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- Temas vegetalistas
- Maior domínio técnico-artístico que se nota na correta modelação anatómica, no trabalho dos
pormenores físicos realistas, aumentando o realismo e o naturalismo das formas, nos gestos e posturas.
- A partir do século XIV as imagens são marcadas por uma posição em “S” estilizado dado por um
balanceado requebrado das ancas.
- Representação mais expressiva que se nota nos rostos (com pormenores físicos realistas, no
sentido de individualização) e na descrição dos sentimentos e emoções, representados por
sorrisos ou inclinação de cabeça, com tendências naturalistas, mostrando atitudes de alegria,
serenidade ou sofrimento, parecendo figuras vivas.
- A escultura, mesmo das fachadas ganha cor.
Esta capacidade expressiva atingiu o seu apogeu no século XV, sobretudo na Alemanha, devido às
mudanças de mentalidade provocadas pela crise e pela Peste Negra, no século XIV.
A morte e temas escatológicos (fim do mundo e humanidade) e religiosos tornaram-se populares, sendo
aplicados de um modo macabro e mórbido.
São utilizados também temas ligados à história, à fábula, ao mundo animal, às diversas ciências e a uma
séria de motivos vegetalistas simples.
Atendendo ao contexto social e cultural, a realeza e a aristocracia procuram preservar as suas imagens e
imortalizar a sua ação em escultura tumulares.
Estas apresentam relevos historiados na caixa mortuária ou sarcófago e, na tampa, a estátua jacente, mas
onde o rosto é cada vez mais individualizado. Também nesta modalidade, a Peste Negra deixou ficar a sua
marca ao representar a morte de modo mais sofrido (o morto seminu, parcialmente coberto por um
lençol).
Escultura tumular