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GESTÃO POR
COMPETÊNCIAS
Formação Avançada para Servidores Públicos e
Agentes Económico Privado
HUAMBO, 2020
AGRADECIMENTOS
Um forte abraço!
OS AUTORES
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INTRODUÇÃO
Serve-se de escopo para presente trabalho, a determinação dos melhores
caminhos para o exercício de boas práticas de gestão de pessoas por competências no
âmbito das suas actividades os servidores públicos e agentes privados, considerando o
planeamento das actividades, a organização das rotinas, o controle dos processos e dos
resultados. Formar profissionais para actuarem no desenvolvimento de pessoal, através
da gestão de pessoas por competências”é o objectivo geral.
A estrutura e a operacionalização, foi organizada e levada a efeito com vista a estimular
uma atitude reflexiva e a ampliar a capacidade de interpretar factos, identificar conexões,
paradoxos e questões subjacentes à gestão de gabinetes de pessoas por competências.
O resultado esperado:
1- Instrumentalização técnica e conceitual dos conhecimentos aos gestores que lidam
com pessoas no sector público e privado
2- Apoiar os gestores de maneira adequada na tomada de decisão em seu âmbito de
actuação, em relação aos arranjos organizacionais, estruturação dos processos típicos
e formas de realizar o trabalho, considerando sempre o contexto vigente e as reais
possibilidades de mudança.
A abordagem pedagógica desenvolvida privilegiará não apenas a apresentação de
conceitos relativos aos temas tratados, mas também a realização de ensaios e simulações,
preferencialmente aqueles relacionados à solução de problemas reais vividos pelos
gestores e não só, em situações de trabalho. Completar os recursos pedagógicos
propostos: com os trabalhos em grupo e individuais, vivências, estudos de caso, filmes,
discussões e debates.
Com base nos resultados da pesquisa teórica e prática, foi possível a Abreleuma, Lda
construir uma proposta de estruturação de uma “gestão de pessoas por competência para
servidores públicos e agentes privados” ao definir suas rotinas e padronizar os
procedimentos executados, cumprindo ao estatuído no plano nacional de
desenvolvimento 2018-2022, nos seus itens sobre o reforço do sistema nacional de
formação de quadro que tem como objectivo promover a elevação dos índices de
competências profissionais e responder de forma adequada às necessidades de mão-de-
obra qualificada do País através da expansão da formação profissional a todos os
municípios.
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Ao intervir, o Estado procura alcançar diversas facetas de politicas sócio económicas ao
serviço do cidadão, pelo que as formas de intervenção ditam a necessidade de uma maior
profissionalização dos servidores para uma efectiva provisão de bens e serviços. O nível
de satisfação do cliente (cidadão) e do servidor (funcionário) são grandes premissas a
ter em linha de conta na racionalização dos níveis de desempenho. A noção de
profissionalização, está associada à ideia de altos índices de performance, o que passa
pelo fortalecimento das habilidades técnicas e competências profissionais. O novo regime
de actuação, no que tange aos funcionários, emana de modelos diversificados de gestão
de pessoal e de competências (MUASSANGANHE 2014).
ALVOS DE FORMAÇÃO
Este manual de formação, aplica-se aos técnicos e responsáveis que exercem cargos na
Administração Pública que é um conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado, bem
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como as demais pessoas colectivas públicas (exemplo das autarquias locais) que
asseguram a satisfação das necessidades colectivas variadas; o que irá promover um
melhoramento, que permita o aumento da eficácia dos serviços, sendo o mérito, o
profissionalismo, a transparência, o rigor e o espírito de serviço público serem os
parâmetros que devem orientar os futuros Administradores e Gestores.
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
Vincular competências a administração e gestão é uma tarefa que resulta da análise das
novas tendências nas organizações, neste contexto a gestão de pessoas por competência
é um facto que acontece dentro das organizações quer sejam estatais, privadas, civis ou
castrenses.
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Massuanganhe (2014), ensina que, embora se reconheça similaridade entre o conceito de
administração e de gestão, debates contemporâneos são unânimes em distinguir estas duas
facetas. Enquanto a administração cuida dos agregados macros - a orientação, a direcção
vai cuidar dos agregados micros - a acção. Para o mesmo autor a gestão é vista como
parte da administração que cuida pela direcção. A direcção zela pela acção de agregação
de recursos e valores da organização, sendo que o seu objectivo é alcançar os objectivos
preconizados com suporte do planeamento e da organização. A gestão tem como funções:
a coordenação, a liderança, a motivação e a comunicação. O autor conclui afirmando que
um administrador por inerência é sempre gestor no entanto, um gestor nem sempre é
administrador.
Para Fleury e Fleury, (1999) a competência do indivíduo pode ser entendida segundo três
eixos fundamentais: pela pessoa, por sua formação educacional e por sua experiência
profissional.
FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
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As interacções proporcionam fortes intensificações do processo de aprendizagem e com
esta a produção de conhecimento sobre tudo com o qual interagimos, para um
conhecimento efectivo das competências dos colaboradores é necessário construir a base
que esta plasmada nas funções da administração, quando não se conhece estas funções
surgem sérias deficiências na compreensão da missão, visão e valores da organização e
consequentemente os sucessivos gaps de desempenhos que podem afectar
significativamente a competitividade da organização.
1. Planeamento
2. Organização
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hospitais, clubes, igrejas etc. Dentro desse ponto de vista, a organização pode ser
visualizada sob dois aspectos:
3. Direcção
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eles precisam ser dinamizados e complementados pela orientação a ser dada às pessoas
por meio de uma adequada comunicação e habilidade de liderança e de motivação.
É por via desta função que se manifesta o exercício de liderança e gestão das
competências dos funcionários, e as pessoas que lidam directamente com a organização
todas elas trazem algo para ela, dependentemente do que a organização pode dar, partindo
das iniciativas do líder.
4. Controle
Trataremos do controle sob o terceiro ponto de vista, ou seja, o controle como a quarta
função administrativa e que depende do planejamento, da organização e da direcção para
formar o processo administrativo. A finalidade do controle é assegurar que os resultados
do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos
objectivos previamente estabelecidos. A essência do controle reside na verificação se a
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actividade controlada está ou não alcançando os objectivos ou resultados desejados. O
controle consiste fundamentalmente em um processo que guia a actividade exercida para
um fim previamente determinado. Como o processo, o controle apresenta fases que
merecem uma explicação.
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Fonte: Fernandes (2018)
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Fernandes (2018)
Competências Organizacionais
Competências Técnicas
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Entre as competências técnicas mais procuradas no mercado de trabalho estão: habilidade
com informática e tecnologia, conhecimentos em marketing digital e análise de dados,
espírito empreendedor e habilidade de negociação.
Competências Comportamentais
Para organizar as competências em uma organização é preciso muito mais do que saber
identificá-las: é necessário ter uma forma estruturada de gerenciamento, como a gestão
por competências.
Além destas duas competências o gestor seguira ao fundo das suas analises o
fracturamento de todas as classificações possíveis de competências dentro da
organização, as mais comuns são estas:
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Competências humanas de gestão - este tipo esta ligado aos cargos de direcção e chefia,
desponta-se das actividades diárias.
Competências humanas individuais especiais - este tipo tem sua peculiaridade, é uma
competência intransmissível poderia até ser considerada uma competência construída
pessoalmente pelo colaborador que pode resultar em uma apreciação com um cargo de
direcção e chefia.
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b) Competências de unidades de negócio - cria-se uma linha especifica de negocio, um
diferencial de dois ou três negócios específicos
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- Criar meios para a organização e alcançar seus objectivos/missão, proporcionando
competências para os desafios da organização (contrato laboral)
- Adaptar as políticas às exigências, mudanças, e ambiente, de modo a que se multiplique
o valor das pessoas dentro da organização (contrato psicológico)
- Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho, de modo a aumentar a auto
actualização e a satisfação dos colaboradores (contrato inter-pessoal)
- Manter políticas e padrões de éticas, equilíbrio vida profissional e a vida privada -
provendo a responsabilidade social ou programas de socialização ( contrato social)
Para Fernando-Aráoz (2007) as decisões de sucesso irá ajudá-lo a aperfeiçoar a sua
competência pessoal no recrutamento e promoção de grandes pessoas. Literalmente nada
é mais importante. Para quase todos os gestores o sucesso pessoal deriva directamente da
competência para escolher as pessoas para a sua equipa. Os gestores perdem o sono
devido a muitos factores: fraca liquidez, acções judiciais iminentes, uma estratégia em
declínio, fusões e aquisições perdidas, um concorrente que está a fazer um avanço directo
contra uma lucrativa linha de produto e assim por diante. Contudo, o factor que tira o
sono aos gestores de sucesso é, sobretudo, o factor das pessoas: como conseguirei colocar
na função certa a pessoa mais adequada? As pessoas são o problema e também a solução.
Como soluciona um gestor um problema grave? Normalmente, parte á procura de grandes
pessoas, dentro ou fora da organização. As organizações especializadas na resolução do
" puzzle das pessoas" - encontrar, recrutar, contratar, promover e reter as melhores pessoas
para uma determinada função - tendem a ser bem sucedidas (Idem)
Passar muito tempo a colocar as pessoas certas nas funções certas, tendo em conta as
competências deve ser a visão da gestão por competências, uma vez que não são as
organizações que resolvem os puzzle, quem resolve são as pessoas. Em cada organização
existe um número surpreendentemente grande de indivíduos - incluindo, provavelmente,
o participante na formação, que tem de fazer escolhas cruciais em termos de recursos
humanos.
O desenvolvimento do conhecimento, habilidades e actitudes - CHA, durante
aprendizagem formal e informal que ocorre durante a vida de uma pessoa, pode ser uma
poderosa força para o sucesso em termos de competências. A nossa capacidade de
aprendizagem depende também, em parte, das nossas decisões de carreira: com que tipos
de oportunidades de aprendizagem nos deparamos no nosso local de trabalho? Continua
a deparar-se com coisas novas?
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Obviamente, um sensato investimento de tempo e um esforço no desenvolvimento
profissional podem melhorar significativamente o nosso nível de competência e, por
conseguinte aumentar as nossas probabilidades de sucesso. As melhores experiencias de
desenvolvimento podem ter impacto enorme.
A área de Recursos Humanos deixou de ser um mero departamento de pessoal para se
tornar o personagem principal de transformação dentro da organização. Há pouco tempo
atrás, o departamento de Recursos Humanos actuava de forma mecanicista, onde a visão
do empregado prevalecia à obediência e a execução da tarefa, e ao chefe, o controle
centralizado. Hoje o cenário é diferente: os empregados são chamados de colaboradores,
e os chefes de gestores. Pode-se afirmar que gerir pessoas não é mais um factor de uma
visão mecanicista, sistemática, metódica, ou mesmo sinónimo de controle, tarefa e
obediência. É sim discutir e entender o disparate entre as técnicas tidas como obsoletas e
tradicionais com as modernas, juntamente com a gestão da participação e do
conhecimento. A gestão de pessoas visa a valorização dos profissionais e do ser humano,
diferentemente do sector de Recursos Humanos que visava a técnica e o mecanicismo do
profissional (LUCENA, 1999, apud, RUBIO, REGINA E GUIMARÃES, 2018).
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alternativas para adequar-se e resgatar alguns modelos de gestão do trabalho no decorrer
da história, principalmente a partir da implementação do método científico estruturado
por Frederick Taylor no final do século XIX. A área de gestão de pessoas necessita
conhecer bem a organização, seu ambiente de trabalho, suas crenças, seus valores, sua
missão e visão, o clima de trabalho e a cultura empresarial/institucional para que possa
gerenciar seus talentos e criar uma relação de "ganha-ganha" entre empresa e
colaboradores (RUBIO; REGINA e GUIMARÃES, 2018)
A terminologia “gestão”, segundo Saconi (2001, p. 359) citado por Rubio; Regina;
Guimarães, (2018) traz um significado de “acção ou efeito de gerir, gerenciar”. Logo,
se é uma “acção”, precisa ser praticada por alguém que rege e/ou administra bens e
serviços. Gestão, portanto implica em acção, que obviamente vem imbuída de uma
intencionalidade, podendo ser encontrada em todos os sectores.
Neste contexto, os funcionários assumem um papel preponderante na busca de vantagem
competitiva, o que foi determinante para o surgimento da Administração Estratégica de
Recursos Humanos (AERH), que é definida por Dessler (2004) citado por Rubio; Regina;
Guimarães, (2018) como a união da administração de recursos humanos com metas e
objectivos estratégicos para melhorar o desempenho da empresa/instituição e
desenvolver culturas organizacionais que encorajam a inovação e a flexibilidade.
Diante disso, Marras (2000)apud, Rubio; Regina e Guimarães (2018), destacam que a
função de recursos humanos como parceira estratégica da organização inclui a
participação desta área na formulação das estratégias da empresa/instituição, assim como
na implementação dessa estratégia por meio da aplicação consistente dos instrumentos
de Gestão de Pessoas. A AERH tem como principal foco de actuação a optimização dos
resultados da empresa e o desenvolvimento das pessoas que dela fazem parte (Op.cit).
A gestão estratégica pressupõe a necessidade de um processo decisório no presente, a
partir de estudos e análises do ambiente interno e externo, que irão proporcionar melhores
decisões futuras. Pode-se distinguir três grandes níveis hierárquicos, quando se fala em
gestão ou planejamento estratégico: uma gestão estratégica corporativa; gestão
estratégica de unidades de negócio; e a gestão estratégica de áreas ou processos
funcionais. É imprescindível que todos estes níveis estejam alinhados, garantindo assim
acções coerentes em cada área para o alcance e entendimento dos objectivos de forma
sistêmica (MAXIMIANO, 2004, apud, RUBIO; REGINA e GUIMARÃES, 2018).
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Gestão Por Competências é uma área da gestão de pessoas que tem o objectivo de
gerenciar e desenvolver os conhecimentos, habilidades e atitudes dos colaboradores da
empresa. Organizações que adoptam o modelo de gestão por competências buscam
estimular os colaboradores a desenvolverem suas competências técnicas e
comportamentais, pois entendem que é através delas que a empresa conseguirá atingir
seus objectivos estratégicos. Nesse sentido, a gestão por competências é capaz de
proporcionar uma série de benefícios (FERNANDES, 2018)
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Antigamente os colaboradores que mais se destacavam eram aqueles que tinham
capacidade de obediência e que cumpriam ordens, no entanto, isso mudou. Hoje os
colaboradores que mais se destacam são aqueles que conseguem contribuir com a
organização através de ideias e inovação. Por isso a gestão de pessoas por competências
é tão importante: ela cria práticas para que o colaborador participe activamente do futuro
da organização, contribuindo para que ela atinja sua visão de futuro. A gestão de pessoas
por competências inclui: seleccionar talentos com competências, criar práticas que
estimulem o desenvolvimento das competências necessárias na organização, fazer
avaliação das competências e criar sistemas de recompensa para profissionais que se
destacarem no sistema de gestão de competências.
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• Avaliação das competências existentes na organização;
• Criação de práticas de estímulo ao desenvolvimento das competências
necessárias;
• Selecção de talentos com as competências que a organização precisa;
• Criação de sistemas de recompensa para os profissionais que se destacarem dentro
da empresa.
A gestão por competências inclui o uso de quatro ferramentas para realizar o mapeamento
de competências. São elas: pesquisa, observação, análise e descrição.
• A pesquisa tem o objectivo de colectar dados para iniciar os trabalhos. Ela pode
ser documental (análise de documentos) e/ou objectiva (questionários de múltipla
escolha).
• A observação proporciona uma imersão no ambiente da empresa, a fim de
entender melhor o clima organizacional e capturar detalhes que muitas vezes não
são ditos.
• Já a análise consiste em interpretar os dados colectados na pesquisa e na
observação e transformá-los em informação útil, com significado.
• E, por fim, na descrição elaboramos uma lista de competências para cada cargo
da organização e explicamos cada uma delas de forma detalhada.
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1 – Mapeamento de competências
O primeiro passo para fazer gestão de pessoas por competências é definir quais
competências precisam ser desenvolvidas para que a organização consiga atingir seus
objectivos estratégicos. Para isso, é preciso fazer o mapeamento de competências.
Para isso, o gerente de RH deve fazer o levantamento de todos os cargos existentes e quais
as competências necessárias para que cada cargo seja ocupado. Com essas informações
será possível adoptar medidas para eliminar ou reduzir o gap (lacuna) entre as
competências que a empresa precisa e as competências que os seus colaboradores
possuem de fato.
A partir do momento que o seu mapa de competências está pronto você precisará decidir
se é melhor desenvolver as competências necessárias nos seus colaboradores ou contratar
colaboradores que já possuem as competências desenvolvidas.
• Pesquisa documental;
• Pesquisa objectiva;
• Observação do planejamento estratégico;
• Convívio com os colaboradores;
• Pesquisa de clima organizacional.
Depois disso basta analisar esses dados e elaborar uma lista de competências, observando
as competências que a organização já possui, as que ela precisa desenvolver e as
competências referentes a cada cargo da empresa.
2 – Aplicação do método
A segunda etapa para implantar o modelo de gestão de pessoas por competências é aplicar
o método efectivamente.
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E o que isso significa?
Significa que a empresa ou organização, deve criar práticas para que as competências dos
colaboradores possam ser desenvolvidas.
• Gestão do Conhecimento
Esse método é muito utilizado para fazer o desenvolvimento de competências porque gera
um alinhamento entre os colaboradores, afinal, sempre há alguma coisa para aprender
com o outro.
3 – Avaliação e manutenção
O terceiro e último passo para implantação desse método é geralmente esquecido. Isso
porque geralmente as organizações ou empresas não se preocupam em mensurar,
periodicamente, como está o desenvolvimento das competências dos seus colaboradores.
De tempos em tempos é necessário fazer uma avaliação novamente e reformular as
práticas conforme os profissionais forem atingindo as competências necessárias.
Vantagens de fazer gestão de pessoas por competências (FERNANDES, 2018)
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O modelo de gestão de pessoas por competências garante uma melhora no ambiente
organizacional. Isso acontece porque os colaboradores serão mais valorizados e terão a
oportunidade de se desenvolverem dentro do próprio ambiente de trabalho.
As decisões sobre as pessoas são importantes para sí, o decisor. Se comprovar a ser
competente a resolver, questões relativas a gestão por competências, as suas perspectivas
de carreiras irão quase de certeza melhorar. Inversamente, se falhar constantemente na
colocação da pessoa certa na função adequada, as sua perspectivas de carreira serão
afectadas. Pense nas experiencias das pessoas com quem trabalhas.
Depois de analisarem centenas de selecções de executivos, concluíram que estes são
encarados como bem sucedidos quanto: (i) Desenvolvem um grande desempenho
organizacional; (ii) desenvolvem bons relacionamentos, especialmente com
subordinados. Mais de onde vem este grande desempenho organizacional? vem das
pessoas da organização que têm a capacidade para tomar grandes decisões sobre pessoas,
uma pessoa de cada vez. Sim, a estratégia tem um grande peso, produtos e serviços de
excelência são essenciais e ter muito dinheiro no banco é uma grande vantagem. Mas,
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por trás de todos estes bens - por trás da sua criação e da sua utilização eficaz - há grandes
pessoas ( FERNANDO-ARAOZ, 2007).
Que mais podemos aprender, com a história de gestão sobre o que contribui para o
surgimento de grandes líderes e de sucesso na carreira pessoal? segundo o mesmo autor,
um dos mais importantes estudos sobre gestores de sucesso está resumido num livro
intitulado Antes de Mais Quebre Todas as Regras cujo autores chamam-se Marcus
Buckinghan e CurtCoffman, baseado em entrevistas exaustivas, realizadas pela
organização Gallup, a mais de oitenta mil gestores em mais de quatrocentas empresas,
este foi um dos maiores estudos do seu género a ser alguma vez levado a cabo, cuja a
conclusão-chave e que - contrariamente às nossas próprias opiniões sobre nós mesmos -
nenhum de nós tem um potencial ilimitado.
Qual é a extensão lógica desta perspectiva? o autor defende que não podemos contar
apenas com o desenvolvimento pessoal. Por isso temos de contratar e promover pessoas
que tenham integrado em si as características certas. Antes de mais temos de ter as
melhores pessoas a bordo e garantir que estão em lugares onde podem amadurecer e
desenvolver-se e, depois, ajudá-las a conseguir alcançar esse objectivo. No seguimento
da investigação o autor em referência, as competências que precisamos de dominar, para
sermos gestores bem sucedidos, começando por realçar que os gestores antes de mais,
têm de seleccionar bons profissionais.
Após apresentar as competências básicas de uma boa gestão, Buckingham apud
Fernandez-Araóz (2007), avançam para a definição da "única coisa que precisa de saber
sobre gestão de excelência "Descubra e potencie o que cada pessoa tem de único, por
outras palavras, em primeiro lugar, deverá contratar pessoas excelentes; depois,
precisará de associar a pessoa certa na função certa - duas decisões fundamentais sobre
pessoas.
A directiva final de Burckingham citado pelo autor acima, neste livro diz respeito à "única
coisa que precisa de saber sobre o sucesso individual sustentável"Descubra o que não
gosta de fazer e deixe de o fazer. Ora bem, para poder deixar de fazer aquilo que não
gosta, deverá ser capaz de delegar, o que significa que precisará de ter, à sua volta,
bons profissionais nas funções apropriadas. Suponhamos, no entanto, que gosta do que
tem vindo a fazer, mas, com o passar dos anos, começa a ficar entediado, como irá
avançar? Uma vez mais terá de ter, nas funções apropriadas bons profissionais a apoiá-
lo, de forma a poder progredir. Desenvolver bons sucessores é, em muitos casos, um pré-
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requisito para progredir. Deverá, também por este motivo, ser hábil na contratação e
promoção dos melhores profissionais (Op.cit)
Desenvolvimento de Competências
• Nível Básico: o colaborador tem apenas uma noção do trabalho e precisa de ajuda
para desempenhar suas actividades.
• Nível Médio: o colaborador consegue realizar o trabalho sozinho, mas ainda tem
dificuldades com o que é novo e precisa de ajuda com problemas.
• Nível Avançado: o colaborador tem domínio total da função e sabe resolver os
problemas sozinho.
Por vezes, programas de T&D não são suficientes para preencher lacunas nas
competências da organização. Por isso, pode ser necessário recrutar novos colaboradores.
Se esse for seu objectivo, você precisa conhecer a selecção por competências (Op.cit)
Selecção Por Competências é uma prática em que o responsável pela contratação de novos
colaboradores escolhe o candidato ideal para uma vaga com base nos conhecimentos,
habilidades e atitudes necessários para uma função.
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utiliza factos e evidências para justificar uma contratação, em vez de se basear em meras
suposições do recrutador (Idem)
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4. Elaboração do relatório: depois de entrevistar vários candidatos e submetê-los
a alguns testes, que variam de vaga para vaga, o recrutador deverá contabilizar
todas as informações em uma ficha de avaliação. Essa ficha deve conter os nomes
dos candidatos e suas respectivas pontuações em cada uma das competências.
Dessa forma, é possível fazer um ranking de candidatos e elaborar uma proposta
seguindo a ordem do ranking.
Por exemplo, o indicador de um determinado colaborador pode estar baixo porque ele
não tem uma competência X, que é fundamental no seu trabalho. A partir dessa
constatação, a empresa pode trabalhar para desenvolver essa competência no colaborador.
Quer saber como fazer avaliação de desempenho por competências na prática? Confira
nosso passo a passo!
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4. Avalie os colaboradores: é o momento em que a avaliação realmente é
concretizada, por meio de feedbacks e autoavaliações.
5. Elabore um plano de acção: significa formular uma estratégia para corrigir a
diferença entre o desempenho esperado pela empresa e o desempenho real do
colaborador.
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irritação e /ou receio de prejudicar a relação com a outra parte, entre outras. Os conflitos
podem ser de substância, quando resultam de desacordos de conteúdos, tarefas, ideias ou
processos, ou podem se afectivos, quando se percepciona uma ameaça à identidade,
normas ou valores de uma pessoa ou grupo, baseados em questões de personalidades e
emoções (Idem)
Ainda para Falcão (2017) por um lado, os conflitos de substância podem trazer benefícios
à organização, como o aumento do conhecimento sobre um assunto, desde que o conflito
seja moderado. Se o conflito for reduzido, não gera aprendizagem, e se for elevado, pode
interferir com a boa realização da tarefa. Por outro lado, os conflitos afectivos tem
implicações negativas, como a redução da coesão interpessoal, o aumento do stress e da
ansiedade o risco de decisões tomadas com base na defesa do status e do ego ou em
vingança.
Desta análise, segundo Falcão (2017) podem identificar-se aspectos positivos e negativos
do conflitos para as organizações.
Aspectos positivos
- Desenvolvimento das competências de relacionamentos interpessoal, dado que ao
perceber como as outras pessoas pensam, se exprimem, argumentam e agem, passa-se a
conhecê-las melhor e a saber relacionar-se com os outros apesar de suas diferenças;
- Promoção do espírito de equipa, através da aprendizagem de como ultrapassar as
barreiras e atingir desafios em grupo;
- Aumento do conhecimento sobre determinado assunto, através da sua análise e da
partilha de diferentes perspectivas por cada uma das partes;
- Incentivo à criatividade e inovação resultantes do trabalho de construção das siluções
para os conflitos;
- Promoção da reflexão e do questionamento do status quo
- Desenvolvimento organizacional, resultante de possíveis alterações às funções de
colaboradores e à estrutura organizacional.
Aspectos negativos
- Impacto negativo na produtividade, como resultado da perda de tempo e de recursos da
gestão dos conflitos;
- Risco de redução de coesão interpessoal e interdepartamental;
- Aumento do stress e da ansiedade;
- Risco de decisões tomadas com base em critérios não empresariais como a defesa do
status e do ego ou a vingança;
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- Afectação da imagem da organização interna (ou mesmo externamente);
- Custos directos relacionados com a preparação, mediação, arbitragem e / ou custos
legais resultantes do conflito.
Nem todos os aspectos positivos e negativos aqui referidos estão presentes e cada conflito,
e , obviamente, não é pelo facto de haver aspectos positivos que quem tem uma primeira
reacção negativa a situações de conflito vai passar a encará-las de modo positivo ou
menos negativo.
Contudo, qualquer pessoa poderá mudar mais facilmente a sua percepção se tiver em
conta as suas causas da sua negatividade. Uma causa frequente é a influência de
experiências passadas de conflitos que tenham corrido mal e que possam ter marcado
negativamente a pessoa, pela ansiedade, desgaste emocional, deterioração de relações ou
fracos resultados obtidos, entre outros. Outra causa é a influência de experiências
negativas de outros, que podem trazer o receio de que também lhe corra mal a si.
Daqui resulta uma conclusão muito relevante: os conflitos gerem-se, não se devem tentar
anular. Tendo em conta os aspectos positivos de um conflito, este deve ser gerido de
modo a, por um lado, tentar minimizar os aspectos negativos e, por outro lado, tentar
capitalizar os aspectos positivos.
Alem disso, as tentativas de anular conflitos, ou seja, de os fazer desaparecer, geralmente
são situações de «empurrar com a barriga» na esperança de que o conflito desapareça
com o tempo ou que já seja outra pessoas a ter de o resolver quando tiver mesmo de ser
abordado. Deste modo, percebemos que raramente se conseguem anular conflitos
minimamente relevantes (FALCÃO, 2017).
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quer vender esse produto aspiracionais para haver
por mais 20000 Kz. um acordo positivo.
Os conflitos podem envolver uma ou mais destas três formas elementares. E como
surgem estes conflitos? Para Falcão(2017), as origens podem ser várias incluindo os
exemplos seguintes em contextos organizacionais:
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- Existência de recursos limitados: há muitos recursos que os colaboradores,
departamentos e empresas querem, mas que são limitados, como o capital, o tempo, a
atenção as chefias, as tecnologias os equipamentos, os materiais e o talento.
- Diferenças de objectivos: entre departamentos, há objectivos diferentes, como, por
exemplo, entre o marketing que procura maior diversidade de modelos de produtos para
satisfazer o que consideram as necessidades dos diversos clientes, e o departamento de
operações, que pretende poucos modelos de produtos. Numa equipa, podem haver
colaboradores com abordagens diferentes ao trabalho, pois uns podem ter como objectivo
uma vida profissional e pessoal mais equilibrada e outros não.
- Problemas de comunicação: há inúmeras possibilidades de existirem falhas na
comunicação entre as pessoas, geralmente não intencionais. O excesso de informação que
as pessoas actualmente recebem leva-as a ter menos tempo e a comunicar por vezes mais
depressa, sem tempo para validar se ambas as partes estão a entender claramente a
mensagem que o outro está a querer passar.
- Diferenças de valores, atitudes ou percepções: as pessoas são todas diferentes e podem
ter valores diferentes, baseados ou não em religiões ou culturas diversas, assim como
podem ter diferentes atitudes ou diferentes percepções face a uma mesma situação. Por
exemplo, perante o atraso de uma pessoa a reunião, uns podem ter a percepção de que se
tratou de algo grave e que a atitude deve ser fortemente penalizada, enquanto outros
podem ter uma percepção de que se tratou de um deslize sem intenção de prejudicar
ninguém.
- Diferenças de personalidade: As personalidades de cada um reflectem-se no seu
relacionamento, como, por exemplo, pessoas que são muito controladoras e outras que
delegam muito, pessoas que são muito criativas e outras que são mais rígidas no
desenvolvimento do trabalho.
A gestão de mudanças implica a mudança cultural, comportamental e organizacional, um
aspecto crítico na gestão de mudanças é a gestão de incertezas e riscos da mudança. A
gestão de mudança é um processo eficaz de alocação de recursos, de forma a transformar
a organização, com o objectivo de melhorar a sua eficácia ou performance. Existem
diversos condicionantes que influenciam o processo de mudança de uma organização,
como o nível de recursos que dispões, o sector onde se insere, a maior ou menor
necessidade de mudança, qualidade da gestão e a actual envolvente política, económica,
social, tecnológica, ambiental e legal. No quadro da gestão da mudança, é imprescindível
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a mudança da mentalidade das pessoas as mudanças institucionais
(MASSUANAGANHE, 2014).
Esclarecimentos pontuais da mudança cultural, comportamental, organizacional,
institucional e no sector público segundo Massuanganhe (2014):
Mudança Cultural
A gestão da mudança é uma área de estudo em administração que possui o enfoque na
necessidade de constante adaptação das organizações aos desafios do ambiente. A cultura
da organização, ou o conjunto de normas, valores, história, estrutura organizacional, tipo
de pessoas, processos de trabalho, comunicação e exercício de autoridade, tem uma
influência fundamental sobre a implantação da gestão estratégica. A cultura determina a
forma e a velocidade com a qual a gestão estratégica poderá ser implementada na
instituição. A cultura é determinante para um maior engajamento dos profissionais. É a
cultura que monstra o nível de empenho e entrega, é determinante para avaliar a qualidade
do serviço e ajuda a medir o nível de envolvimento. A uma combinação de uma
administração estratégica com os factores subjectivos, dá-se o nome de desenvolvimento
estratégico, que centra a atenção no engajamento das pessoas.
O factor cultural pode ser uma dificuldade ou um aliado na hora da implementação das
acções numa organização. Para fazer face a estas questões, é imperioso o estudo do como
fazer face as barreiras resultantes da cultura e como maximizar as potencialidades para
induzir a mudança. Os paradigmas e a mudança são elementos que caracterizam a
flexibilidade de adaptação e a dinâmica de relacionamento com os indivíduos. Muitas
iniciativas de mudanças organizacional falham, não porque o rumo seja errado, mas
porque as pessoas que fazem mover a organização não aderem em pleno à iniciativa. Estas
iniciativas implicam alterar hábitos de trabalho, comportamentos e formas de pensar
enraizadas - a cultura de uma organização. As organizações não mudam se as pessoas não
alterarem os seus comportamentos e atitudes. A mudança é caracterizada pela
implantação de um novo processo, o qual se faz necessário pela intensa competitividade
do mercado que cada vez demanda processos mais rápidos, produtos com melhor
qualidade e eficiência operacional
Mudança Comportamental
Um processo de mudança, reserva diferentes desafios desde a aceitação das pessoas;
influenciar a cultura e o comportamento dos indivíduos. Implica mudar a forma de como
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os indivíduos olham para o seu contributo e para a forma como encaram a organização.
Implica o comprometimento dos profissionais quanto a transformação. A resistência a
mudança pode estar ligada à cultura e ao comportamento de um grupo na organização.
Os indivíduos são responsáveis por influenciar o sucesso e a sobrevivência da
organização, porém, não podem determinar antecipadamente quais as variações à ocorrer
ou a mudar a estratégia e / ou a estrutura das organizações, na velocidade necessária para
acompanhar as mudanças ambientais.
Em épocas de mudanças é recomendável adopção de sistemas de comunicação
diferenciados, requerendo da equipa encarregada pelas mudanças: a elaboração de
projecto, a estratégia da comunicação da mudança aos profissionais. Os inspiradores e
condutores da mudança devem reunir forte liderança sobre a organização, sendo capazes
de constituir equipas e de sensibilizar pessoas ao desafio da mudança, transmitindo-lhes
entusiasmo pela tarefa, determinação e certeza do objectivo. As organizações são
desafiadas, constantemente, a desenvolverem e utilizarem instrumentos de gestão que
garantam a sua relevância e desafios no mercado actual e futuro. Dois aspectos são
cruciais na gestão de mudanças: (i) a resistência à mudança e (ii) os conflitos de
interesses.
. Resistência à mudança: Decorre da incerteza e/ ou riscos associados à mudança. Vários
factores podem estar associados desde a falta de comunicação, clareza na visão ou ainda
mudanças por imposição. A gestão de mudanças é um processo que mexe com o senso
dos indivíduos, a mentalidade e o ego. As pessoas devem entender a razão da mudança e
têm que querer mudar para que os resultados sejam alcançados de forma eficiente.
. Conflito de interesses: Decorre quando os objectivos organizacionais e os objectivos
individuais são antagónicos. Este tipo de conflito decorre da valorização do "Estar" e não
do "Ser", na medida em que os indivíduos acabam preservando o Status do que na própria
personalidade. O "Ser" é inalienável, enquanto o "Estar" pode ser temporário.
A resistência à mudança e o conflito de interesses são elementos críticos e os principais
obstáculos para o sucesso das mudanças em qualquer organização. Os principais motivos
são: aspectos lógicos dos indivíduos, onde se destacam os interesses pessoais; aspectos
psicológicos, onde as atitudes emocionais, tais como o medo do desconhecido e a
dificuldade de compreender a mudança são factores determinantes; por último, são
destacados os aspectos sociológicos, nos quais prevalecem os interesses de grupos e
factores sociológicos, como valores sociais opostos.
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Na gestão de mudanças, atenção especial deverá ser dada aos líderes informais
(influenciadores), agentes que podem ser estratégicos para a mudança de mentalidade dos
demais colaboradores dentro da organização. Na gestão de mudanças há uma figura
conhecida com "influenciador". Esta figura traduz a capacidade que um indivíduo tem
perante os demais. O influenciador desempenha um papel chave no processo de
mudanças. Um segundo segmento importante a ter conta no processo de mudanças é o
papel dos sindicatos. Estes podem desempenhar um papel chave na concertação com os
demais colaboradores e assumirem a proactividade para o bem da organização. Estas duas
figuras quando consciencializadas, podem influenciar positivamente para o bom ritmo do
processo de mudança, no entanto quando, não envolvidos, podem criar barreiras para a
implementação das mudanças, influenciar os demais e inviabilizar os resultados
esperados no processo de mudança.
Mudança Institucional
A gestão de mudanças desempenha um papel fundamental, quando associada as
premissas de reforma. As ferramentas de gestão de mudanças valorizam o diálogo aberto
como fundamental no quadro da racionalização das mudanças. A gestão de mudanças é
um processo complexo, e como tal, há que ter em linha de conta a sensibilidade dos
indivíduos perante a mudança, daí que na condução do processo há que identificar os
factores críticos da mudança (riscos e incertezas). A mudança organizacional pode
significar desde uma alteração na orientação ou de posição no mercado, mudança na sua
função social, modificação no seu direccionamento estratégico com possível alteração na
sua missão e visão e reavaliação das suas práticas nos diferentes níveis de autoridade e
responsabilidade.
A mudança é tida como processo natural ao longo da existência das organizações. Para
que um processo de mudança tenha sucesso, deve existir liderança forte e confiança dos
colaboradores. As organizações existentes têm dificuldades em mudar a estratégia e a
estrutura para acompanhar a evolução dos tempos em constante mudança e enfatizam que
a maior parte das inovações organizacionais ocorre no início da história da organização.
Em muitos casos os programas reformistas, tem como premissa a racionalização do
serviço público com orientação para a eficiência. Estes programas, centram atenção para
a mudança objectiva (simplificação dos procedimentos, reestruturação, etc). Os modelos
de liderança estratégica ajudam os gestores a liderar processos de mudança com
inteligência - analítica e emocional. Ao longo do processo, são a identificadas as lições e
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boas práticas de forma colectiva. Foca-se no lado humano da mudança, aprofundando
estratégias que potenciam uma alteração de atitudes e de comportamentos.
As organizações são formadas por pessoas, portanto, as mudanças organizacionais são
operadas pelas pessoas Neste contexto, a mudança é influenciada por factores internos e
externos que se relacionam positiva ou negativamente.
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colaboradores sintam segurança do que vai acontecer. Isto porque é importante atender
que a mudança é feita pelo homem, e como tal os indivíduos devem estar conscientes
quanto ao objecto e necessidade da mudança (Idem).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
(Burocrática)
Simplicação
Modernização
REFORMA Desburocratização EFICIÊNCIA
Restruturação
APT Racionalização NGP
Realinhamento
(Massuanganhe, 2014)
Antigamente, quando as mudanças aconteciam paulatinamente, ninguém questionava a
legitimidade e as formas de gestão das empresas. Porém, os tempos mudaram, hoje a
velocidade das transformações é constante, e é vital termos flexibilidade para
modificarmos conceitos, referências e modelos de gestão para que não comprometamos
o sucesso das acções empresariais.
Maximiano (2004), apud, Rubio; Regina e Guimarães (2018), faz uma comparação entre
os paradigmas tradicionais e os do terceiro milênio. Segundo esse autor, as principais
mudanças de paradigmas, no início do século XXI, estão relacionadas aos seguintes
factores:
- Mudança no papel das chefias: achatando a hierarquia e
diminuindo o número de chefes;
- Competitividade: criou-se um mercado competitivo em escala
mundial;
- Administração informatizada: a informática está presente em
todos os processos administrativos e produtivos;
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- Administração empreendedora: a diminuição da estabilidade
do emprego leva as pessoas a procurarem seu próprio negócio ou
a desenvolverem um perfil de empreendedor interno;
- Foco no cliente: são os clientes que direccionam os produtos ou
serviços;
- Meio ambiente: a preocupação com as condições e a
preservação do meio ambiente vem interferindo nas decisões
empresariais;
- Qualidade de vida: a preservação da saúde física e emocional
tem preocupado os gestores dos novos modelos de gestão;
- Emergência do terceiro sector: as ONGs representam agentes
económicos expressivos e devem ter uma gestão eficiente.
A área de Recursos Humanos evoluiu ao longo do tempo passando de uma visão
meramente burocrática para uma visão estratégica das questões humanas no ambiente
organizacional. Segundo Marras (2000) apud, Rubio; Regina; Guimarães (2018),
gradativamente a Administração de Recursos Humanos incorporou a responsabilidade de
estudar os fenómenos colaterais que envolvem a relação dos seres humanos com as
organizações, assumindo o papel de fazer a interface com outras áreas do conhecimento
onde se destacam a psicologia e a sociologia.
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GESTÃO DE PROCESSOS.
Um processo é uma série de actividades logicamente inter-relacionadas, que quando
executadas produzem resultados esperados. O processo é a maneira através da qual uma
organização transforma insumos em resultados que visam atender as necessidades e
expectativas dos utentes/clientes. A finalidade da gestão dos processos é a elevação dos
níveis de eficiência: redução de custos, redução do tempo, elevação da qualidade e a
satisfação do utente dos serviços/bens. Esta orientação envolve a preocupação constante
com a optimização, a partir da incorporação crescente de "novas formas de fazer", visando
melhorias incrementais (melhor e cada vez melhor) ou de redefinições radicais
(orientação típica da reengenharia), tendo em vista alcançar ou superar padrões
referenciais de desempenho (benchmarks) na satisfação das partes interessadas
(MASSUANGANHE, 2014)
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com que melhora os processos nas organizações. A reengenharia de processos é a técnica
que procura que procura enraizar novas formas de actuação, partindo de um diagnóstico
dos factores críticos de sucesso e de insucesso. Tem como fundamento a racionalização
e a simplificação dos procedimentos, processos ou circuitos, com objectivo central de
garantir maior eficiência. No quadro das reformas do sector público, a reengenharia
desempenha um papel fundamental.
(Re) tradução da missão em processos: É importante definir quais são os processos mais
relevantes para a organização e aqueles que os suportam. Isso é possível a partir do
entendimento da visão estratégica, como se pretende actuar e quais os diferenciais actuais
e desejados para o futuro. Com isso, é possível construir o Mapa Geral de Processos da
Organização.
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Geração de oportunidades de melhoria: A intenção é garantir um modelo de operação
que não leve a mais retardo no trabalho, perda de esforço e de eficiência, ou que gere
altos custos ou ofereça riscos ao negócio. Para tal é necessário identificar as
oportunidades de melhoria, que por sua vez seguem quatro alternativas
básicas:incrementar, simplificar, automatizar ou eliminar. Enquanto na primeira se
procura o ganho de escala, na última procura-se a simples exclusão da actividade ou
transferência da mesma para terceiros.
O Modelo PDCA
Uma das técnicas usuais na gestão dos processos é conhecida com PDCA. O modelo
PDCA (Planear-Executar-Verificar-Ajustar do inglês: PLAN-DO-CHECK-
ADJUST) é um modelo interactivo de gestão de quatro passos, utilizado para o controlo
e melhoria contínua de processos e produtos.
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comparar os resultados esperados e os resultados alcançados para determinar quaisquer
diferenças, desvios ou erros
São os meios de atingir os objectivos. Decidir pela maneira mais adequada buscando
atingir maior efectividade, ou seja, fazer certo as coisas certas com o máximo de
contribuição para o ambiente. — Acção reflectiva (previsibilidade). Deve-se pensar antes
de agir em aspectos tais como: custos, relações humanas, qualificação do pessoal, sinergia
com os objectivos, interação entre as partes da organização, etc.(SERRA,2005)
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COMPARAÇOES ENTRE ESTRATÉGIA E TATICA
Opções existentes em uma determinada posição onde deveremos fazer uma escolha do
caminho a seguir objectivando ter uma vantagem (de qualidade, posicional ou de
iniciativa),
GESTÃO TRANSFORMATIVA
A gestão de pessoas por competências é uma acção diária que aponta para resultados
depois de um período de tempo escolhido pelo gestor para alcançar suas metas, o ponto
alto desta pratica é a criação de equipas de alto desempenho, para criar equipes de alto
desempenho é necessário.
MODELOS DE DIAGNÓSTICOS
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Para uma organização chegar a situação desejada, deve largamente estudar o que deseja
e como chegar a concretizar estes desejo, para tal as ferramentas do planeamento são
imprescindíveis as pessoas envolvidas no planeamento devem estar munidos de
competências essenciais para organização e ter conhecimento da realidade
actual(diagnostico) com o diagnostico pode-se realizar um planeamento estratégico que
permite redesenhar cenários para organização, uma das métodos mais utilizado é o
SWOT, por ser simples e claro permitindo uma analise interna(Forças e Fraquezas) e
externa(Ameaças e Oportunidades) da organização.
Trabalhos de grupo
Grupo nº. 1
A Empresa alfa Lda admitiu para o seu quadro de pessoal 7 novos colaboradores, deste,
apenas 3 têm o nível superior de ensino. Depois de compartilhada estratégia da
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organização foi feita a descrição de tarefas sem distinção do nível académico para cada
colaborador. Como gestor de competência, depois de identificar as competências dos
recém admitidos e projectar parte do desenvolvimento humano; que investimento terias
feito nas pessoas para alcançar o desenvolvimento da organização?
Dicas
Grupo nº. 2
Grupo nº.3
A empresa Omega Lda, esta em crise de identidade, a sua missão esta sendo ofuscada por
uma multinacional, as competências organizacionais estão a entrar em colapso, precisa-
se de um administrador competente para salvar a estratégia da empresa. Que tipo de
Administrador terias contratado para salvar esta empresa. Que competências exigirias em
seu currículo?
Dicas
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Discutir sobre a reengenharia de processos e como ela enraíza as formas de actuação
partindo dos diagnósticos, que factores críticos de sucesso e insucesso podem oferecer.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, H.P & BAHRY, C.P (2005) Gestão por competências: métodos e técnicas
para mapeamento de competências. Revista de Serviço Público. Disponível em: Acesso
em https://doi.org/10.21874/rsp.v56i2.224 dia 20 de Maio de 2020
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Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Disponível em: https://fapan.edu.br/wp-
content/uploads/sites/14/2018/04/ed2/9.pdf. Acesso aos 19 de Junho de 2020.
SERRA, F.R. at all .(2014) Administração Estratégica. Conceitos Roteiro Pratico e
Estudos de Caso. 3ª.Edição São Paulo. Elsivier.
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