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Estudo da influência dos parâmetros de corte e utilização de fluido biodegradável

pelo método MQF e a seco no torneamento da liga de alumínio 6351-T61


Study of the influence of cutting parameters and use of biodegradable fluid by the
MQF method and dry turning of aluminum alloy 6351-T6
Darlei Heinrichs2

Resumo
As ligas de alumínio são frequentemente utilizadas na indústria buscando a redução de
massa com ótimas propriedades mecânicas. No torneamento externo, em algumas
situações, estas ligas podem gerar cavacos contínuos que avariam a superfície usinada.
O dispositivo Mínima Quantidade de Fluido (MQF) é uma alternativa nestes casos,
atomizando o fluido lubrirrefrigerante fazendo com que uma pequena quantidade do
fluido seja aplicada na região do corte com eficiência. Neste trabalho, utilizou-se a liga
de alumínio 6351-T6 para analisar a influência dos parâmetros de entrada (velocidade
de corte (vc), profundidade de corte (ap) e avanço (f)) no torneamento externo de
acabamento, comparando a usinagem a seco e com MQF. Para tanto, utilizou-se a
metodologia de projeto de experimentos Box-Behnken Design (BBD) para identificar
os fatores mais influentes sobre a rugosidade, fornecendo também a combinação ótima
dos parâmetros (vc, f e ap). Os menores níveis de rugosidade (Ra = 0,696 μm e Rz =
4,271 μm) foram obtidos utilizando o avanço em seu menor nível (f = 0,05 mm/rot). A
utilização do MQF auxiliou na lubrificação da interface ferramenta-peça, reduzindo o
atrito e consequentemente melhorando o corte e acabamento da peça na maioria dos
experimentos realizados. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que o
avanço é o fator com maior influência na textura da superfície usinada, alcançando 92%
de influência na rugosidade. Quando a usinagem é realizada a seco, a profundidade de
corte (ap) necessita ser menor devido ao emaranhamento do cavaco, que pode ocasionar
o riscamento da peça.
Palavras-chave: Mínima Quantidade de Fluido; Projeto de experimentos; Qualidade
da superfície usinada.

Abstract
Aluminum alloys are frequently used in the industry seeking mass reduction with
excellent mechanical properties. In external turning, these alloys can generate
continuous chips that damage the machined surface in some situations. The
Minimum Quantity of Fluid (MQF) device is an alternative in these cases, atomizing
the lubricating-refrigerant fluid causing a small amount of the fluid to be applied in
the region of the cut efficiently. In this work, we used aluminum alloy 6351 T6 to
verify the input parameters (cutting speed (vc), depth of cut (ap), and feed (f)) in

1
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na disciplina de TCC II, orientado pelo docente Me.
Rafael Farias Garcia, do curso de Engenharia Mecânica da Universidade do Vale de Taquari.
2
Graduando em Engenharia Mecânica pela Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, RS,
Brasil. E-mail: darlei.heinirichs@universo.univates.br

1
external finishing turning, comparing the machining conditions dry and with MQF.
Box-Behnken Design (BBD) experiment project was used to identify the most
influential factors on roughness, providing the optimal combination of parameters
(vc, f, and ap). The lowest roughness levels (Ra = 0.696 μm and Rz = 4.271 μm)
were obtained using the feed at its lowest level (f = 0.05 mm/rev). The use of MQF
helped in the lubrication of the tool-part interface, reducing friction and consequently
improving the cut and finishing of the part in most of the experiments carried out.
According to the results, we verified that the feed is the factor with the greatest
influence on the texture of the machined surface, reaching 92% of the influence in
roughness. When machining is carried out dry, the depth of cut (ap) must be smaller
due to chip entanglement, which can cause the part to be scratched.
Keywords: Minimum Quantity of Fluid; Design of Experiments; Machined surface
quality.

1 Introdução
As ligas de alumínio são amplamente utilizadas em aplicações de engenharia,
especialmente devido ao seu baixo peso específico e sua boa resistência mecânica
quando associadas a outros elementos de liga, sendo principalmente utilizadas na
redução de massa sem perda de propriedades mecânicas em comparação ao aço. Muitas
peças fabricadas com ligas de alumínio exigem um alto nível de acabamento da
superfície usinada o que requer processos otimizados que possibilitem a geração de
superfícies com baixos níveis de rugosidade e a alta produtividade do processo
(GONÇALVES, 2016).
1.1 Usinabilidade da liga de alumínio 6351-T6
Nos processos de usinagem das ligas de alumínio, embora seja um material de
fácil corte, verifica-se que a usinabilidade não é tão boa devido à alta ductilidade do
material. Essa característica tende a gerar cavacos contínuos, que são prejudiciais à
qualidade da superfície usinada e ao processo em si, dificultando o acesso de fluidos
refrigerantes à região de corte (CUNHA, 2012).
O comportamento da formação do cavaco e usinabilidade das ligas de alumínio
pode ser afetada pela variação de alguns elementos de liga, por impurezas, por variações
e pelos processos de fundição e tratamento térmico. Os elementos de liga Fe, Mn, Cr,
contribuem para a formação de partículas duras, que também auxiliam na quebra do
cavaco. O Mg auxilia na resistência à corrosão, aumenta a dureza do cavaco, reduz o
atrito entre o cavaco e a ferramenta, logo, aumenta a usinabilidade do material. O Si
aumenta a abrasividade da peça e acelera o desgaste da ferramenta com o aumento da
fase primária do silício. O Cu forma o intermetálico CuAl2, que fragiliza o cavaco. O
Zn influencia na usinabilidade do material, pois aumenta a dureza e a facilita a quebra
do cavaco. A presença do Ti intensifica o desgaste por adesão e difusão da ferramenta
de corte quando há a presença deste mesmo elemento na sua cobertura. Neste caso, é
preferível utilizar uma ferramenta sem cobertura de Ti, de forma que não ocorra uma
interação devido à afinidade físico-química entre os elementos químicos da ferramenta e
peça (DINIZ; MARCONDES; COPPINI, 2013).

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1.2 Textura de superfície usinada

Para Lima (2019), cavaco é o material que é retirado da peça durante a usinagem,
podendo ter aspectos distintos. Sua formação é influenciada diretamente pela
combinação dos fatores de entrada (variáveis independentes) no processo (vc, f e ap),
geometria da ferramenta, utilização ou não de fluido de corte e material da peça. Todos
estes fatores podem afetar a qualidade da textura da superfície usinada.
A rugosidade das superfícies usinadas são as irregularidades deixadas pela
máquina-ferramenta durante o processo de corte. Segundo Agostinho et al. (1986), estas
irregularidades têm grande influência na vida à fadiga do componente, na transmissão
de calor entre duas superfícies e na lubrificação de duas peças ajustadas. Para medição
da rugosidade, comumente se adota uma linha média paralela à direção geral do perfil e,
utiliza-se um rugosímetro que se baseia na medida da profundidade da rugosidade.
Dentre os parâmetros de rugosidade, pode-se destacar a rugosidade média (Ra) e a
rugosidade média parcial (Rz).
O Ra é uma média aritmética dos valores absolutos y dos n pontos do perfil de
rugosidade em relação à linha média num dado comprimento de amostragem.
O Rz é o valor médio de cinco valores absolutos de maior afastamento Rzi, isto é, a
medida entre o pico mais alto e o vale mais profundo, existente dentro do cut-off, que é
1/5 do comprimento de amostragem.

Existem diversos fatores que influenciam a qualidade da superfície usinada,


parâmetros de corte (avanço (f), profundidade de corte (ap) e velocidade de corte (vc)),
que são fatores independentes nos processos de usinagem. Ainda, relacionado à
ferramenta de corte, é possível listar fatores como geometria e material da ferramenta,
presença de quebra cavacos, revestimentos e a estabilidade do conjunto MFDP
(Máquina, Ferramenta, Dispositivo de fixação da ferramenta e Peça), assim como a
utilização ou não de lubrirrefrigeração (GARCIA, 2019).
De acordo com Kikukawa et al. (2019), a qualidade superficial das peças
usinadas é tida como parâmetro fundamental nas indústrias, servindo como indicador de
qualidade. A rugosidade sempre estará presente nos processos de usinagem e está
relacionada às variáveis de entrada do processo. Para Ferraresi (2018), a qualidade da
superfície usinada nos processos de usinagem precisa estar associada com a maior
produtividade possível visando o baixo custo, tornando os processos ecologicamente
corretos e competitivos no mercado metalmecânico. A análise de cálculos de custo dos
processos e usinagem estão diretamente associados a taxa de remoção de material que
pode ser definida pelo produto entre f, ap e vc, portanto, encontrar a combinação ótima
destes fatores é um grande desafio.

1.3 Métodos de lubrirrefrigeração


Nos últimos anos, ampliaram-se as exigências para que se desenvolva o conceito
da usinagem ecológica. Vários métodos são utilizados para tornarem os processos de
usinagem ecologicamente corretos através de métodos eficazes com fluidos
biodegradáveis. Há muito tempo, tem se utilizado a lubrificação em abundância (ABD),
um processo dispendioso que exige a gestão do fluido pós-processo. Muitas tecnologias
estão sendo desenvolvidas em geometrias de ferramentas de corte (insertos) associados

3
a tecnologias de revestimentos visando a eliminação dos fluidos de corte dos processos
mostrando uma tendência de que a usinagem caminha para a utilização da usinagem
totalmente a seco. A usinagem totalmente a seco ainda não é uma realidade, em alguns
casos, devido à baixa usinabilidade de alguns materiais. Uma alternativa a estas
questões, com um ótimo custo-benefício, é o método da Mínima Quantidade de Fluido
(MQF), que aplica uma névoa de fluido biodegradável puro na região de corte
(MACHADO et al., 2009).
A usinagem contínua tem como uma de suas características, a dificuldade de
lubrificação no ponto de atrito entre a peça e a ferramenta. Para isso, foi desenvolvido
um dispositivo que atomiza o fluido lubrirrefrigerante a uma alta pressão, método
chamado de Mínima Quantidade de Fluido (MQF) ou Reduzida Quantidade de
Lubrificante (RQL). Estes métodos são comumente aplicados com vazões de fluido
entre 50 e 1000 ml/h (RAHIM; DORAIRAJU, 2018).
1.4 Projeto e análise de experimentos
Devido à alta quantidade de variáveis de entrada envolvidas nos processos de
torneamento, é muito difícil prever resultados com precisão. Assim, utilizam-se
métodos de experimentação para testar uma ou mais dessas variáveis e verificar sua
influência nos resultados. Neste sentido, um método de testagem frequentemente
utilizado é o Box-Behnken Design (BBD), que experimenta a interação de todos os
fatores previamente selecionados em três níveis, excluindo as interações em seus níveis
mais severos e repetindo três vezes seus pontos médios. A aplicação desse método
oportuniza a otimização estatística dos resultados, fazendo uso de um menor número de
ensaios e de forma confiável (CARVALHO, 2018).
O design Box-Behnken de três fatores requer apenas 12 ensaios, mais as três
repetições no ponto central. Além disso, cada fator é estudado em apenas três níveis,
uma característica importante em algumas situações experimentais.
De acordo com Feix (2019), o projeto de experimentos permite avaliar os efeitos
dos fatores relacionados no processo através da utilização de meios estatísticos, sendo
possível, portanto, encontrar a condição ótima para os fatores estudados. Conforme
Baumgaertner Filho, (2017), a modelagem de experimentos BBD representa um projeto
de experimentos de três níveis fatoriais incompletos de segunda ordem, que associa uma
superfície de resposta a um gráfico de contorno. Esse método permite a análise de dados
de forma confiável, com poucos experimentos quando comparado a outros métodos de
projetos de experimentos. A vantagem da utilização do BBD é de não haver a
combinação de todos os fatores em seus níveis mínimos e máximos em apenas um
experimento, o que evita as condições extremas que podem induzir resultados não
satisfatórios (FEIX, 2019).
Para avaliar os resultados obtidos no BBD deve-se utilizar a tabela de coeficientes
de regressão e a probabilidade de significância (valor-p) para criar uma análise de
variância (ANOVA). O valor-p determina a significância estatística das variáveis de
entrada de entrada (Ap, f, vc), sendo considerados significativas as variáveis que
tenham seu valor atribuído menor que o nível de significância estipulado (GARCIA,
2019).
Ainda, para complementar o estudo, o coeficiente de determinação (R²) é utilizado
para representar o percentual da variação da variável de entrada (independente), sendo

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possível ser explicada pela equação de regressão. Utiliza-se o R² para determinar o nível
de ajuste do modelo, quanto maior o ajuste, melhor o modelo representa os valores. Em
situações em que o R² for maior que 70% o modelo ajuste é aceitável (FEIX, 2019).

Diferentes autores utilizaram o BBD para a análise estatística de otimização de


processos de usinagem. Carvalho (2018) utilizou o BBD para analisar a furação de aço
inoxidável através do método RQL alcançando rugosidade Ra de 1,72 μm. Feix (2019)
estudou o torneamento das ligas de alumínio 6082-T6 e 7075-T6 através do BBD
obtendo com a otimização do processo Ra de 0,29 μm com a liga 6082-T6, Garcia
(2019) analisou o fresamento de aço inoxidável duplex pelo método BBD encontrando
Ra de 0,22 μm no fresamento do aço DX 2205 e Policena et al. (2018) avaliaram pelo
método BBD o acabamento obtido pelo torneamento de aço inoxidável duplex obtendo
Ra de 0,156 μm.
Percebe-se que existem muitos fatores de entrada que influenciam no acabamento
e na produtividade de um processo de torneamento externo de uma liga de alumínio.
Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade da textura da
superfície usinada da liga de alumínio 6351-T6 submetida a processos de torneamento
CNC cilíndrico externo a seco e com lubrirrefrigeração MQF, utilizando fluido sintético
biodegradável, baseado em ensaios modelados pelo projeto de experimento BBD e
análise ANOVA.

2 Desenvolvimento
Utilizando as variáveis independentes (vc, f, ap) no torneamento a seco e com
lubrirrefrigeração MQF, verificou-se a qualidade da superfície usinada da liga de
alumínio 6351-T6.
2.1 Configuração do corpo de prova
Para o torneamento, foram utilizados 5 corpos de prova com comprimento total de
200 mm de comprimento e 50,8 mm de diâmetro, sendo, em cada um deles, realizada a
usinagem em 6 amostras, demarcadas conforme mostrado na figura 1. O comprimento
de usinagem para cada amostra é de 30 mm, sendo que 20 mm foram utilizados na
fixação da peça na placa de castanhas. A outra extremidade do corpo de prova foi fixada
com auxílio de um contraponto rotativo.

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Figura 1 – Corpo de prova

Fonte: O autor (2022).

2.2 Caracterização da máquina e ferramenta de corte


O ensaio de usinagem (torneamento cilíndrico externo) foi realizado em um torno
CNC Travis modelo TR 1-XP, utilizando a ferramenta de corte classificada como
VCGT 160404 – AS, da marca Iscar, fabricada em metal duro e sem revestimento,
tendo aresta de corte viva indicada para usinagem de alumínio. A geometria do inserto é
mostrada na figura 2.

Figura 2 – Inserto Iscar VCGT 160404-AS

Fonte: Adaptado de ISCAR (2022).

2.3 Condições de lubrirrefrigeração


O torneamento dos 30 experimentos foi realizado em duas condições: com
lubrirrefrigeração pelo método de MQF e a seco. No torneamento com MQF, fez-se uso
do fluido lubrirrefrigerante Way 45 – V aplicado com um Nebulizador Tapmatic IV
(ajustado em 4 bar e 550 ml/h), utilizando a posição oblíqua à saída do cavaco,
torneando os 15 experimentos pelo método BBD. No torneamento a seco, realizaram-se
15 experimentos com os mesmos níveis dos fatores utilizados no torneamento com
MQF. A figura 3 apresenta o posicionamento do bico aspersor do dispositivo MQF que

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caracteriza o conjunto MFDP.
Figura 3 – Caracterização do conjunto MFDP

Fonte: O autor (2022).

2.4 Planejamento estatístico


Aplicou-se o método BBD para 3 fatores e 3 níveis no software Minitab®
(versão de avaliação gratuita), utilizando variáveis independentes (parâmetros de
entrada do processo) que determinaram as 15 combinações aleatorizadas conforme os
limites recomendados pelos fabricantes para o torno CNC e para o inserto. A tabela 1
apresenta os parâmetros de corte utilizados nos experimentos.
Tabela 1– Parâmetros do corte
Fatores (Parâmetros independentes) Notação Unidade Níveis dos Parâmetros Independentes

Níveis Codificados - - Baixo (-1) Central (0) Alto (+1)

Velocidade de corte vc m/min 100 200 300

Avanço f mm/rot 0,050 0,175 0,300

Profundidade de corte ap mm 0,5 1,25 2,0


Fonte: O autor (2022).

2.5 Medição da rugosidade


As medições de rugosidade Ra e Rz foram efetuadas no centro de cada amostra,
com três medições (uma a cada 120º) utilizando um rugosímetro portátil Mitutoyo SJ-
210. Os valores médios das três medições foram utilizados para caracterizar cada
resultado obtido em cada uma das análises realizadas. O comprimento de amostragem
(le) determinado para a análise da textura usinada é de 0,8 mm e o comprimento de
medição (lm) é de 4 mm. A norma NBR 4288 (ABNT, 2008) especifica que, para estes
níveis de le e lm, as faixas previstas são de 0,1 μm ≤ Ra ≤ 2,0 μm e/ou 0,5 μm ≤ Rz ≤ 10

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μm, mesmos níveis de rugosidade encontrados nos experimentos. A figura 4 mostra a
realização das medições de rugosidade.
Figura 4 – Medição da rugosidade

Fonte: O autor (2022).

Além da rugosidade, com auxílio de um microscópio portátil DinoLite de 5 MP


utilizando aumento de 55x, foram capturadas imagens da superfície usinada para
verificar sua integridade. A figura 5 exibe o procedimento utilizado para captura das
imagens da superfície usinada em cada amostra.

Figura 5 – Captura das imagens da superfície usinada

Fonte: O autor (2022).

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3 Resultados e discussões

3.1 Análise da rugosidade e formação do cavaco


Os valores médios de Ra e Rz (variável resposta) são apresentados na tabela 2
para as 15 combinações obtidas pelo método BBD para os parâmetros e níveis
apresentados anteriormente (Tabela 1). As amostras 6 e 14 apresentaram as menores
rugosidades Ra e Rz para torneamento com MQF e torneamento a seco,
respectivamente. Já a amostra 4 obteve maior rugosidade no torneamento a seco e a
maior rugosidade no torneamento com MQF. A tabela 2 apresenta as médias das
medições de rugosidade para cada ensaio.
Tabela 2 – Variáveis de resposta Ra e Rz (valores médios) após usinagem a seco e MQF

Variáveis resposta
Variáveis de entradas
independentes Torneamento com Torneamento a
Sequência dos passes MQF seco
(amostra)
vc f ap Ra Rz Ra Rz
(m/min) (mm/rot.) (mm) (μm) (μm) (μm) (μm)

1 300 0,300 1,25 10,468 44,048 11,742 47,323

2 300 0,175 2,00 3,809 18,019 3,988 21,965

3 200 0,175 1,25 4,374 19,916 3,565 17,453

4 200 0,300 2,00 11,530 49,710 11,116 43,037

5 100 0,175 0,50 4,017 20,218 3,683 15,644

6 200 0,050 2,00 0,855 6,760 1,374 11,920

7 300 0,175 0,50 3,858 19,894 4,064 18,735

8 200 0,175 1,25 3,774 18,599 3,599 18,266

9 300 0,050 1,25 1,035 7,522 1,298 9,697

10 100 0,300 1,25 11,116 45,987 11,589 46,540

11 200 0,175 1,25 0,584 4,415 3,667 17,780

12 200 0,300 0,50 10,896 49,946 11,522 46,372

13 100 0,050 1,25 0,859 6,362 0,703 5,144

14 200 0,050 0,50 1,481 10,505 0,696 4,271

15 100 0,175 2,00 4,293 24,108 3,494 16,772


Fonte: O autor (2022).

As figuras 6 e 7 ilustram os resultados de Ra e Rz, respectivamente. Percebe-se


menores valores de rugosidade no torneamento com MQF em quase todos os
experimentos, salvo alguns casos específicos em que a rugosidade foi menor no
torneamento a seco que facilitou a quebra do cavaco devido a combinação dos

9
parâmetros. Porém, no corte a seco foi observado que em alguns casos ocorreu
adesão do material na superfície de saída da ferramenta de corte, sendo que no corte
com MQF o mesmo comportamento não foi observado devido ao baixo atrito gerado
pelo processo de lubrirrefrigeração.
Figura 6 - Gráfico comparação MQF e seco para rugosidade Ra

Fonte: O autor (2022).

Figura 7 – Comparação MQF e seco para a rugosidade Rz

Fonte: O autor (2022).

A figura 8 apresenta o perfil de rugosidade (fig. 8a) medido com o rugosímetro, a


imagem da superfície usinada (fig. 8b) e o cavaco (fig. 8c), resultante do torneamento,
para o passe com a menor rugosidade obtida utilizando o método MQF. Nota-se que a
rugosidade se manteve estável em todo o comprimento de amostragem. No acabamento,
percebe-se um riscamento resultante do emaranhamento do cavaco durante a usinagem.
A figura 8d mostra os resultados para a menor rugosidade obtida no processo de
torneamento a seco, observa-se que o perfil da rugosidade se manteve estável. De
acordo com a figura 8e, o acabamento superficial apresenta uma quantidade
significativa de risco gerados pelo cavaco, que apresentou morfologia helicoidal e
emaranhado (fig. 8f). Devido à taxa de remoção de cavaco, a condição com MQF
obteve melhor nível de acabamento.

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Figura 8 – Análise das menores rugosidades no torneamento com MQF e a SECO

Perfil de rugosidade Superfície usinada Cavaco gerado


MQF

(a) (b) (c)


SECO

(d) (e) (f)


Fonte: o autor (2022).

Os maiores níveis de rugosidade foram observados quando utilizado maior avanço


e maior profundidade de corte. Na figura 9, é possível verificar maior rugosidade (fig.
9a) devido ao maior avanço, a formação de cavaco tubular curto (fig. 9c) auxiliou no
não riscamento da peça (fig. 9b). Observa-se também, na figura 9d uma rugosidade
mais elevada relativa ao avanço utilizado, a formação de cavaco em arco solto (fig. 9f)
possibilitou que a peça não fosse riscada (fig. 9e).
Figura 9 – Análise da maior rugosidade no torneamento com MQF e a SECO
Perfil de rugosidade Superfície usinada Cavaco gerado
MQF

(a) (b) (c)


SECO

(d) (e) (f)


Fonte: O autor (2022).

As figuras 10a e 10b apresentam gráficos de contorno para Ra, evidenciando que
o fator mais relevante na rugosidade, tanto para usinagem a seco como com MQF, foi o
avanço (f). A figura 10c também apresenta o mesmo comportamento sendo que se

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mantém constante o ap e menores valores de Rz são obtidos com menores avanços
quando se utiliza o MQF. Na figura 10d, quando o torneamento é a seco, percebe-se
uma tendência de menores valores de Rz com menores profundidades de corte (ap).
Figura 10 – Gráficos de contorno interação entre f e ap

MQF SECO

(a) (b)

(c) (d)
Fonte: O autor (2022).

As figuras 11a e 11b mostram a interação entre ap e vc. Percebe-se, neste caso
que, menores valores de Ra são obtidos com valores médios de ap e vc, sendo que no
corte a seco (fig. 11b) há uma tendência de encontrar menor Ra com uma combinação
do nível mais baixo de vc com o maior e menor ap evidenciando que a profundidade de
corte não é um fator significativo sobre Ra. As figuras 11c e 11d ilustram que o ap
apresenta certa influência sobre Rz especialmente quando se utiliza o menor nível de ap
no corte a seco com maior vc.

Figura 11 – Gráficos de contorno interação entre ap e vc

MQF SECO

(a) (b)

(c) (d)
Fonte: O autor (2022).

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Na figura 12, percebe-se que o avanço (f) também foi o parâmetro mais
significativo sobre Ra na interação entre vc e f, tanto para o MQF, quanto para o corte a
seco conforme apresentam as figuras 12a e 12b. O mesmo comportamento foi
observado para Rz de acordo com as figuras 12c e 12d.

Figura 12 – Gráficos de contorno interação entre vc e f

MQF SECO

(a) (b)

(c) (d)
Fonte: O autor (2022).

3.2 Análise estatística da rugosidade


De acordo com a tabela 3, o efeito linear do avanço (f) mostrou-se mais
significativo (valor-p  0,05) sobre os valores médios de rugosidade gerados na
usinagem de ambos os processos (MQF E A SECO), com percentual de contribuição
em Ra de 91,725% (MQF) e 89,826% (SECO). O efeito quadrático do avanço (f2)
também se mostrou significativo com percentual de contribuição em Ra de 7,590%
(MQF) e 9,799% (SECO). A contribuição dos demais fatores ou suas interações não
possuem contribuição significativa no processo.
Tabela 3 – Anova para rugosidade Ra

Ra MQF SECO
Fator SQ GDL MQ Valor-p % SQ GDL MQ Valor-p %
vc 0,155 1 0,155 0,267 0,072 0,329 1 0,329 0,013 0,135
f 197,806 1 197,806 0,000 91,725 219,430 1 219,430 0,000 89,826
ap 0,007 1 0,007 0,803 0,003 0,007 1 0,000 0,988 0,003
v c2 0,030 1 0,030 0,604 0,014 0,115 1 0,115 0,077 0,047
f2 16,367 1 16,367 0,000 7,590 23,938 1 23,938 0,000 9,799
ap2 0,196 1 0,196 0,220 0,091 0,002 1 0,002 0,807 0,001
vc  f 0,170 1 0,170 0,248 0,079 0,049 1 0,049 0,207 0,020
vc  a p 0,026 1 0,026 0,628 0,012 0,003 1 0,003 0,726 0,001
f  ap 0,397 1 0,397 0,102 0,184 0,294 1 0,294 0,016 0,120
Erro 0,497 5 0,099 0,230 0,116 5 0,023 0,047
Total 215,691 14 224,274 14
R² = 99,77% R2ajust = 99,35% R² = 99,95% R2ajust = 99,87%
Fonte: O autor (2022).

13
Na tabela 4 observa-se o mesmo comportamento da tabela 3, onde o fator f e seu
quadrado f² tiveram maior significância, tendo proporção de 58,874% e 39,697%
respectivamente no torneamento com MQF enquanto no torneamento a seco a
proporção foi de 80,829% para f e 12,131% para f², também para valor-p  0,05.

Tabela 4 – Anova para rugosidade Rz

Rz MQF SECO
Fator SQ GDL MQ Valor-p % SQ GDL MQ Valor-p %
vc 6,47 1 6,47 0,210 0,121 1,43 1 1,43 0,755 0,040
f 3141,95 1 3141,95 0,000 58,874 2897,13 1 2897,13 0,000 80,829
ap 0,48 1 0,48 0,711 0,009 82,38 1 82,38 0,054 2,298
v c2 1,96 1 1,96 0,465 0,037 8,52 1 8,52 0,457 0,238
f2 2132,93 1 2132,93 0,000 39,967 434,80 1 434,80 0,002 12,131
ap2 23,50 1 23,50 0,041 0,440 19,45 1 19,45 0,277 0,543
vc  f 2,40 1 2,40 0,421 0,045 3,55 1 3,55 0,624 0,099
vc  a p 8,31 1 8,31 0,164 0,156 91,22 1 91,22 0,046 2,545
f  ap 3,08 1 3,08 0,367 0,058 30,16 1 30,16 0,190 0,841
Erro 15,65 5 3,13 0,293 65,54 5 21,74 0,437
Total 3432,96 14 3659,55 14
R² = 99,54% R2ajust = 98,72% R² = 98,21% R2ajust = 94,99%
Fonte: O autor (2022).

Nas tabelas 3 e 4 o valor de R²ajust acima de 94,99% mostra que o projeto de


experimentos foi capaz de proporcionar valores confiáveis, visto que é necessário um
percentual acima de 70% para validar o projeto de experimentos.
As equações de regressão que predizem a rugosidade, obtidas pelo software
Minitab® (versão de avaliação gratuita), são apresentadas abaixo:

𝑅𝑎 com MQF = 1,41 + 0,0068𝑣𝑐 − 8,28𝑓 − 1.355𝑎𝑝 − 0,000009𝑣𝑐 2 +


134,7𝑓 2 + 0,409𝑎𝑝2 − 0,0165𝑣𝑐 ∙ 𝑓 − 0,00108𝑣𝑐 ∙ 𝑎𝑝 + 3,36𝑓 ∙ 𝑎𝑝 (4)

𝑅𝑎 seco = 0,777 − 0,00395𝑣𝑐 − 9,76𝑓 + 0,341𝑎𝑝 + 0,00018𝑣𝑐 2 +


162,96𝑓 2 + 0,036𝑎𝑝2 − 0,00884𝑣𝑐 ∙ 𝑓 + 0,00038𝑣𝑐 ∙ 𝑎𝑝 − 2,891𝑓 ∙ 𝑎𝑝 (5)

𝑅𝑧 com MQF = 7,96 + 0,055𝑣𝑐 − 18,7𝑓 − 9,33𝑎𝑝 − 0,000073𝑣𝑐 2 +


508,3𝑓 2 + 4,48𝑎𝑝2 − 0.062𝑣𝑐 ∙ 𝑓 − 0,0192𝑣𝑐 ∙ 𝑎𝑝 + 9,36𝑓 ∙ 𝑎𝑝 (6)

𝑅𝑧 seco = 2,4 − 0,098𝑣𝑐 − 39,1𝑓 + 6,9𝑎𝑝 − 0,000152𝑣𝑐 2 + 695𝑓 2 −


4,08𝑎𝑝2 − 0,075𝑣𝑐 ∙ 𝑓 + 0.0637𝑣𝑐 ∙ 𝑎𝑝 − 29,3𝑓 ∙ 𝑎𝑝 (7)

3.4 Análise da otimização de resposta


As figuras 13a e 13b apresentam a combinação ótima dos parâmetros de entrada
do processo sobre as variáveis respostas Ra e Rz no corte com MQF E A SECO,
respectivamente, a partir do método BBD obtido com auxílio computacional do
software Minitab pelo otimizador de resposta para modelo linear generalizado de
ANOVA com o intuito de minimizar a resposta. Foram realizados os ensaios para os
níveis obtidos para verificar os valores de rugosidade e taxa de remoção de cavaco
obtidos para avaliação resultados para os níveis otimizados.

14
As figuras 13c e 13d, mostram os resultados de rugosidade estimados para a
combinação dos fatores obtidos na otimização.
Figura 13- Combinação ótima dos parâmetros de entrada (vc, f e ap) no torneamento com MQF e a seco.

(a) Níveis para torneamento com MQF (b.) níveis para torneamento a seco

(c.) Níveis para torneamento com MQF (d.) níveis para torneamento a seco

Fonte: O autor (2022).

Utilizando os níveis apresentados na figura 13, para o torneamento com MQF


obteve-se níveis de rugosidade semelhantes aos experimentos anteriores, porém com
maior taxa de remoção de cavaco (𝑄) ̇ que é determinada pelo produto de vc, f e ap,
portanto, esta combinação possibilita níveis otimizados de rugosidade com ótima
produtividade do processo utilizando MQF em relação ao torneamento a seco. Percebe-
se que os mecanismos de formação do cavaco, impediram o acesso eficiente do fluido
lubrirrefrigerante à zona de corte, além disso, o cavaco em fitas longas prejudicou o
resultado em razão do riscamento da peça.
Com a combinação otimizada dos parâmetros, obteve-se níveis semelhantes de
̇ (maior produtividade) utilizando
rugosidade com maior taxa de remoção de cavaco (𝑄)
o método MQF, obtendo de acordo com a tabela 5.

Tabela 5 – Valores de Ra e Rz dos testes de validação.

Processo vc [m/min] f [mm/rot] ap [mm] 𝑄̇ [cm³/min] Ra médio [µm] Rz médio [µm]


MQF 300 0,05 1,25 18,75 1,12 7,59
SECO 100 0,05 0,5 5 1,76 12,39
Fonte: O autor (2022).

Na tabela 5, no torneamento externo com MQF obteve-se Ra 1,12 μm e Rz 7,59


μm utilizando vc= 300 m/min, f = 0,05 mm/rot e ap= 1,25 mm e taxa de remoção de
̇ encontrada no
cavaco (𝑄̇ ) de 18,75 cm³/min que foi 275% superior a produtividade (𝑄)
torneamento a seco que foi de 5 cm³/min determinado pelo produto entre: vc=
200m/min, f = 0,05 mm/rot e ap= 0,5 mm. A rugosidade encontrada no torneamento a
seco foi de Ra 1,76 μm e Rz 12,39 μm.

15
Na figura 14 observa-se que a falta de um meio lubrirrefrigerante fez com que
houvesse maior atrito na interface ferramenta, levando à uma rugosidade ligeiramente
maior na condição a seco (figuras 14d, 14e e 14f) comparada ao ensaio com MQF
(figuras 14a, 14b e 14c) .
Figura 14 – Análise da rugosidade no torneamento com MQF e a SECO com parâmetros otimizados.

Perfil de rugosidade Superfície usinada Cavaco gerado


MQF

(a) (b) (c)


SECO

(d) (e) (f)


Fonte: O autor (2022).

Na figura 14e, na condição a seco, verifica-se também maior quantidade de riscos


na superfície da peça, gerado pelo emaranhamento do cavaco. Este comportamento não
foi observado na condição em MQF (fig. 14b) porque o cavaco (fig. 14c) formou-se em
fita sendo ejetado na região de corte, impossibilitando que o cavaco marcasse a peça.
4 Conclusão
Este trabalho apresentou a comparação da textura da superfície usinada da liga de
alumínio 6351-T6 submetida a torneamento CNC cilíndrico externo, utilizando o
método MQF e a seco. Através do projeto de experimentos BBD, foi possível encontrar
os níveis dos fatores estudados que resultaram na melhor rugosidade aliada à
produtividade do processo. O trabalho tem relevância científica pois nele se encontram
resultados de otimização de processo, estudando os fatores controláveis do processo e a
interação do fluido lubrirrefrigerante sintético biodegradável na superfície usinada.
Neste sentido, as principais conclusões foram:

• O f é o fator com maior influência no resultado da rugosidade, sendo que,


quanto menor o avanço, menor será a rugosidade. É importante destacar
que a metodologia aplicada com o auxílio da ferramenta estatística BBD
possibilitou encontrar a combinação ótima dos parâmetros de entrada do
torneamento externo (vc, f e ap);
• No torneamento com MQF com Ra 1,12 μm e Rz 7,59 μm a combinação
ótima dos parâmetros de entrada foi: vc= 300 m/min, f = 0,05 mm/rot e
ap= 1,25 mm. No torneamento a seco, com vc= 200m/min, f = 0,05
mm/rot e ap= 0,5 mm, a rugosidade encontrada foi Ra 1,76 μm e Rz 12,39
μm.

16
• No torneamento externo com MQF, foi possível observar níveis aceitáveis
para o torneamento de acabamento com alta taxa de remoção de cavaco
(𝑄̇ ) em relação ao torneamento a seco, cerca de 275% superior, mostrando
que foi possível obter um ótimo nível de acabamento com maior
produtividade no processo.
• Devido às características do processo, o emaranhamento do cavaco foi
prejudicial ao acabamento da peça usinada, visto que, em alguns casos,
prejudicou o acesso do fluido lubrirrefrigerante na região de corte e
quando ficou enrolado na peça acabou gerando riscos na superfície
usinada;
• A utilização de fluido lubrirrefrigerante, nos casos em que se fazem
necessários níveis de rugosidade de processos posteriores (retífica)
mostrou-se eficiente pois reduz o atrito na interface ferramenta-peça e
auxilia na expulsão do cavaco na região do corte.
• O método MQF, utilizando fluido lubrirrefrigerante biodegradável com
vazão de 550 ml/h, oferece ao processo a não geração de resíduos para
descarte, alcançando os objetivos do conceito de usinagem ecologicamente
correta.

Agradecimentos
O autor agradece à Univates, pela utilização do Laboratório de Usinagem CNC,
à Bondmann Química, pelo fornecimento do fluido lubrirrefrigerante biodegradável
WAY 45-V utilizado para a realização deste trabalho; ao Senai Lajeado, pela utilização
do rugosímetro para as medições de rugosidade.

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