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CLAREAMENTO DENTAL:

TÉCNICAS E PRÁTICAS
APOSTILA Clareamento dental: técnicas e práticas 2 3 Clareamento dental: técnicas e práticas APOSTILA

por três elementos: matiz ou tonalidade, croma e valor. A tonalidade ou matiz é definida como a cor efetivamente percebida
Nos últimos anos, clarear os dentes tornou-se um dos tratamentos odontológicos estéticos mais populares em pelo observador, como verde, vermelho, amarelo ou azul, em Odontologia essa variável é comumente representada por
todo o mundo. O foco inicial dos dentistas era em clareamento de consultório, realizado em dentes não vitais letras nas escalas de cor ou embalagens de resinas (A, B, C ou D). Croma pode ser entendido como a saturação, ou seja, a
que apresentavam alterações de cor como resultado de trauma ou tratamento endodôntico. Porém, nas últimas intensidade com que uma determinada cor está presente como, por exemplo, em diferentes tons de azul (azul claro, azul
décadas, o campo do clareamento dental evoluiu e se modificou com o desenvolvimento de novos materiais, escuro, azul royal), e está representada na Odontologia por números, cuja ordem é crescente em saturação (A1, A2, A3
técnicas e equipamentos. etc.). O componente valor representa a capacidade de uma cor de refletir luz, conhecida como luminosidade, tendo em
mente que a cor branca significa a reflexão total de todas as cores e a preta a absorção total de todos os comprimentos
O mercado mundial de clareamento oferece hoje diversas opções para realização do clareamento dental já que de onda (cores) incidentes. Este parâmetro está diretamente relacionado a quantidade de pigmentos absorvedores de
este procedimento é cada vez mais desejado por pacientes que buscam dentes mais “brancos”. Há produtos para luz dentro do elemento dental, logo, uma vez que o clareamento ou “branqueamento” dental altera a luminosidade do
clareamento profissional feito em consultório, produtos prescritos pelo profissional para serem usados pelo dente, o parâmetro que estamos considerando é o valor.
paciente fora de supervisão profissional e ainda produtos encontrados em farmácias, utilizados e vendidos sem
supervisão. Posto isso, devemos entender um primeiro princípio que o dentista deve ter em mente ao avaliar o clareamento
dental: a escala de cor utilizada para avaliar a cor inicial e final do elemento dental.
Em alguns países como nos Estados Unidos da América, é possível encontrar nos corredores de centros comerciais
quiosques de clareamento dental que realizam procedimentos sem supervisão profissional, assim como As escalas de cor que utilizamos normalmente avaliam matiz e croma como pontos principais e, conforme explicado
encontramos salões de beleza e spa’s oferecendo o tratamento aos clientes. Todo cuidado deve ser tomado para anteriormente, ao realizar o clareamento dental, estamos alterando o valor e escalas específicas para a coloração dental.
que o clareamento seja realizado por profissionais habilitados que saibam recomendar, executar e acompanhar
os resultados. Contudo, devido a controvérsias levantadas por alguns pesquisadores, alguns dentistas parecem Há uma escala de cor desenvolvida especificamente para o clareamento dental. De acordo com o trabalho
acreditar que o clareamento realizado pelo paciente fora do consultório é a melhor opção para aqueles que de Ontiveros e Pavarina, ao avaliar diferentes métodos de clareamento utilizando diferentes escalas de cor e
desejam clarear seus dentes e, além disso, a ideia de que fontes de irradiação para ativação do agente clareador espectrofotômetro digital para avaliar a cor, apenas escalas específicas para clareamento e o espectrofotômetro
não representam nenhuma vantagem também se espalhou pela comunidade. identificaram as diferenças entre os métodos, enquanto escalas de cores convencionais não identificaram essas
diferenças. Ainda entendendo a importância do uso de métodos corretos para avaliação da cor, desde 1998 Horn e
colaboradores demonstraram que quando o parâmetro da cor avaliado é o valor, o olho humano pode não ser o melhor
método para identificar alterações, principalmente se guiado por escala orientada para croma e matiz. Logo, em relação
a cor do elemento dental, devemos ter em mente que pigmentos de cadeias longas absorvem mais luz, dando a sensação
INTRODUÇÃO: Odontologia Brasileira visual de dente “escuro“ e, ao quebrarmos estas moléculas utilizando o peróxido de hidrogênio, por exemplo, vamos ter
menos moléculas absorvedoras e o dente ficará mais “luminoso” e refletirá mais luz.

Vários fatores interferem na coloração dental como espessura do esmalte, sua translucidez, a cor natural da
Comercialmente, para o cirurgião dentista deve parecer óbvia a vantagem de oferecer um clareamento executado em dentina e assim por diante. Logo, devemos imaginar que se um indivíduo apresenta desde a erupção do elemento dental
consultório, além disso, o valor agregado que um equipamento específico para esta finalidade poderia trazer também uma cor mais amarelada, o procedimento de clareamento dental pode não ser efetivo nesse paciente, devendo o mesmo
parece bastante evidente, porém, como profissionais de saúde, esta escolha tem que estar pautada em evidências ser aconselhado a procurar outros métodos de tratamento se a cor de seus dentes realmente o incomodar, pois a alta
científicas e o fator comercial deve vir associado ao bom cuidado a ser oferecido aos pacientes. transparência do esmalte dental associada à dentina de coloração forte se traduz em uma cor amarelada, sendo que esta
não é derivada de pigmentos que possam ter manchado esta dentina ao longo do tempo.
A seguir, iremos explorar as diversas variáveis encontradas no âmbito do clareamento dental e analisar o estado atual
do conhecimento que irá respaldar a escolha profissional pela realização de um procedimento estético seguro e rentável Por outro lado, indivíduos com hábito de consumo de substâncias com capacidade corante como café, chá, suco
para o cirurgião dentista. de uva ou vinho tinto, tabaco, molho de tomate etc. têm muito mais chance de apresentarem bons resultados clínicos
ao realizarem clareamento dental, porém, estes indivíduos também apresentam risco aumentado de recidiva da cor e
Para começarmos os trabalhos circulares, fazemos um círculo com o fio e introduzimos a ponta novelo por dentro desse curta durabilidade de tratamento, se o consumo destas substâncias se mantiver principalmente nas primeiras semanas
círculo, como se fossemos dar um nó, porém não puxamos a ponta do fio até o nó ser concluído. Deixamos um círculo pós-clareamento.
formado num tamanho que seja possível entrar com a agulha nele para trabalharmos a primeira carreira de pontos.
Resumindo, em termos de coloração dental e clareamento dental temos duas questões de extrema importância:
a primeira seria avaliar a etiologia da mancha e a segunda como observar a verdadeira parte da cor (VALOR) que poderia
ser alterada com o clareamento dental.
COR
A etiologia do escurecimento dental pode ser classificada de acordo com a localização das manchas em duas categorias:
Para entendermos como avaliar a cor de um dente e entender o prognóstico dos procedimentos de clareamento dental, intrínsecas ou extrínsecas. As manchas extrínsecas se encontram na superfície do elemento dental ou na película
devemos entender o que dá cor ao elemento dental. adquirida, enquanto que as de característica intrínseca ocorrem quando cromóforos estão depositados na parte interna
do dente e podem ser de origem local ou sistêmica.
Os dentes são policromáticos, ou seja, apresentam mais de um tom ou mais de uma cor. A cor dos dentes é composta

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As manchas intrínsecas podem ser classificadas em pré-eruptivas ou pós-eruptivas; a Tabela 2 apresenta algumas
causas e suas colorações:

Ainda dentro da etiologia, as machas extrínsecas podem ser classificadas em metálicas ou não-metálicas e diretas
ou indiretas:

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A etiologia do manchamento pode estar relacionada não somente ao hábito do indivíduo, mas também com as que é um composto orgânico. A quantidade de peróxido de hidrogênio é de aproximadamente 35% da concentração total
características do esmalte dental e da anatomia dental. Por exemplo, um indivíduo com esmalte mais “poroso” tende a do composto. Assim sendo, quando usamos um produto com 10% de peróxido de carbamida teremos aproximadamente
reter mais pigmentos do que indivíduos com esmalte mais “liso”. Algumas vezes identificamos em pacientes manchas 3,5% de peróxido de hidrogênio, o que equivale a água oxigenada 10 volumes comercializada em farmácias. Comercializado
marrom amareladas nas superfícies linguais dos incisivos inferiores e ao questionarmos sobre hábitos como fumo, em concentrações de aproximadamente 10%, 15% e 20%, quando aplicado para clareamento o peróxido de carbamida
consumo de café, chá ou qualquer tipo de corante, o paciente relata não fazer uso constante destas substâncias. Nestes oferece concentrações de 3,5%, 5% e 7% de peróxido de hidrogênio. Geralmente os produtos à base de peróxido de
casos, se o indivíduo apresentar uma higiene oral adequada, provavelmente estaremos frente o um caso de esmalte mais carbamida são utilizados em clareamento caseiro e, de acordo com alguns profissionais, estes produtos, por terem
poroso com a anatomia dental como facilitadora do acúmulo de pigmentos. Por outro lado, existem pacientes fumantes, menores concentrações de peróxido de hidrogênio, causariam menor sensibilidade e menos toxicidade.
por exemplo, que apresentam poucas manchas de nicotina ao redor dos dentes, nestes casos o indivíduo tem menor
propensão para a entrada de pigmentos. A toxicidade de uma substância é dependente de vários fatores como via de administração, tempo de exposição,
número de exposições (uma única exposição ou múltiplas aplicações) e características gerais do indivíduo que entrou em
A porosidade do esmalte é um fator importante a ser avaliado também em relação a penetração do agente contato com o produto, entre outros. Um conceito central em toxicidade é que o efeito é dose-dependente, logo, mesmo
clareador. Dentes mais porosos facilitam a penetração dos peróxidos e, por isso, deve-se tomar cuidado em relação à a água pode levar a intoxicação quando excessivamente ingerida em um certo espaço de tempo enquanto que, veneno
sensibilidade destes indivíduos frente aos procedimentos de clareamento dental. de cobra por exemplo, em doses muito pequenas pode não ser tóxico para o organismo.

Como podemos avaliar até aqui, vários fatores interferem no prognóstico, na avaliação do tratamento e na De uma forma geral, todos os compostos químicos têm sua toxicidade baseada na dualidade entre tempo de
durabilidade do mesmo. Todos os fatores citados até o momento independem da técnica escolhida pelo profissional para contato e concentração do produto, logo, as baixas concentrações de peróxido utilizadas por tempo prolongado devem
a realização do tratamento, portanto, apesar do clareamento dental ser um procedimento de execução relativamente levar a efeitos tóxicos equivalentes a altas concentrações aplicadas em curto intervalo de tempo. É importante notar que
simples, o profissional tem que conhecer uma série de fatores para saber indicar o procedimento e realizá-lo da forma as concentrações regularmente comercializadas já foram testadas e, quando aplicadas de forma apropriada, não devem
mais segura possível, evitando sensibilidade e outros efeitos colaterais, além de orientar o paciente adequadamente causar efeitos colaterais irreversíveis.
para garantir a maior durabilidade possível do procedimento. A tabela 3 resume alguns dos pontos importantes a serem
avaliados antes da seleção da técnica de clareamento para avaliação do prognóstico e durabilidade do tratamento:

Conforme apresentado acima, podemos iniciar uma avaliação mais criteriosa do que realmente deve ser analisado antes, ENTENDENDO O PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
durante e após o clareamento dental.
Uma vez que entendemos que o peróxido de hidrogênio é o composto de eleição na atualidade para realização
Levando em consideração os fatores apontados, fica difícil realizarmos uma análise criteriosa da literatura científica para do clareamento dental, devemos entender então seu mecanismo de funcionamento e sua atividade química.
avaliarmos qual método de clareamento dental seria mais seguro e eficaz, pois, poucos trabalhos apresentam tal análise
da etiologia do manchamento. A análise da cor e de sua alteração pós-clareamento é feita, na maioria das vezes, com O peróxido de hidrogénio (H2O2) é um líquido incolor, que se assemelha a água em muitos aspectos. As suas
escalas de cor convencionais e não específicas para o parâmetro valor da cor e, quando os estudos envolvem pacientes, propriedades físicas são muito semelhantes as propriedades da água, porém ele é cerca de 40% mais denso. Apesar das
o controle dos hábitos que podem levar a recidiva do manchamento durante o procedimento ou nos primeiros 15 dias propriedades físicas serem semelhantes, as propriedades químicas são completamente distintas. A ligação entre os dois
após o clareamento é sempre subjetivo e depende da colaboração de cada indivíduo que pode omitir informações átomos de oxigênio presentes no peróxido de hidrogênio é fraca, sendo assim, ele reage rapidamente resultando em H
importantes, afetando diretamente a análise dos resultados. e HO2 ou duas moléculas de OH. As espécies resultantes são radicais livres, ou seja, possuem elétrons desemparelhados
na última camada e, portanto, são muito reativas. O peróxido de hidrogênio forma em contato com alguns compostos
Estes dados são relevantes devido à polêmica que existe ao redor dos métodos de clareamento e, mais orgânicos uma espuma que é a resultante da degradação do H2O2 em água e oxigênio pela ação de enzimas.
especificamente no combate que alguns pesquisadores fazem ao clareamento dental realizado em consultório.
Devido ao fato de o H2O2 ser fortemente oxidante, ele é comercializado ao público em geral em baixas
concentrações (3%) tornando assim seu uso seguro, ele apresenta nesta concentração baixa taxa de decomposição na
água, decomposição esta aumentada na presença de luz, deste modo, ele sempre é comercializado em frascos opacos
AGENTES CLAREADORES ou azuis, pois a maior decomposição ocorre frente a luz azul. Mesmo sem nos atermos diretamente a polêmica frente
ao fato de utilizar ou não luz para o clareamento dental, é possível encontrarmos na literatura artigos sobre uso de luz
Uma variedade de compostos de peróxido, incluindo peróxido de carbamida, peróxido de hidrogênio, perborato de azul e peróxido para diversas finalidades, como o trabalho de Steinberg e colaboradores que demonstram o potencial
sódio e o peróxido de cálcio, têm sido utilizados como ingredientes ativos para o clareamento de materiais, no entanto, antibacteriano da combinação de H2O2 e luz azul.
praticamente todos os materiais de clareamento extracoronários atualmente disponíveis para o clareamento de dentes
vitais contêm peróxido de carbamida e/ou peróxido de hidrogênio. Em sites sobre química básica como http://humantouchofchemistry.com/why-is-hydrogen-peroxide-stored-
in-dark-bottles.htm, podemos encontrar a explicação para armazenamento fora do contato com a luz do peróxido de
Na verdade, o princípio ativo de ambos peróxidos (carbamida e hidrogênio) é o mesmo H2O2, ou seja, peróxido de hidrogênio prevenindo sua ativação.
hidrogênio. Então, qual seria a diferença dos dois produtos? Na verdade, apenas a quantidade de peróxido de hidrogênio
e a presença de ureia no peróxido de carbamida. As moléculas de peróxido de hidrogênio em solução estão em equilíbrio contendo prótons e íons peridroxila
(H2O2 H+ + HOO-) originando um pH ácido de aproximadamente 4. O íon peridroxila já atua como oxidante e um aumento
O peróxido de carbamida (CH4N2O.H2O2) é um composto químico que contém peróxido de hidrogênio e ureia, do pH até 8 aproximadamente faz com que a taxa de reação para formação do peridroxila seja favorecida. Aumentando-

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se muito a taxa de reação ocorre aumento da reação, mas ao mesmo tempo uma nova forma de degradação mais rápida 4. Deixar o gel em repouso por cerca de 1 minuto para que o peróxido possa penetrar na estrutura dental e então iniciar
começa a ocorrer. Esta reação pode ser observada pela formação de bolhas de ar pois seu produto final é H2O + O2, ou não a aplicação de luz (quando achar necessário tal aplicação). Geralmente se trabalha de pré-molares a pré-molares.
liberando oxigênio.
5. Repetir por mais duas vezes (máximo) na mesma sessão conforme a evolução dos resultados ou, quando utilizar
A capacidade de oxidação de H2O2 permite que ele reaja com duplas ligações em grandes moléculas orgânicas, produtos que mantém o pH, deixar por 40 minutos.
formando os peróxidos orgânicos. Uma vez que as ligações duplas em moléculas longas fazem com que elas absorvam
luz, e, portanto, dão à molécula a sua cor, a remoção delas destrói os pigmentos e assim removem a cor. O H2O2 é 6. Remover o gel através de aspiração (cânula de endodontia, por exemplo) antes de ser reaplicado. Lavar os dentes após
utilizado desta maneira para realizar não só o clareamento dental como também para clarear polpa de madeira para a última aplicação.
fazer papel branco e para remover a melanina do cabelo.
7. Para remoção do protetor gengival Top Dam, basta destaca-lo para frente.
Uma vantagem de peróxido de hidrogênio frente a outros agentes de branqueamento, tais como o cloro, é que
seus produtos de decomposição, água e oxigênio, não são prejudiciais. 8. Ao final de cada sessão de clareamento, os dentes devem ser polidos com pasta diamantada Diamond Excel e disco de
feltro. Em seguida, aplique o Desensibilize KF 2% com fluoreto.
A presença de sais metálicos também favorece a reação do peróxido de hidrogênio e leva a formação de um
radical bastante reativo que é o radical hidroxila. Essa reação é particularmente bem conhecida como a adição de Fe2 + 9. Fazer a tomada de cor e ou fotografia e comparar com a cor inicial. Caso necessário, o processo pode ser repetido com
e é chamada de reação de Fenton (Fe+2 +H2O2 Fe3+ +OH•+OH-). O radical hidroxila é um forte oxidante (E= 2.73eV) e, intervalo de 7 dias.
sem dúvida, pode levar a quebra das moléculas de cromóforos.

Dentro do ponto de vista do clareamento dental, os compostos comerciais para clareamento em consultório geralmente
são vendidos em frascos separados que devem ser misturados no momento da utilização. Isto ocorre porque o frasco CLAREAMENTO DE DENTES NÃO-VITAIS COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 35%
contendo peróxido de hidrogênio normalmente possui um pH baixo, da ordem de 4 que é o pH normal do peróxido, já
os “ativadores” ou “espessantes” podem conter uma série de produtos como por exemplo hidróxido de potássio para Faça o exame radiográfico do dente a ser clareado - o tratamento deve estar dentro dos padrões endodônticos.
aumentar o pH para aproximadamente 8 que seria o valor de maior reação para o peróxido de hidrogênio e gluconato
de ferro mono-hidratado para propiciar um aumento da taxa de reação de Fenton e novamente favorecer a degradação 1. Selecionar e registrar a cor do(s) dente(s) do paciente através de uma escala de cor e ou fotografia inicial.
do peróxido.
2. Fazer uma boa abertura coronária e remover resíduos da câmara pulpar.
TÉCNICA DE CLAREAMENTO DENTAL
3. Com a câmara pulpar limpa, desobturar a entrada do conduto de 2 a 3 mm para a confecção do selamento cervical
A técnica de clareamento dental aplicada no consultório tem como objetivo remover descolorações em dentes vitais e (impede a difusão do agente clareador para a região de cemento e periodonto). Recomenda-se que o selamento seja
não-vitais. Uma das grandes vantagens dessa técnica é o excelente resultado alcançado em poucas sessões, mas exige feito com Ionômero de vidro.
cuidados tanto com os tecidos moles da boca do paciente quanto com o profissional e a equipe de trabalho.
4. Após o isolamento absoluto ou relativo dos dentes, fazer a aplicação do Peróxido de Hidrogênio a 35% na câmara
pulpar e sobre a face vestibular.

CLAREAMENTO DE DENTES VITAIS COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 35% 5. Deixar o gel em repouso por cerca de 1 minuto para melhor penetração do Peróxido de Hidrogênio na estrutura dental.

Fazer avaliação da condição dental do paciente: presença de lesões cariosas, restaurações deficientes, fissuras 6. Aguardar 5 minutos e aplicar a luz novamente. Deixar o gel agir pelo tempo necessário para completar 15 minutos a
no esmalte, retração gengival e outras características que forem consideradas importantes devem ser diagnosticadas e partir do início de sua aplicação.
tratadas antes do procedimento.
7. Repetir o procedimento por mais duas vezes, conforme a evolução do resultado.
1. Fazer profilaxia com pedra pomes e água e, em seguida, registrar a cor dos dentes do paciente através de uma escala
de cores e/ou através de uma fotografia antes de iniciar o clareamento. A profilaxia, se feita dias antes da sessão de 8. Remover o gel através da aspiração antes de ser reaplicado. Após a última aplicação, lavar e secar o elemento tratado.
clareamento, também pode ser feita com o jato de bicarbonato de sódio Dabi Atlante.
9. Preencher a câmara pulpar com Peróxido de Carbamida a 37% e selar com resina composta ou Ionômero de vidro
2. Isolar os dentes selecionados para o clareamento utilizando isolamento absoluto com lençol de borracha ou relativo (Técnica Walking Bleach). O clareador deve permanecer dentro da cavidade de 5 a 7 dias. A técnica deve ser repetida caso
com protetor gengival Top Dam fotopolimerizável associado a um afastador labial. não se tenha alcançado o resultado desejado.

3. Aplicar o Peróxido de Hidrogênio a 35% com auxílio de um pincel e cobrir totalmente a superfície vestibular dos 10. Fazer o polimento do dente com pasta diamantada Diamond Excel e disco de feltro Diamond Flex.
dentes. A camada de gel deverá ter 0.5 mm a 1 mm de espessura.

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TÉCNICA DE CLAREAMENTO INTERNO Última sessão

1º sessão: • Isolamento, remoção do selamento, lavagem da câmara coronária, secagem, selamento dos canalículos dentinários
com material selador adesivo.
• Radiografia inicial para avaliação da obturação e retratamento endodôntico, se necessário.
Observação: Trocar as restaurações proximais imperfeitas, alguns dias após o clareamento, a fim de poder dar ao
• Isolamento, abertura coronária ampla, englobando todas as reentrâncias, teto e cornos pulpares, bem com todo dente a cor perfeita, uma vez que o dente clareado pode apresentar alguma variação final de cor depois de alguns
material selador ou obturador existente nesta região. dias.

• Remoção de cerca de 2 mm da obturação do canal, com instrumento aquecido, tomando-se o cuidado de marcar (com
tope de borracha) o comprimento da coroa dental acrescido de 2 mm. Radiografia para comprovação desta remoção.
TÉCNICA DE CLAREAMENTO CASEIRO
• Preparo da rolha seladora com cimento de Ionômero de vidro, preenchendo aquela porção parcial da obturação (2
mm), chegando o mais próximo da borda gengival para selar hermeticamente esta região cervical. Agente Clareador: à base de Peróxido de carbamida a 10%

• Lavagem da câmara pulpar com água destilada ou soro fisiológico. Secagem da câmara pulpar. Técnica

• Verificação da cor inicial, se possível fotografar antes e após o clareamento.

Preparo do agente clareador: • Moldagem.

• Num frasco Dappen, preparar uma pasta quase seca com o material clareador (perborato de sódio e água destilada). • Vazamento do modelo.

• Homogeneizar a mistura, triturando-se com um condensador de amálgama. • Alívio nos dentes a serem clareados com esmalte cosmético.

• Levar com um porta-amálgama a mistura à câmara pulpar preenchendo-a. • Confecção da placa de acetado.

• Através de uma cureta, remover o excesso de perborato de sódio, deixando um espaço para a colocação de uma folha • Verificar a adaptação na boca.
de papel absorvente e o material selador (cimento de Ionômero de vidro).
• Instrução ao paciente sobre o uso.
• Selamento da câmara pulpar.
• Clarear uma arcada de cada vez.
• Colocação de um pequeno pedaço de guardanapo de papel em contato com a pasta, a fim de separá-la do material
selador. Esse selamento deverá ser feito preferencialmente com cimento de Ionômero de vidro. • Visitas de acompanhamento.

Dispensar o paciente aconselhando-o a fazer bochechos com soluções aquecidas. • Instruções ao paciente.

REPETIR ESTA SEQUÊNCIA POR OUTRAS DUAS OU TRÊS SESSÕES COM INTERVALO DE CERCA DE 5 DIAS, ATÉ SE • Aplicar a solução clareadora na porção interna da moldeira.
CONSEGUIR O RESULTADO DESEJADO.
• Utilizar 8hs/noite ou 2hs/dia.

• Tempo de utilização da moldeira (até 6 semanas é seguro, fazer de 1 a 3 semanas e dar um intervalo, depois continuar
Curativo de demora se necessário).

• Isolamento, remoção do selamento, lavagem da câmara coronária com soro fisiológico ou água destilada, secagem • Não comer, beber ou fumar enquanto estiver usando a moldeira.
cuidadosa.
• Evitar a ingestão do agente clareador.
• Preenchimento da câmara pulpar com uma pasta aquosa de hidróxido de cálcio, deixar por 15 dias. Remover o excesso
de água, colocação do papel absorvente, fechamento da abertura coronária com cimento de Ionômero de vidro. • Aplique um fino fio de gel clareador ao longo de toda a base dos reservatórios da moldeira de clareamento. Não
sobrecarregue a moldeira.

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• Posicione a moldeira no interior da boca e pressione firmemente sobre os dentes. REFERÊNCIAS:

• Remova os excessos de material usando uma escova dental. 01. uchalla W, Attin T. External bleaching therapy with activation by heat, light or laser--a systematic review. Dent Mater.
2007; 23(5): 586-96.
• Quando você encerrar o uso da moldeira, remova-a e escove os dentes para eliminar qualquer remanescente de gel.
02. Kwon YH, Huo MS, Kim KH, Kim SK, Kim YJ. Effects of hydrogen peroxide on the light reflectance and morphology of
bovine enamel. J Oral Rehabil. 2002; 29 (5): 473-7.

MICROABRASÃO DE ESMALTE 03. Sulieman M, Addy M, Rees JS. Surface and intra-pulpal temperature rises during tooth bleaching: an in vitro study. Br
Dent J. 2005; 199(1):37-40.
• Desgaste químico do esmalte.
04. Benetti AR, Valera MC, Mancini MNG, Miranda CB, Baldicci I. In vitro penetration of bleaching agents into the pulp
• Indicado para pacientes com mais de 6 anos – Fluorose e cárie paralisada chamber. IntEndod J. 2004; 37(2): 120-4.

• Agente utilizado: ácido clorídrico a 18% associado com abrasivo, geralmente pedra pomes. 05. Gökay O, Müjdeci A, Algin E. Peroxide penetration into the pulp from whitening strips. J Endod. 2004; 30(12): 887-9.

06. Camargo SEA, Valera MC, Camargo CHR, Mancini MNG, Menezes MM. Penetration of 38% hydrogen peroxide into the
pulp chamber in bovine and human teeth submitted to office bleach technique. J Endod. 2007; 33(9): 1074-7.
Técnica
07. Hanks CT, Fat JC, Wataha JC, Corcoran JF. Cytotoxicity and dentin permeability of carbamide peroxide and hydrogen-
• Isolamento absoluto. peroxide vital bleaching materials, in vitro. J Dent Res. 1993; 72(5): 931-8.

• Selamento do dique de borracha na porção cervical com verniz. 08. Gökay O, Tuncbilek M, Ertan R. Penetration of the pulp chamber by carbamide peroxide bleaching agents on teeth
restored with a composite resin. J Oral Rehabil. 2000a; 27(5): 428-31.
• Preparar e aplicar a pasta de ácido clorídrico a 18% + pedra pomes com espátula de madeira adaptada, esfregar de
8 a 10 segundos, lavar. A cada seção fazer 10 aplicações. - Remover o dique e lavar os dentes. Fazer quantas sessões 09. Martindale JL, Holbrook NJ. Cellular Response to Oxidative Stress: Signaling for Suicide and Survival. J Cell Physiol.
forem necessárias, dependendo da exigência estética do paciente. 2002; 192(1): 1-15. 10. Lee DH, Lim B-S, Lee Y-K, Yang H-C. Effects of hydrogen peroxide (H2O2) on alkaline phosphatase
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APOSTILA Clareamento dental: técnicas e práticas 14

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