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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por RICARDO RODRIGUES FERREIRA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 14/04/2022 às 16:25 , sob o número WJAL22800036664
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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO


PROCURADORIA FISCAL

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ DE DIREITO DA 3ª

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1005562-41.2021.8.26.0291 e código 483C138.
VARA CÍVEL DA COMARCA DE JABOTICABAL-SP.

Processo nº. 1005562-41.2021.8.26.0291


Requerente: ALFA AGROTEC PRODUTOS AGRÍCOLAS EIRELI
Requerida: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, pessoa


jurídica de direito público, representada pelo Procurador do Estado que essa subscreve,
consoante o inciso I, do artigo 99, da Constituição do Estado de São Paulo e inciso I, do
artigo 3º, da Lei Complementar Estadual nº. 1270/2015, vem, respeitosamente, à
presença de V. Exa., em atenção a certidão do Sr. Oficial de Justiça juntada às fls.
143/144 dos autos expor e requerer o que segue:

O presente mandado de segurança foi proposto apontado


ato coator do contra DIRETOR DE FISCALIZAÇÃO DA SECRETARIA DA
FAZENDA E PLANEJAMENTO.

Ocorre, contudo, que foi deprecada a notificação da


autoridade coatora para Ribeirão Preto e, conforme certidão citada acima, cumprida na
pessoa do Chefe do Posto Fiscal de Ribeirão Preto, que se trata de autoridade
diversa e não possui poderes para receber notificação em nome da autoridade
impetrada, até porque hierarquicamente superior.

No caso, pois, a notificação deve ser tida como nula,


que sequer foi cumprida na sua sede funcional na cidade de São Paulo.

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PGE-NET nº. 2022.01.025292
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Com efeito, considerando que o presente mandado de
segurança foi proposto em foro diverso da sede funcional da autoridade coatora
apontada pela parte autora, temos ser o caso de reconhecimento de plano da
incompetência do juízo, com prejuízo de qualquer outra medida procedimental.

Isso porque se dirigindo o mandado de segurança contra


autoridade pública, ainda que a pessoa jurídica a que ela pertence seja parte ou
intervenha, a competência para julgar é definida pela hierarquia da autoridade apontada
coatora e pela sua sede funcional, conforme ensinam Buzaid, Ferraz e Fux1.

A par da doutrina, é a jurisprudência do Superior Tribunal


de Justiça, vejamos:

ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE


SEGURANÇA. COMPETÊNCIA ABSOLUTA ESTABELECIDA DE
ACORDO COM A SEDE FUNCIONAL. TEORIA DA ENCAMPAÇÃO.
REEXAME DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS PELA AUTORIDADE
COATORA. SÚMULA 7/STJ. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
SOBRE AS HORAS EXTRAS. INCIDÊNCIA. RECURSO
REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. 1. Na hipótese dos autos, o
entendimento do Tribunal de origem está em consonância com a orientação
do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que, em se tratando de
Mandado de Segurança, a competência para processamento e julgamento da
demanda é estabelecida de acordo com a sede funcional da autoridade
apontada como coatora e a sua categoria profissional, o que evidencia a
natureza absoluta e a improrrogabilidade da competência, bem como a
possibilidade de seu conhecimento ex officio. (…) 4. Agravo Regimental não
provido. (AgRg no AREsp 721540 / DF, relator o Ministro HERMAN
BENJAMIN, DJe 16/11/2015.

CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA. MANDADO DE

1 Buzaid, Alfredo. Considerações sobre o mandado de segurança coletivo. São Paulo: Saraiva, 1992, pp
135-137. Ferraz, Sérgio. Mandado de segurança. São Paulo: Malheiros, 2006, pp. 54-57. Fux, Luiz.
Mandado de segurança. Rio de Janeiro: Forense, 2010, pp. 53-58

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SEGURANÇA. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA


DO ESTADO DE SÃO PAULO. ATOS DE INTERVENTOR NOMEADO

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POR DECISÃO JUDICIAL. PROCESSO ELEITORAL. COMPETÊNCIA
DO JUÍZO FEDERAL DO LOCAL DA SEDE FUNCIONAL DO
CONSELHO REGIONAL. PRECEDENTES DO STJ. (…) 2. A
jurisprudência do STJ uniformizou-se no sentido de que a competência para
processar e julgar mandado de segurança define-se de acordo com a categoria
da autoridade coatora e pela sua sede funcional, sendo irrelevante a natureza
do ato impugnado, por dizer respeito à competência absoluta. Precedentes:
CC n. 31.210-SC, Segunda Seção, relator Ministro CASTRO FILHO, DJ de
26.4.2004; CC n. 43.138-MG, Primeira Seção, relator Ministro JOSÉ
DELGADO, DJ de 25.10.2004; CC n. 41.579-RJ, Primeira Seção, relatora
Ministra DENISE ARRUDA, DJ de 24.10.2005. 3. Conflito conhecido para
declarar competente o Juízo Federal da 1ª Vara da Seção Judiciária do Estado
de São Paulo, restando prejudicado o agravo regimental por perda do objeto.
(CC 57249 / DF, relator o Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, DJ
28/08/2006.

Esse também é o entendimento cediço do Supremo


Tribunal Federal. Citamos como precedentes:

(…) 3. S.T.F.: COMPETÊNCIA: MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA


ATO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA, EMBORA VERSANDO
MATÉRIA TRABALHISTA. A COMPETÊNCIA ORIGINARIA PARA
JULGAR MANDADO DE SEGURANÇA E DETERMINADA SEGUNDO
A HIERARQUIA DA AUTORIDADE COATORA E NÃO, SEGUNDO A
NATUREZA DA RELAÇÃO JURÍDICA ALCANCADA PELO ATO
COATOR. (MS 21109, Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE,
Tribunal Pleno, julgado em 08/05/1991, DJ 19-02-1993 PP-02033 EMENT
VOL-01692-03 PP-00440.
(…) Conforme estabelece o art. 109, VIII da Constituição da República, são
da competência dos juízes federais os mandados de segurança e os habeas
data contra ato de autoridade federal . Verifica-se, de plano, que o critério
definidor de competência adotado pelo constituinte neste inciso é,
inegavelmente, ratione personae. Isso significa dizer que, tratando-se de
mandado de segurança, o que se leva em consideração é a autoridade
detentora do plexo de competência para a prática do ato, ou responsável pela
omissão que se visa a coibir. (…) O constituinte quis estabelecer que o
essencial para a definição do órgão competente não é a presença
propriamente dita do ente com personalidade jurídica, mas sim a
autoridade praticante do ato ou responsável por eventual omissão. (…)
(RE 726035 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 24/04/2014,
PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL MÉRITO DJe-083

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DIVULG 02-05-2014 PUBLIC 05-05-2014

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Por fim, esse entendimento também é adotado há longa
data pelo E. Tribunal de Justiça Paulista, vejamos:

Ementa: Mandado de segurança Carteira Nacional de Habilitação


Desbloqueio Mandamus impetrado na Comarca de Itapevi - Ato coator
emanado de autoridade com sede funcional na Capital Incompetência do
juízo reconhecida Sentença anulada Determinada a remessa a uma das
Varas da Fazenda Pública da Comarca da Capital Recurso de apelação e
reexame necessário providos. (TJSP AC nº 0010807-67.2008.8.26.0271,
Relator Des. Renato Delbianco, 2ª Câmara de Direito Público, julgado em
01/12/2014. Registro 2014.0000786509).

Logo, de rigor seja reconhecida a nulidade da


notificação da autoridade coatora, já que realizada em pessoa diversa e sem
poderes para seu recebimento e, de plano, sobretudo, ante o caráter de objeção e
matéria de ordem pública, acolhida a incompetência absoluta do juízo para a
apreciação da pretensão, nos termos do artigo 64, do CPC, devendo ser
determinada a remessa do feito ao juízo competente.

Termos em que,
Pede Deferimento.

São Paulo, 14 de abril de 2022.

Ricardo Rodrigues Ferreira


Procurador do Estado
OAB/SP nº. 245.545

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SIMONE BIONDI ALTAFIM, liberado nos autos em 18/04/2022 às 17:05 .

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