Resenha Do Texto o Individualismo e Os Intelectuais de Durkheim

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Curso: Ciências Sociais Bacharelado

Disciplina: Sociologia I
Docente: Carlos Eduardo Amaral de Paiva
Discente: Izabelle Stefany Alves de Freitas Souza
Atividade: Resenha
DURKHEIM, Émile. O Individualismo e os Intelectuais. Ed. bilíngue. Organização e edição:
Márcia Consolim, Márcio de Oliveira, Raquel Weiss. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2016.

Durkheim inicia o debate sobre individualismo citando brevemente sobre o caso


Dreyfus – caso do capitão artilheiro exército francês acusado e condenado injustamente por
espionagem –, para logo abordar sua análise de entendimento sobre sistema de individualismo
dividindo por partes.
Primeiro, ele conduz que existe um equívoco na interpretação do individualismo. Tal
equívoco por confundir com a doutrina do utilitarismo e com o egoísmo utilitário de Spencer e
os Economistas – “mercantilismo mesquinho que reduz a sociedade a não ser mais do que um
vasto aparelho de produção e de troca, pois está bastante claro que toda vida comum seria
impossível se não existissem interesses superiores aos interesses individuais.” (p.41) –.
Outro ponto do individualismo, seria o que foi disseminado por outros pensadores como:
de Kant e de Rousseau, o dos espiritualistas, ensinado, ou pelo menos Declaração dos Direitos
do Homem. Aqui a individualidade é vista como como uma liberdade maldosa, logo eliminada,
e para Kant e Rousseau o que anularia seria o convívio de todas as vontades particulares, “ou
seja, que estejam implicadas na noção do homem em geral” (pg.43).
Durkheim diz que esses sistemas são contraditórios, estão longe do bem-estar e o
interesse privado por ser incompatível com a vida social e que vai além dos fins utilitários e é
absorvido como religiosidade, que separa o que é o bem e o mal e que entrou totalmente em na
sociedade ao ponto de construir a organização moral.
Segundo, aqui ele aprofunda sua investigação dos teóricos do individualismo, e uma vez
que parasse de confundir o com o utilitarismo todas essas contradições uma vez citada acima,
deixariam de existir uma vez que se difere da realidade social e sua necessidade. Se o
individualismo, melhor dizendo, as características humanas fossem originadas apenas por
caráter egoísta, não existiria a solidariedade e Durkheim trás esse sentido que o individualismo
é a glorificação do indivíduo geral, não a do “eu”, e o que move não é egoísmo, claro que existe
alguns que utilizam para fins pessoais. E o ponto principal dessa parte, é sobre a autonomia da
razão e por consequência da anarquia moral e intelectual é o liberalismo, no sentido do direito
de o indivíduo ter direito de pensamento e procurar opiniões mais competentes. Logo retorna
no caso de Dreyfus, com o abuso do prestígio do autoritarismo.
Terceira parte, a partir de agora o individualismo não é mais anarquia e é a única forma
de garantir a unidade moral do país. Com a avanço da sociedade, necessita uma fórmula e
releitura/atualização sobre individualismo (moderno), e aqui entra ser visto como a religião da
humanidade – conjunto de crenças indispensável de convicções – e comparando com o
cristianismo pelo seu espírito individualista, “Ele foi o primeiro a ensinar que o valor moral dos
atos deve ser medido pela intenção, coisa íntima por excelência [...]” (p. 57)”. E Durkheim
mostra sua revolta com o caso de Dreyfus que foi uma violação, e aí consegue se enxergar a
importância do individualismo pela expressão racional, que não deve ser tratado como inimigo
e sim aliado.
Por último, Durkheim conclui que se levou a acreditar que o individualismo era de
caráter egoísta e que se deve substituir essa ideia de uma liberdade do mal para uma autonomia
do homem, reforçando momentos de fatos ocorridos na França, como a do Dreyfus, e a
importância como a necessidade do individualismo, da capacidade do liberalismo de buscar
conhecimento, e logico, repassar para os outros, para a prosperidade do país.

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