O documento discute as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) utilizadas na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Ele explica que as PANCs são fontes nutritivas que foram tradicionalmente usadas na região devido à dificuldade de agricultura. O documento propõe um projeto para ensinar estudantes sobre as PANCs por meio de sua história cultural e estimular o cultivo delas.
O documento discute as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) utilizadas na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Ele explica que as PANCs são fontes nutritivas que foram tradicionalmente usadas na região devido à dificuldade de agricultura. O documento propõe um projeto para ensinar estudantes sobre as PANCs por meio de sua história cultural e estimular o cultivo delas.
O documento discute as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) utilizadas na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Ele explica que as PANCs são fontes nutritivas que foram tradicionalmente usadas na região devido à dificuldade de agricultura. O documento propõe um projeto para ensinar estudantes sobre as PANCs por meio de sua história cultural e estimular o cultivo delas.
Plantas Alimentícias Não Convencionais no município de Ouro Preto, Minas Gerais.
As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) são espécies de plantas
nativas, exóticas ou naturalizadas cujas folhas, flores, frutos, talos, raízes e demais partes são comestíveis, mas não culturalmente utilizadas na alimentação. São denominadas como matos, ervas daninhas ou plantas invasoras. Elas são fonte de vitaminas e sais minerais, alimentos altamente nutritivos e na grande maioria das vezes, resistentes à mudanças de estações, possuindo uma alta capacidade em se reproduzir em qualquer tipo de solo, precisando de poucos cuidados. Nas cidades de Ouro Preto e Mariana, em Minas Gerais, se tem um prolongamento da tradição bandeirista, com influências indígenas e portuguesas, traçado pelo ciclo do ouro, com a dificuldade de se desenvolver atividades agrícolas. Devido a isso, a principal alimentação daquela região, foram baseadas principalmente em “culturas de quintal”. Hoje, o consumo de plantas representa além de uma possibilidade de subsistência, faz parte do cotidiano, da identidade e histórias que aquele povo carrega. Esse conhecimento sobre as PANCs para as pessoas que fazem seu uso nos dias atuais, vem de uma tradição oral, passada de mães e avós para filhos, durante muitas gerações. Nos últimos 100 anos, nota-se a vicissitude dos hábitos alimentares da população, visto que antigamente usavam-se em média 10 mil espécies, e hoje encontramos uma média de 170 espécies apenas usadas nos pratos do dia a dia. A partir da industrialização da agricultura e dos alimentos, se tem um maior uso de alimentos ultraprocessados, inclusive por crianças e jovens. Com isso, se vê a necessidade do estímulo na temática sobre alimentação saudável, abarcando também uma forma sustentável de produção de alimentos e relacionado com a necessidade de preservação dos ecossistemas. A proposta escolhida para o BIONA, traz consigo a ideia de implementar aos alunos uma alimentação não convencional disponível e utilizada durante muito tempo por essa população, fazendo com que haja ligação entre a história dos povos e uma maior interação entre o público alvo com a natureza. A ideia principal é contar um pouco da história do uso das PANCS, relacioná-las com o mundo vegetal, e a partir da demonstração de espécies cultivadas na cidade de Ouro Preto, fazer com que os alunos apresentem o seu ponto de vista sobre a temática, se já ouviram falar de alguma espécie e se fazem uso ou algo do assunto. Além disso, incentivá-los a montar canteiros de PANCs em suas casas ou na própria escola.