorrência perfeita.

Concentração Horizontal:
Existe entre empresas que efetuam a mesma produção.

Concentração Vertical:
Existe entre empresas que efetuam produções em que se complementam.

Fusão:
várias empresas juntam-se formando uma nova, sob uma única direção. (Ex: Empresa A+
Empresa B = Empresa C)

Aquisições:
várias empresas são adquiridas por outra que assume a direção.
(Exemplo: Empresa A + Empresa B = Empresa A)

Vantagens:
1. Permite economias de escala, visto que ao aumentar a dimensão das empresas,
permite–lhes produzir em maior quantidade, possibilitando
a redução dos custos unitários.
2. Elimina/diminui a concorrência.
3. Permite um maior controlo sobre os preços e as quantidades oferecidas no mercado
Desvantagens:
1. Diminui a competitividade.
2. Não estimula a inovação, impedindo que novos produtos
e processo produtivos surjam no mercado.
Pode levar a aumentos dos preços, devido à diminuição da concorrência, o que prejudica o
bem-estar dos consumidores

Moeda- Moeda- Moeda Moeda Papel- Moeda


mercadoria metálica, representativa: fiduciária: moeda escritural
divisionária (notas): ou
ou de trocos: bancária:

Produtos que Os metais Quantidade de O seu valor O Estado Depósitos-


serviram de preciosos ouro que assentava na interveio, cheques,
intermediário apresentam efetivamente confiança que impondo o ordens de
nas trocas. características estava guardada os clientes uso forçado pagamento e
como: num banco depositavam das notas cartões
Inconvenientes: no banco do banco e magnéticos
Não é aceite por Aceite por todos Alguns clientes a sua não
todos (raridade) passavam muito Muitas vezes, conversão
Perecível Não eram tempo sem verificavam-se em ouro.
Difícil perecíveis converter os seus abusos por
transporte Podiam ser depósitos, logo, parte de
divididos podiam passar a algumas delas,
Pequenas emitir mais moeda fazendo
quantidades de papel sem o empréstimos
concentravam correspondente elevados que
um elevado depósito de ouro. excediam
valor largamente o
Facilmente ouro delas
transportável depositado,
Valor facial não ameaçando
corresponde ao falência
seu valor real

IPC Ano x/Ano Base= 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑜 𝑐a𝑏𝑎𝑧 𝑛o 𝑎𝑛𝑜 𝑋 =×100

Preço do cabaz no ano base X-1

Taxa de inflação = IPC –100

Inflação homóloga
mede a variação dos preços entre o mesmo mês de dois anos consecutivos.

Inflação média (anual)


mede a variação dos preços ao longo dos 12 meses de um ano e do ano seguinte.
Inflação mensal
mede a variação dos preços entre dois meses consecutivos.

Deflação
Descida generalizada e persistente dos preços dos bens e serviços numa dada economia.

Desinflação
Diminuição do ritmo de crescimento dos preços, ou seja, os preços continuam a subir, mas a
um ritmo inferior.

Estagflação
Inflação acompanhada de estagnação económica.

A repartição funcional dos rendimentos:

Variação do Salário Real = Índice do salário nominal x 100 -100


Índice dos Preços

Salário Real = salário nominal x 100


IPC

IPC = taxa de inflação + 100


Juro = Capital X Taxa De Juro X Tempo

Temos, assim, exemplos de redistribuição de rendimentos, efetuados pelo Estado:

Famílias:
 Fornecimento de bens e serviços coletivos, gratuitamente ou através de pagamento de
menor valor;
 Pensões;
 Subsídios vários.

Empresas:
 Subsídios à produção em determinados setores;
 Isenção de impostos.

Impostos:

 Impostos diretos – incidem de forma imediata sobre os rendimentos ou o património


dos agentes económicos. (Ex.: IRS; IRC; IMI)

 Impostos indiretos – que incidem sobre os bens e serviços consumidos pelos agentes
económicos. (IVA; ISP; ISV; IUC; IABA)

Repartição Funcional dos Rendimentos & Repartição Pessoal dos Rendimentos:


A totalidade dos rendimentos gerados no processo produtivo num país, num
Rendimento período igual a um ano, designa-se por Rendimento Nacional (RN)
Nacional

Repartido pelos fatores produtivos intervenientes na produção


Repartição Rendimentos Primários ( Salários, Lucros, Rendas e Juros)
Funcional

Não está incluída no RN.


Transferências Internas
Redistribuição Ex.: Subsídios

Não está incluída no RN.


Transferências Externas
Resto do Ex.: Remessas de Emigrantes
Mundo

Síntese:

Rendimento Pessoal:
R. Trabalho + R. Capital + Transferências Internas + Transferências Externas

Rendimento Disponível:
R. Pessoal – Impostos Diretos – C. Seg.Social
Medidas para avaliar as desigualdades na repartição dos rendimentos:

 Leque salarial: Salário máximo


Salário mínimo

Leitura: o salário máximo é x vezes superior ao salário mínimo

 Rendimento Per Capita: Rendimento nacional


População Total

Limitações:
 Esconde as desigualdades na repartição da riqueza
 Ignora todo o setor informal (economia paralela), sobretudo nos países menos
desenvolvidos
 Não discrimina a natureza da riqueza, pois um país pode ser rico em termos
económicos, mas em termos de educação, sociais e culturais ser pouco desenvolvido
(falta de um bom sistema educativo, não ter cuidados de saúde, viverem num regime
opressivo)

 Curvas de Lorenz: diagrama que representa, por classes percentuais, a parte do


rendimento que cabe a cada grupo da população, permitindo avaliar a desigualdade
entre as diferentes categorias de indivíduos.

Rendimentos menores -------- Rendimentos maiores

 Índice de Gini: varia entre 0 (completa igualdade) e 1 (completa desigualdade, ou


seja, uma só pessoa detém toda a riqueza daquele país);
Unidade 1:
Empregados
população ativa Serviço Militar Obrigatório
Desempregados

população total Donas de Casa


Deficientes
Inválifos
população inativa Estudantes com mais de 15
anos
Idades inferiores a 16 anos
Reformados

Fórmulas:

Taxa de...
Atividade: Pop. Ativa x100
Pop. Total

Natalidade: Nº de Nascimentos x1000


Pop. Total

Mortalidade: Nº de Óbitos x1000


Pop. Total

Desemprego: Pop. Desempregada x100


Pop. Ativa

Variação: Valor da Variável do Ano em Estudo - Valor da Variável do Ano


Anterior x 100
Valor da Variável do Ano Anterior

Peso da Variável X: Valor da Variável X x100


Valor Total

 A economia é uma Ciência Social, pois estuda os acontecimentos que se dão na


realidade social em que vivemos e são consequência do Homem viver em sociedade.

 Para o estudo de fenómenos sociais são necessárias várias ciências devido às muitas
facetas do acontecimento. De facto, apenas com a análise profunda por parte de todas
as ciências sociais será possível analisar o mesmo de forma completa.
Objeto de Estudo da Economia:
 Rentabilização dos recursos escassos, perante as necessidades ilimitadas da
população.
Custo de Oportunidade:
 Como os recursos são limitados vemo-nos obrigados a efetuar escolhas para a melhor
aplicação dos mesmos. Esta escolha vai ser feita consoante a opção que apresentará
consequências que garantam o maior nível de bem-estar. Ao optarmos por algo
estamos a sacrificar todas as outras opções alternativas, ao que se denomina de Custo
de Oportunidade.

Atividade Económica:
 A atividade económica é o conjunto de atividades desenvolvidas com a finalidade de
obter bens e serviços destinados à satisfação das necessidades dos indivíduos e das
sociedades (produção, repartição dos rendimentos, distribuição, poupança e consumo
(utilização dos rendimentos))

Agentes Económicos:
 É o indivíduo ou uma entidade que intervém na atividade económica, exercendo pelo
menos uma função.

Agente Económico Função


Famílias Consumir
Empresas Não Financeiras Produção de bens e serviços não financeiros
Instituições Financeiras Produção de bens e serviços financeiros
Estado Satisfazer as necessidades coletivas da sociedade
Resto do Mundo Assegurar o fornecimento de bens e serviços não
produzidos pela nossa economia ou possibilitar o
escoamento dos excedentes

Unidade 2:

Necessidades:
 É o desejo de acabar ou de prevenir uma insatisfação ou de aumentar uma satisfação.
Classificação

Importância Custo Abrangência

Não
Primárias Terciárias Económicas Coletivas
Secundárias económicas Individuais
(essencias) (supérfluos) (moeda) (grupo)
(natureza)

Características:

são ilimitadas as primeiras a mesma está relacionada


Saciabilidae

Relatividade
Multiplicidade

unidades Substituibilidade necessidade com a realidade


proporcianam pode ser social onde
maior bem- satisfeita por ocorre
estar do que as diversos bens e
restantes, pois serviços
vamos ficando
saturados

Consumo:
 É o ato de utilização de um bem ou serviço com vista à satisfação de uma
necessidade.
Ato económico: a procura é necessária à produção
Ato social: meio ambiente, direitos humanos...

Tipos de Consumo
Natureza Essencial Supérfluo (necessid. terciárias)
Beneficiário Individual (ex.: pequeno-almoço) Coletivo (ex.: Serviços de Saúde)
Autor Privado Público (Estado)
Finalidade Final (Famílias) Intermédio

Fatores explicativos do consumo:

Os fatores económicos:

 Rendimento dos consumidores:


A Estrutura do Consumo é a forma como os consumidores repartem as suas
despesas de consumo pelos diversos grupos de bens e serviços.

Coeficiente orçamental calcula o peso que cada despesa de consumo efetuada


num determinado grupo de bens ou serviços ocupa relativamente ao total de
despesas efetuadas pelo agregado familiar.

Valor da despesa efetuada ×100


Total das despesas de consumo

Lei de Engel quanto maior é o rendimento, menor é a proporção destinada às


despesas com bens de alimentação, no total das despesas de consumo,
aumentando, em contrapartida a proporção destinada às despesas em lazer e
distração.

 Preços:

Efeito substituição resulta da deslocação do consumo de um bem para outro


que lhe seja substituível, em virtude do aumento/diminuição do seu preço.

Ex.: Tenho 10€, custa 12€, então compro um de 10€.

Efeito rendimento resulta do aumento ou diminuição do preço de um bem


funcionar como uma baixa ou aumento no poder de compra do consumidor,
provocando a redução ou o aumento do consumo desses bens.

Ex.: Tenho 10€, custa 12€, então não compro.

 Inovação Tecnológica:

Desenvolve, permanentemente, bens e serviços que geram novas necessidades


nos consumidores, levando-os a consumirem mais. Os produtos que
incorporam tecnologia são os mais abrangidos por esta constante corrente de
inovação.

Os fatores extraeconómicos:

 Moda
 Publicidade
 Tradição
 Estrutura etária dos agregados familiares
 Modos de vida

A sociedade de consumo:

 A sociedade de consumo caracteriza-se pelo facto de os bens serem produzidos em


grandes quantidades, serem normalizados e de curta duração. É, inclusivamente, uma
sociedade que, na sua maioria, pratica o consumismo.

 Consumismo é o conjunto dos comportamentos e atitudes suscetíveis de conduzir a


um consumo sem critérios, compulsivo, irresponsável e perigoso.

 Consumerismo é o consumo mais esclarecido, racional e seletivo, resultado da


intervenção social dos indivíduos. Esta intervenção pode ser feita através de
movimentos ou organizações, que:
 Exprimam e aprofundam os interesses dos consumidores;
 Defendam a qualidade de vida dos cidadãos;
 Pretendam renovar o sistema de valores sociais.

Unidade 3:

 Bem é tudo o que utilizamos para satisfazer, direta ou indiretamente, uma


necessidade.

Critério Classificação
Escassez Livres - quantidades ilimitadas na Económicos – quantidades
natureza limitadas (ex.: todos os bens
(ex.: Ar) produzidos)
Natureza Materiais (ex.: computador) Imateriais (ex.: serviço de um
enfermeiro)
Duração Duradouros - mais que uma Não duradouros
utilização (ex.: roupa) (ex.: gasolina)
Função De consumo – satisfação direta de De produção – utilizados nos
uma necessidade ciclos produtivos
Relação Substituíveis Complementares

Produção:
 Combinação das diferentes componentes intervenientes no processo, com o objetivo
de obter os bens necessários à satisfação das necessidades humanas quer sejam
individuais quer sejam coletivas.

Setor Primário aproveitamento dos recursos naturais

Setor Secundário industrias transformadoras

Setor Terciário serviços comercializáveis ou não comercializáveis

Fatores de Produção:

 Recursos Naturais: bens disponibilizados pela Natureza.

Renováveis: múltiplas utilizações sem que umas condicionem as outras.

Não Renováveis: esgotaram um dia.

 Trabalho: todo o esforço físico e intelectual prestado pelo Homem no processo


produtivo.

 Desemprego: situação de inatividade forçada da mão-de-obra, isto é abrange os


indivíduos que estão aptos para trabalhar, mas que ainda não conseguiram obter um
emprego.
Causas estruturais: alteração no funcionamento da economia
Causas conjunturais: variações passageiras das condições do
mercado

Tipos de Desemprego:
 Tecnológico (máquinas)
 Cíclico (crise)
 Repetitivo (falta de qualificação)
 Longa Duração (causas estruturais
 Sazonal (épocas do ano)
 Voluntário (razões pessoais)

Consequências:
 Encargo para a sociedade (impostos)
 Mercado Negro do Trabalho
o Capital: conjunto de todos os bens económicos e todos os meios financeiros
utilizados no processo produtivo.

Capital

Técnico Financeiro

Circulante Fixo Alheiro Próprio


(objetos de (meios de (financiamentos financiamentos
trabalho) trabalho) dos proprietérios) de terceiros)

Nota: Capital Natural: Recursos Naturais


Capital Humano: conhecimentos e formação do indivíduo

Característica dos fatores de produção:


o Adaptabilidade: ajustamento às quantidades, em função do tempo
o Complementaridade: combinação de diferentes fatores produtivos
o Substituibilidade: substituir os fatores produtivos

 Produtividade: relação estabelecida entre a produção e os fatores de produção


utilizados nesse processo, num determinado espaço de tempo.

Total =
quantidade produzida
quantidade de fatores de produção

Média=
quantidade produzida
quantidade do fator trabalho ou capital

Marginal=
Acréscimo à quantidade produzida
Acréscimo à quantidade do fator trabalho ou capital

 Lei dos Rendimentos Marginais: a partir de um determinado nível de produção


(certa quantidade produzida), mantendo-se fixa a quantidade de um dos fatores
produtivos (capital ou trabalho), irão verificar-se acréscimos(aumentos)cada vez
menores de produção como consequência da utilização de mais unidades sucessivas
do outro fator de produção.

 Deste modo, pode dizer-se que existe uma combinação ótima dos
fatores produtivos que se situará na altura em que os acréscimos de
rendimento, obtidos por acréscimos unitários de um fator da produção
variável, começam a decrescer, tornando mais caro o custo de cada
unidade de produto e pondo em risco o equilíbrio geral.

 Economias de escala e deseconomias de escala

Custo total = custos fixos + custos variáveis

Despesas suportadas, Encargos que mudam


independentemente consoante a q.
Custo Médio: da q.Custo Total
produzida produzida
Ex.: Quantidade
instalações Produzida Ex.: matérias-primas

Economias de Escala: traduzem a diminuição do custo médio de produção em


resultado do aumento da quantidade produzida pela empresa.

Deseconomias de Escala: traduzem a aumento do custo médio de produção em


resultado do aumento da quantidade produzida pela empresa.

Melhor eficácia da produção:

o Organização do processo produtivo (utilização racional dos recursos


potenciando ganhos de produtividade)
o Progresso tecnológico (atualização contínua)
o Formação de recursos humanos (capital humano)
o Investigação e desenvolvimento (progressos cumulativos)
Unidade 7:

Poupança é a parte do rendimento disponível que não é destinada para o consumo imediato,
sendo guardada para utilização futura.

Poupança = Rendimento disponível - Consumo

São 3 os possíveis destinos da poupança:


• O entesouramento
consiste na conservação da poupança sob a forma de valores monetários, não proporcionando
qualquer tipo de rendimento. No entanto, esta forma de lidar com as poupanças comporta
riscos (falta de segurança das habitações, assaltos, etc.)
• Os depósitos bancários
colocação das poupanças em depósitos à ordem ou a prazo nas instituições bancárias. Neste
caso, a poupança vai gerar rendimento em função da taxa de juro praticada.
• O investimento
é a forma de utilização das poupanças que consiste na aquisição de bens de produção ou de
capital (imóvel para uma empresa, novo sistema informático, uma nova máquina), gerarando
um novo rendimento.

Taxa de poupança = 𝑃𝑜𝑢𝑝𝑎𝑛ç𝑎 ×100


𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 disponível

Se uma dada sociedade consumisse todos os recursos num dado momento, não poderia a
satisfazer as necessidades dos seus membros. Ou seja, a poupança é fundamental para
garantir que as necessidades das gerações futuras possam continuar a ser satisfeitas
através da produção. No entanto, se a poupança for, por exemplo, entesourada, não
contribuirá, de maneira nenhuma, para essa continuidade. Daí a importância do
investimento.

O investimento ou a formação de capital é a aplicação da poupança em novos bens de


produção, isto é, traduz o acréscimo de bens de capital que contribui para o aumento das
possibilidades de produção.
Formação de Capitais

Formação Bruta de Capital Fixo + Variação de Existências

Aumento de bens de equipamento A diferença entre os valores


ocorrido durante um dado período calculados para as existências, no
(normalmente um ano) no património de fim e no início do período
uma empresa ou de uma economia. considerado

Variação de Existências = V. existências no fim do ano – V. existências no início do ano

Investimento bruto – pois tem incluído o valor das amortizações, ou seja, ainda não se
tomou em conta a depreciação do capital;

Investimento líquido – pois foi deduzido o valor das amortizações.

Investimento Líquido =. I. Bruto – Valor das Amortizações (desgaste)

Funções do investimento:

Investimento de substituição – é constituído pelas despesas efetuadas em bens de produção


que têm como objetivo substituir o material danificado ou obsoleto.
Investimento de inovação – quando aplicado na compra de novas tecnologias, por forma a
melhorar e modernizar o processo produtivo.
Investimento em aumento da capacidade produtiva – quando as aquisições se destinam a
aumentar a sua capacidade de produção.

Tipos de investimento:

Investimento material – corresponde à aquisição de novos bens de produção físicos, como


fábricas, máquinas, veículos, etc..
Investimento imaterial – conjunto das despesas efetuadas na formação e educação dos
recursos humanos, na investigação e desenvolvimento, em publicidade e marketing.
Investimento financeiro – corresponde à aplicação da poupança em títulos de crédito. (Não
se trata rigorosamente de investimento, segundo alguns autores)

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