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CRESCIMENTO

CRESCIMENTO INTRAUTERINO

O período de maior velocidade de crescimento é o intrauterino, motivo pelo qual esse é o momento mais crítico,
já que sofre influências de agentes infecciosos, de saúde mental, de nutrição materna, do uso de substâncias,
como álcool, tabaco e outras drogas. Portanto, é um período com grande repercussão na vida da criança. As
formas de se avaliar o crescimento intrauterino são apresentadas no decorrer do acompanhamento periódico da
gestante.

Durante o seguimento da gestante para avaliação do crescimento intrauterino, por exemplo, pode-se utilizar
a medida da altura intrauterina, que, se mantida abaixo do percentil 10 de referência, evidencia um aumento de
3,5% no risco de retardo de crescimento intrauterino.

No terceiro trimestre da gestação, há uma desacelerada natural no crescimento linear do feto, influenciado
pela falta de espaço na cavidade uterina, porém há uma intensificação no ganho de peso a partir da 32ª semana.

Ao nascer, o peso do recém-nascido representará o melhor marcador do que foi o período intrauterino para
aquela criança. Dessa maneira, pesos menores que 2.500 gramas para uma criança nascida a termo, com 37
semanas de idade gestacional ou mais, são classificados como baixo peso e pequenos para a idade gestacional.
No Brasil, os fatores influenciadores mais importantes, guardadas as variações regionais, são: o fumo, o álcool
e outras drogas, as doenças infecciosas crônicas, as doenças sexualmente transmissíveis, a hipertensão arterial,
a idade materna (menores de 19 anos e maiores de 35 anos), o intervalo interpartal menor que dois anos, a
gestação múltipla e as anomalias congênitas.

CRESCIMENTO PÓS-NATAL

Nos primeiros dois anos de vida pós-natal, a velocidade de crescimento é elevada, apresentando um declínio em
seguida, alcançando, a partir do 5º ano de vida, uma velocidade constante de 5 a 6 cm por ano até a adolescência,
quando a velocidade tem um pico, chamado estirão do crescimento.

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