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Não importa o nível; se federal, estadual ou municipal.

Em qualquer parte,
encontramos escolas extremamente simplórias e que só não estão em pior
situação por conta de um trabalho extenuante dos trabalhadores da área da
educação. Muitas comunidades sequer entendem a escola como patrimônio
seus e a depredam constantemente. As verbas nunca se apresentaram das
melhores, e recentemente foram ainda mais reduzidas. Os políticos mais
liberais gostariam mesmo de privatizar completamente todas as escolas
públicas. Desta forma, não há como prever qualquer possibilidade de
modificação favorável para este quadro de abandono.

Embora os jovens se adaptem às situações mais adversas e consigam um


resultado médio razoável, ter infraestrutura apropriada para o ensino poderia
produzir um acréscimo significativo em aprendizagem para a maioria dos
alunos. Muitas escolas montam laboratórios, bibliotecas, salas de vídeo, etc.
Contudo, estes recursos são tratados como verdadeiros tesouros, e os alunos
poucas vezes são liberados a adentrá-los, e quase sempre, fortemente
monitorados. Isto demonstra uma certa falta de conscientização dos
envolvidos quanto a necessidade de usar, e também de preservar. Em outras
escolas é impossível qualquer trabalho de constituição de recursos mais
avançados, pois antes mesmo da inauguração já estariam saqueadas, e tudo de
valor subtraído. Essa é a triste realidade; a verba é pouca, quando vem. O
aparelhamento é corriqueiramente destruído ou roubado. Quando não, são de
má qualidade mesmo.

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