A compreensão do homem no mundo – homem concreto – personalidade concreta – só é

possível quando você compreende o que é o mundo, o que é o homem e qual a sua relação. Na
náusea é o que se trata a obra.

Introdução – Em busca do ser

Ideia de fenômeno

O trabalho filosófico, tem método, tem processo, uma sistematização.

Busca o ser da realidade do próprio conhecimento

Ontologia é a parte da filosofia que estuda o ser em geral das coisas.

A coisa em si – o ser em si é o numeno – é a realidade em si – isso seria o próprio ser – e as

aparências é tudo aquilo que não é o ser –

O existente sempre se dá pela aparência – o ser aparece com vários perfis diferentes. O ser
existente vai aparecer de diversas formas.

A própria essência do existente – que indica o seu ser como medida – ela própria aparece a
partir da razão da série.

A essência é fenomênica – o ser do existente é o que o ser aparenta

Hexis – estar passivo

Todo existente se da como um singular universal

Descrever diversos episódios – diversos acessos – para verificar a regularidade e diagnosticar

por exemplo síndrome do pânico –

Na esquizofrenia é preciso identificar um saber de ser mal

Na bipolaridade um saber de ser especial

Livro Psicanálise existencial – pra cada paciente é preciso desenvolver uma teoria – identificar
as regularidades – razão da série para esclarecer o que está acontecendo com ele em termos
psicológicos.

Consciência é ato – ela se limita a simplesmente apreender as coisas que não são ela mesma.

A objetividade do fenômeno depende desse recurso s afinidade de aparições.

Para você ter a verdade do objeto como objeto transcendente há a necessidade de captar as
aparições do objeto em sua totalidade infinita.

A série em si (infinidade de aparições) nunca vai aparecer e nem pode aparecer – sempre fica
algo oculto.

O fenômeno de ser é apropria aparição – capta alguma coisa – quando capta o fenômeno
existe – fenômeno se da na relação consciência e sujeito ou consciência e objeto

Ser do fenômeno – o que é que esse fenômeno de ser está revelando.

O numeno não é acessível ao conhecimento – ele não é nunca conhecido.

Quando você ultrapassa o objeto singular (como objeto garrafa, objeto medo) e chega a
essência tudo isso é fenômeno, tudo é aparência.

O ser alguma coisa é o que permite ela aparecer para mim como sendo alguma coisa.

O ser do existente se manifesta através do fenômeno, ele se manifesta através de fenômeno

porque ele é algo antes do ser fenômeno. E esse ser algo é o que sustenta a própria
fundamentação do ser fenômeno.

O ser não está aí para se desvelado –

Desvelar-se do fenômeno só ocorre porque o fenômeno é o que é.

O próprio conhecimento estabelece o próprio fenômeno de ser. O conhecimento implica um

sujeito que conhece.

Prova ontológica – a ideia inata de perfeição exige a existência de um ser perfeito – Como você
pode conceber algo que seja maior que tudo, o que de maior pode ser concebido? Não tem
nada que seja maior do que Deus

O ser do fenômeno não aparece, ele é transfenomenal, ele não aparece como tal, como ser do
fenômeno. O fenômeno de ser exige a transfenomenalidade do ser.

Coextensivo – significa que é a mesma coisa, não tem distancia, duas coisas que ocupam o
mesmo lugar no espaço e no tempo.

O conhecimento que eu vou estabelecer sobre isso que aparece, não pode estar
fundamentado no fato de que isso aparece. Não pode estar fundamentado na sua própria
característica de aparecer. Tem que ter algo que sustente esse aparecer dele mesmo.

O ser da imagem é consciência – a consciência cria o próprio objeto, mas essa criação não é do
nada, é sempre através de experiencias concretas que a gente teve, é sempre uma degradação
de saber concreto, experiencias passadas. Característica principal é tornar presente um objeto
ausente. A imaginação é uma forma especifica da consciência, maneira de captar, aprender o
mundo de maneira diferente.

Transfenomenica ultrapassa a questão de ser fenômeno, aquilo que existe independente de

aparecer ou não.

Alucinação, ouvir vozes, vultos, é um fenômeno de ser – patologia com fenômenos psicóticos

O ser do fenômeno é a esquizofrenia – precisa chegar na divisão do ego – precisa ser captada
de uma tal maneira para ser chamada de esquizofrenia

Quando estabelece o recorte da esquizofrenia – é preciso identificar a essência da

esquizofrenia.

O ser do fenômeno e o fenômeno de ser são coextensivo – tem o mesmo ser.

Sua consistência de ser é transfenomenica ela ultrapassa essa condição de existir enquanto
aparece.

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