Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bernard Rollin
A base de se ter uma obrigação moral direta para com uma entidade é a de que
o que fazemos a tal entidade importa para ela. Nós não temos obrigação moral direta
para com pedras, carrinhos de mão, mesas, cadeiras, carros, diamantes, e outras
mesas, cadeiras, carros e diamantes, mas isso é porque o que fazemos com eles pode
importar para um ser humano, não a eles. É errado quebrar uma mesa, pois ela
pertence a alguém que será negativamente afetado por sua destruição. Se alguém
quebrar uma mesa que não tenha dono, esse alguém não agiu mal com ninguém, a
sencientes podem ter valor intrínseco. Valor intrínseco, do meu ponto de vista, significa
que o que acontece a uma entidade importa a ela mesmo que isso não importe a mais
ninguém. Porque ela é capaz de valorizar o que lhe acontece, tanto de maneira positiva
martelos podem tem grande valor instrumental ou de uso para pessoas, mas o que
acontece a eles não importa a eles mesmos. É por essa razão que não se ofende uma
razão que somos moralmente considerados culpados quando tratamos outro ser
aceitável jogá-lo fora ao final de sua utilização. Mas não é moralmente aceitável jogar o
carpinteiro fora, mesmo se alguém o tiver contratado para um trabalho agora finalizado.
Qualquer ser capaz de se importar com o que lhe acontece, então, possui valor
intrínseco pela virtude de tal capacidade, mesmo se nosso foco seja apenas no seu
A habilidade de sentir dor é uma condição suficiente (mas não necessária) para
um ser receber consideração moral. A dor é uma ferramenta biológica muito valiosa
para a sobrevivência. Apesar de que as pessoas podem desejar não sentir dor quando
são afligidas por ela, um momento de reflexão revela que aqueles sem essa
capacidade não vivem uma boa vida. Pessoas sem a capacidade de sentir dor, seja
destroem nervos como a lepra, não têm nenhum sistema de alerta par uma lesão ou
outra injúria e, eventualmente, têm vidas mais curtas por doenças ou infecções.
consideração moral. Por exemplo, uma pessoa ou animal incapaz de sentir dor de
ajudássemos tal pessoa ou animal a preservar seu membro, por exemplo, já que ser
capaz de andar ou correr ou ter dois braços importa fortemente para o indivíduo.
lesão ou a comer ou beber não por dor, mas por “picos de prazer”, que aumentam à
mundo assim, se importar seria positivo, não negativo, mas ainda estaria baseado em
senciência e consciência.
negativo – injúrias e necessidades não satisfeitas ramificam-se em dor. Mas dor física
solidão e tristeza certamente não equivalem a variedades de dor física, mas são sem
dúvida formas de “se importar”. Tal fato foi reconhecido na legislação de animais de
termo que engloba todas as modalidades como aquelas acima, não apenas “dor”.
De fato, uma moralidade adequada para com os animais incluiria uma vasta
gama de questões únicas para cada tipo de animal. Em minha abordagem da ética
animal, eu tenho discutido que a base das obrigações para com animais sob nossa
(Rollin 2006a). Esse é o conjunto único de traços e poderes que fazem o animal o que
natureza do porco, desde construção de ninhos até o ato de fuçar, poderíamos dizer
confinamento, podemos ver plenamente que cada uma dessas falhas em suprir o que o
animal é por natureza criará um prejuízo que somos culpados de cometer. A palavra
afetam os animais.
Algumas vezes, não suprir outros aspectos da natureza animal importa mais
para o animal que a dor física. Kilgour reportou que bovinos mostram mais sinais de
incitados com choque elétrico (Kilgour, 1978). Galinhas passarão através de grades
com choques elétricos para ter acesso à área externa. Etologistas tem nos dados
inúmeros exemplos similares. O que quer que seja que um bezerro e uma vaca sentem
quando são separados rapidamente após o parto, sendo que a vaca mugirá por meses,
Não há uma palavra simples para expressar as muitas maneiras pelas quais
podemos ferir os animais além de criar dor física; as maneiras são tão incontáveis
quanto a multiplicidade de telos e dos interesses que dele emanam. Então, neste texto
os animais – desde causar medo em um animal até remover seu filhote anormalmente
cedo, até mantê-lo em condição que ele seja incapaz de se mover ou socializar. Dor
uma pequena parte do que o conceito engloba. “Importância positiva” englobará, claro,
todas as maneiras com que as coisas podem importar negativamente para os animais.
surpreendente, que ser exposto a um novo rebanho sem preparação tem um efeito
negativo maior nos bovinos que o choque elétrico. O fato de que coiotes mastigarão
sua perna até arrancá-la fora para escapar de uma armadilha atesta o fato de que a
tão bárbara que foi banida no Reino Unido por algum tempo. Absurdamente alegada
postura fetal e não faz nada. Tal estado horrível raramente, se não jamais, surge na
natureza e mais uma vez, não há um nome para o sentimento gerado. Ironicamente,
agora que sabemos sobre isso, podemos assumir que isso ocorra em animais mantidos
negativas mudam de acordo com o estado cognitivo do animal. Como ambos Jay
conforto varia no grau com que o animal se incomoda de acordo com a elevação ser
aumento é previsível) ou súbita, quando o animal não teve a habilidade e o tempo para
“estresse calórico”.
antecipar e prever um choque elétrico, por exemplo pelo som de um sino anteriormente
ao choque, demonstram uma reação negativa ao estímulo muito menor que aqueles
que não sabem quando o choque vem. Tais estudos têm profundas implicações para o
controle não farmacológico da dor. Sabe-se de longa data que animais de laboratório
diariamente para um estudo de vacinas. Ela entrava nas instalações, brincava com
cada cachorro, coletava o sangue e dava ao cão uma guloseima após a coleta. Em
uma ocasião, um dos cães deu um uivo tão forte quando ela estava saindo que ela
voltou correndo para ver se ele havia prendido sua pata na grade. Na verdade ela havia
negativa devem entrar no campo do controle da dor. Entretanto, a dor física tem sido
chamada de “o pior dos males”. À primeira impressão, essa apelação parece errada,
pois somos inclinados a acreditar que a morte é o pior dos males. Mas uma reflexão
mesmo à dor emocional. Isso é evidente na pressão mundial para aceitação do suicídio
assistido, da parte daqueles sofrendo dor física e/ou agonia mental intratáveis. De fato,
perda da dignidade por incontinência. Enquanto há muitos casos tais como tratamento
radical contra câncer, nos quais as pessoas passam por períodos terríveis e
prolongados de dor para sobreviver, há também muitos nos quais a morte é escolhida
100.000 para tratar seus animais de estimação de maneiras heróicas. A questão surge,
a partir da perspectiva do animal, será que a chance de vida mais longa vale o
animal pode valorizar a vida em si? Para responder essa questão devemos considerar
A cognição humana é tal que ela pode valorizar objetivos futuros de longo prazo
Exemplos são muitos. Muitos de nós nos submetemos à restrição alimentar voluntária,
pressão sanguínea ou de estar bonito em uma roupa de banho à medida que o verão
de uma cirurgia cosmética para ter melhor aparência. E, de maneira semelhante, nós
para alcançar maior longevidade e melhor qualidade de vida do que teríamos sem isso,
ou em alguns casos meramente prolongar a vida para ver um filho se formar, completar
Mas a reflexão revela que tal forma de pensar requer um maquinário cognitivo
por diante. Isto, por sua vez, requer a possibilidade de pensar de um modo “se-então”
não pensam e são simples máquinas robóticas. Eu acredito fortemente que os animais
desfrutam de uma vida mental rica. Também é claro que animais têm algum conceito
aprendido por associação), caso contrário o cão não esperaria ser alimentado, o gato
não esperaria o rato na porta de sua toca e o leão não conseguiria interceptar a gazela.
Animais também claramente exibem uma vasta gama de emoções, como Darwin
equilíbrio entre ser tratado para câncer com o sofrimento que isso causa, não pode
pelo propósito de uma vida futura, não pode entender que o sofrimento presente pode
Para tratar animais moralmente e com respeito, nós precisamos considerar suas
possam entender os conceitos de vida e morte em si ao invés das dores e dos prazeres
associados com vida e morte. Para a mente do animal, em um sentido real há apenas
desagradável de todos os modos com que o animal é capaz de perceber, por exemplo
companhia, com dor ou não, famintos ou não, sedentos ou não. Não temos razão para
Isto, em consequência, impõe que acessemos realmente o que estão eles estão
vivenciando. Devemos lembrar, por exemplo, que o animal é a sua dor, pela sua
incapacidade de antecipar ou mesmo esperar pelo cessar da dor. Assim, quando nós
estamos confrontados com doenças que ameaçam a vida de nossos animais, não é
evidente que eles devam ser tratados a qualquer custo qualitativo ou de vivência que
pode ser necessário. O proprietário pode considerar que o sofrimento que uma
modalidade de tratamento impõe seja um pequeno preço pela vida extra, mas o animal
não valoriza nem compreende vida extra, muito menos a troca que isso implica (Rollin
2006c).
animais não têm o conceito de morte (ou vida) e, consequentemente, não podem
valorizá-las mais que a dor. Nós também indicamos que pessoas às vezes valorizam a
morte sobre a dor, como meio de acabar com a dor. Se isso é verdade para seres
humanos, seria com mais força uma verdade para os animais, que não podem valorizar
a vida em si. Assim, de certa forma, a dor pode muito bem ser pior para animais que
para seres humanos, já que eles não podem racionalizar sua aceitação pela
expectativa de vida futura sem dor. Como eu disse em outros textos, uma tradicional
argumentação afirma que a dor humana é pior que a dor animal porque os seres
acontecer, como quando planejamos visitar o dentista. Apesar do fato que animais
também podem temer dor iminente (e.g., quando eles se retraem diante de uma
elevação de mão ameaçadora), a mesma lógica decreta que animais não conseguem
antecipar um tempo futuro sem a dor; seu universo inteiro é a dor, eles não conseguem
II
Uma questão óbvia vinda de cientistas, mas não de pessoas comuns surge aqui.
Como podemos saber se animais experimentam todos ou algum dos estados negativos
Como sabemos que animais os quais parecem, para nós, ter uma rica gama de
Descartes afirmou? Tal agnosticismo sobre os sentimentos dos animais não é apenas
criticado ensinado a jovens cientistas pela maior parte do século XX, apesar de sua
Aliada a igualmente perniciosa noção de que ciência é “livre de valores”, tendo assim
nada a interagir com a ética, ambas oferecem a completa justificativa para ferir animais
Que a dor vivenciada foi negada ou ignorada pela maior parte do século XX é
federal nos anos 1970 e 1980, que requisitava controle da dor em animais de pesquisa,
Estudo da Dor (IASP) até muito recentemente exigia a linguagem como condição
uma crença de que animais e seres humanos neonatos (que até a década de 1990
paralisantes) não poderiam ser considerados capazes de sentir dor, portanto não
dor” para pesquisa se viravam e negavam que animais sentiam dor. Perfeitamente em
harmonia com tal visão estava a completa falha dos primeiros livros-texto de anestesia
veterinária publicados nos Estados Unidos em sequer reconhecer a dor sentida pelos
uma lei exigindo controle de dor em animais de pesquisa, eu fiz uma busca na literatura
admirado de apenas encontrar dois artigos, um dos quais dizia, em essência, que
enquanto ele negava tal declaração. Eu pensei que tivéssemos desfrutado de uma
que, após o debate, ele ligou para o Diretor da Medicina Veterinária e disse-lhe que eu
era "uma víbora no coração da biomedicina", que não deveria ter permissão de ensinar
em um curso de veterinária!
palestra em uma conferência dizendo que, uma vez que a atividade eletroquímica no
córtex cerebral do cão era diferente daquela de seres humanos e que o córtex cerebral
era a área que processava a dor, o cão “não sentia a dor realmente como os seres
ele, “ como um pesquisador proeminente da dor, você faz suas pesquisas em cães”.
“Sim”, ele respondeu. “Você extrapola seus resultados para pessoas?”eu perguntei. “É
claro”, ele disse, “é por isso que faço meu trabalho”. “Neste caso”, eu disse, “ou seu
(Associação Americana para Ciência de Laboratório) para discutir minhas razões para
todos eles que me dissessem qual o analgésico de escolha para um rato usado em um
saber? Nós nem mesmo sabemos com certeza se os animais sentem dor!”. Cinco anos
mais tarde, quando a lei passou, alguns desses mesmos veterinários, agora exigidos a
testados em ratos, e que, desta forma, havia literatura sobre dor em ratos.
Veterinária em 1986, após as leis aprovadas pelo Diretor Hiram Kitchen, a pedido do
nada sobre dor animal e que então não poderiam obedecer a nova lei, eu fui convidado
indiquei aprovando que, de acordo com o grande filósofo cético, David Hume, poucas
coisas são tão óbvias como o fato de que os animais tem pensamentos e sentimentos,
sendo que esse ponto não escapa “nem mesmo ao mais estúpido”. Uma representante
científica ou Descartes, nunca negou que animais sentem dor. Menos disseminada é a
noção de que, já que os animais sentem dor, eles merecem preocupação moral e
era obviamente clara não só sobre o fato da dor animal, mas também sobre sua
relevância moral. O Pentateuco é claro não somente sobre a proibição de práticas que
causem dor, mas também sobre outras noções de importância negativa e sobre o nível
aconselhando aqueles que retiram ovos de ninhos a deixarem alguns ovos para que as
aves não sofram distresse, ilustra de maneira emotiva o mesmo ponto, mesmo a
passagem sobre não afogar um bezerro no leite de sua mãe, que se preocupa com a
com alguém cortando a veia jugular com uma navalha ou faca afiada em um ambiente
insensibilizar com pouca dor (Ironicamente, quando comparado com a pressão por
humanitário).
dor dos seres vivos, que os judeus são aconselhados a evitar, mesmo a ponto de violar
proíbem obter prazer do sofrimento de um animal, como alguns tem com a caça.
proibida, apesar do fato de que animais, não possuindo almas imortais, não possuem
status moral. São Tomás de Aquino, por exemplo, proíbe a crueldade com animais com
base no princípio psicológico de que aqueles que abusam de animais vão “evoluir” para
muitos casos a ciência abertamente contradiz o bom senso, como os paradoxos das
nenhum pensador negou senciência aos animais ou afirmou que eles não sentiam dor
antes de Descartes. O que realmente aconteceu do ponto de vista histórico foi uma
status moral dos animais. Em suas palavras, a dor animal era reconhecida como real,
outras. Tem sido com frequência dito que se os animais pudessem falar nós
século XIX. nos Estados Unidos, quando escravos era submetidos a experimentos
de falar.
Além de tudo isso, o principal uso de animais tem sido historicamente para a
água durante a seca, assistência médica, auxílio no parto, atenção durante desastre,
proteção de predação. Essa imagem da pecuária é tão forte que quando o autor dos
Salmos deseja encontrar uma metáfora para a relação ideal entre Deus e o ser
humano, ele utiliza o Bom Pastor no Salmo 23: “o Senhor é meu pastor e nada me
Refrigera a minha alma”. Nós não queremos nada mais de Deus do que o Bom Pastor
sendo assim, eram sancionadas por algo mais poderoso do que leis ou ética –
interesse próprio. Qualquer prejuízo deliberado causado aos animais diminuía a sua
produtividade, então o bom tratamento era (ao menos em teoria) a regra para os
agricultores. O que os produtores de leite sabiam há séculos, por exemplo, que o bom
relegou a boa criação um papel menor, com a produtividade animal cada vez menos
miseráveis).
referente a ferir animais vinha de interesses pessoais, já que feri-los diminuía a sua
lucros, havia uma ética anti-crueldade e as leis consecutivas. De fato, alguém pode
que são inimigas do bom senso? Eu diria que surge da criação de sistemas filosóficos
hostis ao bom senso e salubres a uma visão, não razoável, da comunidade científica.
III
Talvez o maior cético da filosofia moderna tenha sido David Hume. As reflexões
David Hume adverte contra a aplicação dessas reflexões na vida cotidiana. Alguém
pode ser um filósofo, mas deve ser um ser humano, vivendo no mundo do bom senso e
nunca se sente inclinado a retornar ao bom senso após rejeitá-lo. Porque, de acordo
a uma verdadeira, caso contrário não poderíamos nunca ser enganados pelos sentidos,
não podemos fazer uma distinção sólida entre ilusão e realidade, e por essa razão
Danto afirmou que isso significa dizer que, uma vez que os sentidos podem algumas
vezes estar errados, nós devemos sempre rejeitar suas evidências, o que é tão insano
quanto afirmar que já que os sentidos podem algumas vezes estar certos, nós
algumas vezes enganados por nossos sentidos, como quando enxergamos duplo, ou
quando vemos uma poça na rua em um dia quente, ou nos assustamos, como W.B.
com um intruso. Mas nós corrigimos essas interpretações erradas com percepções
mais sistemáticas, e as rejeitamos. Com certeza, isso é de certa forma circular – usar a
percepção para checar uma percepção suspeita – mas funciona, e não temos razão
casa quando volto para casa embriagado. Apenas uma pessoa louca se preocupa com
construímos como os positivistas querem que acreditemos. Uma criança vendo um cão
outra criança que cai de face no chão e começa a sangrar. O único ceticismo que
temos sobre essas situações é se temos evidências de que o indivíduo em dor está
fingindo – a outra criança está em uma peça, por exemplo, ou disse ao amigo “veja só
eu perturbar minha mãe”. De fato, mesmo após assistirmos a um ótimo ator simular
tristeza ou dor, e saber que tal fingimento é possível, ainda acreditamos que tal
circunstâncias é forçado e não natural. Se ao cortar madeira você corta sua perna e
está gritando histericamente, seria um absurdo perguntar “como sabemos se ele não
equivocada citada acima. Adicionalmente, isso permitiu aos biólogos da época cortar
animais vivos sem os sentimentos normais de horror, à medida que se alegava que os
Quando eu estava pesquisando meu primeiro livro sobre dor animal e descobri
controle. Eu perguntei a ele se encontra ceticismo sobre dor animal entre seus colegas.
“Todo o tempo”, ele disse. “Como você responde?” perguntei. “Eu digo ao cético para
Então digo a ele para pegar uma chave-inglesa e colocá-la em volta dos testículos do
cão e apertar. O cão irá eloquentemente lhe dizer que dói arrancando sua face”.
Essa é uma resposta apropriada para uma questão genuína e deveria encerrar a
algo de errado com ele, da mesma maneira que uma criança pequena que continua
perguntando “por que” independente do que você diga a ela. É exatamente assim que
relação à dor e outros estados mentais em seres humanos ou animais tem resoluções
que quer que seja que alguém exemplifique. Se alguém é genuinamente cético sobre
criatura em dor e ao fato de que tal ceticismo deve se estender a seres humanos
também.
testável era real para a ciência, assim excluindo julgamentos éticos e julgamentos
primeiro lugar, cientistas na verdade fazem julgamento ético, como quando eles
experiência subjetiva da realidade, que de alguma forma nos leva a um mundo objetivo
seres, como podemos acreditar ou até mesmo registrar dados empíricos, já que estes
humano ou animal, há muitas outras conjecturas da ciência que a mesma lógica deve
acessa de alguma forma, não podemos rejeitar a hipótese de que o mundo foi criado
três segundos atrás, bem como nós com toda nossa memória. Em resumo, a prática da
ciência contradiz suas pressuposições ideológicas. Além disso, em relação à dor, como
extrapolados para pessoas, portanto contradizendo o apelo de que animais não sentem
IV
outras formas de ambas importância positiva e negativa nos animais. Uma vez que
essa barreira está clara, a ciência deve trabalhar assiduamente para classificar,
pelo uso humano, bem como entender e maximizar todos os modos de importância
positiva.
REFERÊNCIAS:
Darwin, G. (1872) The Expression of Emotion in Man and Animals (Reprinted 1969,
Greenwood Press)
Kilgour, R. (1978) "The application of animal behavior and the humane care of farm
animals." Journal of Animal Science 46:1478 ff
Mason, J.W. (1971) "A re-evaluation of the concept of ‘non-specificity’ in stress theory."
Journal of Psychiatric Research 8:323-331
Rollin B. (2006a) Animal Rights and Human Morality (3rd edition: Buffalo, NY:
Prometheus Books)
Rollin, B. (2006b) Science and Ethics (New York: Cambridge University Press)