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Introdução
O filme “Viva, a vida é uma festa” (2017), conta a história de Miguel, personagem
latino-americano de 12 anos, natural do México. Boa parte da trama fílmica se passa na festa
popular mexicana do Dia de los Muertos, em que nesta data se lembra dos mortos, bem como
do que eles gostavam de comer, de beber e a música que escutavam. Entretanto, o pequeno
Miguel era coagido a se afastar da área musical, devido a traumas familiares.
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Graduando do curso de história pela Universidade Estadual de Goiás.
Gmail: fernandomoreiradossantos@gmail.com
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Filme dirigido pelo Mexicano Adrian Molina e Lee Unkrich.
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eurocêntricas e contra hegemônicas presentes no filme, do mesmo modo que, pretende-se
investigar a construção do imaginário acerca dos povos Mexicanos.
Por fim, como bem apontou Mignolo, Walter D. (2005. pp.6) O imaginário do mundo
moderno/colonial surgiu da complexa articulação de forças, de vozes escutadas ou apagadas,
de memórias compactas ou fraturadas, de histórias contadas de um só lado, que suprimiram
outras memórias, e de histórias que se contaram e se contam levando-se em conta a
duplicidade de consciência que a consciência colonial gera. Logo, este artigo pretende
dialogar com posicionamentos de Mignolo, Walter D. A em colonialidade de cabo a rabo: o
hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. Em contraste com a narrativa
fílmica, supracitada, que aborda uma questão séria a História: a morte simbólica, ou seja,
aquela que pressupõem apagamentos de fontes, de historicidade e de memórias.
Hipóteses
1. Em que medida o filme “Viva, a vida é uma festa” possibilita investigar memorias e
perspectivas latino-americanas?
2. A tentativa de reavivamentos de memórias latino-americanas é um meio de resistência
a cultura da opressão de esquecimento?
3. Crítica e recepção da obra cinematográfica são relevantes para a pesquisa. Partindo
desse pressuposto, será que o filme foi bem recepcionado entre os mexicanos?
Referencial Teórico
Referência Bibliográfica
MIGNOLO, Walter D. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no
horizonte conceitual da modernidade. In. Edgardo Lander (org.). A colonialidade do saber:
eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Colecciôn Sur Sur,
CLACSO, Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Argentina. setembro 2005.
VIVA, a vida é uma festa. Direção de Lee Unkrich. Produção de Darla K. Anderson. [S.I]:
Disney/Pixar, 2017. P&B.
BATISTA JUNIOR, Natalício. Fotografia e Memória: Contra a ação do tempo, a foto
fortalece a tradição das técnicas de memorização. São Paulo: Belas Artes, 2009.