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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS
§
Autor § Ação Penal Pública
§ Incondicionada
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL §
§
§
§
§
§
§ Processo Nº
§ 14519-92.2017.4.01.3500
§
§
§
Réus §
§
ROGÉRIO SOARES DA SILVA, §
BRUNA LORRANE DOS SANTOS SILVA, § Classe 13101
DANIEL SILVA CARVALHO, § Processo Comum
JORGE RODRIGUES CAMPOS § Juiz Singular
§
DECISÃO
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de réu solto, segundo prevê o art. 392, incisos I e II, c.c. o art. 370, parágrafo único,
ambos do Diploma Processual Penal, pois satisfaz a garantia do contraditório e da
ampla defesa’. (STJ, RHC 45336/SP; rel. Ministra Laurita Vaz; Quinta Turma do STJ;
unânime; DJe 30/04/2014).” (TRF1, RSE 0002236-93.2011.4.01.3808, Rel.
Desembargador Federal NÉVITON GUEDES, Quarta Turma, e-DJF1 16.08.2017.) “A
legislação processual penal que trata da matéria não prevê como obrigatória a
intimação pessoal do réu solto acerca da sentença condenatória, bastando a sua
intimação na pessoa de seu advogado constituído. A teor do art. 392, II, do CPP, a
intimação pessoal do réu pode ser feita tanto na pessoa do réu como na pessoa do
defensor por ele constituído. [...] II Tendo sido regularmente realizada a intimação do
paciente, por meio de publicação no diário eletrônico, na pessoa do advogado por ele
constituído, não há que se falar em nulidade a ser declarada no procedimento sob esse
prisma, já que se encontra em plena conformidade com aquilo que é previsto em lei.”
(TRF1, HC 1032801-20.2019.4.01.0000, Desembargador Federal CÂNDIDO RIBEIRO,
Quarta Turma, PJe 30/10/2019.) Na mesma direção: STF, HC 144735 AgR, Rel. Min.
GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 04/04/2018, DJe-077 23-04-2018;
RHC 117752, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 07/04/2015, DJe-
113 15-06-2015.
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Por outro lado, “[o]s autos dão conta de que se trata[] de réu solto com patrono
constituído e que não houve qualquer renúncia desse advogado, sendo desnecessária a
intimação do [acusado] para constituir novo defensor, uma vez que cabe à defesa
técnica analisar a conveniência e a viabilidade na interposição dos recursos” cabíveis.
(STF, HC 114107, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em
27/11/2012, DJe-243 12-12-2012.)
1 O qual prevê a perda em favor da União do “produto do crime ou qualquer bem ou valor que constitua
proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso”.
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Por outro lado, incumbe ao acusado o ônus de provar que, a despeito de o bem ter
sido adquirido no período em que praticado o crime, não foi obtido com recursos
provenientes dele (delito), mas, sim, de fonte lícita. (TRF1, ACR 2001.35.00.005233-
2/GO, Rel. Desembargador Federal PLAUTO RIBEIRO, Terceira Turma, DJ de
05/12/2003, p. 57; TRF5, ACR 200784000033385, Rel. Desembargador Federal
MANOEL ERHARDT, Segunda Turma, DJ 19/03/2008 P. 137; MS 200405000017925,
Rel. Desembargador Federal MARCELO NAVARRO, Quarta Turma, DJ 12/03/2008 P.
916.)
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