Centro De Excelência De Educação Profissional “Ulysses Guimarães”

Curso: Ciências Biológicas.

1ª série do ensino médio. Apostila de Biologia
Prof. º: Eduardo Oliveira
Aluno (a): ____________________________________________________ N º: ______
Data:_____/_____/_____

Ciências • A Biologia: ciência que estuda os seres vivos.

De forma mais abrangente, é o acúmulo de conhecimen-
to sistematizado de uma determinada área específica. Exemplo:
A ciência surgiu na Europa, entre os séculos XV e XVI,
durante o Renascimento. Até então, as explicações para A relação dos seres vivos
entre si e com o meio ambiente.
os fenômenos naturais baseavam-se principalmente no
senso comum ou crença religiosa. A ciência é uma for-
03. Limites das Ciências
ma de conhecer o mundo que utiliza métodos rigorosos
para explicar os fatos que nos rodeiam. É totalmente dependente da tecnologia atual.

A Ciência baseia-se no Método Científico, ou seja, qualquer

afirmação deve ser testada e retestada com a elaboração
de um experimento, antes de ser aceita pela comunidade
científica.

01. Quatro grupos por áreas do conhecimento se desta-

cam para o ensino médio:
Português
• Ciências da Linguagem literatura
Abrange
Línguas (Inglês/Espanhol)
Artes
Educação Física
Métodos de Investigação
• Ciências Humanas História
Abrange Sociologia Os Sábios antigos para resolver seus problemas ou
Filosofia para esclarecer fatos ou coisas novas criavam “teorias”
baseadas apenas nas deduções ou na experiência de
Geografia
vida. Eram, na verdade, puramente empíricos.
• Ciências da Natureza Biologia O cientista moderno desenvolve suas atividades dentro
Abrange de uma programação, compreendendo etapas que pre-
Química
Física cisam ser cumpridas rigorosamente, ao fim dos quais é
• Ciência Exata possível se chegar a conclusões sólidas e corretas.
Esses procedimentos é o que se chama de Método
Abrange Científico.
Matemática
01. O Método Dedutivo (Observação / Tirar conclusões)
02. As Ciências da Natureza
Procedimento usado pelos sábios antigos para cria-
Pode ser definida como o grupo das Ciências em que se rem suas “teorias” baseadas apenas pela vivência ou ex-
preocupa em estudar os fenômenos do ambiente. periência pessoal (empirismo).
Compreende:
• A Física: ciência que investiga, por exemplo, a dinâmica
dos corpos.

Exemplo:

A trajetória da maçã em queda.

02. O Método Científico (Hipótese Dedutivo)
Procedimento sistematizado de investigação usado
• A Química: ciência que estuda a transformação da matéria. pelos cientistas modernos, em que conduz a um resulta-
do através do experimento.

Exemplo:

A combustão dos corpos. 01

 Etapas do Método Científico
- Leis Científicas: São hipóteses de caracter geral que
explicam um grande número de fatos e que foram con-
firmados experimentalmente.
-Teorias: É um conjunto de Leis e Conceitos (definições)
que “procuram” explicar os fenômenos da natureza.
-Senso comum: é uma opinião baseada em hábitos, pre-
conceitos, tradições cristalizadas de uma população.
2.1. O Experimento
Procedimento usado na prática para que possa vali-
dar ou não a hipótese.
2.1.a. A Experiência Controlada
São realizações desenvolvidas com técnicas (perícia)
para que possa descartar as variáveis que possam “mas-
carar” o resultado. Na experiência controlada, há a necessi-
dade de formar dois grupos experimentais:
O grupo teste ou experimental: condicionado a uma
situação de investigação, de análise.
O grupo controle: grupo usado para comparação com
grupo teste.
Para compreender está técnica, vamos ver como os
cientistas fazem para saber se um medicamento é de
fato eficiente.
O teste de um novo medicamento pode demorar dez
anos ou mais. Isso porque o medicamento tem de ser
dado antes em animais de laboratório para verificar se
não há efeitos prejudiciais. Depois ele é dado a voluntá-
rios sãos, em pequenas doses, para observar possíveis
efeitos colaterais. Somente depois de muitas dessas
experiências preliminares, passamos ao teste controlado
de sua eficácia no tratamento da doença em questão.
São utilizados dois grupos de doentes voluntários. Um
dos dois grupos recebe o medicamento e o outro, uma
imitação do remédio, chamado placebo, que não tenha
efeito no organismo (farinha, água, etc.).
O paciente do segundo grupo não sabe que está to-
mando uma imitação do remédio. Esse grupo é usado
como comparação, já que o simples fato de que uma
pessoa achar que esta tomando um remédio pode ter
efeito psicológico e fazê-la sentir-se melhor – mesmo
que o medicamento não seja eficiente.
Na realidade, nem os pacientes nem os médicos que os
acompanham sabem qual grupo está tomando o place-
bo. Só um pesquisador, que não participa diretamente do
teste, sabe quais são os dois grupos. Isso evita uma
diferença no trato com os pacientes e uma possível in-
fluência na avaliação da doença, se o médico reconhe-
cer os grupos pode com isso ser induzido a achar que
aqueles que tomaram o remédio estão um pouco melhor
do que os que tomaram o placebo. Este tipo de teste
chama-se teste duplo-cego.
Observe ainda que nos dois grupos podem existir pes-
soas que melhoram da doença, seja por efeito psicológi-
co, seja pelas próprias defesas do organismo (em muitas
doenças há sempre um de número de pessoas que ficam
boas sozinhas). Mas, se o número de pessoas que me-
lhoraram for maior no grupo que tomou o remédio, po-
demos concluir que ele teve algum efeito. Quanto maio-
res forem os grupos e maior a diferença de pacientes
que melhoraram no grupo que tomou o remédio, maior
será a segurança na conclusão.
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