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CICLO 3
CICLO 3 - 12 A 35 HORAS
Você deve primeiro estudar os tópicos e ao final fazer a atividade do Ciclo de Revisão
e Aprofundamento - CRA.
Matérias/Atividades do Ciclo 3
Língua Portuguesa
Direito Tributário
Contabilidade Geral e Avançada
Direito Constitucional
CICLOS DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO - CRA 03
Você deve estudar os seguintes tópicos, seguindo, para isso, os planos de estudo de
cada tópico.
➔ Língua Portuguesa:
◆ TÓPICO 5 - Classe das palavras III: verbo
➔ Direito Tributário:
◆ TÓPICO 5 - Competência Tributária. Impostos de Competência
dos Estados
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PLANO DE ESTUDOS DO CONCURSEIRO AVANÇADO
CICLO 3
➔ Direito Constitucional
◆ TÓPICO 5 - Direitos Sociais
◆ TÓPICO 6 - Nacionalidade
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PLANO DE ESTUDOS DO CONCURSEIRO AVANÇADO
LÍNGUA PORTUGUESA
Os tópicos (I, II, e III) de classe das palavras (ou classes gramaticais) é a base da língua
portuguesa. Seu conhecimento é importante não apenas para as questões sobre classe das
palavras, mas também para as questões de reescritura de frases. É um tópico extenso e que,
provavelmente, você precisará de 6 a 8 horas para estudar cada um dos tópicos e fazer os
exercícios.
Flexão verbal
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LÍNGUA PORTUGUESA
MODOS VERBAIS
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LÍNGUA PORTUGUESA
VERBO PÔR
Modo Indicativo:
• presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem;
• pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram;
• pretérito imperfeito: punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham;
• pretérito mais-que-perfeito: pusera, puseras, pusera, puséramos, puséreis, puseram;
• futuro do presente: porei, porás, porá, poremos, poreis, porão;
• futuro do pretérito: poria, porias, poria, poríamos, poríeis, poriam
Modo Subjuntivo:
• presente: ponha, ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham;
• pretérito imperfeito: pusesse, pusesses, pusesse, puséssemos, pusésseis, pusessem;
• futuro: puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem.
Como o verbo PÔR, conjugam-se: ANTEPOR, APOR, COMPOR, CONTRAPOR, DECOMPOR,
DEPOR, DECOMPOR, DISPOR, ENTREPOR, EXPOR, IMPOR, INTERPOR, JUSTAPOR,
OPOR, POSPOR, PREDISPOR, PRESSUPOR, PROPOR, RECOMPOR, REPOR,
SOBREPOR, SUPOR.
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LÍNGUA PORTUGUESA
VERBO TER
Modo Indicativo:
• presente: tenho, tens, tem, temos, tendes, têm;
• pretérito perfeito: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram;
• pretérito imperfeito: tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham;
• pretérito mais-que-perfeito: tivera, tiveras, tivera, tivéramos, tivéreis, tiveram;
• futuro do presente: terei, terás, terá, teremos, tereis, terão;
• futuro do pretérito: teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam.
Modo Subjuntivo:
• presente: tenha, tenhas, tenhas, tenhamos, tenhais, tenham;
• pretérito imperfeito: tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem;
• futuro: tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem.
Como o verbo TER, conjugam-se: ABSTER-SE, ATER-SE, CONTER, DETER, ENTRETER,
MANTER, OBTER, RETER, SUSTER.
VERBO VER
Modo Indicativo:
Modo Subjuntivo:
VERBO VIR
Modo Indicativo:
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LÍNGUA PORTUGUESA
Modo Subjuntivo:
FALSOS COGNATOS:
PROVER:
Modo Indicativo
Basta que você pense no verbo PROVER da seguinte forma: ele se conjuga como VER só nos
tempos do presente – presente do indicativo e presente do subjuntivo; nos outros tempos, é
regular, como BEBER. Assim, o grande cuidado que se deve ter é para não conjugá-lo como o
verbo VER o tempo inteiro. No pretérito imperfeito do subjuntivo, por exemplo, se ele se
conjugasse como o VER, seria “se eu provisse”, enquanto o correto é “se eu provesse” (tal qual
BEBER – se eu bebesse).
REQUERER
Modo Indicativo:
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LÍNGUA PORTUGUESA
Modo Subjuntivo:
Quanto ao verbo REQUERER, pense da seguinte forma: ele recebe a vogal “i”, após o 2º “e” do
radical, apenas na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo. O mesmo ocorre em todo o
presente do subjuntivo, que dela deriva. Nos outros tempos, é regular e conjuga-se como
BEBER. Não pense no verbo QUERER. Assim, por exemplo, se ele fosse como QUERER, no
pretérito perfeito do indicativo seria “eu requis”, e não “eu requeri” (tal qual BEBER: eu bebi).
VERBOS DEFECTIVOS
REAVER
Com o verbo REAVER, basta pensar da seguinte forma: memorizar em que tempos aparece a
sua defectividade – presente do indicativo e presente do subjuntivo; nos outros tempos, lembrar
que ele se conjuga como o verbo HAVER.
PRECAVER-SE
O verbo PRECAVER é ainda mais fácil que REAVER: memorize em que tempos ele é defectivo
(presente do indicativo e presente do subjuntivo) e, nos outros tempos, observe que ele é um
verbo regular. Logo, pense em outro regular: BEBER. Só não confunda PRECAVER com VER!
Logo, no imperfeito do subjuntivo, por exemplo, será se eu me precavesse (como se eu
bebesse), e não se eu me precavisse (seria assim se ele se conjugasse como o verbo VER).
HAVER
Modo Indicativo:
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LÍNGUA PORTUGUESA
Modo Subjuntivo
• presente: haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam;
• pretérito imperfeito: houvesse, houvesses, houvesse, houvéssemos, houvésseis, ouveram;
• futuro: houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem.
Todos os verbos terminados em EAR são irregulares, pois recebem um i nas formas da 1ª, 2ª e
3ª pessoas do singular e 3ª pessoa do plural do presente do indicativo e do presente do
subjuntivo. Nos outros tempos, a conjugação dos verbos terminados em EAR é regular.
São regulares.
Ansiar
Remediar
Incendiar
Odiar
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LÍNGUA PORTUGUESA
VERBO IR
VERBO VIR
I - O modo Indicativo expressa um fato real, de maneira definida. Divide-se nos seguintes
tempos:
a) presente: é empregado para expressar um fato que ocorre no momento em que se fala:
Guilherme está cansado.
- Pode também para ser usado também para exprimir outras ideias:
- Conferir realidade de fatos passados: Em 1500 Cabral descobre o Brasil
(presente histórico)
- Indicar futuro próximo: Vou amanhã para Búzios.
b) prétérito imperfeito: pode ser utilizado para exressar:
- fatos repetidos, frequentesm habituais no passado: Quando eu era pequena,
brincava de boneca.
- uma ação contínua que estava ocorrendo quando outra ação instantânea
ocorreu: Pedro estava tomando banho quando o telefone tocou.
- uma ação planejada, esperada, e não realizada: pretendíamos ir até sua casa,
mas não foi possível.
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c) pretério perfeito simples: expressa uma fato que começou e termunou no passado,
próximo ou distante, indica uma ação pontual no passado: conversei com Andreia hoje.
Conversei com Andreia em 1990.
d) pretérito mais que perfeito: é utilizado, em geral, para expressar um fato já terminado
antes de outro no passado: ele já estudara quando sua namorada ligou.
e) futuro do presente: em geral, é usado para indicar um fato futuro em relação ao
momento em que se fala. É um fato futuro, posterior ao presente: viajarei na próxima
semana.
f) futuro do pretérito: é utilizado nas seguintes situações:
- para indicar um fato futuro em relação a outro no passado: ele disse que faria
todos os deveres.
- para expressar dúvida, incerteza: quem estaria lá?
- para denotar desejo, em tom polido: gostaria de um café?
- Infinitivo (r):
- infinitivo impesssoal, nome do verbo, não tem sujeito determinado: para
aprender é necesário dedicação.
- infinitivo pessoal ("para" antes do sujeito): para eu estudar, tu estudares, ele
estudar, nós estudarmos, vós estudardes, eles estudarem. Vovó precisa de
aparelho auditivo para escutar.
- Gerúnido (ndo) - ação instantânea não deve ser indicada com gerúndio.
- particípio (do/to)
VOZES VERBAIS: Voz verbal é a relação que ocorre entre sujeito e verbo. São três as vozes
do verbo – Ativa, Passiva e Reflexiva.
Transposição da ativa para passiva: somente se houver objeto direto na ativa é possível
passá-la para passiva. O objeto direto passará a sujeito paciente. Logo somente frases com
VTD e VTDI podem ser transpostos para a voz passiva.
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LÍNGUA PORTUGUESA
VOZ PASSIVA
VTD/VTDI + SE
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LÍNGUA PORTUGUESA
Se este é o seu primeiro contato com a matéria, resolva 30 questões do próprio material de
estudos. Caso esteja apenas revisando e fazendo o nivelamento, utilize os cadernos a seguir
(30 questões):
TEC CONCURSOS:
FCC: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q24s0Z
FGV: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q24s1R
CEBRASPE: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q24s21
Conforme a nossa metodologia, o seu resumo deve ser enxuto e focado nos seus pontos de
dificuldades, identificados a partir da resolução de questões. Deste modo, após resolver as 30
questões indicadas, leve para seu resumo apenas aqueles pontos que efetivamente
apareceram nas questões e que você teve alguma dificuldade na resolução.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Tópico pouco cobrado, principalmente pela banca FCC, com uma presença um pouco maior
nas bancas CEBRASPE e FGV.
Observação: Em certas palavras só existe o radical (Ex.: fé, mar; sol, traz, etc.)
Vogal temática: vogal temática é o elemento que, acrescido ao radical, forma o tema de
nomes e verbos.
Tema: é o radical acrescido de uma vogal (chamada vogal temática). Nos verbos o tema se
obtém destacando-se o 'r' do infinitivo.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Afixos: afixos são elementos secundários (geralmente sem vida autônoma) que se agregam a
um radical ou tema para formar palavras derivadas. Chamam-se prefixos, quando antepostos
ao radical ou tema, e sufixos, quando pospostos.
Exemplo:
menin-o menino-s
menin-a menina-s
As desinências verbais indicam as flexões de número e pessoa e de modo e tempo dos verbos.
Exemplos:
Composição: é a criação de uma nova palavra pela aproximação de duas ou mais palavras ou
radicais. A composição pode ser efetuada através de duas formas:
Exemplos: aguardente (água ardente), embora (em boa hora), hidrelétrico (hidro elétrico),
planalto (plano alto).
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LÍNGUA PORTUGUESA
• Derivação Prefixal e Sufixal: acrescenta-se outro afixo (prefixo ou sufixo) a uma palavra que já
possui afixo. Eliminando um dos afixos, a palavra continua existindo. Ex.: Inutilmente,
descumprimento, incomunicável.
comício monstro, menino prodígio, traje esporte (os substantivos passam a ser adjetivos)
falar alto, vender caro, tossir forte, falar baixo (os adjetivos passam a ser advérbios)
• Derivação Regressiva: ocorre por meio da supressão da palavra primitiva, gerando uma
derivada. As palavras derivadas são criadas a partir de palavras primitivas, ex: flor (primitiva) e
florista (derivada).
Hibridismo: são palavras em cuja formação entram elementos de línguas diferentes não
importando se ela foi formada por composição ou por derivação.
Exemplos: automóvel (grego + latim); bicicleta (latim + grego); endovenoso (grego + latim);
alcoômetro (árabe + grego)
Estrangeirismo: são palavras emprestadas de outras línguas que podem ou não ser
adaptadas ao serem incorporadas no português.
Exemplos: Show, site, pizza, shopping, garçom, fashion, hot dog, mouse, abajur (abat-jour),
buquê (bouquet), futebol (football).
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LÍNGUA PORTUGUESA
Exemplos: toc toc (batida de porta), din-don (campainha), hahaha (risos), tiquetaque (relógio),
miau (gato), trim trim (telefone), cof cof (tosse).
Se este é o seu primeiro contato com a matéria, resolva 30 questões do próprio material de
estudos. Caso esteja apenas revisando e fazendo o nivelamento, utilize os cadernos a seguir
(30 questões):
TEC CONCURSOS:
FCC: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q256wT
FGV: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q256xc
CEBRASPE: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q256yF
Conforme a nossa metodologia, o seu resumo deve ser enxuto e focado nos seus pontos de
dificuldades, identificados a partir da resolução de questões. Deste modo, após resolver as 30
questões indicadas, leve para seu resumo apenas aqueles pontos que efetivamente
apareceram nas questões e que você teve alguma dificuldade na resolução.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
CF/88 - Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou
prestações seguintes;
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
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DIREITO TRIBUTÁRIO
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que
envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada
por dois terços de seus membros;
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto
no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e
nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações
interestaduais;
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte
ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá
ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; (Produção de efeito)
IX - incidirá também:
a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica,
ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim
como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o
domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a
destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do
imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;
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DIREITO TRIBUTÁRIO
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das
operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos
além dos mencionados no inciso X, "a";
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções,
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez,
qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b;
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II,
nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e
lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido
entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre
nas operações com as demais mercadorias;
III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e
combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o
imposto caberá ao Estado de origem;
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;
b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o
valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em
condições de livre concorrência;
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.
§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e
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DIREITO TRIBUTÁRIO
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DIREITO TRIBUTÁRIO
CF/88: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
§ 1º O imposto previsto no inciso I:
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem,
ou ao Distrito Federal
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o
inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário
processado no exterior;
IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;
Na época da edição do CTN, a competência para instituir imposto sobre transmissão era
apenas estadual. Com a CF/88, a competência foi dividida, ficando a cargo dos Estados tributar
a transmissão ocorrida a título gratuito (causa mortis e doação), logo, cuidado com a
interpretação dos artigos:
CTN: Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e
de direitos a eles relativos tem como fato gerador:
I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por
natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;
II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de
garantia;
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.
Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos
quantos sejam os herdeiros ou legatários.
Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão
dos bens ou direitos referidos no artigo anterior:
I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de
capital nela subscrito;
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DIREITO TRIBUTÁRIO
II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com
outra.
Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e
direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do
patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.
Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha
como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de
direitos relativos à sua aquisição.
§ 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais
de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois)
anos anteriores e nos 2 (dois) anos subseqüentes à aquisição, decorrer de transações
mencionadas neste artigo.
§ 2º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 2
(dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levando em
conta os 3 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição.
§ 3º Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o imposto, nos termos
da lei vigente à data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito nessa data.
§ 4º O disposto neste artigo não se aplica à transmissão de bens ou direitos, quando realizada
em conjunto com a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante.
Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
Art. 39. A alíquota do imposto não excederá os limites fixados em resolução do Senado
Federal, que distinguirá, para efeito de aplicação de alíquota mais baixa, as transmissões que
atendam à política nacional de habitação.
Art. 40. O montante do imposto é dedutível do devido à União, a título do imposto de que trata
o artigo 43, sobre o provento decorrente da mesma transmissão.
Art. 41. O imposto compete ao Estado da situação do imóvel transmitido, ou sobre que
versarem os direitos cedidos, mesmo que a mutação patrimonial decorra de sucessão aberta
no estrangeiro.
Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a
lei.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Fato Gerador - é a transmissão, por causa mortis ou por doação, de quaisquer bens ou
direitos. No caso de sucessão causa mortis, considera-se ocorrido o fato gerador do ITCMD no
momento da abertura da sucessão, que se dá no momento exato da morte.
O ITCMD não incide sobre transmissões originárias (em que não há relação jurídica de
transmissão a outra pessoa). Exemplo: Usucapião.
Base de Cálculo e alíquota: Sabemos que o ITCMD incide sobre transmissões a título
gratuito. Nesse caso, não há um preço pago na operação, o que fez com que o legislador
estipulasse, no art. 38 do CTN, que a base de cálculo do ITCMD seria o valor venal dos bens
ou direitos transmitidos. O ITCMD terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal,
conforme preceitua o art. 155, § 1º, IV, da CF/88.
CF/88: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
III - propriedade de veículos automotores.
§ 6º O imposto previsto no inciso III:
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.
★ não havendo normas gerais editadas pela União sobre o IPVA, o STF entendeu que se
aplica o disposto no art. 24, § 3º, da CF/88. Portanto, os Estados estão autorizados a
exercer competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
STF Súmula 573 - Não constitui fato gerador do imposto de circulação de mercadorias a saída
física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato.
STJ Súmula 166 - Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria
de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
(STF, RE 582.461/SP) (...) Ora, se o texto dispõe que o ICMS deve ser calculado com o
montante do imposto inserido em sua própria base de cálculo também na importação de bens,
naturalmente a interpretação que há de ser feita é que o imposto já era calculado dessa forma
em relação às operações internas. Com a alteração constitucional a Lei Complementar ficou
autorizada a dar tratamento isonômico na determinação da base de cálculo entre as operações
ou prestações internas com as importações do exterior, de modo que o ICMS será calculado
"por dentro" em ambos os casos. (...) STF, RE 582.461/SP, Plenário, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Julgamento em 18/05/2011)
(STF ADI 5469), o STF decidiu ser inconstitucional a cobrança do Diferencial de Alíquota do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (Difal/ICMS), introduzida pela Emenda
Constitucional (EC) 87/2015, sem a edição de lei complementar para disciplinar esse
mecanismo de compensação. O julgamento teve seus efeitos prorrogados para 2022.
STF Súmula 574 - Sem lei estadual que a estabeleça, é ilegítima a cobrança do imposto de
circulação de mercadorias sobre o fornecimento de alimentação e bebidas em restaurante ou
estabelecimento similar.
STJ Súmula 649 - Não incide ICMS sobre o serviço de transporte interestadual de mercadorias
destinadas ao exterior.
(STF - Tema 475 com repercussão geral reconhecida): não aplicação da imunidade
referente às exportações em relação às operações e prestações anteriores à exportação.
(STF, AI 388.888-AgR). “Conforme orientação firmada pelo STF, depende de lei autorizadora a
correção monetária de créditos escriturais do ICMS. Orientação que também se aplica aos
casos de créditos acumulados, transpostos de um período de apuração aos sucessivos.” (STF,
AI 388.888-AgR,Segunda Turma, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Julgamento em 31/08/2010)
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PLANO DE ESTUDOS DO CONCURSEIRO AVANÇADO
DIREITO TRIBUTÁRIO
agência de automóveis de veículo usado consignado pelo proprietário está sujeita, ou não, à
incidência de ICMS a ser pago pelo estabelecimento comercial. (...) 4. Ponderado esse
entendimento jurisprudencial, constata-se que a mera consignação do veículo cuja venda
deverá ser promovida por agência de automóveis não representa circulação jurídica da
mercadoria, porquanto não induz à transferência da propriedade ou da posse da coisa,
inexistindo, dessa forma, troca de titularidade a ensejar o fato gerador do ICMS. (STJ,
REsp 1.321.681/DF, Primeira Turma, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Julgamento em
26/02/2013)
Súmula Vinculante 32 - O ICMS não incide sobre a alienação de salvados de sinistro pelas
seguradoras.
(STF ADIs 5659 e 1945) há incidência de ISS, e não ICMS, sobre os softwares de computador.
STJ Súmula 391 - O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à
demanda de potência efetivamente utilizada.
STJ Súmula 457 - Os descontos incondicionais nas operações mercantis não se incluem na
base de cálculo do ICMS.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
STJ Súmula 432 - As empresas de construção civil não estão obrigadas a pagar ICMS sobre
mercadorias adquiridas como insumos em operações interestaduais.
A Súmula 432 foi publicada antes do advento da EC 87/2015, a qual determinou que até
mesmo os consumidores finais de mercadorias em operações interestaduais, quando não
contribuintes do imposto, estão sujeitos ao diferencial de alíquotas do ICMS. Portanto, não
obstante o fato de esta súmula continuar vigente, perdeu-se o seu sentido. De qualquer modo,
para fins de prova, é importante ficar atento. Portanto, preste muita atenção!
STJ Súmula 237 - Nas operações com cartão de crédito, os encargos relativos ao
financiamento não são considerados no cálculo do ICMS.
STJ Súmula 431 - É ilegal a cobrança de ICMS com base no valor da mercadoria submetido
ao regime de pauta fiscal.
STJ Súmula 334 – O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à internet.
STJ Súmula 350 - O ICMS não incide sobre o serviço de habilitação de telefone celular.
(STJ, REsp 889.414/RJ) 1. O creditamento do ICMS somente é factível nas hipóteses restritas
constantes do § 1º, do artigo 20, da Lei Complementar nº 87/96, qual seja a entrada de
mercadorias que façam parte da atividade do estabelecimento. Consectariamente, é de clareza
hialina que o direito de creditamento do ICMS pago anteriormente somente exsurge
quando se tratar de insumos que se incorporam ao produto final ou que são consumidos
no curso do processo de industrialização. (STJ, REsp 889.414/RJ, Primeira Turma, Rel.
Min. Luiz Fux, Julgamento em 17/04/2008)
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Recurso extraordinário desprovido. (STF, RE 299.079/RJ, Primeira Turma, Rel. Min. Carlos
Britto, Julgamento em 30/06/2004)
(STF, Plenário, RE 606.107/RS) “O conceito de receita, acolhido pelo art. 195, I, b, da CF, não
se confunde com o conceito contábil.” “Sob o específico prisma constitucional, receita bruta
pode ser definida como o ingresso financeiro que se integra no patrimônio na condição
de elemento novo e positivo, sem reservas ou condições.” “O aproveitamento dos
créditos de ICMS por ocasião da saída imune para o exterior não gera receita tributável.
Cuida-se de mera recuperação do ônus econômico advindo do ICMS, assegurada
expressamente pelo art. 155, § 2º, X, a, da CF.“ “Adquirida a mercadoria, a empresa
exportadora pode creditar-se do ICMS anteriormente pago, mas somente poderá transferir a
terceiros o saldo credor acumulado após a saída da mercadoria com destino ao exterior (art.
25, § 1º, da LC 87/1996).” (STF, Plenário, RE 606.107/RS, Rel. Min. Rosa Weber, Julgamento
em 22/05/2013, com
repercussão geral)
(STJ, REsp 1.148.444/MG) “o comerciante de boa-fé que adquire mercadoria, cuja nota fiscal
(emitida pela empresa vendedora) posteriormente seja declarada inidônea, pode engendrar o
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DIREITO TRIBUTÁRIO
STF - Repercussão Geral - Diferencial de alíquota de ICMS (DIFAL) e Simples Nacional (Tema
517): “É constitucional a imposição tributária de diferencial de alíquota do ICMS pelo Estado de
destino na entrada de mercadoria em seu território devido por sociedade empresária aderente
ao Simples Nacional, independentemente da posição desta na cadeia produtiva ou da
possibilidade de compensação dos créditos.”
(STF, Plenário, RE 540.829/SP) (...) 3. Precedente: RE 461968, Rel. Min. EROS GRAU,
Tribunal Pleno, julgado em 30/05/2007, Dje 23/08/2007, onde restou assentado que o imposto
não é sobre a entrada de bem ou mercadoria importada, senão sobre essas entradas desde
que elas sejam atinentes a operações relativas à circulação desses mesmos bens ou
mercadorias. 4. Deveras, não incide o ICMS na operação de arrendamento mercantil
internacional, salvo na hipótese de antecipação da opção de compra, quando configurada a
transferência da titularidade do bem. Consectariamente, se não houver aquisição de
mercadoria, mas mera posse decorrente do arrendamento, não se pode cogitar de circulação
econômica. (STF, Plenário, RE 540.829/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, Julgamento em
11/09/2014)
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STF - Repercussão Geral - Tema 825 - “é vedado aos estados e ao Distrito Federal instituir o
ITCMD nas hipóteses referidas no art. 155, § 1º, III, da Constituição Federal sem a intervenção
da lei complementar exigida pelo referido dispositivo constitucional”
STF Súmula 112 - O imposto de transmissão "causa mortis" é devido pela alíquota vigente ao
tempo da abertura da sucessão.
STF Súmula 115 - Sobre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com a
homologação do juiz, não incide o imposto de transmissão "causa mortis".
STF Súmula 113 - O imposto de transmissão "causa mortis" é calculado sobre o valor dos
bens na data da avaliação.
STF Súmula 114 - O imposto de transmissão "causa mortis" não é exigível antes da
homologação do cálculo.
(STF, Plenário, ADI 2.040-MC) A escolha do valor do monte-mor como base de cálculo da taxa
judiciária encontra óbice no art. 145, § 2º, da CF, visto que o monte-mor que contenha bens
imóveis é também base de cálculo do imposto de transmissão causa mortis e inter vivos." (STF,
Plenário, ADI 2.040-MC, Rel. Min. Maurício Corrêa, Julgamento em 15/12/1999)
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Se este é o seu primeiro contato com a matéria, resolva 30 questões do próprio material de
estudos. Caso esteja apenas revisando e fazendo o nivelamento, utilize os cadernos a seguir
(30 questões):
TEC CONCURSOS:
FCC: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1xJF5
FGV: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1xItI
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CEBRASPE: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1xK6O
Art. 155
Conforme a nossa metodologia, o seu resumo deve ser enxuto e focado nos seus pontos de
dificuldades, identificados a partir da resolução de questões. Deste modo, após resolver as 30
questões indicadas, leve para seu resumo apenas aqueles pontos que efetivamente
apareceram nas questões e que você teve alguma dificuldade na resolução.
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II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza
ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão
de direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei
complementar.
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o
imposto previsto no inciso I poderá:
§ 1º-A O imposto previsto no inciso I do caput deste artigo não incide sobre templos de
qualquer culto, ainda que as entidades abrangidas pela imunidade de que trata a alínea "b" do
inciso VI do caput do art. 150 desta Constituição sejam apenas locatárias do bem imóvel.
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§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei
complementar:
III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão
concedidos e revogados.
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o
imposto previsto no inciso I poderá:
§ 1º-A O imposto previsto no inciso I do caput deste artigo não incide sobre templos de
qualquer culto, ainda que as entidades abrangidas pela imunidade de que trata a alínea "b" do
inciso VI do caput do art. 150 desta Constituição sejam apenas locatárias do bem imóvel.
Fiscal:
CF/88, art. 155, § 1º I: § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art.
182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:
Extrafiscal:
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
(...)
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,
sucessivamente, de:
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CTN:
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial
urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por
natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do
Município.
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal;
observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2
(dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do
imóvel considerado.
§ 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana,
constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à
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indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do
parágrafo anterior.
Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens
móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua
utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu
possuidor a qualquer título.
III - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza
ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão
de direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei § 2º O
imposto previsto no inciso II:
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preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens
imóveis ou arrendamento mercantil;
ITCD X ITBI
O ITBI somente incide sobre os modos derivados de aquisição da propriedade. (Não incide
sobre usucapião e desapropriação).
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III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei
complementar.
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei
complementar:
III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão
concedidos e revogados.
LEI COMPLMENTAR
➔ Alíquota máxima de 5% e mínima de 2%.
➔ o ISS não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou
financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou
outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga
tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima de 2%.
◆ Exceções:
● Obras de construção (administração, empreitada ou subempreitada) civil,
hidráulica ou elétrica;
● Obras de reparação e conservação e reforma de edifícios, estradas etc.
● Transporte municipal de passageiros (ônibus, metrô, trem e catamarã)
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d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro
decêndio do mês de dezembro de cada ano;
e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro
decêndio do mês de julho de cada ano;
f) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro
decêndio do mês de setembro de cada ano;
II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos
Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de
produtos industrializados.
III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista
no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos
na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.
§ 1º Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I,
excluir-se-á a parcela da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer natureza
pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, nos termos do disposto nos
arts. 157, I, e 158, I.
§ 2º A nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcela superior a vinte por cento do
montante a que se refere o inciso II, devendo o eventual excedente ser distribuído entre os
demais participantes, mantido, em relação a esses, o critério de partilha nele estabelecido.
§ 3º Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recursos
que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158,
parágrafo único, I e II.
§ 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada Estado, vinte e cinco
por cento serão destinados aos seus Municípios, na forma da lei a que se refere o mencionado
inciso.
Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos
atribuídos, nesta seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, neles
compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos.
§ 1º A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a
entrega de recursos:
I – ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias;
II – ao cumprimento do disposto no art. 198, § 2º, incisos II e III.
§ 2º Os contratos, os acordos, os ajustes, os convênios, os parcelamentos ou as
renegociações de débitos de qualquer espécie, inclusive tributários, firmados pela União com
os entes federativos conterão cláusulas para autorizar a dedução dos valores devidos dos
montantes a serem repassados relacionados às respectivas cotas nos Fundos de Participação
ou aos precatórios federais.
Art. 161. Cabe à lei complementar:
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I - definir valor adicionado para fins do disposto no art. 158, parágrafo único, I;
II - estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que trata o art. 159, especialmente
sobre os critérios de rateio dos fundos previstos em seu inciso I, objetivando promover o
equilíbrio sócio-econômico entre Estados e entre Municípios;
III - dispor sobre o acompanhamento, pelos beneficiários, do cálculo das quotas e da liberação
das participações previstas nos arts. 157, 158 e 159.
Parágrafo único. O Tribunal de Contas da União efetuará o cálculo das quotas referentes aos
fundos de participação a que alude o inciso II.
Art. 162. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios divulgarão, até o último dia do
mês subseqüente ao da arrecadação, os montantes de cada um dos tributos arrecadados, os
recursos recebidos, os valores de origem tributária entregues e a entregar e a expressão
numérica dos critérios de rateio.
Parágrafo único. Os dados divulgados pela União serão discriminados por Estado e por
Município; os dos Estados, por Município.
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Súmula STJ 160 – É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual
superior ao índice oficial de correção monetária.
Súmula STF 668 - É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda
Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o
cumprimento da função social da propriedade urbana.
(STJ - REsp 1.482.184-RS), o fato de parte de um imóvel urbano ter sido declarada como Área
de Preservação Permanente (APP) e, além disso, sofrer restrição administrativa consistente na
proibição de construir (nota non aedificandi) não impede a incidência de IPTU sobre toda a
área do imóvel. Segundo a Corte, cuida-se de um ônus a ser suportado, o que não gera o
cerceamento total da disposição, utilização ou alienação da propriedade, como ocorre, por
exemplo, nas desapropriações.
Súmula STJ 626 - A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei
local como urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência dos
melhoramentos elencados no art. 32, § 1º, do CTN.
Súmula STF 539 - É constitucional a lei do município que reduz o imposto predial urbano sobre
imóvel ocupado pela residência do proprietário, que não possua outro.
Súmula STJ 614 - O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação
jurídico-tributária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir indébito
desses
tributos.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Este tema relativo à condição de posse com animus domini para incidência tributária do IPTU
deve ser considerado com muita cautela. Isso porque, a partir de 2017, o posicionamento do
Supremo Tribunal Federal diverge do STJ:
(STJ, REsp 1.111.202/SP) A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que tanto o
promitente comprador (possuidor a qualquer título) do imóvel quanto seu
proprietário/promitente vendedor (aquele que tem a propriedade registrada no Registro de
Imóveis) são contribuintes responsáveis pelo pagamento do IPTU. (STJ, REsp 1.111.202/SP,
Primeira Seção, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Julgamento em 10/06/2009).
Súmula STJ 397 - O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao
seu endereço.
(STJ REsp 1.188.655/RS) é a de que incide ITBI sobre a arrematação judicial de bem imóvel
em leilão público (hasta pública).
(STJ Recurso Especial 1.199.964/SP), “o valor venal do imóvel apurado para fins de ITBI não
coincide, necessariamente, com aquele adotado para lançamento do IPTU”.
(Súmula STF 656) - É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o
imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel.
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o primeiro.” (STF, ARE 656.709-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Julgamento
em 14/02/2012)
(STJ,REsp 848.490/RJ) “(…) De igual maneira, é firme a orientação de que não incide o ISS
sobre a atividade-meio utilizada na prestação do serviço, como é o caso da atividade de
secretaria (anotação de recados e digitação de mensagens) envolvida na prestação de serviços
de "radiochamada" por intermédio de pagers.” (STJ,REsp 848.490/RJ, Segunda Turma, Rel.
Min. Eliana Calmon, Julgamento em 16/09/2008)
(STF ADIs 5659 e 1945) há incidência de ISS, e não ICMS, sobre os softwares de computador.
STJ Súmula 167 - O fornecimento de concreto, por empreitada, para construção civil,
preparado no trajeto até a obra em betoneiras acopladas a caminhões, é prestação de serviço,
sujeitando-se apenas a incidência do ISS.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Se este é o seu primeiro contato com a matéria, resolva 30 questões do próprio material de
estudos. Caso esteja apenas revisando e fazendo o nivelamento, utilize os cadernos a seguir
(30 questões):
TEC CONCURSOS:
FCC: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1xJEi
FGV: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1xIt7
CEBRASPE: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1xK65
Conforme a nossa metodologia, o seu resumo deve ser enxuto e focado nos seus pontos de
dificuldades, identificados a partir da resolução de questões. Deste modo, após resolver as 30
questões indicadas, leve para seu resumo apenas aqueles pontos que efetivamente
apareceram nas questões e que você teve alguma dificuldade na resolução.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
O tópico tem uma cobrança intermediária nas principais bancas do país (abaixo de
5%).
CF/88 -
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia,
o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
RESERVA DO POSSÍVEL
A teoria da reserva do possível consiste na ideia de que cabe ao Estado efetivar os
direitos sociais, mas apenas “na medida do financeiramente possível”. A teoria da
reserva do possível serve, portanto, para determinar os limites em que o Estado deixa
de ser obrigado a dar efetividade aos direitos sociais.
MÍNIMO EXISTENCIAL
Considera-se mínimo existencial o grupo de prestações essenciais que se deve
fornecer ao ser humano para que ele tenha uma existência digna. Segundo o STF, o
mínimo existencial é uma limitação à cláusula da reserva do possível, Isso porque a
reserva do possível só é invocável após a garantia, pelo Estado, do mínimo existencial.
VEDAÇÃO AO RETROCESSO
O princípio da vedação ao retrocesso busca evitar que as conquistas sociais já
alcançadas pelo cidadão sejam desconstituídas. Segundo Canotilho, baseado no
princípio do não retrocesso social, os direitos sociais, uma vez tendo sido previstos,
passam a constituir tanto uma garantia institucional quanto um direito subjetivo. São
inconstitucionais quaisquer medidas estatais que, sem a criação de outros esquemas
alternativos ou compensatórios, anulem, revoguem ou aniquilem o seu núcleo
essencial.
CF/88 - Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
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DIREITO CONSTITUCIONAL
(ADPF 45 MC/DF) (...) a realização dos direitos econômicos, sociais e culturais - além
de caracterizar-se pela gradualidade de seu processo de concretização - depende, em
grande medida, de um inescapável vínculo financeiro subordinado às possibilidades
orçamentárias do Estado, de tal modo que, comprovada, objetivamente, a
incapacidade econômico-financeira da pessoa estatal, desta não se poderá
razoavelmente exigir, considerada a limitação material referida, a imediata efetivação
do comando fundado no texto da Carta Política. Não se mostrará lícito, no entanto, ao
Poder Público, em tal hipótese - mediante indevida manipulação de sua atividade
financeira e/ou político-administrativa - criar obstáculo artificial que revele o ilegítimo,
arbitrário e censurável propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar o
estabelecimento e a preservação, em favor da pessoa e dos cidadãos, de condições
materiais mínimas de existência.5
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DIREITO CONSTITUCIONAL
(STF, ADI 4568/DF) A Lei Federal nº 12.382/2011 estabeleceu que o valor do salário
mínimo seria de R$ 545,00, mas que decreto presidencial seria responsável pelos
reajustes e aumentos salariais segundo determinados índices. Segundo o STF, a Lei nº
12.382/2011 é constitucional, não havendo óbice a que um decreto presidencial
estabeleça os reajustes, cuja fórmula e índices estão previstos na própria lei. O decreto
presidencial não estaria, assim, fixando o valor do salário mínimo; ele seria um mero
ato declaratório do valor reajustado segundo a política de valorização prevista na lei.
Súmula Vinculante nº 04: Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo
não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor
público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.
STF - Súmula 213 - É devido o adicional de serviço noturno, ainda que sujeito o
empregado ao regime de revezamento.
Súmula Vinculante nº 40: A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da
Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
TEC CONCURSOS:
FCC: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q226kh
FGV: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q226kj
CEBRASPE: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q226km
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Art. 6º ao 11.
Conforme a nossa metodologia, o seu resumo deve ser enxuto e focado nos seus
pontos de dificuldades, identificados a partir da resolução de questões. Deste modo,
após resolver as 30 questões indicadas, leve para seu resumo apenas aqueles pontos
que efetivamente apareceram nas questões e que você teve alguma dificuldade na
resolução.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
TÓPICO 6 - Nacionalidade
O tópico tem uma cobrança intermediária baixa nas principais bancas do país
(aproximadamente, 3%).
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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PLANO DE ESTUDOS DO CONCURSEIRO AVANÇADO
DIREITO CONSTITUCIONAL
TEC CONCURSOS:
FCC: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q226lh
FGV: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q226ls
CEBRASPE: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q226lT
Art. 12 e 13
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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pontos de dificuldades, identificados a partir da resolução de questões. Deste modo,
após resolver as 30 questões indicadas, leve para seu resumo apenas aqueles pontos
que efetivamente apareceram nas questões e que você teve alguma dificuldade na
resolução.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Atenção: este está entre os assuntos mais cobrados pelas principais bancas. Como ele
é bastante amplo e trata de muitos conceitos básicos relevantes, há muitas questões no
TEC que os professores classificam dentro desse tema. Dê muita atenção para este
tópico.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Exercício social:
Lei 6.404/76:
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada
no estatuto.
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o
exercício social poderá ter duração diversa.
Periodicidade:
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GRUPOS PATRIMONIAIS
Lei 6.404/76:
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio
que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação
financeira da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível.
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I – passivo circulante;
II – passivo não circulante; e
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de
avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar
serão classificados separadamente.
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício
social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes
no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto
da companhia;
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos
de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à
manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os
benefícios, riscos e controle desses bens;
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes
critérios:
a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no
decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC
03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação
de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do
balanço.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.
Se este é o seu primeiro contato com a matéria, resolva 30 questões do próprio material
de estudos. Caso esteja apenas revisando e fazendo o nivelamento, utilize os cadernos
a seguir (30 questões):
TEC CONCURSOS:
FCC: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q24sqx
FGV: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q24sr8
CEBRASPE: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q24srS
Conforme a nossa metodologia, o seu resumo deve ser enxuto e focado nos seus
pontos de dificuldades, identificados a partir da resolução de questões. Deste modo,
após resolver as 30 questões indicadas, leve para seu resumo apenas aqueles pontos
que efetivamente apareceram nas questões e que você teve alguma dificuldade na
resolução.
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Este é um assunto com cobrança intermediária (entre 3 e 6%). É difícil uma prova de
Auditoria que não exija algo sobre o assunto. O assunto é importante e trará vários
conceitos novos, preocupe-se em entender esses conceitos e como são cobrados em
questões de prova. O desempenho irá aumentar conforme você avança, revisa e resolve
mais questões.
CPC 16 - ESTOQUES
Estoques são ativos:
- mantidos para a venda no curso normal dos negócios;
- em processo de produção para venda;
- na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no
processo de produção ou na prestação de serviços.
Inventário periódico: os estoques são avaliados na data do balanço, por meio do
inventário físico.
CMV: custo das mercadorias vendidas.
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Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso o curso normal dos
negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados
necessários para se concretizar a venda.
CUSTOS DO ESTOQUE - CPC 16:
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua
condição e localização atuais.
CUSTOS DE AQUISIÇÃO - CPC 16:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos
de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de
produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros
itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES - LEI DAS S/As 6.404/76
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes
critérios:
(...) II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da
companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em
almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo
ao valor de mercado, quando este for inferior;
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Se este é o seu primeiro contato com a matéria, resolva 30 questões do próprio material
de estudos. Caso esteja apenas revisando e fazendo o nivelamento, utilize os cadernos
a seguir (30 questões):
TEC CONCURSOS:
FCC: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1u3Q7
FGV: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1tzdU
CEBRASPE: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1u3jF
Conforme a nossa metodologia, o seu resumo deve ser enxuto e focado nos seus
pontos de dificuldades, identificados a partir da resolução de questões. Deste modo,
após resolver as 30 questões indicadas, leve para seu resumo apenas aqueles pontos
que efetivamente apareceram nas questões e que você teve alguma dificuldade na
resolução.
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CICLO DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO - 03
PARABÉNS! Se você chegou até aqui, acredite: você é capaz de dar conta dos 52 ciclos! Se
conseguir fazer isso em até quatro semanas, você já está com um ótimo ritmo, parabéns.
Como você já sabe, o seu ciclo sempre deve ser encerrado com uma atividade de revisão e
aprofundamento. É isso que garantirá que você conseguirá manter o conteúdo na memória e,
também, que aumentará cada vez mais o seu desempenho.
Mas o que são as atividades de revisão e aprofundamento? São as horas da semana que você
dedica para fazer uma atividade direcionada, normalmente, composta por uma breve revisão
dos pontos já estudados e um caderno específico de questões.
Mas como fazer os aprofundamentos? Para isso é muito importante que você venha cumprindo
a orientação sobre a confecção de resumos próprios, que está ao final de cada plano de estudo
de cada uma das matérias. Lembra dela?
Se todas as vezes que você resolve questões você está anotando e fazendo seu resumo
focado nos seus pontos fracos, durante a atividade de revisão e aprofundamento, você vai dar
atenção justamente para esses pontos.
No início, você pode usar os próprios planos de estudos para fazer sua revisão, pois eles já
procuram trazer os principais pontos da matéria, mas é muito importante que você comece a
construir o seu próprio resumo, focado nos seus pontos fracos, certo?
Temos uma previsão de 4 horas para essa atividade, você deve utilizar este tempo do seguinte
modo:
2 horas: faça uma breve revisão, utilizando apenas os planos de estudos e/ou o seu resumo
próprio. Atenção: não é para reestudar os assuntos, apenas revisar, respeitando o tempo de
uma hora.
Tópicos para Revisão:
➔ Língua Portuguesa:
◆ TÓPICO 3 - Classes das palavras II: Pronomes
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CICLO DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO - 03
➔ Direito Tributário:
◆ TÓPICO 3 - Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
(Imunidades Tributárias)
➔ Direito Constitucional
◆ TÓPICO 3 - Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - Parte I
2 horas: resolver o simulado do CRA-3. São 60 questões abordando todos os assuntos que
você estudou até aqui:
Contabilidade Geral e Avançada: 16 questões;
Direito Constitucional: 12 questões;
Direito Tributário: 20 questões;
Língua Portuguesa: 12 questões;
Antes de resolver o simulado, assista a esse vídeo para saber como resolver simulados no
TEC: Clique aqui
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E não esqueça: mais importante que a resolução do simulado em si, é o trabalho que você
deve fazer após resolvê-lo, analisando as questões que errou e, sempre que necessário,
levando os pontos de dúvidas para o seu resumo próprio, ok?
Seguir a metodologia é fundamental para o seu sucesso!
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CICLO DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO - 03
➔ Língua Portuguesa:
◆ TÓPICO 3 - Classes das palavras II: Pronomes
Os tópicos (I, II, e III) de classe das palavras (ou classes gramaticais) é a base da
língua portuguesa. Seu conhecimento é importante não apenas para as questões sobre
classe das palavras, mas também para as questões de reescritura de frases. É um
tópico extenso e que, provavelmente, você precisará de 6 a 8 horas para estudar cada
um dos tópicos e fazer os exercícios.
Pronomes Pessoais:
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USO DO EU | MIM | TU | TI
Primeira pessoa (que fala): meu (s), minha (s), nosso (s), nossa (s)
Segunda pessoa (com quem se fala): teu (s)., tua (s), vosso (s), vossa (s)
Terceira pessoa (de quem se fala): seu (s), sua (s)
João chegou com sua mãe (O referente do pronome possessivo é João, mas ele concorda com
"mãe", o pronome possessivo não concorda com o referente, mas sim com o substantivo que
vem depois dele).
➔ Todo dia ela faz tudo sempre igual. (todo - pronome indefinido adjetivo, tudo-pronome
indefinido substantivo)
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PRONOMES DEMONSTRATIVOS:
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Isto | estes | esta Apontam para o que Momento presente. Apontam para uma
está perto do falante. Momento futuro informação que virá
próximo. adiante no texto.
Ex.: este material Ex.: Estes dias têm Ex.: este número é a
aqui é meu. sido agradáveis. dica do teste - sete.
Ex.:
Isso | Esse | Essa Apontam para o que Passado não Indicam uma
está perto do ouvinte. distante. informação que já
apareceu no texto.
Ex.: esse material ali Nesse domingo fui ao dois - esse número é
é meu. maracanã. a dica do teste.
Ex.: esse material ali Ex.: aquelas férias de Ex.: José e João
é meu. 2000/2030foram/serã estudaram. Este foi
o maravilhosas. aprovado, aquele
não.
TODO: Pode ser pronome indefinido ou advérbio. Toda: é o único advérbio que pode variar.
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Os tópicos (I, II, e III) de classe das palavras (ou classes gramaticais) é a base da língua
portuguesa. Seu conhecimento é importante não apenas para as questões sobre classe das
palavras, mas também para as questões de reescritura de frases. É um tópico extenso e que,
provavelmente, você precisará de 6 a 8 horas para estudar cada um dos tópicos e fazer os
exercícios.
- Valor relacional: quando aparece na frase por uma exigência gramatical do termo
anterior. Nesse caso, ela é resultado da regência verbal ou nominal.
Ex:
- Necessito de sua ajuda imediata.
- Tenho necessidade de sua ajuda imediata.
Ex.:
- Desenho a lápis. (preposição com valor semântico de instrumento).
- Chegou com a namorada. (companhia).
- Estremeceu com a notícia. (causa)
- Falar de futebol. (assunto)
- Viver de renda. (meio)
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CONJUNÇÕES
Como diferenciá-las das preposições? decorando.
a) Conjunções aditivas: são aquelas que ligam orações ou palavras, expressando ideia
de acrescentamento ou adição.
i) São elas:, e, nem (= e não), além das expressões correlativas, que vêm em
pares e também somam: não só…mas também, não só… como também,
bem como, não só…mas ainda, ou.
Exemplos:
Tentei chegar mais cedo, porém não consegui. (contraste)
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d) Conjunções conclusivas: são aquelas que ligam à anterior uma oração que expressa
ideia de conclusão ou consequência.
i) São elas: logo, portanto, por conseguinte, por isso, assim, pois bem, pois
(deslocado: meio ou final).
Exemplo:
Ele estava bem preparado para o teste, portanto não ficou nervoso.
Exemplo:
Venha para casa, pois está começando a chover.
Não demore, que o filme vai começar.
a) Conjunções integrantes: não traz ideia circunstancial. Seu papel é iniciar uma oração
substantiva. São elas: que e se.
Exemplo:
Espero que ele traga os documentos necessários.
Não sei se esses encontros têm algum significado.
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MACETE DO ISSO: troque a oração por "isso", caso seja possível, a oração é
substantiva e a conjunção é integrante.
● Importante:
○ Sentido de contrariedade/exceção/restrição.
○ O verbo vem sempre no subjuntivo.
○ Reescritura:
■ Substituir conjunção concessiva X Preposição com valor
concessivo:
● foi à praia, embora chovesse | foi à praia apesar da chuva
■ Substituir conjunção concessiva X conjunção adversativa:
● Embora chovesse,foi à praia | chovia, porém foi à praia.
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São elas: para que, a fim de que, porque (= para que), que, para (com a ideia
de "a fim de") etc.
Atenção: não confunda "à medida que" com "na medida em que" (este último
expressa explicação, = porque).
viii) Conjunções causais: indicam um fato que faz com que o outro ocorra. [o fato
de….faz com que].
São elas: porque, que, como (=porque), pois que, uma vez que, visto que,
porquanto, já que etc.
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Não confunda:
● Causa X Explicação: listas iguais (exceto "como" que é apenas causal);
se tem consequência, é a causa, se não for causa, é explicação.
○ Ex.: Choveu, pois o dia foi quente. (causa)
○ Ex.: Choveu, pois o chão está molhado. (explicação).
● Causa X Consequência: estão sempre juntas; diferença: organizar
cronologicamente os acontecimentos (1º a causa, 2º a consequência);
olhe para a oração que vem depois da conjunção, ela define o sentido.
➔ Direito Tributário:
◆ TÓPICO 3 - Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
(Imunidades Tributárias)
Reserva de Lei Complementar para regulação: CF/88 - Art. 146. Cabe à lei
complementar: II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
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tributária.
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Imunidade Religiosa: CF/88 - Art. 150, VI, b - veda que todos os entes federativos
cobrem impostos sobre os templos de qualquer culto.
A liberdade de culto é um direito individual, o que faz com que a imunidade ora
analisada se configure uma cláusula pétrea.
IPTU:
Art. 156: (...) § 1º-A O imposto previsto no inciso I do caput deste artigo não incide
sobre templos de qualquer culto, ainda que as entidades abrangidas pela imunidade de
que trata a alínea "b" do inciso VI do caput do art. 150 desta Constituição sejam
apenas locatárias do bem imóvel.
Igreja que possua imóveis locados a terceiros - O STF definiu que há imunidade se os
recursos dos aluguéis forem revertidos para as suas próprias finalidades.
Igreja que não possui o próprio imóvel – A CF define que há imunidade sobre o IPTU
daquele imóvel, mesmo quanto seja locatária.
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Imunidade Cultural:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre:
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
Imunidade objetiva.
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CF/88. Art. 195, parágrafo 7º. Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:...§ 7º - São isentas de contribuição
para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam
às exigências estabelecidas em lei.
LC 187/2021, Art. 2º Entidade beneficente, para os fins de cumprimento desta Lei
Complementar, é a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que presta
serviço nas áreas de assistência social, de saúde e de educação, assim certificada na
forma desta Lei Complementar.
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➢ O ITR não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as
explore o proprietário que não possua outro imóvel (art. 153, §3°, II);
➢ O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial,
sujeita-se exclusivamente à incidência do IOF, sendo imune de qualquer outro
tributo (art. 153, §5°);
➢ O ICMS não incidirá (art. 155, §2°, X):
○ a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre
serviços prestados a destinatários no exterior;
○ b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia
elétrica;
○ c) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de
radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;
○ À exceção do II, IE e ICMS nenhum outro imposto poderá incidir sobre
operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações,
derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País (art. 155, §3°);
➢ O ITBI não incidirá sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao
patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão
de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do
adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens
imóveis ou arrendamento mercantil (art. 156, §2°,I);
➢ São isentas (imunes) de impostos federais, estaduais e municipais as operações
de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária (art.
184, §5°);
➢ A contribuição previdenciária não incide sobre aposentadoria e pensão
concedidas pelo regime geral de previdência social (art. 195, II);
➢ São isentas (imunes) de contribuição para a seguridade social as entidades
beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em
lei (art. 195, §7°);
➢ A celebração do casamento é gratuita, portanto, imune a taxas (art. 226, § 1º).
(STF ACO 1098, Informativo 980) não há violação ao princípio da legalidade, caso as
obrigações acessórias sejam instituídas por atos infralegais.
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(STF, RE 635.012/RJ) "O julgado recorrido contempla a conclusão de que a União não
está condicionada ao ônus de comprovar vinculação do bem tributado a uma finalidade
pública, o que somente ocorre nos casos das autarquias e fundações instituídas e
mantidas pelo poder público no que se refere à tributação do patrimônio, renda e
serviços vinculados a suas finalidades essenciais. (...)” (STF, RE 635.012/RJ, Decisão
Monocrática, Rel. Min. Dias Toffoli, Julgado em 07/02/2013)
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(STF, ADI 3.089/DF) As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à
tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos serviços com
intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, § 3º da Constituição. O
recebimento de remuneração pela prestação dos serviços confirma, ainda, capacidade
contributiva. A imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de
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STF (RE 325.822), embora o texto constitucional mencione que a imunidade protege
os “templos”, devemos entender que o legislador constituinte quis dizer que a vedação
abrange também o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades
essenciais da entidade religiosa.
(RE 562.351) decisão do STF no sentido de que a maçonaria não é alcançada pela
imunidade religiosa, já que nas lojas maçônicas não se professa qualquer religião.
(STF, ADI-MC 1.802/DF) “Conforme precedente no STF (RE 93.770, Muñoz, RTJ
102/304) e na linha da melhor doutrina, o que a Constituição remete à lei ordinária, no
tocante à imunidade tributária considerada, é a fixação de normas sobre a constituição
e o funcionamento da entidade educacional ou assistencial imune; não, o que diga
respeito aos lindes da imunidade, que, quando susceptíveis de disciplina
infraconstitucional, ficou reservado à lei complementar.” (STF, ADI-MC 1.802/DF,
Plenário, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Julgamento em 27/08/1988)
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provido. (STF, Primeira Turma, RE 144.900/SP, Rel. Min. Ilmar Galvão, Julgamento em
22/04/1997)
STJ (RMS 46.170-MS, julgado em 23/10/2014) ressaltou que tal imunidade não se
aplica em relação ao ICMS decorrente da prática econômica desenvolvida por entidade
de assistência social sem fins lucrativos que tem por finalidade realizar ações que
visem à promoção da pessoa com deficiência, quando desempenhar atividade
franqueada da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
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(STF, RE 243.807) a imunidade prevista no art. 150, VI, c, da CF/88, também “abrange
o Imposto de Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados, que incidem
sobre bens a serem utilizados na prestação de seus serviços específicos”
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Observe que a CF/88 não abarcou no art. 150, VI, c, as entidades de previdências,
mas tão somente as de assistência social. Então, no entender do STF, somente se não
houver contribuição dos beneficiários, é que a entidade se caracterizará como
assistencial, fazendo jus, assim, à imunidade.
Súmula STF 657 - A imunidade prevista no art. 150, VI, d, da CF abrange os filmes e
papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos.
(STF AI 735.816 AgR) a imunidade cultural não pode ser interpretada de modo amplo
e irrestrito. Com isso, o STF decidiu que inexiste imunidade relativa a tributos
incidentes sobre a importação de tintas e chapas de gravação destinadas à publicação
de jornal.
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(STF, RE 330.817/RJ) livros eletrônicos e os suportes próprios para sua leitura são
alcançados pela imunidade.
O deste cópia tem uma incidência intermediária nas provas, variando, entre as três principais
bancas, de 3,5% a 5,5%. Estude o tópico com atenção.
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-A CF não cria tributo, apenas estabelece a competência tributária dos entes políticos.
-A competência para legislar sobre direito tributário não se confunde com a competência
tributária. (CF/88 Art. 24, I, § 1º, 2º, 3º, 4º, CF/88 Art. 30, II, Art. 146, III)
● indelegável;
○ CTN, Art. 7º - A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços,
atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma
pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18
da Constituição (referência a outra CF). § 1º A atribuição compreende as
garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica
de direito público que a conferir. § 2º A atribuição pode ser revogada,
a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público
que a tenha conferido. § 3º Não constitui delegação de competência
o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de
arrecadar tributos.
● imprescritível;
○ CTN, Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a
pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a
tenha atribuído.
● inalterável;.
● irrenunciável;
● facultativa.
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Parafiscalidade - ocorre quando a lei que instituiu o tributo nomeia outra pessoa jurídica para
ser sujeito ativo (capaz de cobrar os tributos) e, também, destina-lhe os recursos arrecadados.
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Quando o CTN estabelece, em seu art. 21, que tanto a base de cálculo como as
alíquotas do II podem ser alteradas sem necessidade de lei, entenda-se que apenas as
alíquotas possuem tal flexibilidade.
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CTN: Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de
produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território
nacional.
Art. 24. A base de cálculo do imposto é:
I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria,
ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência.
Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou
lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de
exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o
custo do financiamento.
Art. 25. A lei pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço, referidos no
artigo anterior, excedente de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites
por ela estabelecidos.
Art. 26. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as
alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-los aos objetivos da política
cambial e do comércio exterior.
Art. 27. Contribuinte do imposto é o exportador ou quem a lei a ele equiparar.
Art. 28. A receita líquida do imposto destina-se à formação de reservas monetárias, na forma
da lei.
Quando o CTN estabelece, em seu art. 21, que tanto a base de cálculo como as
alíquotas do imposto podem ser alteradas sem necessidade de lei, entenda-se que apenas as
alíquotas possuem tal flexibilidade.
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O fato gerador do imposto de renda, por exemplo, é periódico composto (complexivo), pois é
formado por um conjunto de eventos (recebimentos mensais de renda, investimentos
financeiros, alienações de bens com lucro etc.) que, globalmente considerados, implicam
aumento patrimonial do contribuinte dentro de um determinado exercício financeiro.
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CTN: Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como
fato gerador:
I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51;
III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que
tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o
aperfeiçoe para o consumo.
Art. 47. A base de cálculo do imposto é:
I - no caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, como definido no inciso II do artigo 20,
acrescido do montante:
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CTN: Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e
seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador:
I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante
ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado;
II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou
estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado
em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por
este;
III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do
documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão,
pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável.
Parágrafo único. A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso IV, e
reciprocamente, quanto à emissão, ao pagamento ou resgate do título representativo de uma
mesma operação de crédito.
Art. 64. A base de cálculo do imposto é:
I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal e os
juros;
II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido,
entregue ou posto à disposição;
III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários:
a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver;
b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como
determinar a lei;
c) no pagamento ou resgate, o preço.
Art. 65. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as
alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política
monetária.
Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a
lei.
Art. 67. A receita líquida do imposto destina-se a formação de reservas monetárias, na forma
da lei.
Quando o CTN estabelece, em seu art. 21, que tanto a base de cálculo como as
alíquotas do imposto podem ser alteradas sem necessidade de lei, entenda-se que apenas as
alíquotas possuem tal flexibilidade.
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CTN: Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem
como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como
definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.
Art. 30. A base do cálculo do imposto é o valor fundiário.
Art. 31. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu
possuidor a qualquer título.
DL 57/1966: Art 15. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (CTN),
não abrange o imóvel de que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa
vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, incidindo assim, sobre o mesmo, o ITR e demais
tributos com o mesmo cobrados.
O art. 15, do Decreto-Lei 57/66, estabelece que, ainda que o imóvel esteja localizado em área
urbana do município, caso seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou
agroindustrial, incidirá ITR, e não IPTU.
Trata-se de imposto de competência da União, ainda não instituído. Sua instituição só pode
ocorrer por meio de lei complementar, conforme estabelece o art. 153, VII, da CF/88. A
alteração de suas alíquotas não constitui exceção aos princípios da legalidade, anterioridade
anual e nonagesimal.
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(STJ, REsp 362.910/PR) "Ementa: (...) Não obstante o fato gerador do imposto de importação
se dê com a entrada da mercadoria estrangeira em território nacional, torna-se necessária a
fixação de um critério temporal a que se atribua a exatidão e certeza para se completar o inteiro
desenho do fato gerador. Assim, embora o fato gerador do tributo se dê com a entrada da
mercadoria em território nacional, ele apenas se aperfeiçoa com o registro da Declaração de
Importação no caso de regime comum e, nos termos precisos do parágrafo único, do artigo 1º,
do Decreto-Lei nº 37/66, "com a entrada no território nacional a mercadoria que contar como
tendo sido importada e cuja a falta seja apurada pela autoridade aduaneira". (STJ, REsp
362.910/PR, Primeira Turma, Rel. Min. José Delgado, Julgamento em 16/04/2002).
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Súmula STJ 495 - A aquisição de bens integrantes do ativo permanente da empresa não gera
direito a creditamento de IPI.
STF (RE 190.363) já entendeu inconstitucional o dispositivo legal que previa a incidência do
IOF sobre a “transmissão” do ouro definido pela legislação como ativo financeiro, tendo em
vista que a incidência apenas pode se dar na operação de origem.
Súmula STF 664 - É inconstitucional o inciso V do art. 1º da Lei 8.033/90, que instituiu a
incidência do imposto nas operações de crédito, câmbio e seguros - IOF sobre saques
efetuados em caderneta de poupança.
(STF, ADI 1.648) “A alienação de salvados configura atividade integrante das operações de
seguros e não tem natureza de circulação de mercadoria para fins de incidência do ICMS.
Inconstitucionalidade da expressão ‘e as seguradoras’, do inciso IV do art. 15 da Lei 6.763, com
redação dada pelo art. 1º da Lei 9.758/1989 do Estado de Minas Gerais. Violação dos arts. 22,
VII, e 153, V, da CF.” (STF, ADI 1.648, Plenário, Rel. Min. Gilmar Mendes, Julgamento em
16/02/2011).
(STJ, REsp 492.869/PR) TRIBUTÁRIO. IPTU. ITR. FATO GERADOR. IMÓVEL SITUADO NA
ZONA URBANA. LOCALIZAÇÃO. DESTINAÇÃO. CTN, ART. 32. DECRETO-LEI N. 57/66.
VIGÊNCIA. 1. Ao ser promulgado, o Código Tributário Nacional valeu-se do critério topográfico
para delimitar o fato gerador do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR): se o imóvel estivesse situado na zona
urbana, incidiria o IPTU; se na zona rural, incidiria o ITR. 2. Antes mesmo da entrada em vigor
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Este tópico não tem uma cobrança muito relevante considerando as principais bancas,
CEBRASPE o exige um pouco mais. Mas faz parte de um tópico base para o
entendimento do que virá pela frente na matéria.
Plano de Contas: conjunto de todas as contas existentes dentro de uma entidade para
uniformizar os registros contábeis.
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Fórmulas do Lançamento:
* 2 = 2 ou mais.
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Superveniências e Insubsistências
Superveniência ativa: fatos inesperados que acontecem e aumentam o patrimônio da
entidade, gerando receitas (exemplo: nascimento rebanho, recebimento de herança)
Superveniência passiva: fatos inesperados que diminuem a situação patrimonial
líquida. (exemplo: perda inesperada em processo judicial).
Insubsistências ativas ou insubsistência do passivo: fatos que deixam de existir,
gerando receitas. Um passivo que deixa de existir. Exemplo: perdão de uma dívida.
Insubistência passivas ou insubsistência do ativo: são fatos que deixam de existir,
qualquer que seja o motivo, causando uma diminuição do PL, pela geração de
despesa. Exemplo: perdão da dívida de um cliente.
O livro diário é: - Obrigatório (exigido pelo Código Civil); - Principal (registra todos os
fatos contábeis); - Comum (para todas as empresas); - Cronológico (fatos contábeis
registrados em ordem cronológica).
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Livro Razão: facultativo, principal (isto é, registram todos os fatos) e sistemático (leva
em conta principalmente a organização das informações).
Obs: se uma questão fizer menção à ITG 2000 (R1), é possível que o Razão seja
considerado como um livro obrigatório (9. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o
Livro Diário e o Livro Razão…). Mas, em sentido estrito, apenas o livro diário é
obrigatório.
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Este tópico não tem uma cobrança relevante (menos de 2%) e, além disso, é
relativamente simples. Aqui o mais importante é você praticar os lançamentos básicos
que são ensinados no curso.
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Lei 6.404/76: Art. . 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo
circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social
subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
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PLANO DE CONTAS:
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ATIVO CIRCULANTE:
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PASSIVO CIRCULANTE:
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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➔ Direito Constitucional
◆ TÓPICO 3 - Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - Parte I
O assunto do qual faz parte este tópico tem uma cobrança intermediária-alta nas
principais bancas do país (> 6%).
Ainda que o assunto tenha sido dividido em dois tópicos, eles são bastante extensos.
Então, tranquilidade e preocupação, principalmente, em entender, a memorização virá
com o tempo, com as revisões e resolução de questões.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: (...)
A doutrina considera que os diversos incisos do art. 5º são desdobramentos dos
direitos previstos no caput.
Apesar de o art. 5º, caput, referir-se apenas a “brasileiros e estrangeiros residentes no
país”, há consenso na doutrina de que os direitos fundamentais abrangem qualquer
pessoa que se encontre em território nacional, mesmo que seja um estrangeiro
residente no exterior.
Princípio da Igualdade;
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Princípio da legalidade
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Escusa de consciência.
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Requisição administrativa.
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada
pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes
de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu
desenvolvimento;
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(STF) é legítima e não ofende o direito à vida nem, tampouco, a dignidade da pessoa
humana, a realização de pesquisas com células-tronco embrionárias, obtidas de
embriões humanos produzidos por fertilização “in vitro” e não utilizados neste
procedimento.
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(STF) “Legítima defesa da honra” não é, tecnicamente, legítima defesa. Com base
nesse entendimento, o STF fixou entendimento de que a tese da "legítima defesa da
honra" é inconstitucional por contrariar por contrariar os princípios da dignidade da
pessoa humana (art. 1º, III, da CF/88), da proteção à vida e da igualdade de gênero
(art. 5º, caput, da CF/88).
STF - Súmula Vinculante 37 - “Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de
isonomia.”
(STF, ADPF 187) "o STF considerou inconstitucional qualquer interpretação do Código
Penal que possa ensejar a criminalização da defesa da legalização das drogas, ou de
qualquer substância entorpecente específica, inclusive através de manifestações e
eventos públicos" . Esse foi um entendimento polêmico, que descriminalizou a
chamada “marcha da maconha”.
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jornalismo e a liberdade de expressão são atividades que estão imbricadas por sua
própria natureza e não podem ser pensados e tratados de forma separada”.
STF entende que o Tribunal de Contas da União (TCU) não pode manter em sigilo a
autoria de denúncia contra administrador público a ele apresentada. Isso porque tal
sigilo impediria que o denunciado se defendesse perante aquele Tribunal.
(STF na ADI 4815) concluiu pela prevalência, nessa situação, do direito à liberdade de
expressão e de manifestação do pensamento. Decidiu a Corte que é “inexigível o
consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas literárias ou
audiovisuais, sendo por igual desnecessária autorização de pessoas retratadas como
coadjuvantes (ou de seus familiares, em caso de pessoas falecidas)”.
STJ decidiu que são lícitas “as provas obtidas por meio de requisição do Ministério
Público de informações bancárias de titularidade de prefeitura municipal para fins de
apurar supostos crimes praticados por agentes públicos contra a Administração
Pública”
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Corte que não há violação do sigilo da comunicação de dados. Isso porque a proteção
constitucional é da comunicação de dados, e não dos dados em si. Em outras palavras,
não há, nessa situação, quebra do sigilo das comunicações (interceptação das
comunicações), mas sim apreensão de base física na qual se encontram os dados.
STF. São ilícitas as provas obtidas por meio de interceptação telefônica determinada a
partir apenas de denúncia anônima, sem investigação preliminar. Com efeito, uma
denúncia anônima não é suficiente para que o juiz determine a interceptação
telefônica; caso ele o faça, a prova obtida a partir desse procedimento será ilícita.
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STF (4 RE 806.339) basta veicular informação que permita ao poder público zelar para
que seu exercício se dê de forma pacífica ou para que não frustre outra reunião no
mesmo local. Portanto, a reunião em local público independe de aviso prévio às
autoridades. Segundo a Corte, a inexistência de notificação não torna a reunião ilegal.
Numa democracia, o espaço público não é só de circulação, mas de participação.
STF, não é possível, devido ao modelo federativo adotado pelo Brasil, que um ente
político requisite administrativamente bens, serviços e pessoal de outro. Tal prática
ofenderia o pacto federativo, e, além disso, o art. 5º, XXV da Constituição limita o
alcance da requisição administrativa à propriedade privada, não cabendo extrapolação
para bens e serviços públicos.
(STJ REsp 1.591.298/RJ), a pequena propriedade rural trabalhada pela família não
pode ser objeto de penhora para pagamento, mesmo no caso de débitos estranhos à
sua atividade produtiva.
O assunto do qual faz parte este tópico tem uma cobrança intermediária-alta nas
principais bancas do país (> 6%).
Ainda que o assunto tenha sido dividido em dois tópicos, eles são bastante extensos.
Então, tranquilidade e foco em entender, a memorização virá com o tempo, com as
revisões e resolução de questões.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: (...)
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XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
A regulamentação do art. 5º, inciso XXXIII, é feita pela Lei nº 12.527/2011, a conhecida
Lei de Acesso à Informação (Lei Federal nº 12.527/11). É ela que define o
procedimento para a solicitação de informações aos órgãos e entidades públicas, bem
como os prazos e as formas pelas quais o acesso à informação será franqueado aos
interessados.
No caso de lesão ao direito à informação, o remédio constitucional a ser usado pelo
particular é o mandado de segurança.
Quando se exerce o direito de petição ou, ainda, quando se solicita uma certidão, há
uma garantia implícita a receber uma resposta (no caso de petição) ou a obter a
certidão. Quando há omissão do Poder Público (falta de resposta a petição ou negativa
ilegal da certidão), o remédio constitucional adequado é o mandado de segurança.
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XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada;
LXXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados:
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a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
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LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal;
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for
intentada no prazo legal;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de
transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a
liberdade provisória, com ou sem fiança;
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LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por
seu interrogatório policial;
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do
depositário infiel.
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LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que
ficar preso além do tempo fixado na sentença;
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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS:
HABEAS CORPUS
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MANDADO DE SEGURANÇA
➔ caráter residual;
➔ tem natureza civil, e é cabível contra o chamado “ato de autoridade”, ou seja,
contra ações ou omissões do Poder Público e de particulares no exercício de
função pública (como o diretor de uma universidade, por exemplo). Destaque-se
que, mesmo sendo ação de natureza civil, o mandado de segurança poderá ser
usado em processos penais.
➔ Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial da qual caiba recurso
com efeito suspensivo;
➔ Não cabe mandado de segurança contra ato administrativo do qual caiba
recurso com efeito suspensivo.
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MANDADO DE INJUNÇÃO
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HABEAS DATA
➔ O habeas data poderá ser ajuizado por qualquer pessoa, física ou jurídica,
brasileira ou estrangeira. Trata-se de ação personalíssima, que não poderá ser
usada para garantir acesso a informações de terceiros, com exceção do cônjuge
sobrevivente na defesa de interesse do falecido.
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AÇÃO POPULAR
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe,
à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do
ônus da sucumbência;
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(STF, ADI 2.259) A Constituição da República garante aos cidadãos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no país a gratuidade na obtenção de certidões nas repartições
públicas, desde que ‘para defesa de direitos e esclarecimento de situações de
interesse pessoal’ (art. 5º, XXXIV, CF/88). (...) Essa garantia fundamental não depende
de concretização ou regulamentação legal, uma vez que se trata de garantia
fundamental dotada de eficácia plena e aplicabilidade imediata. O direito à gratuidade
das certidões, contido no art. 5º, XXXIV, b, da Carta Magna, também inclui as certidões
emitidas pelo Poder Judiciário, inclusive aquelas de natureza forense. A Constituição
Federal não fez qualquer ressalva com relação às certidões judiciais, ou àquelas
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Súmula STF nº 654 - “A garantia da irretroatividade da lei, prevista no art. 5º, XXXVI,
da Constituição da República, não é invocável pela entidade estatal que a tenha
editado.”
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(STF, HC 70.742-4/ RJ) a soberania dos veredictos do tribunal do júri não exclui a
recorribilidade de suas decisões, quando manifestamente contrárias à prova dos autos.
(STF HC 101542 SP), a competência do Tribunal do Júri, fixada no art. 5º, XXXVIII, “d”,
da CF/88, quanto ao julgamento de crimes dolosos contra a vida é passível de
ampliação pelo legislador ordinário.
(STF - ADO - 26/DF), o STF reconheceu que houve omissão inconstitucional por parte
do Congresso Nacional ao deixar de editar lei criminalizando atos de homofobia e
transfobia. Segundo a Corte, até que seja editada lei incriminadora, as condutas
homofóbicas e transfóbicas deverão ser tipificadas como crime de racismo. Cabe
destacar que a repressão penal à prática da homotransfobia não restringe o exercício
da liberdade religiosa, de modo que líderes religiosos (pastores, sacerdotes, clérigos
muçulmanos, etc) poderão externar livremente as convicções de suas doutrinas, desde
que isso não configure discurso de ódio.
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(STF, RE 630.944) É lícita a prova obtida por gravação de conversa telefônica feita por
um dos interlocutores, sem conhecimento do outro, quando ausente causa legal de
sigilo ou de reserva da conversação.
Súmula Vinculante 25 - É ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a
modalidade de depósito.
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(STF, AI 573623 QO/RJ) “O habeas corpus é medida idônea para impugnar decisão
judicial que autoriza a quebra de sigilos fiscal e bancário em procedimento criminal,
haja vista a possibilidade destes resultarem em constrangimento à liberdade do
investigado” (AI 573623 QO/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, 31.10.2006).
(STJ, 3HC 298.499/AL) . “se o paciente não pode aproximar-se a menos de 500
metros da vítima ou de seus familiares, se não pode aproximar-se da residência da
vítima, tampouco pode frequentar o local de trabalho dela, decerto que se encontra
limitada a sua liberdade de ir e vir. Posto isso, afigura-se cabível a impetração do
habeas corpus”
(STF, HC 69.172-2/RJ) o “habeas corpus” pode ser concedido de ofício pelo juiz.
STF Súmula 606: Não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão
de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.
Súmula STF 643 - Não cabe habeas corpus para impugnar pena de multa ou relativa a
processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.
Súmula STF 695 - Não cabe “habeas corpus” quando já extinta a pena privativa de
liberdade
(STF, HC 138286) Não cabe habeas corpus para se pleitear o direito a visitas íntimas.
STF Súmula 625 - “controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de
mandado de segurança”
STF Súmula 632 - É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a
impetração de mandado de segurança.
STF Súmula 429 - “a existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não
impede o uso do mandado de segurança contra omissão de autoridade”
(STF MS 30836 RJ, 06/10/2011) Não cabe mandado de segurança contra decisões
jurisdicionais do STF, inclusive as proferidas por qualquer de seus Ministros, salvo
situações excepcionais; Esses decisões, entende a Corte, têm a possibilidade de ser
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STF Súmula 266 - Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.
(STF, Petição nº 2.018-9/SP) não cabe ação popular contra ato de conteúdo
jurisdicional, praticado por membro do Poder Judiciário no desempenho de sua função
típica (decisões judiciais). Isso porque a ação popular só incide sobre a atuação
administrativa do Poder Público.
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