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I - A IDEIA DO FENÔMENO
- o pensamento moderno supriu o dualismo que embaraçavam a filosofia e substituiu
pelo monismo do fenômeno, não existindo mais o interior e exterior
- não há mais a verdadeira natureza, realidade secreta da coisa ou alcançar o “interior”
do objeto, pelo contrário, as aparições que manifestam o existente não são interiores
nem exteriores: equivalem entre si, remete a todas as outras aparições e nenhuma é
privilegiada
- exemplo: a força não é um impulso metafisico e de espécie desconhecida disfarçada
detrás dos efeitos da aceleração, desvios e etc, mas é um conjuntos desses efeitos
- nenhuma dessas ações basta para revela-la, nem indica algo atrás dela: designa a si
mesma e a serie total
- essência de um “aparecer” não opõe ao ser, ele é a sua medida, porque o saer de um
existente é exatamente o que o existente aparenta
- fenômeno para Husserl e Heidegger “aparece” e se revela como é, é absolutamente
indicativo de si mesmo, pode ser estudado e descrito como tal
- também não vai ter a dualidade de potência e ato, pois é considerado que tudo é ato,
por tras do ato não há potência nem estar passivo, nem virtude
- não há a dualidade de aparência e essência, a aparência não esconde a essência, mas a
revela: ela é a essência, a essência existente já não é mais uma virtude embutida mas é
a lei manifesta que preside a sucessão de suas aparições
- assim, o ser fenomênico se manifesta tanto sua essência quanto sua aparência e não
passa de serie bem interligada de manifestações