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E.E.

João Guidotti

Prof. Wellington – Português – Ensino Médio 1º ano C.

Olá alunos! Espero que estejam todos bem!

Roteiro de estudo semana: 03/08-07/08

Material e Atividades de apoio à aula do centro de mídias.

Atividade semanal equivalente a quatro aulas.(04 aulas)

Aula de Português 1ºano C Ensino Médio

Tema da aula: Literatura - Trovadorismo

Habilidade: Aspectos linguísticos específicos da construção dos gêneros


indicados no bimestre.

ATENÇÃO!!
Avalição: Queridos alunos! A realização e o envio das atividades semanais
resultarão no conceito do segundo bimestre. Vocês deverão realizar as
atividades em um prazo de sete (07) dias. Não fiquem preocupados com os
erros e acertos. O mas importante nesse momento é nos mantermos
conectados, assim poderemos ajuda-los em tudo o que for necessário. Após
terminar, tire uma foto dos exercícios realizados(não esqueça o cabeçalho-
Aluno, Série-Turma, Atividade semanal 13/07-17/07) e envie para meu email
pessoal – wellington_wlf@yahoo.com.br, ou no meu whatsapp 99394-6736. Se
preferir pode fazer as atividades nos próprios arquivos do pdf e enviar de volta.

Esta atividade semanal divide-se em duas etapas:

1º-Leitura da parte teórica. Não precisa copiar toda a parte teórica no caderno,
faça anotações se for necessário.

2º-Responder as perguntas no caderno de Língua Portuguesa, seguindo esse


esquema: Exemplo: Aluno- Wellington de Lima

Série: 1º ano Turma: C

Atividade Semanal- 13/07-17/07

Resposta : questão 1..........................


Vamos lá!

1ª Etapa: Leitura da parte teórica


Contextualização
A literatura portuguesa é quase tão antiga quanto Portugal. O primeiro
período literário dessa cultura, o Trovadorismo, compreende os séculos
XII a XV, e ocorre aproximadamente entre 1198 e 1412. A primeira
manifestação, a Cantiga da Ribeirinha, é um texto poético o que talvez já
prenuncie em certo sentido a vocação lírica dos lusitanos.

Devemos estudar e compreender esse período literário em relação ao


contexto histórico e social da região e às especificidades que adquiriu
em terras portuguesas a importação do fenômeno trovadoresco que
floresceu em praticamente toda a Europa. Devemos, ainda, considerar o
reflexo dessa poesia até os dias de hoje. Muito dos temas e
procedimentos persistem hoje em dia: a visão da mulher idealizada, a
simbiose entre sujeito e natureza, a sátira aos costumes, o aspecto
ritualístico e lúdico dessa forma de arte, entre outros. Por isso,
frequentemente, ao se estudar a literatura posterior, recorremos a
conceitos da lírica trovadoresca.

Vamos conhecer mais sobre esse importante período literário, o


trovadorismo?

O Trovadorismo (1198?-1418)
A data de 1198 refere-se à provável datação do primeiro documento escrito
da literatura portuguesa de que se tem notícia, a Cantiga da Ribeirinha.
Didaticamente, esse documento, que alguns presumem ser de 1198, marca
o início do Trovadorismo.

O Trovadorismo foi a época do florescimento das cantigas, poemas


feitos para serem cantados ao som da flauta, da viola, do alaúde e de
outros instrumentos. O termo é derivado de trouver (no norte da França,
o poeta era designado trouvère, do radical trouver, achar). Daí, podemos
inferir que os poetas deveriam ser capazes de compor, achar sua canção
ou poema, para exprimir os sentimentos.

Para compreender a poesia trovadoresca, é necessário entender as


condições sociais do período. Por isso, é fundamental que você leia
atentamente o texto a seguir, que trata das condições de vida em
Portugal durante a Idade Média.

Tipos de cantigas Trovadorescas


Cantigas de Amor
As cantigas de amor eram inspiradas nas poesias provençais. Provença,
como vimos anteriormente, é uma região que fica ao sul da França. O
homem expressa o seu amor pela (o) “senhor” (substantivo invariável
para os dois gêneros), de acordo com o código do amor cortês da poesia
provençal. Esse código era denominado também “fin’amors”. Segundo
Spina, esse tipo de serviço amoroso.

Cantigas de Amigo
As cantigas de amigo são escritas por homens, mas o sujeito lírico é
feminino: são mulheres frequentemente das camadas populares, que se
dirigem ao seu amigo ou a sua mãe, irmã, amigas, ou a algum elemento
da natureza. São obras dos mesmos poetas das canções de amor e,
portanto, o “eu lírico” feminino é fingimento poético.

Cantigas de Escárnio e Maldizer


São cantigas satíricas (picantes, maliciosas) que expressam o modo de
vida dos ambientes dissolutos (ambientes libertinos, licenciosos) e
documentam a vida boêmia do ambiente trovadoresco. A linguagem
admite expressões licenciosas e chulas (de baixo calão, palavrões) e
documenta os meios populares daquele tempo, quando havia os jograis
de má vida e o acompanhamento de soldadeiras (mulheres a soldo,
prostitutas) que são retratadas. Desse mundo marginal participam
muitos fidalgos e até reis.

2ª Etapa: Responder as perguntas no caderno de Língua Portuguesa,


seguindo esse esquema: Exemplo: Aluno- Wellington de Lima

Série: 1º ano Turma: C

Atividade Semanal- 13/07-17/07

Resposta : questão 1..........................

Agora vamos exercitar a prática de leitura e escrita.


Leia os poemas e copie em seu caderno.
Cantiga de Amor: A Imagem do Corpo Feminino
Senhor de corpo delgado

en forte pont’ eu fuy nado!

que nuca perdi cuydado

nem afan, des que vos vi.

En forte pont’ eu fuy nado!

sennor, por vos e por mi!

Con est’afan tan longado,

en forte pont’eu fuy nado!

que vos amo sen meu grado,

e faço a vos pesar y.

En forte pont’ eu fuy nado!

sennor, por vos e por mi!

Ay eu, catiu’ e coitado,

en forte pont’eu fuy nado,

que servi senpr’ endõado

ond’ un ben nunca prendi.

En forte pont’ eu fuy nado,

senhor, por vos e por mi!

Cantiga de Escárnio e Maldizer


Foi um dia Lopo jograr
a casa duü infançon cantar,
e mandou-lhe ele por don dar
três couces na garganta,
e foi-lhe escasso, a meu cuidar,
segundo como el canta
Escasso foi o infançon
en seus couces partir’ enton,
ca non deu a Lopo enton
mais de três na garganta,
e mais merece o jograron,
segundo como el canta.

Por enquanto é isso pessoal!!!

Continuem estudanto.

Até mais!

Referência:

EDIÇÕES, SM. Ser Protagonista: Língua Portuguesa 1. 3. ed. São Paulo: SM,
2016.

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