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1 – SISTEMA DE QUESTÕES

1.1 – Visão Geral

Ouvindo sugestões de diversos alunos, fomos estruturando o que seria necessário para que as
questões oferecessem soluções realmente úteis para os estudos. Para isso, entendemos que o
aluno quer o seguinte:

Aluno Experiente:

• Quer uma solução rápida, que seja direta ao ponto da matéria que resolva a questão;
• Quer que o erro na questão seja mostrado claramente;
• Quer que seja citado o dispositivo legal relacionado à questão quando esta exigir
conhecimento de legislação e normativos.

Para esse aluno, teremos a Solução Rápida.

Aluno Iniciante:

• Quer uma solução contextualizada e um pouco mais completa;


• Quer que o erro na questão seja mostrado claramente;
• Quer que a solução o ajude, de certa forma, a dar uma revisada no assunto da questão;
• Quer que seja citado o dispositivo legal relacionado à questão quando esta exigir
conhecimento de legislação e normativos.

Para esse aluno, teremos a Solução Completa.

1.2 – Questões múltiplas escolhas

• São questões com, geralmente, 4 ou 5 alternativas, cuja resposta correta se encontra


apenas em uma das alternativas;
• A questão, como um todo, precisará de uma solução "principal", de introdução e
contextualização sobre o assunto, mas ainda sem informar a resposta;
o Essa será a Solução do Enunciado;
• Após essa solução "principal", de introdução, cada alternativa precisará ser individualmente
solucionada;
o Essa será a Solução das Alternativas;
• Da mesma forma, cada alternativa poderá receber uma classificação de assunto (matéria)
diferente, já que é comum que as bancas usem cada alternativa para cobrar tópicos
diferentes da matéria.

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• No sistema, o aluno poderá pesquisar por questões (como ocorre hoje em plataformas
concorrentes), mas também poderá pesquisar apenas por alternativas de questões, como
se uma questão múltipla escolha fosse, na verdade, 4 ou 5 questões no estilo certo/errado;
• Então, ao pesquisar por um assunto, o aluno, por padrão, terá o resultado de questões de
concursos que abordaram aquele assunto em qualquer uma das alternativas;
• Entretanto, essa pesquisa dará a opção de trazer, como resultado, apenas alternativas - ao
invés de questões inteiras - no caso de determinada questão ter exigido o assunto apenas
em uma de suas alternativas;
• Por esse motivo, as soluções individuais de cada alternativa precisam continuar e encerrar
a comunicação com o aluno, sempre considerando:
o Que a solução do enunciado se repete como introdução para todas as alternativas e
qualquer informação necessária para explicar todas as alternativas deve estar contida
nela;
o Que as demais alternativas da questão podem não estar visíveis ao aluno naquele
momento devido ao tipo de pesquisa feita;
o Que um aluno ao estudar a questão no formato “padrão” vai ler a solução de todas
as alternativas, logo, devemos evitar repetições.
• Caso seja necessário usar a resposta correta de uma alternativa para elucidar a explicação
de uma outra alternativa, não devemos citar a “letra” do item.

1.3 – Questões múltiplas escolhas (Exceções)

• Em alguns casos, a característica de uma questão múltipla escolha faz com que não seja
possível o cadastramento de uma solução para cada alternativa. Nestes casos, serão
cadastradas apenas as soluções do enunciado, já contendo a resposta, como se fosse uma
questão de Certo/Errado. As soluções das alternativas ficarão em branco.
• Entre outros, são os casos:
o Questões de exatas em que as respostas sejam o resultado de um cálculo;
o Questões com assertivas em que se pede para marcar quais estão
corretas/incorretas;
o Questões com sequências de V ou F;
o Questões com sequências numéricas para relacionar dois itens/conceitos.;
o Questões com alternativas que não fazem sentido quando descontextualizadas.

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1.4 – Questões Certo/Errado

• São questões que cobram o julgamento a respeito de um único item;


• Terão apenas Solução do Enunciado, contextualizando e resolvendo a questão.

1.5 – Solução Completa

• São soluções de enunciado ou de alternativas voltadas para o aluno que teria dificuldade
de entender as explicações do professor se tivesse acesso, objetivamente, apenas à "chave
de conhecimento" que resolve a questão;
• Alunos iniciantes em determinado assunto/matéria tendem a fazer mais uso dessa solução;
• São soluções que fornecem maior auxílio para a revisão do assunto cobrado na questão.

1.6 – Solução Rápida

• São soluções de enunciado ou de alternativas voltadas para o aluno que tem o objetivo de
resolver dezenas de questões em um tempo mais curto e, portanto, querem ter acesso mais
direto, objetivo, à "chave de conhecimento" que resolve a questão;
• Alunos intermediários/avançados em determinado assunto/matéria tendem a fazer mais uso
dessa solução;
• São soluções que fornecem o mínimo necessário para que o aluno saiba o motivo pelo qual
a alternativa está certa ou errada.

1.7 – Solução Completa x Rápida

• Na solução Completa deve-se tomar cuidado para não haver um prolongamento excessivo,
uma boa sugestão é fazer comentários com relação aos dispositivos legais que se
relacionam com a resposta, eventual súmula, jurisprudência, apontamento doutrinária,
enquanto na solução Rápida, o ideal é o apontamento do dispositivo legal destacando a
parte que representa a chave para solucionar a questão (inclusive, pode ser dispensada até
eventual introdução da resposta...pode ir direito ao ponto...cite o dispositivo legal
apontando o erro com os recursos de edição de fonte, como o tachado, por exemplo);

• A solução Completa não é uma solução prolixa, revestida de formalidade, e sim, uma
solução que apresenta dados adicionais à “Chave da Resposta”, ou seja, são dados
adicionais aos alunos, os quais, assim como na solução Rápida, devem ser apresentados de
forma objetiva e visual. Lembre-se, o objetivo é oferecer uma solução de questão, e não
produzir um material autoral ou uma explanação completa sobre o tema, para tanto, os

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alunos já terão os PDF´s. Ademais, o prolongamento excessivo na solução Completa fará
você perder velocidade (produtividade);

• Aproveite os recursos de edição de fonte (negrito, itálico, sublinhado e tachado) para tornar
sua resposta mais visual, de fácil consumo pelo aluno. Também faça uso de
esquematizações, quando couber;

• Quando as alternativas circundarem os mesmos temas, comece respondendo pela


alternativa correta, assim para as soluções das demais alternativas bastará você adaptar a
resposta da alternativa correta;

• Nós sabemos que os fundamentos das respostas irão se repetir, algumas vezes até iremos
nos deparar com questões idênticas, assim, vá montando seu próprio banco de dados, isso
fará com que você ganhe velocidade na resolução das questões, bastando adaptar as
respostas já confeccionadas;

• No início, naturalmente, demandará um pouco mais de tempo, mas a tendência é que o


processo se automatize, fazendo com que você consiga solucionar cada vez mais questões
no mesmo espaço de tempo. Lembre-se, estamos buscando ganho em escala, mas sempre
com qualidade (“qualidade” deve ser interpretada como o atendimento aos fins da
proposta, o atendimento ao padrão solicitado);

• Se a solução completa ficar igual à solução rápida, teremos uma dessas situações: ou a
solução rápida está contendo dados demais, ou a solução completa está carente de dados
adicionais;

• São excepcionalíssimas situações nas quais não é possível agregar algum conteúdo na
solução completa;

• A questão na qual caiba uma complementação na solução completa será devolvida ao


professor;

• Nas questões de interpretação de texto, a diferenciação da resposta rápida para a completa


poderá ser a seguinte:
o Solução rápida: pode ser dispensada a transcrição do texto.
o Solução completa: propõe-se a transcrição do texto.
o Lembramos que essa não é uma fórmula fechada. Pode ser que não haja como
diferenciar a solução rápida e completa, por exemplo.

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1.8 – Classificação

• A questão comporta classificação do enunciado OU classificação das alternativas.

• Quando comportará classificação apenas do Enunciado?


o Quando todas as alternativas versarem sobre o mesmo tema.

• Quando comportará classificação apenas das Alternativas?


o Quando pelo menos uma das alternativas versarem sobre um tema distinto.
▪ Nestes casos, todas as alternativas serão classificadas individualmente.

• O sistema apresentará uma árvore de assunto detalhada de todas as matérias e cabe ao


professor sempre escolher o assunto com maior nível de detalhamento possível.

1.9 – Síntese da função do professor

• Realizar a classificação por assunto para o enunciado ou para cada alternativa;


• Formular a “Solução do Enunciado” (Completa e rápida);
• Formular a “Solução das Alternativas” (Completa e rápida).

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2 – FINANCEIRO
2.1 – Tabela de valores

• Aplica-se a todas as questões comentadas no mês a remuneração da faixa mais alta atingida
no mês.

• Exemplo 1. Professor solucionou 110 questões ABCD/ABCDE no mês. Logo, receberá R$


1.870/mês (110 questões x R$ 17).
• Exemplo 2. Professor solucionou 280 questões ABCD/ABCDE no mês. Logo, receberá R$
5.320/mês (280 questões x R$ 19).
• Exemplo 3. Professor solucionou 410 questões C/E no mês. Logo, receberá R$ 5.125/mês
(410 questões x R$ 12,50).

• O período de apuração mensal é de 16/X1 a 15/X2 para pagamento até 15/X3;


• Por exemplo, questões comentadas e aprovados pelos moderadores entre 16/Jan a 15/Fev
serão remuneradas ao professor até 15/Mar.

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2.2 – Bônus Semanal

• Serão consideradas apenas as questões aprovadas definitivamente pelas equipes de


coordenação pedagógica.
• O período de apuração considerará questões encaminhadas para aprovação pelo professor
entre segunda, às 00h00, ao domingo, às 23h59.
• As equipes de coordenação pedagógica precisarão analisar as questões encaminhadas no
período acima até a terça-feira da semana subsequente.
• Questões reprovadas pelas equipes pedagógicas e devolvidas ao professor para correção
não serão consideradas na semana, desde que o professor corrija a questão e envie para
aprovação novamente até o domingo, às 23h59, da mesma semana.
• Se o professor tiver 100, 110, 115, 136 ou 149 questões solucionadas e aprovadas na
semana, então fará jus ao mesmo valor de bônus: R$ 800, além - obviamente - do valor de
remuneração por questão.
• Se o professor tiver 151, 162, 179, 192 ou 199 questões solucionadas e aprovadas na
semana, então fará jus ao mesmo valor de bônus: R$ 1.300, além - obviamente - do valor
de remuneração por questão.
• Se o professor tiver 200, 235, 300, 450 ou 1.500 questões solucionadas e aprovadas na
semana, então fará jus ao mesmo valor de bônus: R$ 2.000, além - obviamente - do valor
de remuneração por questão.
• Para o cálculo total de questões acima, será considerada a quantidade de questões
aprovadas que sejam de múltipla escolha ou de certo e errado.
• Estão mantidos os demais valores escalonados conforme a quantidade de questões
aprovadas no mês: R$ 8, R$ 10 e R$ 12,5 para questões de certo e errado; e R$ 15, R$ 17
e R$ 19 para questões de múltiplas escolhas.
• Quando determinada semana tiver, em seu decorrer, a mudança do período de apuração
mensal (ou seja, a virada do dia 15 para o dia 16), iremos considerar incorrido o atingimento
do bônus no domingo (no mês novo), postergando o pagamento do bônus.

2.3 – Bônus Extra 1000

• A cada 1.000 questões comentadas e aprovadas (não precisa ser no mesmo mês), o
professor recebe um bônus extra de R$ 3.000.

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2.4 – Forma de pagamento

• O pagamento será mensal e realizado mediante RPA (recibo de pagamento autônomo) ou


para Pessoa Jurídica.
• O pagamento é uma contraprestação pela aquisição dos direitos autorais dos professores
em relação aos comentários em texto e indicação de matéria/assunto.
• Atenção: os pagamentos estão sujeitos aos recolhimentos de impostos.

2.5 – FAQ

• Existe um número mínimo de questões? Ou vamos respondendo conforme nossa


disponibilidade?
o Não tem número mínimo de questões. Você mesmo é quem estabelece sua meta e
cronograma.
• Existe um prazo para a apresentação das soluções das questões?
o Não há prazo. É de se ressaltar que, conforme a necessidade, mais professores serão
recrutados, assim a quantidade de questões em potencial que cada professor poderá
comentar diminuirá.
• Há um prazo para ficar vinculado?
o Não. Perdendo o interesse em ser Professor colaborador basta fazer a comunicação
ao Moderador da sua área. Você receberá pelas soluções já feitas e ainda não pagas
e terá obstado seu acesso à plataforma. Deve ficar claro que a cessão de direitos
autorais das soluções confeccionadas é permanente.

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3 – MODELO DE QUESTÃO COMENTADA
3.1 – Múltipla Escolha

Prova: AOCP - 2012 – TCE-PA – Auditor de Controle Externo

De acordo com o Código Tributário Nacional, exclui o crédito tributário

Classificação do enunciado: Nenhuma

SOLUÇÃO DO ENUNCIADO:

✓ Rápida:

A questão cobra entendimento sobre as hipóteses de exclusão do crédito tributário. Para


chegar à solução correta, bastava lembrar do art. 175 do CTN. Vejamos:

Art. 175. Excluem o crédito tributário:

I - a isenção;

II - a anistia.

✓ Completa:

A questão cobra entendimento sobre as hipóteses de exclusão do crédito tributário. Para


chegar à solução correta, bastava lembrar do art. 175 do CTN. Vejamos:

Art. 175. Excluem o crédito tributário:

I - a isenção;

II - a anistia.

Vemos, portanto, que há apenas duas formas de exclusão do crédito tributário. Qualquer outra
hipótese diferente destas estará ligada a suspensão ou extinção. É muito importante saber
distinguir bem esses institutos, pois são muito cobrados em provas de concurso.

Vamos aproveitar e lembrar também quais são as hipóteses previstas no CTN


de suspensão e extinção do crédito tributário, a fim de que possamos diferenciá-las.

Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

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I - moratória;

II - o depósito do seu montante integral;

III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário
administrativo;

IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação


judicial;

VI – o parcelamento.

Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

I - o pagamento;

II - a compensação;

III - a transação;

IV - remissão;

V - a prescrição e a decadência;

VI - a conversão de depósito em renda;

VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto


no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita


administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

X - a decisão judicial passada em julgado.

XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

Sugiro que decorem a pequena lista do art. 175 e do art. 151, para que você possa, por
eliminação, resolver questões que cobram a extinção, que possui uma lista mais extensa. Com

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o tempo, e resolvendo muitas questões, a tendência é que você passe a entender como
funciona cada um dos institutos.

SOLUÇÃO DAS ALTERNATIVAS:

A) o pagamento.

Classificação da alternativa: Direito Tributário / Crédito Tributário / Extinção / Pagamento

✓ Rápida:

ERRADA.

O pagamento está previsto no art. 156 do CTN como hipótese de EXTINÇÃO do crédito
tributário.

✓ Completa:

ERRADA.

O pagamento está previsto no art. 156 do CTN como hipótese de EXTINÇÃO do crédito
tributário.

O pagamento é o meio mais comum de extinguir o crédito tributário. Em regra, é feito em


moeda corrente, mas o CTN traz diversas outras possibilidades, como cheque, vale postal,
estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico, sendo possível em algumas delas ser
exigido que sejam prestadas garantias. Contudo, fique tranquilo em relação a esses outros
meios, pois dificilmente são cobrados em provas de concursos. O importante mesmo é lembrar
que o pagamento é um meio de extinção do crédito tributário, e não exclusão, como as bancas
costumam dizer.

B) a remissão.

Classificação da alternativa: Direito Tributário / Crédito Tributário / Extinção / Remissão

✓ Rápida:

ERRADA.

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A remissão está prevista no art. 156 do CTN como hipótese de EXTINÇÃO do crédito
tributário.

✓ Completa:

ERRADA.

A remissão está prevista no art. 156 do CTN como hipótese de EXTINÇÃO do crédito
tributário.

A remissão é tida como o perdão da dívida e sempre será regulada por lei específica, podendo
ser concedida em razão: da situação econômica do sujeito passivo; de erro ou ignorância
escusáveis deste, quanto a matéria de fato; da diminuta importância do crédito tributário; de
considerações de equidade, da relação com as características pessoais ou materiais do caso;
ou ainda das condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante,
conforme prevê o art. 172 do CTN. Lembremos ainda que, pelo fato de ser uma forma de
extinção, pressupõe-se que o crédito tributário já tenha sido constituído, podendo abranger
tanto o tributo quanto as multas.

C) a decadência.

Classificação da alternativa: Direito Tributário / Crédito Tributário / Extinção / Decadência

✓ Rápida:

ERRADA.

A decadência está prevista no art. 156 do CTN como hipótese de EXTINÇÃO do crédito
tributário.

✓ Completa:

ERRADA.

A decadência está prevista no art. 156 do CTN como hipótese de EXTINÇÃO do crédito
tributário.

A decadência é um dos institutos mais importantes no direito tributário, haja vista que ela dita,
de forma temporal, o direito, ou não, de o Estado de efetuar o lançamento. Nesse sentido, o
fisco deve agir em tempo hábil para formalizá-lo, de forma a preservar a segurança jurídica na

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relação tributária. Atente-se para o fato que, diferentemente da prescrição, que é outra forma
de extinção, a decadência atinge o crédito antes mesmo de ele ser constituído, sendo essa a
principal diferença entre os dois institutos.

D) a isenção.

Classificação da alternativa: Direito Tributário / Crédito Tributário / Extinção / Isenção

✓ Rápida:

CORRETA

A isenção está prevista no art. 175, inciso I do CTN como hipótese de EXCLUSÃO do crédito
tributário.

✓ Completa:

CORRETA

A isenção está prevista no art. 175, inciso I do CTN como hipótese de EXCLUSÃO do crédito
tributário.

A isenção é a dispensa legal do pagamento do tributo. Em outras palavras, ocorre o fato


gerador do tributo, porém a lei dispensa seu pagamento pelo sujeito passivo. Vale dizer que
ela ocorre sempre por meio de lei e pode ser concedida a determinada região da entidade
tributante.

Em regra, não é extensiva às taxas, às contribuições de melhoria ou aos tributos instituídos


após sua concessão. Ainda, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, salvo
se tiver sido concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, hipótese em
que sua revogação ou modificação ficarão restritas a tais condições, nos termos da lei.

E) o depósito de seu montante integral.

Classificação da alternativa: Direito Tributário / Crédito Tributário / Extinção / Depósito do


Montante Integral

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✓ Rápida:

ERRADA.

O depósito do montante integral está previsto no art. 151 do CTN como hipótese
de SUSPENSÃO do crédito tributário.

✓ Completa:

ERRADA.

O depósito do montante integral está previsto no art. 151 do CTN como hipótese
de SUSPENSÃO do crédito tributário.

O depósito além de suspender a exigibilidade do crédito, também impede a fluência dos juros
de mora. Ou seja, o Estado, além de ficar impossibilitado de efetuar a cobrança contra o sujeito
passivo, este não pagará nada mais referente a juros de mora.

Vale lembrar que o depósito pode ser feito também na via administrativa, embora seja
incomum isso acontecer, visto que os efeitos do depósito anteriormente citados (suspensão do
crédito e não fluência dos juros) já são atingidos com a simples impugnação do lançamento
junto às instâncias administrativas. Lembremos também que o depósito deve ser no valor
exigido pela Fazenda, ou seja, deve ser pelo seu valor integral e em dinheiro.

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3.2 – Certo/Errado

Prova: Cespe - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária

Ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade podem ser


propostas, entre outros, pelo presidente da República, pelo presidente do Senado Federal, pelo
presidente da Câmara dos Deputados e pelo procurador-geral da República.

Classificação: Do Poder Judiciário. Do Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de


inconstitucionalidade. Art. 103, CF.

SOLUÇÃO DO ENUNCIADO:

✓ Rápida:

ERRADA.

A ADIN não pode ser proposta pelo presidente do Senado Federal e pelo presidente da Câmara
dos Deputados, conforme prevê o art. 103, da CF/88:

“Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de


constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da
Câmara dos Deputados; VI - o Procurador-Geral da República. [...]”

Veja que a questão buscou confundir o candidato colocando o Presidente do Senado Federal,
bem como o Presidente da Câmara dos Deputados, porém a Constituição Federal refere-se às
mesas de cada Casa Legislativa.

✓ Completa:

ERRADA.

O rol do art. 103 da CF/88 nos traz os legitimados a propor a ADIN:

“Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de


constitucionalidade:

• I - o Presidente da República;
• II - a Mesa do Senado Federal;
• III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
• IV a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
• V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
• VI - o Procurador-Geral da República;

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• VII - o Conselho Federal da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil;
• VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
• IX - Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.”

A assertiva buscou confundir o candidato, colocando os Presidentes das Casas Legislativas como
legitimados, ao invés vez das respectivas mesas, por isso, o gabarito é incorreto.

Convém relembrar que entre esses legitimados há a divisão em universais e especiais, sendo:

• Universais: Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos


Deputados, Procurador-Geral da República, Conselho Federal das OAB e Partido político
com representação no Congresso.
• Especiais: Governador de Estado, Mesa da Assembleia Legislativa, Confederação sindical e
Entidade de classe em âmbito nacional.

Por fim, ressalta-se que os legitimados especiais devem ter PERTINÊNCIA TEMÁTICA, que
consiste em demonstrar a relação entre o interesse por eles defendidos e o objeto impugnado.
Trata-se de uma condição de admissibilidade da ação.

Esquematizando, temos o seguinte:

Lembrar que são 3 PESSOAS, 3 MESAS, 3 INSTITUIÇÕES:

• 3 PESSOAS: Presidente da República; o Governador de Estado ou do Distrito Federal; e o


Procurador-Geral da República;
• 3 MESAS: a Mesa do Senado Federal; a Mesa da Câmara dos Deputados; e a Mesa de
Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
• 3 INSTITUIÇÕES: o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; partido político
com representação no Congresso Nacional; e confederação sindical ou entidade de classe
de âmbito nacional.

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