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Academia Cultura – Regência Coral para o Século XXI

Disciplina: Produção em vídeo


Aluna: Lidia Jordão da Silva

Tarefa: Fazer um relatório sobre o que eu vi na disciplina e o que isso afeta o meu
trabalho.

Escolhi fazer um relatório ao invés de fazer a tarefa proposta na disciplina por


não conseguir material e equipamentos para produzir o vídeo. Infelizmente disponho de
um celular com pouca tecnologia que não permite controlar as funções manuais na
câmera e de acordo com a loja de aplicativos não possui tecnologia suficiente para rodar
o aplicativo de edição sugerido pelo professor.

Achei a disciplina maravilhosa. Abriu meus olhos para muitas coisas que eu
nunca tinha parado para perceber. A linguagem do professor foi um pouco técnica no
começo, mas depois foi ficando mais fácil acompanhar à medida que ele ia explicando
os termos.

A maior parte das aulas eu só consegui acompanhar de forma assíncrona e foi


difícil acompanhar os ensinamentos de revisão mais práticos da Aula 6 pois tive
dificuldades com a plataforma e só consegui ouvir a aula, já que o vídeo ficou travado.
Mas não foi impedimento para absorver os conhecimentos que a disciplina ofereceu.

Nunca trabalhei com corais de alta performance, mas a disciplina me abriu os


olhos acerca de como o público enxerga o coro. Confesso que como regente muitas das
vezes posicionei meu coro de forma que “eu regente” conseguisse ver todos e que todos
os coristas conseguissem me ver e muitas das vezes, minha única preocupação era
centralizar o coro no palco.

Nas primeiras aulas o professor nos explicou sobre os planos em fotografia e


foi aí que vi o quanto a forma que dispomos os coristas, seja em uma gravação ou em
um palco ao vivo (sim, mesmo a disciplina tendo como foco a gravação em vídeo,
busquei ter os olhos da plateia ao invés de regente para poder observar todo o plano ao
redor do coro), interfere na estética como um todo.
Alguns conceitos da disciplina marcaram a minha forma de pensar e ver o coro
como um todos, foram eles: algumas regras de composição na fotografia que podem
auxiliar até na arrumação do coro no palco: regras dos terços, seguir em linhas, o uso da
simetria na imagem e o aproveitamento do fundo como moldura – framing.

Infelizmente, o material de algumas aulas foi informativo, mas não prático


agora por não dispor da tecnologia. Talvez por isso na maior parte do tempo tentei
absorver o conteúdo da disciplina trazendo para uma apresentação ao vivo, que é minha
realidade atual.

Informações sobre lente de câmera (aberta e fechada), efeitos de compressão e


profundidade de planos, o triângulo da exposição (abertura, exposição, velocidade e
isso), resolução de vídeo e frame, foram compreendidos por mim e muito bem
explicados pelo professor, mas não tive como praticá-los.

Por uma curiosidade pessoal a parte que mais gostei nessa disciplina foi
entender um pouco mais sobre as luzes e as suas fontes. Sempre achei fascinante como
as cores trabalham com nossos sentidos e entender que temos a capacidade de
manipular a iluminação do ambiente que estamos visualizando seja para criar um
ambiente mais aconchegante ou mesmo para equilibrar com o que já temos
naturalmente transformou esta parte da aula em algo muito prazeroso para minha
prática.

Ainda dentro da minha realidade atual, consigo aplicar a regra dos três pontos
de iluminação no palco: uma luz de recorte, uma luz principal e uma luz de
preenchimento. Acho que dentro deste assunto esta é uma das sugestões que ficaram
para vida.

Como último ponto deste relatório, destaco as várias sugestões que o professor
sugeriu para fazer adaptações na falta de materiais profissionais: o uso de lâmpadas
caseiras, papel celofane colorido, papel manteiga... Achei de extrema generosidade ele
compartilhar outras maneiras e adaptações.

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