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RESUMO
ABSTRACT
This article aims to open a discussion about resource assignment and key
performance indicators making, in service providers companies, considering an environment
with competences and abilities complexity, restricted capacities and with dynamic variation
on activities volume (preemption). Companies and managers in such environments and
conditions need a deep knowledge in their action area and skills to manage high competence
level people. Therefore, an adequate establishment of indicators for control is mandatory. In
this article is intended to propose indicators for resource assignment that could be applied in a
wide manner to a large amount of service providers.
INTRODUÇÃO
Epígrafe….Existe uma máxima da administração em que se diz que o que não se mede
não se gerencia.
Não apenas medir é importante, mas definir o que, como, onde e quando deve ser
medido. Essas definições vão gerar indicadores por meio dos quais serão controladas as
inúmeras facetas de uma organização. Dentre estes indicadores existentes, os de alocação de
pessoal e desenvolvimento de competências têm maior significância nas organizações de
prestação de serviço. Esta importância acentuada se justifica pelo uso intensivo de mão-de-
obra típico da área de atuação das organizações prestadoras de serviço.
estabelecidas? Ela está no caminho traçado pela visão? A missão está sendo cumprida? Os
funcionários e gestores conhecem e colaboram com a estratégia da empresa?
Desta forma, Müller (2003), apresenta a necessidade de se medir o desempenho. Sem
essa mensuração é difícil, senão impossível gerenciar as metas, identificar os problemas
adequadamente ou estabelecer prioridades.
Com a revisão da literatura para os temas abordados, pretende-se apresentar os
conceitos que fundamentam uma proposição de indicadores que auxilie na tomada de decisão
quando da GRH em alocação de recursos especializados com a existência de requisições
preemptivas em organizações prestadoras de serviço.
1- Serviço
ao saber fazer: capacidade física ou mental, que indica a capacidade adquirida. Desta forma,
a compreensão de fenômenos, o relacionamento de informações, a análise das situações-
problema, sínteses e julgamentos, são apresentados como exemplos de habilidades. Neste
rumo, a competência é entendida como várias habilidades direcionadas a uma situação através
de ação solucionadora.
Analisando-se a competência por este viés, mais evidente se torna a importância da
gestão das pessoas no que tange à gestão de competências (Silva, 2002). A interação das
pessoas e suas competências devem ser adequadamente trabalhadas para obter
competitividade através do gerenciamento do desenvolvimento e manutenção de tais
competências.
Sant’Anna, Moraes e Kilimnik (2005) afirmam de que em nenhuma outra época da
história das organizações as pessoas com suas competências e talentos foram tão valorizadas
como atualmente. A título de exemplo, mas não se encerrando todas as referências, na figura
abaixo, apresentam-se algumas referências ao tema competência e habilidades encontradas na
literatura e seu foco.
3- Indicadores
Müller (2003) indica que para a organização atingir êxito no curto, médio e longo
prazos, ademais de se traçar e implementar as estratégias definidas, é necessário obter
respostas rápidas para as questões: a organização está atingindo as metas estabelecidas?; Ela
está no caminho traçado pela visão? A missão está sendo cumprida? Os funcionários e
gestores conhecem e colaboram com a estratégia da empresa?
Desta forma, Müller (2003), apresenta a necessidade de se medir o desempenho. Sem
essa mensuração é difícil, senão impossível gerenciar as metas, identificar os problemas
adequadamente ou estabelecer prioridades.
Hronec (1994) define as medidas de desempenho como a quantificação do quanto
estão bem as atividades em um processo em relação à meta especificada. As medidas de
desempenho devem ser top-down e interligando estratégias, recursos e processos. Desta forma
o gerenciamento passa a se apoiar em fatos objetivos. Embora os sistemas de medição ainda
estejam excessivamente suportados em medidas quantitativas e financeiras eles são uma
importante ferramenta para a tomada de decisão.
A busca pela diferenciação competitiva inclina as organizações e seus sistemas de
medição de desempenho para uma perspectiva de melhoria contínua.
De acordo com o PMBOK (2006) as medidas de desempenho podem ser abordadas
segundo três dimensões: a qualidade, que quantifica a excelência do produto ou serviço por
meio da visão do cliente, seja ele interno ou externo; tempo que quantifica o cumprimento de
prazos e tempos estabelecidos nos processos ou produções em relação às metas; custos, que
quantifica os resultados econômico/financeiros.
Kaplan e Norton (1997) têm como diferencial entre outros autores a inclusão de
mensurações e indicadores menos tangíveis e a inclusão da dimensão do meio ambiente.
Indicadores de desempenho são relacionados a metas estabelecidas e tem como função
apresentar um meio de comparação que permita o entendimento da evolução do que se
pretende avaliar. Neste rumo, fica evidente que a definição dos parâmetros a serem
controlados deve refletir a consecução das estratégias propostas.
Ostrenga et al. (1993) afirmam que um adequado sistema de medição de desempenho
deve alinhar fatores críticos de sucesso da organização e gerar equilibradamente indicadores
financeiros e não-financeiros.
8
MÉTODO
RESULTADOS
Nivel 1
Demanda prevista
Avaliacao
Avaliação de recursos
de prioridade Priorizacao/ disponiveis Alocacao/
de Tomada Competenci tomada de decisao
demandas de decisao ae
capacidade
Demanda preemptiva
Mapa de competências
internas
Soft/ hard skills
Serviços priorizados
Análise de
capacidade Mapa de competências externas
O processo decisório para a ótima alocação dos recursos é bastante complexo, devido
ao grande numero de entradas no processo. A qualidade das informações recebidas impacta
diretamente na qualidade do resultado do processo decisório, demonstrando a importância de
um adequado mapeamento das competências, cujo dinamismo é bastante alto. A precisão
deste mapeamento inclui não só os conhecimentos técnicos, mas também os chamados soft
skills, como por exemplo: a capacidade de aprendizagem, as habilidades sociais
(interrelacionamento pessoal, negociação, comunicação, etc.).
As solicitações preemptivas de recursos humanos podem ensejar uma análise completa
dos recursos e uma nova execução do processo decisório, uma vez que nesta solicitação pode
estar embutida uma alteração da priorização dos serviços.
Considerando os processos acima, propomos os seguintes indicadores:
CONCLUSÃO
escolha estratégica deve seguir análises das influências do ambiente e os recursos disponíveis
para uma perfeita adequação a situação.
O modelo de indicadores deve representar o quão bem está o andamento do processo
decisório para alocação de recursos na área de serviços com demandas preemptivas em
relação às metas estabelecidas e seu alinhamento com a tradução estratégica na organização.
Esses indicadores deverão nortear tanto o desenvolvimento das competências quanto o
dimensionamento de recursos necessário para o atendimento dos serviços de acordo com
níveis de qualidade ou custos pré-definidos. Os gestores incumbidos nas tomadas de decisão
obtêm desses indicadores informações a serem que deverão ser levados em consideração, para
uma tomada de decisão com maior qualidade.
A análise da demanda com características de preempção provocam uma imediata
análise de prioridade das demandas, seguida da avaliação dos recursos humanos disponíveis,
suas habilidades, competências e talentos. O próximo movimento é a priorização dos serviços
com base em critérios pré-definidos, associado à análise da capacidade de prestação de
serviços.
Desta forma, considerando os passos descritos na arvore de decisão, os indicadores
deverão possibilitar uma maximização do processo de tomada de decisão de alocação dos
recursos humanos, com uma visão adequada do alinhamento destas alocações com as metas
estabelecidas com a organização.
REFERÊNCIAS:
PINTO, J.K. The Project Management Institute – Project Management Handbook. São
Francisco, California, EUA, Jossey-Bass Inc, 1998
.
CARVALHO, M. M; RABECHINI, R. Jr. Construindo Competências para Gerenciar
Projetos: Teoria e Casos. São Paulo, SP, Atlas, 2005.
SILVA, Luis. Gestão do conhecimento: uma revisão crítica orientada pela abordagem da
criação do conhecimento, 2002. disponível em
http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/420/378. Acesso em 24/03/2011.
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. 7.ed.
Rio de Janeiro: Campus, 1997.
OSTRENGA, Michael et al. Guia da Ernst & Young para Gestão total dos custos. Rio de
Janeiro: Record, 1993.