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PORTOS E HIDROVIAS

AULA 4: CANAIS HIDROVIÁRIOS


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Prof. Samuel Santos - samuel.santos@uni9.pro.br
Fonte: Departamento Hidroviário - SP
CAPACIDADE DE CARGA E TRANSPORTE FÍSICO

Fonte: ALFREDINI E ARASAKI, 2013, Engenharia Portuária


Fonte: ALFREDINI E ARASAKI, 2013, Engenharia Portuária
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Fonte: ALFREDINI E ARASAKI, 2013, Engenharia Portuária
HIDROVIAS

Fonte: Ministério dos Transportes (MT)"Plano Hidroviário Estratégico" (PHE), julho de 2012
DEFINIÇÕES

Hidrovia interior: via fluvial que permite o tráfego regular de


embarcações;
Tendência atual: uso de comboios empurra formados por
rebocador empurrando chatas;
Busca pela pela padronização das embarcações visando a
otimização das hidrovias;

Tendência do uso de contêineres para o transporte de cargas;

Dimensões das embarcações fluviais ligadas às características das


hidrovias: tamanho, correntezas e obras hidráulicas
HIDROVIAS
São caminhos fluviais que
podem ser utilizados para
tráfego aquático;

Bastante eficiente para


transportar grandes volumes a
longas distâncias pois
apresenta o menor custo;

Modal bastante competitivo


no transporte de grandes
volumes de carga (>50.000 t/
ano) a grandes distâncias
(>500 km),
Fonte: Gladstone W. M. (2019) Portos e Hidrovias: Notas de aula
Imagens: Departamento hidroviário de São Paulo.
Imagens extraídas de: Gladstone W. M. (2019) Portos e Hidrovias: Notas de aula
Fonte: Rodrigues da Silva, A. N. Portos e Vias Navegáveis,
Notas de Aula, EESC, São Carlos, 2013

Boca: B
Calado: T
CARACTERÍSTICAS DAS EMBARCAÇÕES
AUTOMOTOR FLUVIAL

Fonte: ALFREDINI E ARASAKI, 2013, Engenharia Portuária


Fonte: ALFREDINI E ARASAKI, 2013, Engenharia Portuária

Foto: Clovis - flickr.com


fotografia: globo.com fotografia:portal marítimo

fotografia:INBAT
EMPURRADOR FLUVIAL

Fonte: ALFREDINI E ARASAKI, 2013, Engenharia Portuária


Fonte: ALFREDINI E
ARASAKI, 2013,
Engenharia Portuária
Fonte: ALFREDINI E ARASAKI, 2013, Engenharia Portuária
ELEMENTOS DE PROJETO CANAL
HIDROVIÁRIO

O canais hidroviários devem permitir e garantir a navegação


livre e segura das embarcações-tipo que serão adotadas no
projeto;

A escolha da embarcação-tipo depende de estudos


econômicos e ambientais;

Quanto mais produtos podem ser transportados nas


embarcações, menor o custo de transporte. No entanto, maiores
quantidades exigem maiores embarcações e consequentemente,
obras hidroviárias mais complexas (ALFREDINI e ARASAKI,
2013).
DIMENSÕES BÁSICAS DE ALGUMAS
EMBARCAÇÕES FLUVIAIS

Fonte: ALFREDINI E ARASAKI, 2013, Engenharia Portuária


DIMENSÕES BÁSICAS DAS HIDROVIAS

PROFUNDIDADE MÍNIMA:

Deve corresponder ao calado (T) da embarcação acrescido


de 0,30 m (para trechos com fundo de areia ou argila), a 0,50
m (para fundo rochoso);
Considerar na estiagem, trechos restritos com 90% de
probabilidade de profundidades superiores a esta;

No geral, considerar profundidades de pelo menos iguais a


2T uma vez que valores inferiores a estas implicam em
maior gasto de energia pela embarcação (redução no
rendimento propulsão e menor velocidade);
DIMENSÕES BÁSICAS DAS HIDROVIAS

LARGURA MÍNIMA:

Em trechos retilíneos, deve-se garantir o cruzamento seguro


e sem redução na velocidade das embarcações;
Largura mínima = 4,4.B (B = boca) para mão dupla sem
redução de velocidade;
Largura mínima = 2,2.B para situações onde não está
previsto cruzamentos de embarcações;
ÁREA MÍNIMA DA SEÇÃO MOLHADA

Para que não ocorra perda de rendimento propulsão da


embarcação-tipo, sugere-se que a área hidráulica do canal deve
ser de pelo menos 5 a 6 vezes e preferencialmente 10 vezes a
área da seção mestra da embarcação-tipo (ALFREDINI e
ARASAKI, 2013)
ÁREA SEÇÃO MOLHADA > 5 a 6xBxT (seção mestra);
Canal de mão simples: Amolhada ≥ 6.Aemb;
Canal de mão duplas: Amolhada ≥ 10.Aemb;
Aemb = Φ.B.T sendo Φ: coef. de bloco; Φ ~ 0,9
Fonte: GARCIA, P. D. Portos, Rios e Canais, Notas de Aula
EXEMPLO DE GABARITO PARA CANAL HIDROVIÁRIO
RAIO DE CURVATURA

Para que não ocorra restrição de velocidade durante a


passagem pela embarcação em curvas, o raio mínimo de
curvatura deverá ser de pelo menos 10 vezes o
comprimento da embarcação (L). Em curvas mais fechadas
deve-se considerar:
2
L
S=
2R
S: sobrelargura no ápice da curva; R: raio de curvatura; L:
comprimento da embarcação.
(ALFREDINI e ARASAKI, 2013)
A velocidade no
trecho retilíneo deve
ser reduzida em:

12,5% para R = 7L
L2
25% para R = 6L S=
37,4% para R = 5L 2R
50% para R = 4L

Fonte: ALFREDINI E ARASAKI, 2013, Engenharia Portuária


VELOCIDADE MÁXIMA DAS ÁGUAS

Considerando que a embarcação tenha a velocidade de


cruzeiro de 8 nós, geralmente considera-se 4 m/s a máxima
velocidade da água em contracorrente ao rumo da
navegação;
A f a v o r d a c o r re n t e , a m a i o r d i f i c u l d a d e é a
manobrabilidade da embarcação, de forma que, recomenda-
se a velocidade máxima de 2 m/s para que em grandes
extensões o transporte não se torne caro.
(ALFREDINI e ARASAKI, 2013)
VÃOS LIVRES DE PONTES

Considera-se as recomendações do Plano Nacional das Vias


Navegáveis PNVNI/1989 que dividiu as hidrovias em
classes com base no seu potencial de transporte;
O gabarito de vão livre horizontal é o mais apropriado para
pontes instaladas em canais;
(ALFREDINI e ARASAKI, 2013)
Fonte: ALFREDINI E ARASAKI, 2013,
Engenharia Portuária
EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO

Embarcação-tipo: comboio empurra com 16 chatas;


Os comboios se cruzam em qualquer ponto do canal;
Canal com fundo rochoso;
Taludes com equilíbrio estável 2H:3V;
Rugosidade do canal escavado: n = 0,035;
Declividade do canal: I = 2m/1000m
Embarcação contracorrente;
Dimensões do comboio:

Fonte:da Silva, P. J. (2015) Canais Navegáveis,


Parâmetros e Critérios de Dimensionamento.
IX Seminário de Transporte e Desenvolvimento
Hidroviário Interior

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