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Relatório Projeto Do Petroleiro
Relatório Projeto Do Petroleiro
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Sumário
Introdução 3
Objetivo 3
Embarcação de Referência 4
Dados de Execução 5
Compartimentação 6
Curvas Hidrostáticas 12
Curvas Cruzadas 14
Avaliação de Estabilidade 15
HECSALV 16
Condição Leve 19
Condição de Carga Máxima 22
Avaria 27
Avaria de um tanque 27
Avaria de um ou mais tanque 28
Conclusão 31
Referências 31
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1.Introdução
Para o projeto de construção de uma embarcação é preciso que o projetista
se atente a seguir algumas regras estipuladas por normas quanto ao critério de
estabilidade em diferentes situações de carregamento, assim como estimar as
cargas de meio ambiente a qual essa estará sujeita em momentos de operação.
Conteúdo que a disciplina de Arquitetura Naval II aborda no curso de
Engenharia Naval e Oceânica, como o estudo da estabilidade de uma embarcação,
ademais em situações de avaria. A avaria pode ser causada por diversos fatores,
entre eles condições extremas de mau tempo, colisões com outras embarcações e
falhas estruturais.
A fim de garantir a saúde e bem estar dos tripulantes, deve-se implementar
medidas de segurança de forma a não afetar os passageiros e bem estar ambiental,
tendo em vista que muitas cargas carregadas em navios são derivados de materiais
contaminantes. Como exemplo os próprios petroleiros, que com o vazamento de
óleo pode trazer danos irreparáveis à vida marinha.
1.1 Objetivo
Com o intuito de avaliar as condições de estabilidade de um petroleiro, o
presente trabalho visa executar a avaliação com o auxílio do SHIPEDITOR e
HECSALV, com o objetivo de verificar o desempenho da embarcação em condições
de navegabilidade normais e em condições de avaria. Tendo em vista que qualquer
condição de mau desempenho da embarcação dentro dos critérios sugeridos de
estabilidade pode afetar a segurança da mesma, o presente trabalho visa avaliar as
respostas da embarcação em dada avaria em diferentes situações.
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1.2. Embarcação de referência
Para o presente trabalho foi usado a embarcação Aframax Eagle Brasília. Com base
no Significant Ships de 2019 foi possível retirar as seguintes características:
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2.Dados de execução
A fim de iniciar o desenvolvimento do projeto foi usado o programa
ShipEditor. Como a embarcação escolhida para a análise de estabilidade foi um
Aframax, usamos o comando de transformação através de uma embarcação similiar
Aframax, o Aframax SH SBT 100 com base dos parâmetros geométricos.
Executando os comandos: Open ship project>New Geometry>Hull>Generate by
transforming similar ship project.
Foi possível chegar ao seguinte resultado:
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Figura 2.3: valores da embarcação gerada.
3.Compartimentação
A partir do arranjo geral foi deduzido que a embarcação se divide em:
● pique de ré;
● praça de máquinas;
● cofferdam; seis tanques com mesma dimensão longitudinal;
● pique de vante;
● costados; e
● fundo duplo
Para estimar a divisão dos compartimentos foi atribuído os critérios da DNV,
levando em consideração as dimensões principais da embarcação.
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Figura 3.1: divisão das compartimentações.
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Figura 3.3: compartimentação dos tanques.
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Figura 3.4: árvore dos tanques.
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Figura 3.6: pique de ré.
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Figura 3.9: costado duplo
Além disso, foi realizada uma comparação entre os volumes dados pelo
software e os fornecidos pelo artigo de referência.
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Figura 3.11: comparação tanques de carga.
4.Curvas Hidrostáticas
Em seguida, foram geradas as curvas hidrostáticas, seguindo os seguintes passos:
Tables>Generate hydrostatics>Single table”.
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Figura 4.2: tabela hidrostática.
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5.Curvas Cruzadas
As curvas cruzadas de estabilidade são responsáveis por mostrar o braço de
endireitamento em relação a quilha (KN), para diferentes deslocamentos e ângulos
de banda, para assim, ser possível calcular o GZ. Assim como as hidrostáticas,
essas curvas foram geradas clicando em Table>Generate Cross Curves>Single Set.
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Figura 5.2: tabela das curvas cruzadas.
6.Avaliação de Estabilidade
Os critérios gerais de estabilidade são responsáveis pela estabilidade e
consequentemente segurança da embarcação, tendo em vista que definem o braço
de endireitamento (GZ) para um determinada condição de deslocamento, KG e YG.
Para a condição analisada foi usado o KG como 75% do pontal de 21,2 m,, e
deslocamento de 57635 ton, referente ao deslocamento em condição de carga em
peso leve.
Tendo como parâmetro o Critério Geral da IMO 167, seguimos com os
seguintes resultados:
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Figura 6.2: Condições retiradas das curvas cruzadas.
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7.Hecsalv
Após analisado o Critério Geral de Estabilidade, a embarcação foi importada para o
Hecsalv.
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Figura 7.2: condições da embarcação sem qualquer carga.
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Figura 7.3: curva GZ sem carga.
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Figura 7.4: critérios de estabilidade.
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7.1. Condição Leve
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Figura 7.1.2: curva GZ com carga leve.
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Figura 7.1.3: carga leve sugerida.
7.2.Condição Carregada
Para analisar a condição de estabilidade da embarcação carregada é
considerado o carregamento máximo na embarcação, no momento de operação do
navio. Sendo assim, apenas os tanques de carga são carregados.
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Figura 7.1.4: condição de carga completa.
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Figura 7.1.6: General Criteria.
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Figura 7.1.7: Weather Criteria.
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8.Avaria
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Figura 8.2:avaria no pique a ré.
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Figura 8.4:avaria nos tanques 2 e 3.
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Figura 8.5:avaria no tanques de lastro e centrais.
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9.Conclusão
Dessa maneira, chegamos a conclusão que depois de todos os
procedimentos relatados este trabalho é essencial e muito importante, não só para o
entendimento/embasamento da teoria assistida em sala de aula como também a
aplicação de todos os conceitos discutidos. Além da teoria, pode-se obter
conhecimento e utilizar o software Hecsalv, que é muito útil no ramo naval, pois
além da compartimentação, foi feito análises de carregamento e situações de
avaria. Conclui-se então, que os conceitos mencionados foram aplicados de forma
satisfatória, considerando que os resultados obtidos foram semelhantes a
embarcação de referência, indicando um ótimo e eficiente aprendizado. Com isso,
podemos dizer que este trabalho nos acrescentou um conhecimento de extrema
importância que levaremos pelo resto de nossas carreiras e proporcionou uma visão
de mundo mais analítica, exata e realista do futuro como engenheiro.
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