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Paulo Freire
.
Sinopse.
Pesquisa
violentas até, carregadas de um sentido existencial profundo. Sentido
que
Paulo Freire não “dá”, mas que “exprime”. E como o seu ponto de
partida, a sua opção radical é a l ibertação dos oprimidos, o sentido
mais profundo da sua obra é ser a “expressão” dos oprimidos. Daí ser
uma obra inquietadora, perturbadora revolucionária. Ela exprime a
realidade e a estratégia do oprimido.” (Paulo Freire, 2008, p. 04, 12ª
edição Moacir Gadotti).
Entretanto udança que o autor quer
o tema principal do livro é a m
ver, a inibição de uma sociedade de oprimidos para uma de iguais,
Paulo Freire quer a conscientização do meio em que vivemos e
sujeitos capazes de fazerem suas próprias escolhas e não serem
acondicionados a ela, não estando alheios a tudo e aos
acontecimentos que os cercam. Portanto onde essa mudança começa?
Na escola? Onde o direito de uma boa educação lhe é tirado por
motivos tiranos? Obviamente que sim! É nessa direção que o
pensamento de Paulo Freire caminha, indica: A escola não seria um
local de dominação (em que a elite impõe uma forma de pensar) a um
grupo dominado? É válido lembrar que no círculo de Paulo Freire a
âmbito de pureza e redentora da sociedade fraca,
escola ela não é um
na escola é onde as forças entram e manipulam como no restante dos
outros lugares.
No decorrer do livro vimos que no primeiro capítulo O
compromisso do Profissional com a Sociedade o autor discorre sobre
o laço em que o profissional da educação tem com a sociedade em que
ele está inserido e que vai atuar. Seu papel tem de ser visto como algo
crucial e imaculado, você tem de saber bem que tudo o que fará
acarretará consequência futuras, talvez irreparáveis. Quando se entra
neste âmbito devemos reconhecer o compromisso que estamos
assumindo, e quando falamos em compromisso queremos ir além do
sentido denotativo e conotativo da palavra, estamos falando do âmago
do seu papel com à sociedade. Entretanto a partir desta reflexão,
Freire aponta que o profissional tem de ser comprometer tão
Alunas: Claudia Feijór, Emanuelly Valente,
Fabíola Colares e Thais de Souza.
Disciplina: Metodologia da
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profundamente com seu trabalho a fim de sair molhado ou queimado
do mesmo, e diz também que quem se intitula neutro na educação
nada mais é que medroso ou temeroso devido às consequências que
acarreta este campo de trabalho. A práxis (ação e reflexão sobre a
realidade), é, também, sinônimo de solidariedade, nunca unilateral
ou reduzida à “falsa generosidade”. Aquele que se compromete não
pode ter uma visão ingênua da realidade, mas precisa buscar
conhecê-la, compreendê-la em sua totalidade. Por fim, ainda neste
primeiro capítulo, Freire evidencia que além do comprometimento
genérico, deve existir também o comprometimento profissional, como
uma dívida que o profissional assume em sua prática.
Pesquisa
O terceiro capítulo trata de O Papel do Trabalhador Social no
Processo de Mudança, Paulo Freire discorre sobre o papel do homem
perante ao mundo, ele diz que quando o sujeito enfrenta teus próprios
obstáculos e irrompe as barreiras colocadas em seu caminho ele cria
seu próprio mundo histórico-cultural. Ou seja, é somente por meio da
percepção da essência da realidade que o homem pode refletir e agir
conscientemente para mudança da realidade em que foi condicionado
a viver, pois se a estrutura social é obra do homem, a sua
transformação também é. Nesse sentido, o trabalhador social não
pode se colocar no papel de “neutro” “acovardar-se” no processo de
mudança, e nem tampouco buscar seus ideais, esperar que eles façam
por você o seu trabalho. A realidade pode, portanto, ser mudada; não
um delírio não factível ou inacessível. Paulo Freire diz que para haver
mudança no contexto social é preciso ter a percepção do seu meio, o
que leva a reflexão a fim de traçar metas para as mudança.