Você está na página 1de 2

Alfred Jules Ayer (Londres, 29 de outubro de 1910 – Londres, 27 de junho de 1989)

foi um educador e filósofo britânico, proponente do positivismo lógico. Filho de pai


suı́ço e mãe belga, Ayer estudou no Reino Unido, em Eton e Oxford. Foi professor na
Universidade de Londres entre 1946 e 1959, onde teve a cátedra de Filosofia da Mente e
Lógica.
Vida e obra Depois de se formar em Oxford, em 1932, estudou em Viena durante
um ano, antes de regressar a Oxford e divulgar em Inglaterra a obra e a filosofia do
Cı́rculo de Viena. O seu trabalho principal foi ”Language, Truth and Logic”, editado em
1936, constituiu a apresentação do positivismo a um público mais vasto de lı́ngua inglesa.
Seguiu-se-lhe ”The Fundations of Empirical Knowledge”, em 1940. Em 1956 publicou
”The Problem of Knowledge”, uma introdução à epistemologia que exerceu uma grande
influência. Nos últimos anos, Ayer voltou-se cada vez mais para a história da filosofia,
escrevendo livros sobre Moore e Russel, o pragmatismo, Hume e Voltaire.[1]
Ayer teve também um papel proeminente na visa polı́tica da Grã-Bretanha, escrevendo
para o público em geral, e abraçou uma quantidade de causas liberais.
Obras traduzidas em português Ayer, A. J. - Linguagem, Verdade e Lógica. Lisboa.
Editorial. Presença.1991 Ayer, A. J. - O Problema do Conhecimento. Lisboa. Editora
Ulisseia. s/d. Ayer, A. J. - As Questões Centrais da Filosofia. Rio de Janeiro.Zahar.1975
Ayer, A. J. - Hume. Lisboa. Pub. D. Quixote. Ayer, A. J. - As Ideias de Bertrand
Russel. São Paulo. Cultrix. 1984 Ver também Ernest Gellner Positivismo Referências
Simon Blackburn. Dicionário de Filosofia. Gradiva, 1997
Alfred North Whitehead (Ramsgate, 15 de fevereiro de 1861 – Cambridge, 30 de
dezembro de 1947) foi um filósofo, lógico e matemático britânico. É o fundador da escola
filosófica conhecida como a filosofia do processo, atualmente aplicada em vários campos
da ciência, como dentre outros na ecologia, teologia, pedagogia, fı́sica, biologia, economia
e psicologia.
No inı́cio de sua carreira dedicou-se à matemática, à lógica e à fı́sica. Seu primeiro
grande trabalho foi O Tratado sobre a Álgebra Universal (1898), onde se propôs a unificar
a álgebra, a exemplo do que David Hilbert fez com a geometria não euclidiana. Seu
trabalho mais notável sobre o assunto é o Principia mathematica (1910–1913), escrito com
a colaboração de seu ex-aluno Bertrand Russell. O Principia Mathematica é considerado
uma das obras mais importantes do século XX.[3]
Durante o perı́odo entre o final dos anos 1910 e o inı́cio dos anos 1920, Whitehead
enveredou-se gradualmente para a filosofia da ciência e para a metafı́sica. Durante esse
perı́odo, afastou-se do logicismo e passou a se dedicar à filosofia da natureza como mos-
trado nas obras Os Princı́pios do Conhecimento Natural (1919) e O Conceito da Natureza
(1920). Em Os Princı́pios da Relatividade (1922) ele faz uma abordagem crı́tica à teoria
da relatividade de Albert Einstein. Desenvolveu um sistema completo de metafı́sica que
ocorre em meio à mudança e ao dinamismo, algo radicalmente diferente de tudo visto na
filosofia ocidental até então. Atualmente a obra filosófica de Whitehead — principalmente
sua Magnum Opus, Processo e Realidade (1929) — é considerada a fundadora da filosofia
do processo.
Sua metafı́sica é centrada nos conceitos de ”apertos”(expressão que ele usa para indicar
que uma percepção consciente ou inconsciente incorpora alguns aspectos do objeto perce-
bido). Whitehead não busca explicar a teoria do conhecimento, e sim a experiência em si,
distinguindo-se da metafı́sica de Immanuel Kant. A filosofia do processo de Whitehead
pressupõe que ”é urgente ver o mundo como uma rede de processos interdependentes da
qual fazemos parte, e todas as nossas escolhas e nossas ações têm consequências onde vive-

1
mos”.[4] Por essa razão Whitehead foi muito influente nos estudos da ecologia, sobretudo
na ética ambiental de John B. Cobb.

Você também pode gostar