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Língua Portuguesa

Língua Portuguesa

Sumário
Compreensão e Interpretação de Textos ........................................................................ 1
Questões ........................................................................................................................... 3
Tipologia textual................................................................................................................. 11
Questões ......................................................................................................................... 13
Ortografia oficial ................................................................................................................ 17
Questões ......................................................................................................................... 20
Acentuação gráfica ............................................................................................................ 23
Questões ......................................................................................................................... 27
Classe das Palavras............................................................................................................ 29
Questões ......................................................................................................................... 33
Crase .................................................................................................................................... 37
Questões ......................................................................................................................... 39
Sintaxe da oração e do período....................................................................................... 44
Questões ......................................................................................................................... 45
Pontuação ........................................................................................................................... 48
Questões ......................................................................................................................... 51
Concordância Verbal e Nominal ...................................................................................... 54
Questões ......................................................................................................................... 59
Regência Verbal e Nominal .............................................................................................. 62
Questões ......................................................................................................................... 66
Redação de correspondências oficiais ........................................................................... 70
Questões ......................................................................................................................... 74

Compreensão e Interpretação de Textos

Compreensão de textos

As regras gramaticais foram feitas para dar ao texto uma unidade de significado.
Uma frase não existe sem um texto. Não há porquê analisarmos uma frase
isolada, solta no meio do nada, porque ela é parte de uma coisa maior, que é o
texto em si.

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Cada leitor possui sua forma de ler de entender um texto. Mas é preciso
procurar, em cada parágrafo, duas coisas: o tema, que é a sentença principal,
aquilo que realmente é o assunto do parágrafo; e a rema, que é o
desenvolvimento desta ideias, aquilo que a explica, aquilo que fica subordinado
à afirmação anterior.

Compreender significa:

 Intelecção, entendimento, atenção ao que realmente está escrito.

Tipos de enunciados:

 O texto diz que...


 É sugerido pelo autor que...
 De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação...
 O narrador afirma...

Interpretação textos

Texto: é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando


um todo significativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de
codificar e decodificar).

Contexto: um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma
certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior,
criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido.

A essa interligação dá-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre


as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e
analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

interpretação de texto : o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é


a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias
secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao
esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Interpretar significa:

 Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.

Tipos de enunciados:

 Através do texto, infere-se que...


 É possível deduzir que...
 O autor permite concluir que...
 Qual é a intenção do autor ao afirmar que...

Erros de interpretação

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Extrapolação: Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não


estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

EXEMPLO: A violência no brasil está muito grande. É possível concluir que não
existe lugar seguro para morar.

Restrição: É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto,


esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente
para o total do entendimento do tema desenvolvido.

EXEMPLO: Existem muitas desigualdades sociais nos países da américa do sul. É


possível inferir que, na américa do sul, o Brasil é o país que apresenta
desigualdade social.

Contradição: Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato,


fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, consequentemente, errando a
questão.

EXEMPLO: É necessário estudo e dedicação para passar em concurso público. É


possível deduzir que para aprovação em concurso público, esforço não faz
diferença.
do pronome, há o mau uso.
Questões

1. (FCC/SEGEP-MA)2018) De acordo com o texto, é correto afirmar:

'GATONET' poderá render multa e cadeia para quem instala e para quem usa

Ter TV por assinatura com 'sinal pirateado', prática mais conhecida como
'gatonet', poderá se tornar crime no Brasil. O Projeto de Lei do Senado n°186/2013
começou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta semana
e, caso aprovado, vai tipificar os crimes de interceptação e recepção clandestina de
sinal de TV por assinatura.
Isso quer dizer que tanto a pessoa que oferece e instala os famosos 'gatonets'
quanto os clientes que solicitam a pirataria poderão ser punidos com multa de até
R$ 10 mil. Também está prevista reclusão de seis meses a dois anos, com a
possibilidade de aumentar a pena em 50% caso fique provado danos a terceiros.
Dessa forma, as autoridades poderão não apenas confiscar equipamentos
utilizados para piratear sinal de TV por assinatura, mas também poderão prender
os responsáveis e colocá-los no sistema sob legislação específica.

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Língua Portuguesa

Acredita-se que o grande problema da pirataria de TV por assinatura hoje é a


comercialização de equipamentos decodificadores que substituem os oferecidos
oficialmente pelas operadoras.
A venda, compra ou fabricação desses aparelhos também será punida. A
importação de produtos como esses já está proibida no Brasil desde 2011, mas não
se tem notícia da responsabilização penal de seus fornecedores pelo crime de
contrabando.
(Adaptado de: https://www.tecmundo.com.br)

Compreende-se corretamente do texto que, caso o projeto de Lei do Senado


n°186/2013 seja aprovado,

a) a pirataria de sinal de TV será combatida.

b) os aparelhos para piratear o sinal de TV terão permissão para ser livremente


comercializados.

c) muitas pessoas que já utilizaram a pirataria de sinal de TV serão beneficiadas.

d) os fornecedores de equipamentos para piratear sinal de TV precisarão deixar o


país.

e) aqueles que já possuíram sinal de TV pirateado serão multados.

COMENTÁRIOS:

Ter TV por assinatura com 'sinal pirateado', prática mais conhecida como 'gatonet',
poderá se tornar crime no Brasil. O Projeto de Lei do Senado n°186/2013 começou
a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta semana e, caso
aprovado, vai tipificar os crimes de interceptação e recepção clandestina de sinal de
TV por assinatura.
Isso quer dizer que tanto a pessoa que oferece e instala os famosos 'gatonets'
quanto os clientes que solicitam a pirataria poderão ser punidos com multa de até
R$ 10 mil. Também está prevista reclusão de seis meses a dois anos, com a
possibilidade de aumentar a pena em 50% caso fique provado danos a terceiros.
Dessa forma, as autoridades poderão não apenas confiscar equipamentos
utilizados para piratear sinal de TV por assinatura, mas também poderão prender
os responsáveis e colocá-los no sistema sob legislação específica.
Acredita-se que o grande problema da pirataria de TV por assinatura hoje é a
comercialização de equipamentos decodificadores que substituem os oferecidos
oficialmente pelas operadoras.
A venda, compra ou fabricação desses aparelhos também será punida. A
importação de produtos como esses já está proibida no Brasil desde 2011, mas não

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se tem notícia da responsabilização penal de seus fornecedores pelo crime de


contrabando.

a) CORRETA - a pirataria de sinal de TV será combatida. (as autoridades poderão


confiscar os equipamentos e prender os responsáveis).

b) ERRADA - os aparelhos para piratear o sinal de TV terão permissão para ser


livremente comercializados (os equipamentos serão confiscados).

c) ERRADA - muitas pessoas que já utilizaram a pirataria de sinal de TV serão


beneficiadas (o texto não fala sobre quem já usa. Extrapolação).

d) ERRADA - os fornecedores de equipamentos para piratear sinal de TV


precisarão deixar o país (serão punidos, mas sobre deixar o país nada é dito
no texto).

e) ERRADA - aqueles que já possuíram sinal de TV pirateado serão multados (o


texto não fala sobre quem já usa. Extrapolação).

GABARITO: LETRA A

2. (VUNESP/IPSM/) Leia a tira:

No plano verbal, o efeito de humor da tira vem do emprego da

a) palavra “medo”, que se mostra aparentemente incoerente no contexto.

b) pergunta, com que a menina atenua o sentimento de medo do rato.

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c) frase “Não sei!”, gerando ambiguidade no segundo quadrinho.

d) palavra “Ele”, que não tem um referente explícito anteriormente.

e) palavra “desconhecido”, cujo sentido se modifica entre os quadrinhos.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - palavra “medo”, que se mostra aparentemente incoerente no


contexto. ("Medo" não se mostra incoerente no texto em nenhum momento).

b) ERRADA - pergunta, com que a menina atenua o sentimento de medo do rato.


(A menina não atenua o sentimento de medo de rato nenhum. Ela nem
pergunta do rato e sim, do gato).

c) ERRADA - frase “Não sei!”, gerando ambiguidade no segundo quadrinho. ("Não


sei" não gera ambiguidade).

d) ERRADA - palavra “Ele”, que não tem um referente explícito anteriormente.


("Ele" Refere-se ao gato).

e) CORRETA - palavra “desconhecido”, cujo sentido se modifica entre os


quadrinhos. (Desconhecido tem o sentido de SUBSTANTIVO no primeiro
quadrinho (O DESCONHECIDO) e adjetivo no último (O GATO DESCONHECIDO).

GABARITO: LETRA E

3. (FUVEST/PREF. MARÍLIA-SP/2017) Leia o texto a seguir:

Voluntários respondem a cartas enviadas para Julieta

Junto à Casa de Julieta fica a sala do Clube de Julieta. O projeto existe oficialmente
faz 30 anos e tem voluntários para responder, em diversas línguas, a cartas
enviadas de todo o mundo para Julieta, conhecida personagem da obra de
Shakespeare.
As cartas normalmente são tristes e sobre problemas em relacionamentos
amorosos. Afinal, por mais que a famosa história seja romântica, também
é bastante trágica.
Para os casos mais delicados, envolvendo, por exemplo, risco de suicídio, o clube
tem a contribuição de um médico especialista.
Desde os anos de 1930, cartas são enviadas a Verona; mas só nos anos de 1980
a entidade foi criada oficialmente com apoio do governo.
O projeto ficou ainda mais famoso com o filme “Cartas para Julieta” (2010), em
que a protagonista se junta aos voluntários do grupo e tenta ajudar pessoalmente a
mulher a quem aconselhou. No ano que se seguiu ao filme, quase 4.000 cartas
foram recebidas, segundo o Clube.

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Há caixas de correio e computadores na Casa de Julieta para enviar mensagens.


Por outro lado, uma placa na entrada alerta que escrever nas paredes – a exemplo
de inúmeras pichações no hall de entrada – pode ser punido com multa de até €
1.039 ou prisão por até um ano.
(MK. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2909201111.htm. Adaptado)

De acordo com o texto, o Clube de Julieta:

a) foi aberto oficialmente pelo governo, na cidade italiana de Verona, em 1930.

b) responde estritamente a mensagens de pessoas com sérios problemas


emocionais.

c) mantém funcionários de diversas nacionalidades para atender a remetentes


estrangeiros.

d) dispõe de orientação especializada para remetentes que passam por situações


delicadas.

e) funciona graças ao montante arrecadado pelos ingressos pagos por quem visita
a casa de Julieta.

COMENTÁRIOS:

Voluntários respondem a cartas enviadas para Julieta

Junto à Casa de Julieta fica a sala do Clube de Julieta. O projeto existe oficialmente
faz 30 anos e tem voluntários para responder, em diversas línguas, a cartas
enviadas de todo o mundo para Julieta, conhecida personagem da obra de
Shakespeare.
As cartas normalmente são tristes e sobre problemas em relacionamentos
amorosos. Afinal, por mais que a famosa história seja romântica, também
é bastante trágica.
Para os casos mais delicados, envolvendo, por exemplo, risco de suicídio, o clube
tem a contribuição de um médico especialista.
Desde os anos de 1930, cartas são enviadas a Verona; mas só nos anos de 1980
a entidade foi criada oficialmente com apoio do governo.
O projeto ficou ainda mais famoso com o filme “Cartas para Julieta” (2010), em
que a protagonista se junta aos voluntários do grupo e tenta ajudar pessoalmente a
mulher a quem aconselhou. No ano que se seguiu ao filme, quase 4.000 cartas
foram recebidas, segundo o Clube.
Há caixas de correio e computadores na Casa de Julieta para enviar mensagens.
Por outro lado, uma placa na entrada alerta que escrever nas paredes – a exemplo

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Língua Portuguesa

de inúmeras pichações no hall de entrada – pode ser punido com multa de até €
1.039 ou prisão por até um ano.
(MK. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2909201111.htm. Adaptado)

a) ERRADA - foi aberto oficialmente pelo governo, na cidade italiana de Verona,


em 1930. ("só nos anos de 1980 a entidade foi criada").
b) ERRADA - responde estritamente a mensagens de pessoas com sérios
problemas emocionais. ("as cartas normalmente são tristes e sobre problemas
em relacionamentos amorosos", ou seja, recebem pessoas com problemas
amorosos e outras).
c) ERRADA - mantém funcionários de diversas nacionalidades para atender a
remetentes estrangeiros. ("...tem voluntários para responder, em diversas
línguas, a cartas enviadas de todo o mundo para Julieta...").
d) CORRETA - dispõe de orientação especializada para remetentes que passam por
situações delicadas. ("...Para os casos mais delicados, envolvendo, por
exemplo, risco de suicídio, o clube tem a contribuição de um médico
especialista...").
e) ERRADA - funciona graças ao montante arrecadado pelos ingressos pagos
por quem visita a casa de Julieta. ("...foi criada oficialmente com apoio do
governo...").

GABARITO: LETRA D

4 . (INB/GESTÃO DE CONCURSOS/2018) Leia o texto a seguir para responder às


questões 1 e 2.

Tenho saudade da época em que devolver o troco errado era normal

Na minha infância, nos finais de semana, íamos à casa de nossos avós para uma
visita. Enquanto o papai ouvia as histórias do vovô e a mamãe ajudava a vovó a
passar o café, meu irmão e eu nos deliciávamos com o bolo de fubá. Mas a nossa
maior expectativa era o que vinha depois do lanche: as moedinhas que o vovô nos
dava para comprar doces no mercadinho da esquina.

Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente,
se multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério,
me levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.

Trinta anos depois, estava eu, havia 20 minutos, procurando por uma vaga em um
estacionamento lotado. Então parei meu carro num local distante e fui
caminhando até a entrada do shopping. Vi uma moça manobrar seu carro em uma
vaga reservada para idosos. Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando
no futuro adulto que aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor
para o que é certo e o que é errado).

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Língua Portuguesa

A moça passou por mim, em seu mundinho pequeno, enquanto um enorme


desânimo me abateu. Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para
idosos (muitas estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria
tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me
senti uma tola. Por fim, senti vergonha e senti falta do meu avô. [...]

BEDONE, Rebeca. Revista bula.

Disponível em: <https://goo.gl/3gy8q8>. Acesso em: 19 out. 2017 (Fragmento


adaptado).

De acordo com o texto, não se pode afirmar:

a) A autora tinha consciência que estacionar em uma vaga proibida para ela seria
de extrema valia, mas, por questões éticas, preferiu não o fazer.

b) Para a autora, o filho da motorista que estaciona na vaga para idosos será uma
pessoa que não obedecerá a regras quando for um adulto.

c) A protagonista das situações expostas no texto condena a atitude tomada pela


motorista que estaciona o carro na vaga para idosos.

d) A autora acaba por recriminar seus pensamentos por pensar que poderia ter
feito o que a outra motorista fez.

COMENTÁRIOS:

Na minha infância, nos finais de semana, íamos à casa de nossos avós para uma
visita. Enquanto o papai ouvia as histórias do vovô e a mamãe ajudava a vovó a
passar o café, meu irmão e eu nos deliciávamos com o bolo de fubá. Mas a nossa
maior expectativa era o que vinha depois do lanche: as moedinhas que o vovô nos
dava para comprar doces no mercadinho da esquina.

Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente,
se multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério,
me levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.

Trinta anos depois, estava eu, havia 20 minutos, procurando por uma vaga em um
estacionamento lotado. Então parei meu carro num local distante e fui
caminhando até a entrada do shopping. Vi uma moça manobrar seu carro em uma
vaga reservada para idosos. Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando
no futuro adulto que aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor
para o que é certo e o que é errado).

A moça passou por mim, em seu mundinho pequeno, enquanto um enorme


desânimo me abateu. Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para
idosos (muitas estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria

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tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me
senti uma tola. Por fim, senti vergonha e senti falta do meu avô. [...]

a) CORRETA - A autora tinha consciência que estacionar em uma vaga proibida


para ela seria de extrema valia, mas, por questões éticas, preferiu não o fazer.
(teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho).

b) ERRADA - Para a autora, o filho da motorista que estaciona na vaga para idosos
será uma pessoa que não obedecerá a regras quando for um adulto. (...aquela
mãe está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que
é errado).

c) CORRETA - A protagonista das situações expostas no texto condena a atitude


tomada pela motorista que estaciona o carro na vaga para idosos. (A moça
passou por mim, em seu mundinho pequeno).

d) CORRETA - A autora acaba por recriminar seus pensamentos por pensar que
poderia ter feito o que a outra motorista fez. (Por fim, senti vergonha e senti
falta do meu avô. [...]).

GABARITO: LETRA B

5. (INB/GESTÃO DE CONCURSOS/2018) É possível depreender que as moedas


parecem se multiplicar na mão da autora porque:

a) como são outros tempos, o poder de compra é, maior logo o número de balas
adquiridas é maior.

b) o avô da autora acaba lhe dando um número maior de moedas que aquele que
ele costumava dar a ela.

c) como ela não menciona mais seu irmão, acaba por juntar a quantia dos dois e
comprar um número maior de balas.

d) o vendedor comete algum erro no momento de fazer a contagem delas ou das


balas.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - como são outros tempos, o poder de compra é, maior logo o número
de balas adquiridas é maior. (não há nada no texto que justifique está
conclusão).

b) ERRADA - o avô da autora acaba lhe dando um número maior de moedas que
aquele que ele costumava dar a ela. (ele imagina que o vendedor cometeu erro).

c) ERRADA - como ela não menciona mais seu irmão, acaba por juntar a quantia
dos dois e comprar um número maior de balas. (quando ele diz que voltou

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radiante, é por que estava sozinho e subentende-se que recebeu somente


sua quantia. Extrapolação).

d) CORRETA - o vendedor comete algum erro no momento de fazer a contagem


delas ou das balas. (é tanto que o avô foi lá saber o que havia acontecido).

GABARITO: LETRA D

Tipologia textual

1. Narração

Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou


fictício, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos
personagens.

Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e


posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de
narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É
o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela,
depoimento, piada, relato, etc.

2. Descrição

Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um


animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o
adjetivo, pela sua função caracterizadora.

Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou


sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar"
com palavras a imagem do objeto descrito.

É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se


Pega. É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos
gêneros textuais. Tem predominância em gêneros como: cardápio, folheto
turístico, anúncio classificado, etc.

3. Dissertação

Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre


ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou
argumentativo.

3.1 Dissertação-Exposição

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Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta


informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo
objetivo.

O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A


intenção é informar, esclarecer. Exemplos: aula, resumo, textos científicos,
enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais, etc.

3.1 Dissertação-Argumentação

Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista


do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor,
objetivando convencê-lo de algo.

Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem


denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação,
tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.

4. Injunção / Instrucional

Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos
são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o
uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo.

Exemplos: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para montagem


ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de comportamento; textos
de orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões com votos e
desejos (de natal, aniversário, etc.).

Resumo tipologia textual

Narração: características:

a) Presença de narrador;

b) Relato de um fato que ocorreu em determinado tempo e lugar;

c) Há uma progressão dos fatos com presença de um clímax, um desfecho.

d) O tempo verbal predominante é o passado/pretérito perfeito;

e) Com presença de personagens.

Descrição: características;

a) A intenção do interlocutor é criar na mente do leitor aquilo que está sendo


detalhado, pormenorizado.

b) A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função
caracterizadora.

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c) Presença de ações concomitantes;

Dissertação: é expor ideias e razões. Há a presença de causa e consequência,


premissas e conclusões.

a) Dissertação argumentativa: No texto dissertativo-argumentativo/opinativo as


ideias são desenvolvidas através de estratégias argumentativas que têm por
finalidade convencer o interlocutor.

b) Dissertação expositiva: Tem por finalidade apresentar informações sobre um


objeto ou fato específico, enumerando suas características através de uma
linguagem clara e concisa e objetiva. O autor traz apenas os conhecimentos que
detém sobre o assunto.

Injunção/instrucional: Os textos injuntivos são aqueles textos que nos orientam,


nos ditam normas, nos instruem. Apresentam verbos no imperativo.

Questões

1. (UPENET-IAUPE/LAFEPE/2013) Leia o texto a seguir para responder à questão:

Casal

Um dia, um casal discutia sobre os problemas domésticos. Em determinado


momento, estavam disputando quem representava a cabeça do casal. Isso era
quando ainda existia, na legislação brasileira, esse papel. Após alguns argumentos,
a mulher falou com muita sabedoria: de fato, você é a cabeça perante a lei, mas eu
sou o pescoço, e, se eu amanhecer com torcicolo, você estará com dificuldades,
pois perderá totalmente os movimentos. Todos riram, e o assunto ficou
encerrado.

Disponível em: http://libertas.com.br/site/index.php?central=conteudo&id=3939

Ainda sobre o texto, analise os itens abaixo:

I. A expressão “um dia” marca o tempo em que ocorreram os fatos.

II. Há um relato de fatos ocorridos em sequência, numa relação de causa e efeito.

III. O texto pertence ao gênero narrativo e apresenta um narrador que observa os


fatos.

IV. O texto apresenta verbos, como “discutia”, “estavam”, “falou” na 3ª pessoa, o


que comprova a participação do narrador nos fatos.

Estão CORRETOS, apenas,

a) I, II e III.

b) I e III.

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c) II e IV.

d) II, III e IV.

e) III e IV.

COMENTÁRIOS:

I. CORRETO - A expressão “um dia” marca o tempo em que ocorreram os fatos.


(“Um dia”, poderia ser substituído, por exemplo, por “ano passado”).

II. CORRETO - Há um relato de fatos ocorridos em sequência, numa relação de


causa e efeito. (Primeiro o casal discutia, depois questionavam quem era o cabeça
do casal).

III. CORRETO - O texto pertence ao gênero narrativo e apresenta um narrador que


observa os fatos. (Além de verbos no passado).

IV. ERRADO - O texto apresenta verbos, como “discutia”, “estavam”, “falou” na 3ª


pessoa, o que comprova a participação do narrador nos fatos. (Os verbos tem
relação com o tempo e o que o casal fazia e não com a participação do narrador).

GABARITO: LETRA A

2. (CS-UFG/CELG/GT-GO/2017) Leia o texto a seguir para responder à questão.

Pesquisa da UFG utiliza bambu em sistema de tratamento de esgoto

Um projeto da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, está usando


bambus para criar sistemas de tratamento de esgoto. Entre as vantagens, segundo
os pesquisadores, está o baixo custo de implantação e a diminuição do risco de
contaminação do solo e do lençol freático. Além disso, há possibilidade de
reaproveitamento da água tratada, do adubo e a utilização das plantas já crescidas
para vá- rias finalidades, que vão do artesanato à construção.

Professor da Escola de Agronomia da UFG, Rogério de Araújo Almeida explica que


o objetivo é fazer com que o esgoto, após uma primeira fase de tratamento, passe
por tanques onde estão plantados os bambus, que farão uma espécie de filtragem
da água, que pode ser reutilizada posteriormente na agricultura ou devolvida aos
córregos.

De acordo com Almeida, no sistema utilizando os bambus, o esgoto passa por


várias etapas. Para um tratamento primário, o material é depositado em um
tanque no qual a matéria orgânica vai para o fundo e a água fica na parte
superficial. Em seguida, o líquido passa para os tanques em que foram plantados
os bambus. “O solo já é eficiente sozinho no tratamento dessa água, porque filtra
as impurezas. Nele também é formada uma colônia de bactérias que vai consumir
a matéria orgânica presente. O bambu também absorve essa água, liberando ela

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pela evapotranspiração para o ar”, explicou Almeida. Ao final, a água sairá tratada,
sem risco de contaminação para o meio ambiente.

O sistema de tratamento pode usar a água de duas maneiras, segundo o


professor. “Podemos perder toda a água do esgoto, fazendo com que a planta
absorva todo o líquido e, pela evapotranspiração, não sobre nada nos tanques.
Com isso, não teria risco nenhum de contaminação, mas também não haveria um
reaproveitamento direto da água, o que às vezes não é vantajoso”, explicou.

Na segunda opção, a água que saiu dos barris com os bambus, já tratada, pode ser
devolvida para o lençol freático, sem risco de contaminação, ou até mesmo pode
ser usada na agricultura. Além disso, seria possível tratar a matéria orgânica que
ficou depositada no fundo dos tanques para utilizar como fertilizante.

Almeida destaca que, em áreas rurais, por exemplo, esse sistema é uma boa
opção para compensar a falta de saneamento básico. Na cidade, o tratamento
pode ser feito em algum edifício residencial, onde o esgoto vai para algum tanque,
no qual a matéria orgânica vai para o fundo e a água pode ser retirada e tratada
nos barris com bambus em alguma praça.

Além de atuar na área ambiental, o projeto também pode ser uma alternativa para
resolver problemas sociais, como a falta de renda ou moradia. “O bambu é um
subproduto de todo esse sistema de tratamento. Como ele está sempre sendo
irrigado, tem a matéria orgânica, ele cresce três vezes mais rápido do que o
normal. Com tanta produção assim, ele pode ser reaproveitado de várias
maneiras, do artesanato à construção”, explicou o professor.

Nas zonas rurais, o bambu pode ser usado para construção de cercas e até na
produção de carvão. Existem pessoas que estão usando o vegetal para construir
casas e até bicicletas para vender. “As possibilidades são imensas. O ser humano
precisa buscar soluções inteligentes para os problemas e essa é uma boa
alternativa”, concluiu o professor.

SANTANA, Vitor. Pesquisa da UFG utiliza bambu em sistema de tratamento de


esgoto. Disponível em: . Acesso em: 20 mar.2017. (Adaptado).

Quanto ao modo de organização, o texto é predominantemente:

a) narrativo, haja vista o encadeamento temporal de fatos ocorridos no


desenvolvimento de um projeto científico da Escola de Agronomia da UFG.

b) injuntivo, pois o autor propõe e aconselha o uso de um sistema inovador de


tratamento de esgoto com a utilização de bambu.

c) descritivo, já que são usadas diversas expressões qualificadoras do bambu


como recurso para preservação do meio ambiente.

15
Língua Portuguesa

d) dissertativo, posto que expõe informações sobre um projeto acadêmico e


apresenta argumentos favoráveis à sua extensão para a sociedade.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - narrativo, haja vista o encadeamento temporal de fatos ocorridos no


desenvolvimento de um projeto científico da Escola de Agronomia da UFG. (Esse
aspecto narrativo acontece em uma pequena passagem do texto e não
predominantemente).

b) ERRADA - injuntivo, pois o autor propõe e aconselha o uso de um sistema


inovador de tratamento de esgoto com a utilização de bambu. (Esse aspecto
injuntivo acontece em uma pequena passagem do texto e não
predominantemente).

c) ERRADA - descritivo, já que são usadas diversas expressões qualificadoras do


bambu como recurso para preservação do meio ambiente. ((Esse aspecto
narrativo, acontece em uma pequena passagem do texto e não
predominantemente).

d) CORRETA - dissertativo, posto que expõe informações sobre um projeto


acadêmico e apresenta argumentos favoráveis à sua extensão para a sociedade.
(Essa parte do texto reforça o caráter dissertativo-argumentativo: “As
possibilidades são imensas. O ser humano precisa buscar soluções inteligentes
para os problemas e essa é uma boa alternativa”, concluiu o professor).

GABARITO: LETRA D

3. (COSEAC/UFF/2017) Leia o texto a seguir para responder à questão:

A IMAGEM NO ESPELHO

Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver.
Justificava-se:

– Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou


esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis
e terão a graça das coisas verdes.

O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora
ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas
desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser
franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a


vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera
(ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma.

16
Língua Portuguesa

Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido,
era certamente traição da vida, não dele.

Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real


prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele
era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

(ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio,


1981, p. 23.)

“Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver.
Justificava-se:

– Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer
muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a
graça das coisas verdes”.

A construção dos parágrafos acima configura uma estrutura predominantemente:

a) descritiva, com predomínio de fatos.

b) enumerativa, com apenas um narrador.

c) narrativa, com a presença de dois narradores.

d) comparativa, com predomínio do passado.

e) dissertativa, com explicitação de acontecimentos.

COMENTÁRIOS:

Há um personagem (O escritor), há fatos que ocorrem com este personagem


(estar escrevendo suas memórias), há dois narradores (Carlos Drumond - que
narra o texto e o próprio personagem que origina a fala).

GABARITO: LETRA C

Ortografia oficial

1 - Acento agudo

O acento agudo desaparecerá em 3 casos:

1- Nos ditongos (encontros de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos


ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais
intensidade é a penúltima).

Exemplos:

idéia - ideia geléia - geleia bóia - boia jibóia - jiboia

17
Língua Portuguesa

2- Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos formando hiato (sequência de duas


vogais que pertencem a sílabas diferentes), quando vierem após um ditongo. Veja:

baiúca - baiuca bocaiúva - bocaiuva feiúra - feiura

Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou


seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, Piauí.

3- Nas formas verbais que possuem o u tônico precedido das letras g ou q e


seguido de e ou i. Esses casos ocorrem apenas nas formas verbais de arguir e
redarguir. Observe:

argúis - arguis argúem - arguem redargúis - redarguis

2 - Acento diferencial

O acento diferencial é utilizado para auxiliar na identificação de palavras


homófonas (que possuem a mesma pronúncia). Com o acordo ortográfico, ele
deixará de existir nos seguintes casos: pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s),
pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

Observe os exemplos:

Forma antiga Após a reforma


Ela não pára de dançar. Ela não para de dançar.
A mãe péla o bebê para dar-lhe banho. A mãe pela o bebê para dar-lhe banho.
Este é o pólo norte. Este é o polo norte.
Os garotos gostam de jogar pólo. Os garotos gostam de jogar polo.
Meu gato tem pêlos brancos. Meu gato tem pelos brancos.
A menina trouxe pêra de lanche. A menina trouxe pera de lanche.

Atenção: existem duas palavras que continuarão recebendo acento diferencial:

pôr (verbo) - para não ser confundido com a preposição por.


pôde (verbo poder conjugado no passado) - para que não seja confundido
com pode (forma conjugada no presente).

3 - Acento circunflexo

O acento circunflexo deixará de ser utilizado nos seguintes casos:

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Língua Portuguesa

a) Em palavras com terminação ôo. Veja:

enjôo - enjoo vôo - voo magôo - magoo

b) Nas terminações êem, que ocorrem nas formas conjugadas da terceira pessoa
do plural dos verbos ler, dar, ver, crer e seus derivados. Veja o exemplo abaixo:

Eles lêem Eles leem

Atenção: os verbos ter e vir (e seus derivados) continuam sendo acentuados na


terceira pessoa do plural.

Eles têm três filhos Eles detêm o poder

4 - Trema

O trema, sinal gráfico utilizado sobre a letra u dos grupos que, qui, gue, gui, deixa
de existir na língua portuguesa. Lembre-se, no entanto, que a pronúncia das
palavras continua a mesma.

Exemplos:

cinqüenta- cinquenta pingüim - pinguim

5 - Alfabeto

O alfabeto passará a ter 26 letras. Além das atuais, serão incorporadas


oficialmente as letras k, w e y. Observe a posição das novas letras no alfabeto:

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

6 - Hífen

O hífen deixará de ser empregado nos seguintes casos:

a) Quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal que iniciar o segundo


elemento.

Exemplos:

Estou lendo um livro de auto-ajuda Estou lendo um livro de autoajuda


Ele passou na auto-escola! Ele passou na autoescola!

b) Quando o prefixo da palavra terminar em vogal e o segundo elemento começar


com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante será duplicada

Exemplos:

19
Língua Portuguesa

Meu namorado é ultra-romântico Meu namorado é ultrarromântico


Comprei um creme anti-rugas Comprei um creme antirrugas

c) Não se utilizará mais o hífen nas palavras que, pelo uso, perderam a noção de
composição. Veja:

pára-quedas paraquedas

Uso do Hífen

Com o novo acordo, o hífen passará a ser utilizado quando a palavra for formada
por um prefixo terminado em vogal e a palavra seguinte iniciar pela mesma vogal.
Observe o exemplo abaixo:

microônibus micro-ônibus

Atenção: se o prefixo terminar com consoante, usa-se hífen se o segundo


elemento começar com a mesma consoante.

Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, super-resistente, super-romântico, etc.

Lembre-se: nos demais casos, não se usa o hífen.

Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.

Questões

1. (IESES/GAS BRASILIANO/2017) Assinale a alternativa em que todas as palavras


do período estão acentuadas (ou não) corretamente pelas normas vigentes.

a) A cefaléia é um dos indícios do quadro sintomático.

b) As claraboias ou tuneis de luz são de material acrílico.

c) Um asteróide está se dirigindo à Terra, afirmam astrônomos suécos.

d) O para-raios é uma haste metálica construída para suportar o calor gerado pela
descarga elétrica.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - ideia perdeu o acento, assim como geleia, plateia, estreia, diarreia,
cefaleia e tantas outras palavras paroxítonas cuja sílaba tônica é um ditongo
aberto.

20
Língua Portuguesa

b) ERRADA – em túneis, o acento agudo deverá ser mantido no plural da palavra


túnel, dado que, normalmente, as palavras paroxítonas terminadas em -l, -n, -r e –
x mantêm a sua acentuação no singular e no plural.

c) O correto é suecos (sem acento).

d) CORRETA - O acento diferencial de "para-raios" caiu com a reforma ortográfica,


mas o hífen permanece.

GABARITO: LETRA D

2. (IBGP/CISSUL/2017) O Novo Acordo Ortográfico assinado pelos países da


Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) entrou em vigor no Brasil em
janeiro de 2016. Assinale a alternativa em que o conjunto de palavras NÃO está
grafado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico.

a) Assembléia, heróico, jibóia.

b) Bocaiuva, feiura, argui.

c) Constrói, anéis, céu.

d) Piauí, açaí, saúde.

COMENTÁRIOS:

Não será mais usado o acento nos ditongos abertos "éi" e "ói" das palávras
paroxítonas.

idéia / ideia bóia / boia asteroíde / asteroide estréia / estreia

GABARITO: LETRA A

3. (IF-PE/IF-PE/2016) De acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, no


trecho “Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os
desmandos de aliados (...)" o termo destacado:

I. Deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.

II. Está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado


em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

III. Está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.

IV. Tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico
ainda é recente.

V. Obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra-
e sub-.

Estão CORRETAS as proposições

21
Língua Portuguesa

a) II, III, IV e V.

b) I, II e IV.

c) II, III e V.

d) I, II e III.

e) I, II, III, IV e V.

COMENTÁRIOS:

I. ERRADO - deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-
inflacionário.

- Antipopulares: não se usa hífen diante de consoante diferente de R ou S.


Quando diante de R ou S: duplica a consoante "rr", "ss".

- Anti-higiênico: usa-se hífen separando o prefixo de palavra iniciada com H.

- Anti-inflacionário: usa-se hífen diante de vogais iguais.

II. CORRETO - Está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo


terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

III. CORRETO - Está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e


antiprofissional.

IV. ERRADO - Tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo
Ortográfico ainda é recente. (o novo acordo está em vigor desde de 2008. Portanto
não é recente e passou a ser obrigatório em 1 de janeiro de 2016).

V. CORRETO - Obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como
super-, ultra- e sub-.

GABARITO: LETRA C

4. (MS CONCURSOS/PREFEITURA DE ITAPEMA – SC/2016) Quanto às palavras


acentuadas, marque a única alternativa correta:

a) Idéia - jovem - Itú

b) Júri - bíceps - hífen

c) Geléia - vôo - dêem

d) Bóia - crêem – heroico

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - Ideia (nas paroxítonas, os ditongos terminados em "ei" e "oi" não são
mais acentuados) - jovem (correta) - Itu (oxítonas: acentuam-se apenas as
terminadas em "a", "e", "o" e "em/ens");

22
Língua Portuguesa

b) CORRETA;

c) ERRADA - Geleia (mesma regra referida acima para 'ideia') - voo (o acento
circunflexo deixa de existir na vogal tônica “o” de palavras paroxítonas, assim
como: enjoo; povoo; voo; abençoo; perdoo) - deem (não há mais acento
circunflexo nas formas verbais paroxítonas que possuem o “e” tônico fechado em
hiato na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo);

d) ERRADA - Boia (mesma regra referida acima para 'ideia') - creem (mesma regra
referida acima para 'deem') - heroico (correta).

GABARITO: LETRA B

Acentuação gráfica

Regras de Acentuação Gráfica

Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas


são as paroxítonas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina
em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por
serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem
pouco numerosas, são sempre acentuadas.

Proparoxítonas

Sílaba tônica: antepenúltima

As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos:

trágico, patético, árvore

Paroxítonas

Sílaba tônica: penúltima

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:

l fácil
n pólen
r cadáver
ps bíceps
x tórax
us vírus
i, is júri, lápis
om, ons iândom, íons

23
Língua Portuguesa

um, uns álbum, álbuns


ã(s), ão(s) órfã, órfãs, órfão, órfãos
ditongo oral (seguido ou
jóquei, túneis
não de s)

Observações:

1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que


terminam em "ens", não (hifens, jovens).

2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super).

3) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s),


oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s).

Exemplos:

várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início

Oxítonas

Sílaba tônica: última

Acentuam-se as oxítonas terminadas em:

a(s): sofá, sofás


e(s): jacaré, vocês
o(s): paletó, avós
em, ens: ninguém, armazéns

Monossílabos

Os monossílabos, conforme a intensidade com que se proferem, podem


ser tônicos ou átonos.

Monossílabos Tônicos

Possuem autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase onde


aparecem. Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em:

24
Língua Portuguesa

a(s): lá, cá
e(s): pé, mês
o(s): só, pó, nós, pôs

Monossílabos Átonos

Não possuem autonomia fonética, sendo proferidos fracamente, como se fossem


sílabas átonas do vocábulo a que se apoiam.

Exemplos:

o(s), a(s), um, uns, me, te, se, lhe nos, de, em, e, que, etc.

Regras Especiais

Além das regras fundamentais, há um conjunto de regras destinadas a pôr em


evidência alguns detalhes sonoros das palavras. Observe:

Ditongos Abertos

Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia aberta em


palavras oxítonas (éi e não êi), são acentuados. Veja:

éi (s): anéis, fiéis, papéis


éu (s): troféu, céus
ói (s): herói, constrói, caubóis

Obs.: os ditongos abertos ocorridos em palavras paroxítonas NÃO são


acentuados.

Exemplos: assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia,


joia, paranoia, plateia, etc.

Atenção: a palavra destróier é acentuada por ser uma paroxítona terminada


em "r" (e não por possuir ditongo aberto "ói").

Hiatos

Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior,
estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não
sejam seguidos por "-nh".

Exemplos:

sa - í - da e - go - ís -mo sa - ú - de

25
Língua Portuguesa

Não se acentuam, portanto, hiatos como os das palavras:

ju - iz ra - iz ru - im ca - ir

Razão: -i ou -u não estão sozinhos nem acompanhados de -s na sílaba.

Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por serem
hiatos, mas por outras razões. Veja os exemplos abaixo:

po-é-ti-co: proparoxítona
bo-ê-mio: paroxítona terminada em ditongo crescente.
ja-ó: oxítona terminada em "o".

Verbos Ter e Vir

Acentua-se com circunflexo a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos


verbos ter e vir, bem como nos seus compostos (deter,
conter, reter, advir, convir, intervir, etc.). Veja:

Ele tem Eles têm


Ela vem Elas vêm
Ele retém Eles retêm
Ele intervém Eles intervêm

Obs.: nos verbos compostos de ter e vir, o acento ocorre obrigatoriamente,


mesmo no singular. Distingue-se o plural do singular mudando o acento de
agudo para circunflexo:

ele detém - eles detêm


ele advém - eles advêm.

Acento Diferencial

Na língua escrita, existem dois casos em que os acentos são utilizados para
diferenciar palavras homógrafas (de mesma grafia). Veja:

a) pôde / pode

Pôde é a forma do pretérito perfeito do indicativo do verbo poder. Pode é a


forma do presente do indicativo. Exemplos:

O ladrão pôde fugir.


O ladrão pode fugir.

26
Língua Portuguesa

b) pôr / por

Pôr é verbo e por é preposição. Exemplos:

Você deve pôr o livro aqui.


Não vá por aí!

Questões

1. (UPENET-IAUPE/SES-PE/2014) Sobre as regras de acentuação gráfica, responda


a questão a seguir:

I. encontra-se a palavra “saúde" acentuada porque o “u" tônico forma um hiato.

II. registra-se a presença dos termos “único" e “políticos" que recebem acento por
serem proparoxítonos.

III. identificam-se os termos “preferência" e “necessário", acentuados por serem


paroxítonos terminados em ditongo.

IV. tem-se o termo “além", acentuado por ser um oxítono terminado em EM.

Estão CORRETOS os itens

a) I, II e IV, apenas.

b) I, II e III, apenas.

c) III e IV, apenas.

d) II e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

COMENTÁRIOS:

Regras de acentuação resumidas:

1. Monossílabos tônicos: terminados em A, E, O (s)

2. Oxítonas: terminadas em a, e, o (s) + EM, ENS

3. Paroxítonas: terminadas em L, N, R, X, I, UM, UNS, Ã, ÃO, PS, ditongo

4. Proparoxítonas - acentua-se todas

5. Hiato: i, u (s) longe de NH.

GABARITO: LETRA E

2. (UPENET-IAUPE/PREFEITURA DE PAULISTA – PE/2014) Sobre Acentuação,


analise os itens abaixo:

27
Língua Portuguesa

I. "que a música deve ser conteúdo obrigatório no currículo escolar."

II. “ter noção do que é uma boa música...”

É CORRETO o que se afirma na alternativa:

a) No item I, a tonicidade dos termos sublinhados recai na antepenúltima sílaba.

b) No item II, a tonicidade do primeiro termo sublinhado recai na penúltima sílaba.

c) O "u" átono do segundo termo sublinhado no item I forma hiato, razão por que
é acentuado.

d) O segundo termo sublinhado do item II é acentuado por ser monossílabo átono.

e) O acento do primeiro e o do quarto termo sublinhado no item I obedecem à


mesma regra de acentuação.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - No item I, a tonicidade dos termos sublinhados recai na


antepenúltima sílaba. (Música=antepenúltima, conteúdo=penúltima,
obrigatório=penúltima).

b) ERRADA - No item II, a tonicidade do primeiro termo sublinhado recai na


penúltima (Última) sílaba.

c) ERRADA - O "u" átono (tônico) do segundo termo sublinhado no item I forma


hiato, razão por que é acentuado.

d) ERRADA - O segundo termo sublinhado do item II é acentuado por ser


monossílabo átono. (Música=proparoxítona).

e) CORRETA - O acento do primeiro e o do quarto termo sublinhado no item I


obedecem à mesma regra de acentuação. (Música=proparoxítona,
currículo=proparoxítona).

Música - Proparoxítona

Conteúdo - u tônico

Obrigatório - Paroxítona

Currículo - Proparoxítona

Noção - Oxítona

GABARITO: LETRA E

3. (QUADRIX/CFO-DF/2017) Considerando os aspectos linguísticos do texto e as


ideias nele expressas, julgue o item.

28
Língua Portuguesa

As palavras “saúde” e “flúor” são acentuadas de acordo com a mesma regra de


acentuação gráfica, pois ambas são paroxítonas.

CERTO

ERRADO

COMENTÁRIOS:

SA-Ú- DE = Hiato: quando duas vogais ficam separadas na separação de silabas -


Lembrando que vale para I e U.

FLÚ - OR = Paroxítona terminada em R.

GABARITO: ERRADO

4. (FUNDEP/CRM-MG/2017) Leia o trecho a seguir.

“No último chamamento público, finalizado em janeiro, médicos com CRM


preencheram 99% das vagas, distribuídas em 1.390 postos, ofertados em 642
municípios e dois Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).”

Assinale a palavra que não é acentuada graficamente pelo mesmo motivo das
demais.

a) Último.

b) Público.

c) Médicos.

d) Distribuídas.

COMENTÁRIOS:

Regras:

1- Proparoxítonas: último, público, médicos

2- I e U do hiato: distribuídas

GABARITO: LETRA D

Classe das Palavras

Substantivo

Essa é, por excelência, a classe gramatical utilizada para dar nome às pessoas,
objetos, animais, locais ou qualquer outra coisa.

Substantivo Comum

29
Língua Portuguesa

É aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma genérica.

Por exemplo: cidade, menino, homem, mulher, país, cachorro.

Substantivo Próprio

É aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma particular.

Por exemplo: Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.

Adjetivo

As palavras que pertencem a essa classe gramatical são aquelas que se referem a
um substantivo para lhe dar uma qualidade. É importante destacar que, nesse
caso, qualidade está no sentido geral, podendo ser algo tanto negativo quanto
positivo. Em outras palavras, os adjetivos sempre indicam algum atributo, alguma
característica de um substantivo.

Alguns exemplos: Grande, pequeno, bonito, feio, honesto, amarelo, rico.

Artigos

Os artigos aparecem acompanhando os substantivos e nos fornecem


informações de gênero e número sobre esses substantivos. Além disso, também
vai dizer se aquele termo que está acompanhando aparece de forma definida ou
indefinida.

Artigo Definido

Os artigos definidos, como o próprio nome indica, definem ou individualizam os


substantivos, seja uma pessoa, objeto ou lugar. São eles: o, a, os, as.

EX: O rapaz é alto.

Artigo Indefinido

Os artigos indefinidos determinam de maneira vaga, indeterminada ou


imprecisa, uma pessoa, objeto ou lugar ao qual não se fez menção anterior no
texto. São eles: um, uma, uns, umas.

EX: Um dia irei a Gramado.

Pronome

A principal função do pronome é substituir um nome que já foi citado


anteriormente, evitando que o texto fique repetitivo ou truncado. Existem vários
tipos de pronome: pessoais do caso reto e do caso oblíquo, possessivos,
demonstrativos, relativos.

Vamos ver alguns exemplos: eu, ele, minha, sua, um, algum, o, a, que, meu,
vosso, esse, este, aquele, aquela, aquilo.

30
Língua Portuguesa

Por exemplo:

O estudante passou na prova porque ele estudava regularmente.

A casa do Zeca é grande, mas a minha é melhor.

Você deveria ler este livro.

Olhem aquela casa!

Advérbio

Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou


outro advérbio. São flexionados em grau (comparativo e superlativo) e divididos
em: advérbios de modo, intensidade, lugar, tempo, negação, afirmação, dúvida.

Quando o advérbio aparece, ele vai indicar as circunstâncias nas quais a ação
indicada pelo verbo vai ocorrer.

Exemplos:

Modo: Foi bem no concurso.

Intensidade: Estudei bastante até passar.

Lugar: O livro está embaixo da mesa.

Tempo: Vou começar a estudar agora.

Negação: Desistir não pode fazer parte de seus planos.

Afirmação: Certamente irei caminhar.

Dúvida: Provavelmente irei ao banco.

Preposição

São palavras invariáveis que servem para conectar termos dentro de uma
frase.

Preposições: a, ante, após, perante, por, com, contra, atrás.

EX: Espero por você em casa.

Conjunções

Palavras ou expressões que conectam duas orações ou dois termos,


estabelecendo alguma relação de sentido.

Exemplos: e, mas, contudo, portanto, conforme, apesar, além disso, desde que.

Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou


adição. São elas: e, nem, não só... mas também, não só... como também, bem
como, não só... mas ainda.

31
Língua Portuguesa

Por exemplo:

Trabalho e estuda.

Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou


compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no
entanto, não obstante.

Por exemplo:

Ganhou muito dinheiro, mas ficou pobre.

Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou


escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou,
ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

Por exemplo:

Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.

Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de


conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto,
por conseguinte, por isso, assim.

Por exemplo:

Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a
ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

Por exemplo:

Não demore, que o filme já vai começar.

Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da


principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que,
apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que,
conquanto, etc.

Por exemplo:

Embora tenha estudado pouco, passou no concurso.

Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para


ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser
que, desde que, a menos que, sem que, etc.

32
Língua Portuguesa

Por exemplo:

Você passará na prova, desde que estude.

Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de


um fato com outro. São elas: conforme, como (= conforme), segundo,
consoante, etc.

Por exemplo:

O passeio ocorreu como havíamos planejado.

Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que
se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que),
que, etc.

Por exemplo:

Toque o sinal para que todos entrem no salão.

Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado


proporcionalmente à ocorrência da principal. São elas: à medida que, à
proporção que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais), quanto
menos... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos), etc.

Por exemplo:

O preço fica mais caro à medida que os produtos escasseiam.

Questões

1. (IBFC/SEPLAG-SE/2018) Leia o fragmento textual:

“Os conhecimentos produzidos na área de políticas públicas vêm sendo


largamente utilizado por pesquisadores, políticos e administradores que lidam
com problemas públicos em diversos setores de intervenção e nas
mais diferentes áreas: ciência política, sociologia, economia, administração
pública, direito etc.[I] Vêm sendo utilizado tanto no que diz respeito
à implementação e a avaliação das políticas públicas, quanto no
que diz respeito a abordagens que destacam o papel das ideias e do
conhecimento neste processo[II].”

33
Língua Portuguesa

As palavras destacadas estão morfologicamente classificadas, respectivamente


e conforme os preceitos da norma culta. A esse respeito, assinale a alternativa
correta.

a) conjunção; advérbio; verbo; verbo.

b) conjunção; adjetivo; advérbio; verbo.

c) preposição; adjetivo; substantivo feminino; verbo.

d) preposição; advérbio; advérbio; verbo.

COMENTÁRIOS:

a) conjunção; advérbio; verbo; verbo.

b) conjunção; adjetivo; advérbio; verbo.

c) preposição; adjetivo; substantivo feminino; verbo.

d) preposição; advérbio; advérbio; verbo.

Em: Preposição - Expressa noção de lugar; onde: guardei o livro em casa.


Diferentes: Adjetivo - Desigual; sem qualquer ou alguma semelhança; não
possuidor de características que denotam igualdade; que não é igual: duas
opiniões completamente diferentes, possuem cores parcialmente diferentes.
Implementação: Substantivo feminino - Ação ou efeito de implementar; ato de
colocar em execução ou em prática; realização, efetivação ou execução de um
projeto, uma tarefa etc. A implementação do projeto deverá demorar alguns
meses.
Diz: Verbo - Diz é uma palavra derivada de dizer. Flexão do verbo dizer na: 3ª
pessoa do singular do presente do indicativo.

GABARITO: LETRA C

2. (INSTITUTO AOCP/TRT 1ª REGIÃO-RJ/2018) Os advérbios, por meio das


circunstâncias que exprimem, contribuem na intenção do falante referente ao
que ele deseja expressar, recebendo diferentes classificações quanto a tais
circunstâncias. Assinale a alternativa que apresenta corretamente, entre
parênteses, a circunstância expressa pelo advérbio em destaque.

a) “Mal falei, mal agi e o que acabei de fazer virou passado [...]” (negação).

34
Língua Portuguesa

b) “[...] para que uma faísca de felicidade pudesse viver alguns momentos mais
longos [...]” (afirmação).

c) “Apenas um mês e… férias! [...]” (inclusão).

d) “[...] perceber o quanto ele ainda é presente [...]” (tempo).

e) “[...] estocamos papéis e contas já pagas, documentos. [...]” (modo).

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - “Mal falei, mal agi e o que acabei de fazer virou passado [...]”
(negação). (Modo).

b) ERRADA - “[...] para que uma faísca de felicidade pudesse viver alguns
momentos mais longos [...]” (afirmação). (Intensidade).

c) ERRADA - “Apenas um mês e… férias! [...]” (inclusão). (Exclusão).

d) CORRETA - “[...] perceber o quanto ele ainda é presente [...]” (tempo).

e) ERRADA - “[...] estocamos papéis e contas já pagas, documentos. [...]”


(modo). (Tempo).

GABARITO: LETRA

3. (UEM/UEM/2018) Em relação ao fragmento de texto:

"[...] tecnologias produtivas não são aptas a reduzirem os impactos, pois não se
tinha a consciência ambiental na época de sua elaboração (como no caso dos
combustíveis fósseis) ou que o custo é alto para a implementação de técnicas
sustentáveis.", a classificação gramatical correta das ocorrências de a são,
respectivamente,

a) pronome, preposição, artigo.

b) preposição, artigo, artigo.

c) pronome, artigo, artigo.

d) artigo, preposição, preposição.

e) artigo, artigo, preposição.

COMENTÁRIOS:

35
Língua Portuguesa

"[...] tecnologias produtivas não são aptas a reduzirem os impactos, pois não se
tinha a consciência ambiental na época de sua elaboração (como no caso dos
combustíveis fósseis) ou que o custo é alto para a implementação de técnicas
sustentáveis."

Uma dica para diferenciar: Preposição de Artigo.

Respondeu o quê = Artigo

Respondeu a quê = Preposição

Aptas a quê? Reduzirem os impactos = Preposição

Tinha o quê? A consciência ambiental = Artigo

Alto para o quê? Implementação = Artigo

GABARITO: LETRA B

4. (FCC/ALESE/2018) A alternativa em que os elementos destacados pertencem


à mesma classe de palavras é:

a) muito aguado / de forma fingida.

b) tão apagado / alguém lento.

c) Eu vou de camelo / ou seja.

d) qualquer coisa / Famoso por fazer parte.

e) um manteiga-derretida / lá corre o seguinte “agá”.

COMENTÁRIOS:

a) muito (advérbio) aguado / de forma (substantivo) fingida.

b) tão (advérbio) apagado / alguém (pronome indefinido) lento.

c) Eu vou de (preposição) camelo / ou (conjunção) seja.

d) qualquer (pronome indefinido) coisa / Famoso por (preposição) fazer parte.

e) um (artigo) manteiga-derretida / lá corre o (artigo) seguinte “agá”.

36
Língua Portuguesa

Um - Artigo indefinido

O - Artigo definido

Apesar de ambas serem de classificações diferentes, não deixam de ser ARTIGO.

GABARITO: LETR E

5. (FUMARC/CÂMARA DE PARÁ DE MINAS-MG/2018) As palavras destacadas


são adjetivos, EXCETO em:

a) “Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes


foram sono e sexo.”

b) “[...] os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.”

c) “[...] os pesquisadores puderam verificar que se envolver com redes sociais


tornou-se uma atividade tão inerentemente atraente [...].”

d) “[...] o vício é uma questão de desequilíbrio entre o desejo pessoal de se


engajar no comportamento viciante [...].”

COMENTÁRIOS:

a) “Nos questionários iniciais (Adjetivo), os desejos mais relatados pelos


participantes foram sono e sexo.” (Caracteriza questionários).

b) “[...] os voluntários haviam adquirido um novo (Adjetivo) vício: o de navegar


na web.” (Caracteriza vício).

c) “[...] os pesquisadores puderam verificar que se envolver com redes sociais


tornou-se uma atividade tão inerentemente (Advérbio) atraente [...].” (No
português grande parcela dos advérbios carregam consigo o afixo “-
mente.”).

d) “[...] o vício é uma questão de desequilíbrio entre o desejo pessoal de se


engajar no comportamento viciante (Adjetivo) [...].” (Caracteriza
comportamento).

GABARITO: LETRA C

Crase

37
Língua Portuguesa

A crase é a contração de duas vogais iguais, sendo a contração mais comum a


da preposição a com o artigo definido feminino a (a + a = à).

Por exemplo:

Dei a indicação à senhora mas ela não a entendeu. (a + a = à)

Os alunos pediram um favor à professora. (a + a = à)

Crase casos obrigatórios:

Diante de palavra feminina, expressa ou oculta, que não repele artigo.

Exemplo: Fui à praia.

Diante do artigo “a” e dos demonstrativos “aquele”, “aquela”, “aquilo”.

Exemplo: Referiu-se àquele que estava ao seu lado.

Diante de expressões adverbiais, locuções prepositivas e locuções


conjuntivas: à noite, à direita, à toa, às vezes, à deriva, às avessas, à parte, à luz, à
vista, à moda de, à maneira de, à exceção de, à frente de, à custa de, à semelhança
de, à medida que, à proporção que...

Exemplo: À medida que estuda, adquiri mais conhecimentos.

Crase caos proibidos:

Diante de palavras de sentido indefinido.

Exemplo: Falou a qualquer pessoa.

Diante dos pronomes relativos “que”, “quem”, “cuja”.

Exemplo: Ali vai a criança a quem disseste a notícia.

Diante de verbo.

Exemplo: Ficou a ver navios.

Diante de palavras masculinas.

Exemplo: Falou-me a respeito daquele assunto.

Diante de pronomes pessoais e expressões de tratamento.

Exemplo: O rapaz referiu-se a ela.

Entre palavras repetidas.

Exemplo: Fiquei frente a frente com o meu rival.

Diante da palavra “casa” quando não especificada.

38
Língua Portuguesa

Exemplo: Irei a casa logo mais.

Crase caos facultativos:

Depois da preposição até.

Exemplo: Fui até a feira. / Fui até à feira.

Antes de pronome possessivo feminino no singular. Minha, tua, vossa e


nossa.

Exemplo: Respondi a sua irmã. / Respondi à sua irmã.

Antes de nome próprio feminino.

Exemplo: Entreguei a carta a Joana. Entreguei a carta à Joana.

Pronomes de tratamento: Senhora, Senhorita, Madame, Dona. EX: Refiro-me a


dona Maria.

Exemplo: Refiro-me à dona Maria.

Questões

1. (FUNRIO/AL-RR/2018) No fragmento “Em relação à incompreensão médico-


paciente”, observa-se a ocorrência da crase, marcada pelo emprego do acento
grave.

Nos exemplos a seguir, o único em que deveria ser empregado o acento grave é

a) Há muitos problemas ligados a dificuldades de comunicação.

b) Alguns medicamentos foram prejudiciais àquele paciente.

c) As enfermeiras assistem com dedicação as pacientes

d) Pacientes e médicos frente a frente devem manter um diálogo cuidadoso.

COMENTÁRIOS:

a) Há muitos problemas ligados a dificuldades de comunicação. (Só seria possível


se colocasse o artigo no plural).

b) Alguns medicamentos foram prejudiciais àquele paciente. (Contração da


preposição a com os pronomes demonstrativos a, aquele, aquela e aquilo: a +
aquele = àquele; a + aquela = àquela; a + aquilo = àquilo).

c) As enfermeiras assistem com dedicação as pacientes (Assistir com sentido de


dar assistência em VTD).

39
Língua Portuguesa

d) Pacientes e médicos frente a frente devem manter um diálogo


cuidadoso. (Entre palavras repetidas não usa crase).

GABARITO: LETRA B

2. (FUVEST/PREF. SUZANO-SP/2018) O sinal indicativo de crase está corretamente


empregado na alternativa:

a) O cronista queria ter ganho um velocípede, o que era comum à todas as


crianças.

b) O passeio à cachoeira de Iporanga quase lhe custou a vida.

c) Ele se refere à uma leve inveja quando comenta o ocorrido no trabalho.

d) As filhas tentaram em vão ensinar à ele como andar de bicicleta.

e) Ao tratar de suas incompetência, o cronista faz alusão à Fernando Pessoa.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - O cronista queria ter ganho um velocípede, o que era comum à (a)
todas as crianças. (Todas, pronome indefinido não há crase).

b) CORRETA - O passeio à cachoeira de Iporanga quase lhe custou a vida. (Passeio


ao parque).

c) ERRADA - Ele se refere à (a) uma leve inveja quando comenta o ocorrido no
trabalho. (Não há crase antes de artigo indefinido).

d) ERRADA - As filhas tentaram em vão ensinar à (a) ele como andar de bicicleta.
(Pronome pessoal, não tem crase).

e) ERRADA - Ao tratar de suas incompetência, o cronista faz alusão à (a) Fernando


Pessoa. (Palavra masculina, não há crase).

GABARITO: LETRA B

3. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2018) O emprego do acento indicativo de crase está


de acordo com a norma-padrão em:

a) O escritor de novelas não escolhe seus personagens à esmo.

b) A audiência de uma novela se constrói no dia à dia.

c) Uma boa história pode ser escrita imediatamente ou à prazo.

d) Devido à interferências do público, pode haver mudanças na trama.

e) O novelista ficou aliviado quando entregou a sinopse à emissora.

40
Língua Portuguesa

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - O escritor de novelas não escolhe seus personagens à (a) esmo.


(Palavra masculina, não há crase).

b) ERRADA - A audiência de uma novela se constrói no dia à (a) dia. (Palavras


repetidas, crase é proibida).

c) ERRADA - Uma boa história pode ser escrita imediatamente ou à (a) prazo.
(Palavra masculina, não há crase).

d) ERRADA - Devido à (a) interferências do público, pode haver mudanças na


trama. ("A" no singular, palavra no plural, crase nem a pau).

e) CORRETA - O novelista ficou aliviado quando entregou a sinopse à emissora.


(Entregou a sinopse ao diretor).

GABARITO: LETRA E

4. (SUGEP/UFRPE/2018) Assinale a alternativa na qual o emprego do sinal


indicativo de crase está correto.

a) Acho que o reconhecimento deve ser extensivo às mulheres em geral.

b) O respeito é devido à toda pessoa, seja mulher ou homem.

c) Mulheres são extraordinárias, mas àquelas que são mães merecem aplausos
especiais.

d) Temos mesmo que parabenizar à quem foi tão importante para a história de
nosso país.

e) Tomara que “Extraordinárias mulheres” suscite em nós um novo olhar para às


mulheres.

COMENTÁRIO:

a) CORRETA - Acho que o reconhecimento deve ser extensivo às mulheres em


geral. (Extensivo pede preposição e mulheres é palavra feminina).

b) ERRADA - O respeito é devido à (a) toda pessoa, seja mulher ou homem.


(Palavra indefinida, não há crase).

c) ERRADA - Mulheres são extraordinárias, mas àquelas (aquelas) que são mães
merecem aplausos especiais. (Mas não pede preposição, se fosse referiu
àquelas = crase).

d) ERRADA - Temos mesmo que parabenizar à (a) quem foi tão importante para a
história de nosso país. (Palavra indefinida, não há crase).

41
Língua Portuguesa

e) ERRADA - Tomara que “Extraordinárias mulheres” suscite em nós um novo olhar


para às (as) mulheres. (Um novo olhar para os homens, não pede preposição).

GABARITO: LETRA A

5. (MS CONCURSOS/SAP-SP/2018) Assinale a alternativa onde o sinal de crase está


incorreto.

a) O prefeito dirigiu-se à Sua Excelência, o governador do estado, para solicitar


mais verba ao município.

b) Quase todo mundo gosta de ir à praia.

c) Fui à Bahia.

d) Domingo, iremos àquele teatro recém-inaugurado.

e) As moças às quais me referi há pouco estão chegando.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - O prefeito dirigiu-se à (a) Sua Excelência, o governador do estado,


para solicitar mais verba ao município. (Diante de pronomes de tratamento o
uso de crase é proibido (exceto para senhora e senhorita).

b) CORRETA - Quase todo mundo gosta de ir à praia. (O verbo IR (VTI) exige


preposição e praia é palavra feminina).

c) CORRETA - Fui à Bahia. (O verbo IR (VTI) exige preposição e Bahia é


substantivo feminino. Vou à Bahia; Volto da Bahia).

d) CORRETA - Domingo, iremos àquele teatro recém-inaugurado. (Os pronomes


demonstrativos aquele, aquela e aquilo recebem crase quando o termo
anterior exige preposição).

e) CORRETA - As moças às quais me referi há pouco estão chegando. (As = artigo;


Quais = pronome relativo de "as moças" e o verbo REFERIR (VTI) exige
preposição).

GABARITO: LETRA A

6. (MS CONCURSOS/SAP-SP/2018) Assinale a alternativa onde o sinal de crase está


devidamente correto.

a) O esporte preferido de Lara é andar à cavalo.

b) Todos precisam estar dispostos à colaborar com o meio ambiente.

c) À medida que caminhava pelas ruas de sua cidade natal, recordava-se da


infância.

d) O chefe está discutindo à portas fechadas com os funcionários.

42
Língua Portuguesa

e) Após o acontecido, o filho retornaria à casa somente com a autorização do pai.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - O esporte preferido de Lara é andar à (a) cavalo. (Não se usa crase
antes de palavra masculina).

b) ERRADA - Todos precisam estar dispostos à (a) colaborar com o meio ambiente.
(Não se usa crase antes de verbos).

c) CORRETA - À medida que caminhava pelas ruas de sua cidade natal, recordava-
se da infância. (Crase obrigatória diante de locuções conjuntivas
proporcionais).

d) ERRADA - O chefe está discutindo à (a) portas fechadas com os funcionários. (A


no singular + palavra no plural= crase nem a pau).

e) ERRADA - Após o acontecido, o filho retornaria à (a) casa somente com a


autorização do pai. (Casa aparecer indeterminada crase proibida).

GABARITO: LETRA C

7. (CONSULPLAN/CÂMERA DE BH/2018) O uso do acento grave indicador de


crase só é opcional em:

a) “Os melhores dados com relação à existência de outros planetas vêm do satélite
da NASA Kepler [...]”

b) “Agora que temos a certeza de que existe um número enorme de planetas com
características físicas semelhantes às da Terra [...]”

c) “Marcando o tempo que demora para o planeta passar em frente à estrela [...] é
possível determinar o tamanho e massa do planeta.”

d) “[...] quando um planeta passa em frente à sua estrela (por exemplo, Vênus
passando em frente ao Sol) o brilho da estrela é ligeiramente diminuído.”

COMENTÁRIOS:

a) “Os melhores dados com relação à existência de outros planetas vêm do satélite
da NASA Kepler [...]”. (Case obrigatória).

b) “Agora que temos a certeza de que existe um número enorme de planetas com
características físicas semelhantes às da Terra [...]”. (Case obrigatória).

c) “Marcando o tempo que demora para o planeta passar em frente à estrela [...] é
possível determinar o tamanho e massa do planeta.” (Case obrigatória).

d) “[...] quando um planeta passa em frente à sua estrela (por exemplo, Vênus
passando em frente ao Sol) o brilho da estrela é ligeiramente diminuído.” (Case
facultativa).

43
Língua Portuguesa

GABARITO: LETRA D

Sintaxe da oração e do período

Oração

Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é necessário:

- que o enunciado tenha sentido completo;

- que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal).

Por Exemplo:

Camila terminou a leitura do livro.

Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como partes de um


conjunto harmônico: elas são os termos ou as unidades sintáticas da oração.
Assim, cada termo da oração desempenha uma função sintática.

Atenção:

Nem toda frase é oração.

Por Exemplo:

Que dia lindo!

Esse enunciado é frase, pois tem sentido.

Esse enunciado não é oração, pois não possui verbo.

Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como:

Socorro! - Com Licença! - Que rapaz ignorante!

A frase pode conter uma ou mais orações. Veja:

Brinquei no parque. (uma oração)


Entrei na casa e sentei-me. (duas orações)
Cheguei, vi, venci. (três orações)

Período

Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com


sentido completo. O período pode ser simples ou composto.

44
Língua Portuguesa

Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o
nome de oração absoluta.

Exemplos:

O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.

Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.

Exemplos:

Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.


Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o
que acontece ao anoitecer.
Cheguei, jantei e fui dormir.

Saiba que:

Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira
prática de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou
locuções verbais.

Questões

1. (IBADE/PC-AC/2017) Sobre o segmento "Hoje são os agasalhos que lhe


batem à porta, em belas mensagens coloridas." é correto afirmar que:
a) o período é composto por orações subordinadas substantivas.
b) é um período simples com uma oração sintaticamente coordenada
assindética.
c) A forma verbal batem esta na voz passiva sintética.
d) QUE inicia a oração subordinada adjetiva e constitui o sujeito da oração a
que pertence.
e) a palavra LHE é um pronome adjetivo e se refere ao leitor dos anúncios.

COMENTÁRIOS:

a) ERRARA - O "que" na questão não é uma conjunção integrante, e sim


pronome relativo.
b) ERRADA - se é um período simples como pode ser uma oração coordenada?

45
Língua Portuguesa

c) ERRADA - Está na voz ativa. Os agasalhos batem à porta. Na voz passiva


seria: a porta é batida pelos agasalhos.
d) CORETA - Oração subordinada adjetiva restritiva.
e) ERRADA - O "lhe" se refere ao indivíduo.

GABARITO: LETRA D

2. (IESES/GAS BRASILIANO/2017) Assinale a única oração em que o sujeito


seja indeterminado.
a) Todos quiseram dar sua opinião.
b) Ninguém se manifestou a esse respeito.
c) Nada foi feito para mudar a realidade.
d) Assaltaram a casa do ministro.

COMENTÁRIOS:

Sujeito indeterminado aparecerá em duas situações: 1ª dentro da partícula


"se" (nem sempre será sujeito indeterminado). EX: Necessitava-se de ajuda na
Argentina. (sujeito indeterminado). 2ª quando o verbo está em terceira
pessoa do plural.

Para achar o sujeito, pergunte sempre ao verbo "que" ou "quem"

a)Todos quiseram dar sua opinião. (quem quis dar sua opinião? todos) sujeito
simples – todos.
b) Ninguém se manifestou a esse respeito. (quem se manifestou? ninguém)
sujeito simples – ninguém.
c) Nada foi feito para mudar a realidade. (o que foi feito para mudar a
realidade? nada) - sujeito simples - nada (obs: existe locução verbal 'foi feito').
d) Assaltaram a casa do ministro. (olha o caso do verbo na terceira pessoa do
plural, vale atentar que diferente da letra A, aqui quando se pergunta quem
assaltou a casa do ministro, a resposta é ELES, ou seja, verbo na terceira
pessoa do plural, não pode ser oculto e sim INDETERMINADO)

GABARITO: LETRA D

3. (UEM/UEM/2017) Em "A mãe leva um bolo ou muffins e algo salgado."


(sexto parágrafo), "A mãe" exerce a função sintática de:
a) predicado.
b) objeto direto.
c) objeto indireto.

46
Língua Portuguesa

d) sujeito.
e) adjunto adnominal.

COMENTÁRIOS:

- Quem leva um bolo ou muffins e algo salgado? Resposta: A mãe. Logo, "a
mãe" seria o sujeito.
- Predicado: leva um bolo ou muffins e algo salgado
- Objeto(s) direto(s): um bolo ou muffins e algo salgado

GABARITO: LETRA D

4. (FEPESE/CIDASC/2017) Leia o excerto abaixo.

Ele faz parte da crônica “A outra noite” de Rubem Braga.

A outra noite.

Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e
chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um
amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das
nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam
a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma
paisagem irreal.

Sobre o período sublinhado no texto, avalie o acerto das afirmativas abaixo.

1. É período composto por três orações.


2. A primeira oração traz o sentido de tempo e é subordinada.
3. O sujeito da primeira oração está subentendido e se repete na última.
4. A expressão “para casa” é um complemento nominal que indica lugar.
5. A expressão “e o trouxe” equivale a “e trouxe ele” e ambas estão corretas
quanto à norma culta, já que o pronome está enclítico.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

a) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.


b) São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 1, 4 e 5.
e) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.

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Língua Portuguesa

COMENTÁRIOS:

" Quando VINHA para casa de táxi, ENCONTREI um amigo e o TROUXE até
Copacabana "

1. CORRETO - É período composto por três orações. (Conforme dividido pelo


negrito).
2. CORRETO - A primeira oração traz o sentido de tempo e é subordinada. (É
uma oração subordinada adverbial temporal deslocada).
3. CORRETO - O sujeito da primeira oração está subentendido e se repete na
última. (Na primeira Quando (eu) vinha... e na última, e (eu) o trouxe).
4. ERRADO - A expressão “para casa” é um complemento nominal que indica
lugar. (É um adjunto adverbial de lugar, e está complementando um verbo).
5. ERRADO - A expressão “e o trouxe” equivale a “e trouxe ele” e ambas estão
corretas quanto à norma culta, já que o pronome está enclítico. (O pronome
ele só pode ser sujeito, e no caso é objeto).

GABARITO: LETRA C

Pontuação

Vírgula (,)

Usa-se a vírgula para:

Em enumerações, para separar os elementos de mesma função sintática:

EX: Machado de Assis foi contista, romancista, poeta, dramaturgo e crítico literário.

Em intercalações, quando palavras ou expressões se interpõem entre o sujeito e


o verbo; entre o verbo e seus complementos (objetos) ou entre verbo e
predicativo:

EXEMPLOS:

Os funcionários, a pedido do diretor, alteraram o horário.

sujeito verbo

Os funcionários alteraram, a pedido do diretor, o horário.

verbo objeto

Os funcionários estavam, porém, conscientes de seus direitos.

48
Língua Portuguesa

verbo predicado
Atenção: quando se trata da intercalação de uma expressão curta, pode-se omitir
a vírgula:

EX: Os funcionários alteraram imediatamente o horário da semana.

Para separar adjunto adverbial, sempre que ele seja extenso ou quando se quer
destacá-lo:

EX: Depois de inúmeras tentativas, desistiu.

EX: Escove os dentes, sempre, e diga adeus às cáries!

Para isolar o predicativo quando não for antecedido por verbo de ligação:

EX: Furioso, levantou-se.

Para isolar aposto:

EX: A minha avó, Maria, era suíça.

Para isolar o vocativo:

EX: Estamos de férias, pessoal!

Para marcar elipse do verbo (Omissão do verbo):

EX: Sua palavra é a verdade; a minha, a lei. (A minha é a lei)

Dois pontos (:)

Os dois-pontos são utilizados:

Antes do discurso direto. EX: Paulo se esticou o mais que pode e berrou: Já
chega!

Antes de uma enumeração. EX: Foram escolhidas cinco cores diferentes: verde,
azul, vermelho, laranja e lilás.

Antes de uma citação. EX: Descartes disse: “Penso, logo existo”.

Antes de uma explicação, resumo, esclarecimento, causa ou consequência.


EX: Concluindo: será necessária a colaboração de todos, sem faltas.

Reticências (...)

As reticências interrompem a frase, marcando uma pausa longa, com entoação


descendente. São usadas basicamente:

Para indicar uma hesitação, uma incerteza ou mesmo um prolongamento da ideia:

EX: "Há um roer ali perto... Que é que estarão comendo?" (Dionélio Machado)

Para sugerir ironia ou malícia:

49
Língua Portuguesa

EX: ‘’— Se ele até deixou a mulher que tinha, Sinhô. É um fato. Estou bem
informado... — e ria para João Magalhães, lembrando Margot.’’ (Jorge Amado)

Para denotar interrupção do pensamento.

EX: Pedro foi à festa: Dançou, brincou...

Aspas (“ “)

As aspas são usadas para assinalar citações textuais e para indicar que um
termo é gíria, estrangeirismo ou que está sendo usado em ironia:

EXEMPLOS:

Citação: O presidente afirmou em seu discurso: "Toda corrupção será


combatida!"

Gíria: Minha turma é "fissurada" nessa música.

Estrangeirismo: Faça o “back up” para não correr o risco de perder os arquivos.

Ironia: Eles se comportaram “super” bem!

Travessão ( - )

O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser empregado:

Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

- "E logo me apresentou à mulher, – uma estimável senhora – e à filha." (Machado


de Assis)

Para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.

- "Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a


superioridade humana – acima dos preceitos que se combatem, acima das
religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e
como o êxtase." (Raul Pompeia)

Parênteses ( )

Os parênteses são usados: Na introdução de explicações, comentários,


considerações e reflexões sobre algo que foi mencionado na frase.

Explicação: Existe dois tipos de orações coordenadas: as sindéticas (ligadas


através de uma conjunção) e as assindéticas (ligadas através da vírgula).

Reflexão: Ela disse que cumpriria sua parte do combinado. (Será?)

50
Língua Portuguesa

Questões

1. (FADESP/BANPARÁ/2018) O enunciado em que a(s) vírgula(s) foi/foram


empregada(s) para separar elementos de uma enumeração é:

a) Hoje, navegando pela internet, descobri que o grande poeta mineiro Murilo
Mendes exerceu a função de bancário durante muitos anos.

b) E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança Itabirana.

c) Será que aí está a explicação daquele sentimento de inutilidade que nos toma,
no exercício das nossas funções?

d) Mais adiante, no mesmo poema.

e) Tive ouro, tive gado, tive fazendas.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - Hoje, navegando pela internet, descobri que o grande poeta mineiro
Murilo Mendes exerceu a função de bancário durante muitos anos. (Separa
oração intercalada. Ela interfere na sequência lógica da frase).

b) ERRADA - E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança Itabirana.


(Separa oração explicativa).

c) ERRADA - Será que aí está a explicação daquele sentimento de inutilidade que


nos toma, no exercício das nossas funções? (Separa adjunto adverbial).

d) ERRADA - Mais adiante, no mesmo poema. (Separa adjunto adverbial).

e) CORRETA - Tive ouro, tive gado, tive fazendas. (Enumera termos repetidos de
mesma função sintática).

GABARITO: LETRA E

2. (VUNESP/PC-BA/2018) Considerando as regras de pontuação de acordo com a


norma-padrão, assinale a alternativa em que um trecho do texto está
corretamente reescrito.

a) Essa potência vem – entre outros aspectos – do tanto que a literatura exige, de
nós leitores.

b) Não falo do esforço de compreender um texto nem da atenção, que as histórias


e os poemas, exigem de nós. Embora sejam incontornáveis, também.

c) A literatura para além do prazer intelectual (inegável); oferece algo diferente.

51
Língua Portuguesa

d) A resposta está (como já evoquei mais acima) na potência guardada pela ficção,
e pela poesia, para disparar a imaginação.

e) Mas afinal o que é, a imaginação? Essa noção tão corriqueira, e sobre a qual
refletimos, tão pouco?

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - Essa potência vem – entre outros aspectos – do tanto que a literatura
exige, de nós leitores. (Não se usa vírgula entre o verbo e o complemento).

b) ERRADA - Não falo do esforço de compreender um texto nem da atenção, que


as histórias e os poemas, exigem de nós. Embora sejam incontornáveis,
também. (Não se usa virgula entre o sujeito e o verbo).

c) ERRADA - A literatura para além do prazer intelectual (inegável); oferece algo


diferente. (Ponto e vírgula desnecessária, pois está entre o sujeito e o verbo).

d) CORRETA - A resposta está (como já evoquei mais acima) na potência guardada


pela ficção, e pela poesia, para disparar a imaginação.

e) ERRADA - Mas afinal o que é, a imaginação? Essa noção tão corriqueira, e sobre
a qual refletimos, tão pouco? (Virgula entre o verbo e o complemento).

GABARITO: LETRA D

3. (MS CONCURSO/SAP-SP/2018) Veja os itens quanto à pontuação e assinale a


alternativa correta.

I- A vírgula separa elementos que exercem a mesma função sintática e não estão
unidos por e, ou e nem.

II - A vírgula ou os dois-pontos isolam o aposto.

III - A vírgula isola o vocativo.

IV - A vírgula isola adjuntos adverbiais deslocados para o início ou para o meio da


oração.

a) Apenas I, II e IV estão corretos.

b) Apenas I, III, e IV estão corretos.

c) Apenas III e IV estão corretos.

d) Apenas II e IV estão corretos.

e) Todos os itens estão corretos.

COMENTÁRIOS:

52
Língua Portuguesa

I – CORRETO: A vírgula separa elementos que exercem a mesma função sintática e


não estão unidos por e, ou e nem. (EX: Gosto de comer: Arroz, legumes,
verdura e salada).

II – CORRETO: A vírgula ou os dois-pontos isolam o aposto. (EX: "a vírgula, um


dos sinais de pontuação, serve para pontuar" "a vírgula: um dos sinais de
pontuação, serve para pontuar").

III – CORRETO: A vírgula isola o vocativo. (EX: "gosto tanto de você,


leãozinho...").

IV – CORRETO - A vírgula isola adjuntos adverbiais deslocados para o início ou para


o meio da oração. (EX: "no início do século, começaram a surgir influências..."
- "começaram a surgir, no início do século, influências...").

GABARITO: LETRA E

4. (FCC/SEGEP-MA/2018) Os primeiros habitantes desse Estado faziam parte de


dois grupos: os tupis e os jês.

Os dois-pontos no trecho acima introduzem duas noções, simultaneamente,


denominadas:

a) enumeração e exemplificação.

b) enumeração e justificativa.

c) exemplificação e justificativa.

d) explicação e exclusão.

e) exclusão e enumeração.

COMENTÁRIOS:

Enumeração: mais de um grupo (dois grupos)

Exemplificação: Mostrou quais grupos eram (os tupis e os jês)

Usam-se dois pontos para:

- Antes do discurso direto: Ele disse: não.

- Enumeração: Os primeiros habitantes desse Estado faziam parte de dois grupos:


os tupis e os jês.

- Explicação, resumo, causa ou consequência. E foi isso: foram embora antes.


Resumindo: será necessário um esforço por parte de todos para que tudo
funcione corretamente.

53
Língua Portuguesa

- Orações apositivas: Disse a verdade: estava cansada de tudo.

GABARITO: LETRA A

5. (MS CONCURSOS/SAP-SP/2018) Quanto à pontuação, marque a alternativa


incorreta.

a) A vírgula indica omissão de uma ou mais palavras.

b) As reticências denotam interrupção do pensamento.

c) As aspas ressaltam a palavra dentro de um contexto, dão um sentido particular


a uma expressão, destacam um estrangeirismo ou indicam uma citação.

d) O sinal parênteses não é usado para separar qualquer indicação de ordem


explicativa.

e) O sinal parênteses é usado para separar um comentário ou reflexão.

COMENTÁRIOS:

a) CORRETA - A vírgula indica omissão de uma ou mais palavras. (EX: Eu gosto de


azul, Luíza de vermelho. Omitiu o verbo gostar).

b) CORRETA - As reticências denotam interrupção do pensamento. (EX: Pedro foi


à festa: Dançou, brincou...).

c) CORRETA - As aspas ressaltam a palavra dentro de um contexto, dão um


sentido particular a uma expressão, destacam um estrangeirismo ou indicam uma
citação. (EX: Eles se comportaram “super” bem!; Faça o “back up” para não
correr o risco de perder os arquivos. ; O presidente afirmou em seu discurso:
"Toda corrupção será combatida!").
d) ERRADA - O sinal parênteses não é usado (é usado) para separar qualquer
indicação de ordem explicativa. (EX: Granada (último refúgio dos árabes) foi
conquistada em 1492).

e) CORRETA - O sinal parênteses é usado para separar um comentário ou reflexão.


EX: Ela disse que cumpriria sua parte do combinado. (Será?)

GABARITO: LETRA D

Concordância Verbal e Nominal

Concordância Verbal

a) Sujeito Simples

54
Língua Portuguesa

Regra Geral

O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. Veja
os exemplos:

A orquestra tocou uma valsa longa.


3ª p. Singular 3ª p. Singular

Os pares que rodeavam a nós dançavam bem.


3ª p. Plural 3ª p. Plural

Casos Particulares

1) Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma
porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte
de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar
no singular ou no plural.

Por Exemplo:

A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia.


Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram nenhuma
proposta interessante.

Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos dos coletivos, quando
especificados:

Por Exemplo:

Um bando de vândalos destruiu / destruíram o monumento.

2) Quando o sujeito é formado por expressão que indica quantidade


aproximada (cerca de, mais de, menos de, perto de...) seguida de numeral e
substantivo, o verbo concorda com o substantivo. Observe:

Cerca de mil pessoas participaram da manifestação.


Perto de quinhentos alunos compareceram à solenidade.
Mais de um atleta estabeleceu novo recorde nas últimas Olimpíadas.

Quando o sujeito é o pronome relativo "quem", pode-se utilizar o verbo na terceira


pessoa do singular ou em concordância com o antecedente do pronome.

Exemplos:

Fui eu quem pagou a conta. / Fui eu quem paguei a conta.


Fomos nós quem pintou o muro. / Fomos nós quem pintamos o muro.

55
Língua Portuguesa

3) Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo fica na 3ª pessoa do


singular ou plural.

Por Exemplo:

Vossa Excelência é diabético?


Vossas Excelências vão renunciar?

4) A concordância dos verbos bater, dar e soar se dá de acordo com o numeral.

Por Exemplo:

Deu uma hora no relógio da sala.


Deram cinco horas no relógio da sala.

5) Verbos Impessoais: por não se referirem a nenhum sujeito, são usados sempre
na 3ª pessoa do singular. São verbos impessoais:

Haver no sentido de existir;


Fazer indicando tempo;
Aqueles que indicam fenômenos da natureza.

Exemplos:

Havia muitas garotas na festa.


Faz dois meses que não vejo meu pai.
Chovia ontem à tarde.

b) Sujeito Composto

1) Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo, a concordância se faz


no plural:

Exemplos:

Pai e filho conversavam longamente.


Sujeito

Pais e filhos devem conversar com frequência.


Sujeito

2) No caso do sujeito composto posposto ao verbo, passa a existir uma nova


possibilidade de concordância: em vez de concordar no plural com a totalidade do
sujeito, o verbo pode estabelecer concordância com o núcleo do sujeito mais
próximo. Convém insistir que isso é uma opção, e não uma obrigação.

56
Língua Portuguesa

Por Exemplo:
Faltaram coragem e competência.
Faltou coragem e competência.

Concordância nominal

A concordância nominal se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome,


ou numeral substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo
(artigos, adjetivos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios).
Basicamente, ocupa-se da relação entre nomes.

1) O adjetivo concorda em gênero e número quando se refere a um único


substantivo.

Por Exemplo:

As mãos trêmulas denunciavam o que sentia.

2) Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar.


Podemos sistematizar essa flexão nos seguintes casos:

a) Adjetivo anteposto aos substantivos:

- O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo.

Por Exemplo:

Encontramos caídas as roupas e os prendedores.


Encontramos caída a roupa e os prendedores.
Encontramos caído o prendedor e a roupa.

b) Adjetivo posposto aos substantivos:

- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos


eles (assumindo forma masculino plural se houver substantivo feminino e
masculino).

Exemplos:

A indústria oferece localização e atendimento perfeito.


A indústria oferece atendimento e localização perfeita.
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.

Casos Particulares

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Língua Portuguesa

É proibido - É necessário - É bom - É preciso - É permitido

a) Essas expressões, formadas por um verbo mais um adjetivo, ficam invariáveis


se o substantivo a que se referem possuir sentido genérico (não vier precedido de
artigo).

Exemplos:

É proibido entrada de crianças.


Em certos momentos, é necessário atenção.
No verão, melancia é bom.
É preciso cidadania.
Não é permitido saída pelas portas laterais.

b) Quando o sujeito dessas expressões estiver determinado por artigos,


pronomes ou adjetivos, tanto o verbo como o adjetivo concordam com ele.

Exemplos:

É proibida a entrada de crianças.


Esta salada é ótima.
A educação é necessária.

Anexo

Essas palavras adjetivas concordam em gênero e número com o substantivo ou


pronome a que se referem. Observe:

Seguem anexas as documentações requeridas.

Bastante

Essas palavras são invariáveis quando funcionam como advérbios. Concordam


com o nome a que se referem quando funcionam como adjetivos, pronomes
adjetivos, ou numerais.

Exemplos:

As jogadoras estavam bastante cansadas. (advérbio)


Há bastantes pessoas insatisfeitas com o trabalho. (pronome adjetivo)

Meio - Meia

58
Língua Portuguesa

a) A palavra "meio", quando empregada como adjetivo, concorda normalmente


com o nome a que se refere.

Por Exemplo:

Pedi meia cerveja e meia porção de polentas.

b) Quando empregada como advérbio (modificando um adjetivo) permanece


invariável.

Por Exemplo:

A noiva está meio nervosa.

Questões

1. (VUNESP/PC-SP/2018) Sem prejuízo de sentido ao texto e em conformidade


com a norma-padrão de concordância, está correto o enunciado:

a) Muitas vezes, era proibido outros idiomas ou dialetos locais nas colônias
portuguesas.

b) Portugal proibia, muitas vezes, que fosse usados outros idiomas ou dialetos
locais em suas colônias.

c) Nas colônias portuguesas, muitas vezes, proibiam-se outros idiomas ou uso dos
dialetos locais.

d) Contra a vontade das colônias portuguesas, muitas vezes, proibia-se outros


idiomas ou dialetos locais.

e) Sem autorização de Portugal, eram proibido outros idiomas ou uso dos dialetos
locais nas colônias.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - Muitas vezes, era proibido outros idiomas ou dialetos locais nas
colônias portuguesas. (eram proibidos)
b) ERRADA - Portugal proibia, muitas vezes, que fosse usados outros idiomas ou
dialetos locais em suas colônias. (Fossem)
c) CORRETA - Nas colônias portuguesas, muitas vezes, proibiam-se outros
idiomas ou uso dos dialetos locais.
d) ERRADA - Contra a vontade das colônias portuguesas, muitas vezes, proibia-
se outros idiomas ou dialetos locais. (Proibiam-se)

59
Língua Portuguesa

e) ERAADA - Sem autorização de Portugal, eram proibido outros idiomas ou uso


dos dialetos locais nas colônias. (Proibidos)

GABARITO: LETRA B

2. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2018) No que diz respeito à concordância nominal, a


palavra em destaque que está empregada de acordo com a norma-padrão é:

a) As meninas curtem livros de capas rosas.

b) Sempre li bastante livros ao longo de minha vida.

c) É proibido leitura de histórias violentas por crianças.

d) Narrativas de fluxo de consciência sempre a deixam meia confusa.

e) Deveria haver mais revistas e jornais dedicadas à literatura.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - As meninas curtem livros de capas rosas. (Livros de capas rosa)

b) ERRADA - Sempre li bastante livros ao longo de minha vida. (Sempre


li bastantes livros)

c) CORRETA - É proibido leitura de histórias violentas por crianças. (Mas se tivesse


um artigo definindo a palavra "leitura", aí seria obrigatório a flexão para o
feminino. EX: É proibida a leitura).

d) ERRADA - Narrativas de fluxo de consciência sempre a deixam meia confusa. (A


deixam meio confusa).

e) ERRADA - Deveria haver mais revistas e jornais dedicadas à literatura. (Revistas


e jornais dedicados).

GABARITO: LETRA C

3. (COPEVE-UFAL/UFAL/2018) Acima de uma abertura, _____ lâmpadas. Todas as


vezes que os macacos recebiam fatias de maçã, as lâmpadas piscavam um pouco
antes. Quando ____ horas depois, os macacos ____ aprendido: quando as lâmpadas
acendiam, ____ produções de hormônios.

SCHONBURG, Alaxander. Rico sem dinheiro. São Paulo: Gente, 2007. p. 157.

Qual das alternativas preenche adequadamente as lacunas do texto?

a) havia; devia fazer; havia; iniciavam-se.

b) haviam; faziam; haviam; iniciava-se.

60
Língua Portuguesa

c) existiam; faziam; havia; iniciava-se.

d) havia; fazia; haviam; iniciavam-se.

e) haviam; fazia; haviam; iniciava-se.

COMENTÁRIOS:

- Verbo HAVER no sentido de existir é IMPESSOAL.

- Verbo FAZER indicado tempo não admite plural.

- Verbo HAVER concorda com o sujeito.

- Verbo INICIAR após virgula usa-se ÊNCLISE e não PRÓCLISE.

GABARITO: LETRA D

4. (SUGEP-UFRPE/UFRPE/2018) Assinale a alternativa que apresenta um


enunciado no qual a concordância está de acordo com a norma culta da língua.

a) A maior parte das pessoas que consomem nos países desenvolvidos não é
consciente do desperdício.

b) Sem um planejamento financeiro adequado, os juros que se paga em


financiamentos são altíssimos.

c) Já fazem muitos anos que os consumidores são orientados a pedir descontos


para pagamentos à vista.

d) Certamente poderiam haver maneiras criativas pelas quais as pessoas


conseguiriam evitar o descontrole financeiro.

e) Sabe-se que é necessário uma atenção especial para planejar todas as compras
que fazemos.

COMENTÁRIOS:

a) CORRETA - A maior parte das pessoas que consomem nos países


desenvolvidos não é consciente do desperdício. (TERMO PARTITIVO COM NÚCLEO
PLURAL, CONCORDÂNCIA FACULTATIVA)

b) ERRADA - Sem um planejamento financeiro adequado, os juros que se paga


(pagam) em financiamentos são altíssimos. (o verbo deveria ficar no plural para
concordar com o sujeito)

c) ERRADA - Já fazem (faz) muitos anos que os consumidores são


orientados a pedir descontos para pagamentos à vista. (Verbo FAZER
indicando tempo ou aspectos naturais é impessoal, ou seja, não há sujeito e
ele fica na 3º pessoa do singular).

61
Língua Portuguesa

d) ERRADA - Certamente poderiam (poderia) haver maneiras criativas pelas


quais as pessoas conseguiriam evitar o descontrole financeiro. (Verbo
HAVER com sentido de existir é impessoal e transmite a sua
impessoalidade ao verbo auxiliar. Ou seja, não há sujeito e o verbo fica
no singular).

e) ERRADA - Sabe-se que é necessário (necessária) uma atenção especial para


planejar todas as compras que fazemos. (sujeito oracional não varia: É
necessário disposição para este cenário mudar).

GABARITO: LETRA A

5. (UFOP/UFOP/2018) Preencha as lacunas das frases abaixo com os verbos bater,


consertar e haver, respectivamente, na concordância prevista na norma culta da
língua portuguesa.

I. As aulas começam quando _____ oito horas.

II. Nessa loja ______ relógios de parede.

III. Ontem _______ ótimos programas na televisão.

Assinale a alternativa contendo a sequência com a forma correta dos verbos, de


cima para baixo.

a) batem – consertam-se – houve

b) bate – consertam-se – havia

c) bateram – conserta-se – houveram

d) batiam – consertar-se-ão – haverá

COMENTÁRIOS:

I. As aulas começam quando batem oito horas. (bate uma hora)

II. Nessa loja consertam-se relógios de parede. (relógios são consertados)

III. Ontem houve ótimos programas na televisão. (Verbo HAVER no sentido de


existir, não há flexão de número, ou seja, fica sempre no singular)

GABARITO: LETRA A

Regência Verbal e Nominal

Regência Verbal

62
Língua Portuguesa

A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e


os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos)
ou caracterizam (adjuntos adverbiais).

Verbos Intransitivos

Verbos Intransitivos são aqueles que não necessitam de complemento porque


têm sentido completo. Por esse motivo, eles conseguem formar o predicado
sozinhos.

EXEMPLOS:

Adormecer Andar Brincar Cair Casar


Chegar Chorar Comparecer Deitar Dormir

Por exemplo:

Finalmente, adormeceu!

Talvez compareça.

Verbos Transitivos Diretos - VTD

Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso


significa que não exigem preposição para o estabelecimento da relação de
regência. Ao empregar esses verbos, devemos lembrar que os pronomes
oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos.

EXEMPLOS:

Abandonar Abençoar Aborrecer Abraçar Acompanhar


Acusar Admirar Adorar Alegrar Ameaçar
Amolar Amparar Auxiliar Castigar Condenar
Conhecer Conservar Convidar Defender Eleger
Estimar Humilhar Humilhar Namorar Ouvir
Prejudicar Prezar Proteger Respeitar Socorrer

Por exemplo:

O pai abraçou o filho;

A criança acompanha seu pai;

O mãe protege a filha.

63
Língua Portuguesa

Verbos Transitivos Indiretos - VTI

Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos. Isso


significa que esses verbos exigem uma preposição para o estabelecimento da
relação de regência.

EXEMPLOS:

Necessitar Acreditar Obedecer Precisar Gostar


Conversar Duvidar Responder Concordar Lembrar
Simpatizar Ingressar Comparecer Suceder Saber

Por exemplo:

a) Consistir

Tem complemento introduzido pela preposição "em".

Por Exemplo:

A modernidade verdadeira consiste em direitos iguais para todos.

b) Obedecer e Desobedecer:

Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "a".

Por Exemplo:

Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais.


Eles desobedeceram às leis do trânsito.

c) Responder

Tem complemento introduzido pela preposição "a". Esse verbo pede objeto
indireto para indicar "a quem" ou "ao que" se responde.

Por Exemplo:

Respondi ao meu patrão.


Respondemos às perguntas.
Respondeu-lhe à altura.

d) Simpatizar e Antipatizar

Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "com".

Por Exemplo:

64
Língua Portuguesa

Antipatizo com aquela apresentadora.


Simpatizo com os que condenam os políticos que governam para uma
minoria privilegiada.

Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos - VTDI

Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompanhados de um objeto


direto e um indireto.

EXEMPLOS:

Agradecer Anunciar Atribuir Conceder Confiar


Declarar Dedicar Encobrir Entregar Explicar

Por exemplo:

Anunciar

Anunciou a promoção profissional aos pais.


Objeto Direto Objetivo Indireto
Agradecer

Agradeço aos ouvintes a audiência.


Objeto Indireto Objeto Direto
Perdoar

Cristo ensina que é preciso perdoar o pecado ao pecador.


Objeto Direto Objeto Indireto
Paguei o débito ao cobrador.
Objeto Direto Objeto Indireto

Regência nominal

Regência Nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo,


adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre
intermediada por uma preposição.

Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados da preposição ou


preposições que os regem.

Substantivos

Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo de


Aversão a, para, por Doutor em Obediência a
Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por
Bacharel em Horror a Proeminência sobre

65
Língua Portuguesa

Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com

Por exemplo:

Pedro tem admiração por Ana.

Zeca é obediente a seu pai.

Adjetivos

Acessível a Entendido em Necessário a


Acostumado a, com Equivalente a Nocivo a
Agradável a Escasso de Paralelo a
Alheio a, de Essencial a, para Passível de
Análogo a Fácil de Preferível a
Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a
Apto a, para Favorável a Prestes a

Por exemplo:

O concurseiro é acostumado com provas.

A escola é agradável aos alunos.

Advérbios

EXEMPLOS:

Longe de
Perto de

Por exemplo:

O colégio é perto de casa.

Questões

1. (VUNESP/PC-SP/2018) Assinale a alternativa cujo enunciado está em


conformidade com a norma-padrão de regência.

a) O jornal, ao referir-se o cárcere, acha que ele deve ser destinado aos autores de
crimes violentos, mas há quem discorde com essa ideia.

66
Língua Portuguesa

b) Aspira-se a uma maior integração entre as polícias e as demais instituições, a


qual será garantida com canais instantâneos de comunicação.

c) Muitos encarcerados encontram-se presos devido o fato de cometerem delitos


menores, dos quais havia o pequeno tráfico de drogas.

d) Muitos especialistas comentam de que é a certeza da punição, mais do que o


rigor ou o tamanho da pena, o principal fator de dissuasão.

e) Nos últimos anos, o Brasil chegou na posição de terceira maior população


carcerária do mundo, a qual não tem do que se orgulhar.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - O jornal, ao referir-se o (ao) cárcere, acha que ele deve ser destinado
aos autores de crimes violentos, mas há quem discorde com essa ideia. (Quem se
refere, refere-se A alguma coisa).

b) CORRETA - Aspira-se a uma maior integração entre as polícias e as demais


instituições, a qual será garantida com canais instantâneos de comunicação.
(Quem aspira, aspira A algo).

c) ERRADA - Muitos encarcerados encontram-se presos devido o (ao) fato de


cometerem delitos menores, dos quais havia o pequeno tráfico de drogas. (O
termo devido rege a preposição A quando tem o sentido de “por causa de”,
“por motivo de”).

d) ERRADA - Muitos especialistas comentam de que é a certeza da punição, mais


do que o rigor ou o tamanho da pena, o principal fator de dissuasão. (Quem
comenta, comenta algo (VTD). Logo, não há preposição).

e) ERRADA - Nos últimos anos, o Brasil chegou na (à) posição de terceira maior
população carcerária do mundo, a qual não tem do que se orgulhar. (Na língua
culta, o verbo “chegar” exige a preposição “A” para a indicação de destino.
Quem chega, chega a algum lugar).

GABARITO: LETRA B

2. (FUMARC/COPASA/2018) Nos verbos destacados, há ERRO de regência em:

a) “[...] alguém me oferece meio copo de suco de laranja e posso dizer”.

b) “Até mesmo conferir revistas sobre celebridades, uma forma de exercitar a


imaginação [...]”.

c) “Isso me ajudou a desenvolver um certo talento.”

d) "Paga uma família para cuidar da menina, Cosette”.

COMENTÁRIOS:

67
Língua Portuguesa

a) CORRETA - “[...] alguém me oferece meio copo de suco de laranja e posso dizer”.
(Quem oferece, oferece algo).

b) CORRETA - “Até mesmo conferir revistas sobre celebridades, uma forma de


exercitar a imaginação [...]”. (Quem confere, confere algo).

c) CORRETA - “Isso me ajudou a desenvolver um certo talento.” (Quem ajuda, ajuda


a alguém).

d) ERRADA - "Paga uma (a) família para cuidar da menina, Cosette”. (Pagar “coisa”)
– VTD - sem preposição: EX: Eu paguei a dívida. Paguei o débito. Pagar “pessoa”) -
VTI — preposição A: EX: Eu paguei ao médico).

GABARITO: LETRA D

3. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2018) Um dos aspectos fundamentais da regência


verbal é o uso adequado da preposição.

A preposição destacada está empregada de acordo com a norma-padrão em:

a) Não é bom descuidar-se com a leitura.

b) Informei-lhe de que a biblioteca fecharia à tarde.

c) Ler textos literários implica em formar cidadãos democráticos.

d) Perdoo a todos os vilões dos romances: sem vilões, sem histórias.

e) Com um livro na cabeceira, quero chegar em casa o quanto antes.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - Não é bom descuidar-se com a (da) leitura. (O verbo descuidar é VTI.
Quem cuida, cuida DE alguém).

b) ERRADA - Informei-lhe de que a biblioteca fecharia à tarde. (Quem informa,


informa alguém de algo. No caso da frase o "LHE" faz papel de OBJ. INDIRETO
e a oração "...que a biblioteca..." de OBJE. DIRETO).

c) ERRADA - Ler textos literários implica em formar cidadãos democráticos. (O


verbo IMPLICAR no sentido de acarretar, produzir como consequência é VTD).

d) CORRETA - Perdoo a todos os vilões dos romances: sem vilões, sem histórias. (O
verbo "PERDOAR" é VTI quando o complemento é pessoa).

e) ERRADA - Com um livro na cabeceira, quero chegar em (a) casa o quanto antes.
(Quem chega, chega a).

GABARITO: LETRA D

4. (DEPSEC/UNIFAP/2018) Assinale a alternativa CORRETA quanto à aplicação


adequada da regência nominal:

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Língua Portuguesa

a) O deputado mostrou-se desfavorável com nosso projeto popular.

b) Ela seria capaz de resolver rapidamente aquela questão.

c) O técnico ficou descontente do resultado do jogo.

d) Os doces estarão prontos do consumo apenas amanhã de manhã.

e) O agrônomo é responsável da horta de nossa comunidade.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - O deputado mostrou-se desfavorável com (a) nosso projeto popular.


(Desfavorável a).

b) CORRETA - Ela seria capaz de resolver rapidamente aquela questão.

c) ERRADA - O técnico ficou descontente do (com) resultado do jogo.


(Descontente com).

d) Os doces estarão prontos do (para) consumo apenas amanhã de manhã.


(Prontos para).

e) O agrônomo é responsável da (pela) horta de nossa comunidade.


(Responsável por).

GABARITO: LETRA B

5. (FCC/TRE-6ª REGIÃO/2018) Está correto o uso do elemento sublinhado na


seguinte frase:

a) Nos diálogos forjados nas redes sociais, os usuários selecionam aqueles dos
quais estão dispostos a interagir.

b) A maioria das pessoas hoje acessa as redes sociais em cuja influência


revolucionou a forma de compartilhar notícias.

c) Deve-se reagir com cautela à recepção de conteúdos aos quais são


disseminados nas mídias digitais.

d) As mídias sociais são acusadas de formar redutos no qual o usuário consome


um conteúdo que o agrade.

e) A esfera pública, na qual os mais engajados prevalecem, parece tomada por


uma intensa polarização.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - Nos diálogos forjados nas redes sociais, os usuários selecionam


aqueles dos quais (com os quais) estão dispostos a interagir. (Interagir é VTI,
pede a preposição COM).

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Língua Portuguesa

b) ERRADA - A maioria das pessoas hoje acessa as redes sociais em cuja (cuja)
influência revolucionou a forma de compartilhar notícias. (Nenhum termo pediu
a preposição EM).

c) ERRADA - Deve-se reagir com cautela à recepção de conteúdos aos quais (os
quais; que) são disseminados nas mídias digitais. (Essa preposição é indevida).

d) ERRADA - As mídias sociais são acusadas de formar redutos no qual (nos quais;
em que) o usuário consome um conteúdo que o agrade. (Erro de concordância
nominal).

e) CORRETA - A esfera pública, na qual os mais engajados prevalecem, parece


tomada por uma intensa polarização. (Prevalecer é VTI, pede preposição em).

GABARITO: LETRA E

Redação de correspondências oficiais

Redação oficial

Características

Impessoalidade, uso do padrão culto da língua, concisão e clareza, formalidade e


uniformidade (decorrem do artigo 37 da CF “LIMPE”).

O texto oficial dever ser inteligível e transparente pela sua finalidade de


informar ou regular a conduta do cidadão. É inaceitável um texto oficial que não
seja entendido por todos os cidadãos.

Se a Administração é una, os documentos devem ser uniformes. Há um único


comunicador (Poder Público) e o receptor é o Poder Público ou um particular
homogeneamente encarado de forma homogênea, como Público.

Impessoalidade: Do comunicador (Poder público), do assunto (só assunto de


interesse público) e do receptor (Poder Público ou cidadão concebido como
“público”).

O texto oficial NÃO deve trazer impressões pessoais. Por isso, não use “tenho a
honra de”, “tenho o prazer de”, “muito grato”, “renovo protestos de estima e
consideração”.

Deve-se usar o “padrão culto da língua” para garantir um “vocabulário comum


ao grupo de usuários da língua”, que esteja acima da linguagem restrita certos
grupos. Regionalismos, jargão técnico, gírias limitam a compreensão.

70
Língua Portuguesa

Porém, não existe “padrão oficial de linguagem”, caracterizado por um


“burocratês”, cheio de expressões arcaicas, formas tradicionais de cortesia e abuso
de clichês. Tudo isso deve ser evitado.

Deve-se evitar o uso indiscriminado de linguagem técnica. Tenha o cuidado de


explicitar termos técnicos ou específicos.

A formalidade se refere a regras de forma, tanto de gramática como de


vocabulário. Não se resume unicamente ao uso correto dos pronomes de
tratamento, mas também envolve a polidez, a civilidade e o próprio enfoque dado
ao assunto.

A padronização envolve a clareza datilográfica, o uso de papeis uniformes e de


uma correta diagramação (padrão ofício).

Concisão é “economia linguística”: transmitir o máximo de informação com o


mínimo de palavras. Depende de conhecimento e tempo para revisão (releitura).
Não se confunde com economia de pensamento, pois somente ideias que não
acrescentem nada ao texto devem ser retiradas.

Clareza significa “imediata compreensão” e não se atinge por si só. Decorre


também da impessoalidade, da linguagem culta, da formalidade, da padronização
e da concisão.

Pronomes de tratamento: Apontam para a segunda pessoa, mas concordam


com a terceira. Use como base a concordância do “você”. Ex: Vossa Excelência
nomeará seu assessor (não nomeareis; vosso).

O adjetivo concorda com o “sexo” do ouvinte. Ex: Vossa excelência está cansado
(homem)/cansada(mulher).

Vossa excelência (estou falando com a pessoa) x Sua excelência (estou falando da
pessoa).

Autoridades tratadas por Vossa Excelência: Presidente/Vice; Ministros de


Estado; Prefeito/Governador; Oficiais-Generais; embaixadores; Secretários
Executivos e de Estado e Cargos de Natureza Especial; Deputados e Senadores;
Ministros do TCU; Pres. de. Câm. Leg. Municipal; Ministros do STF, STJ, TST, TSE,
STM; Juízes e Membros de Tribunal.

Vocativo: Excelentíssimo Senhor (Presidente da República/do STF/do CN)

Senhor (demais autoridades)

OBS: Vereador não é Excelência.

O endereçamento no envelope para autoridades tratadas por Vossa Excelência:

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Língua Portuguesa

A Sua Excelência o Senhor

Fulano de Tal

Ministro de Estado da Justiça

70.064-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor

Senador Fulano de Tal

Senado Federal

70.165-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor

Fulano de Tal

Juiz de Direito da 10ª Vara Cível

Rua ABC, no 123

01.010-000 – São Paulo. SP

As demais autoridades e os particulares são tratados por Vossa Senhoria e o


vocativo é Senhor Fulano de Tal.

Ao Senhor

Fulano de Tal

Rua ABC, no 123

70.123 – Curitiba. PR

Não use “ilustríssimo”, apenas senhor. Não use “digníssimo”, pois a dignidade é
pressuposto da função pública. Não use “doutor” porque “doutorado” é título
acadêmico, não é forma de tratamento.

Fecho: RESPEITOSAMENTE para autoridades superiores/ATENCIOSAMENTE


paraautoridades inferiores ou de mesma hierarquia. Para autoridades
estrangeiras, fecho conforme Manual do Ministério das Relações Exteriores.

Identificação do Signatário:

(espaço para assinatura)

Nome

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Língua Portuguesa

Ministro de Estado da Justiça

Exceto do Presidente, todos os expedientes devem trazer a identificação do


signatário.

Padrão Ofício ( Ofício; Aviso; Memorando)

A) Tipo/Número do expediente-Sigla do Órgão (OF123/2016-MF)

B) Local e data (à direita) * na Mensagem a data é embaixo!!

C) Assunto/Conteúdo

D) Destinatário

E) Texto (Intro/Desenv/Conclusão)

F) Fecho + Assinatura + Idenficação do Signatário

Texto de mero encaminhamento: Introdução deve mencionar o expediente que


pediu o encaminhamento (em resposta ao OF 123/2016, encaminho...) ou, se não
tiver sido solicitado, informar o motivo do encaminhamento e os dados completos
do doc (encaminho o OF 123/2016 para apreciação...). Desenvolvimento não
obrigatório, só se quiser acrescentar comentário sobre documento.

Diagramação: Times New Roman 12 (11 para citação e 10 para nota de rodapé)

Parágrafos numerados e páginas numeradas a partir da segunda.

Distância de 2.5cm para o parágrafo/Formato Rich Text (não é PDF)

Ofício e Aviso: tratam de assuntos oficiais, praticamente idênticos. O aviso é


expedido só por Ministros de Estado.

No cabeçalho ou rodapé do ofício deve haver: Nome do órgão ou


setor/Endereço postal e eletrônico. O ofício pode ser enviado para outros órgãos e
particulares.

Memorando: Entre unidades do “Memo órgão”, é eminentemente interno. Segue


padrão ofício, mas o destinatário deve ser tratado pelo cargo (Senhor Chefe do
Almoxarifado...)

Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição


de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do
serviço público.

Sua principal característica é a agilidade. Os despachos devem ser dados no


próprio documento, ou em folha de continuação, para formar um processo
simplificado.

73
Língua Portuguesa

Exposição de Motivos: Enviado de Ministro de Estado para o Presidente/Vice


para:

1) informar assunto; 2) Propor Medida ou 3) Submeter projeto de ato normativo.

Os 3 casos seguem a estrutura do padrão ofício, mas os casos 2 e 3 tem um anexo


e partes a mais no texto.

Mensagem: Expediente entre chefes de poder, notadamente entre o Executivo e o


Legislativo. Não segue o padrão ofício (data no final, embaixo do texto, a 2 cm).

Mensagens mais usuais: Projeto de Lei/Medida Provisória/Nomeação de


Autoridades/Sanção e Veto/Encaminhamento das contas do exercício.

Mensagens menos comuns: Pedido para declarar guerra, estado de sítio e de


defesa; convocação extraordinária do CN; exoneração do PGR. Também é usada
nas hipóteses constitucionais de manifestação do legislativo sobre ato do
executivo.

Telegrama: Caro e Obsoleto; só usado em hipótese de urgência, se não houver


outro meio.

Fax: Envio antecipado de documentos de premente conhecimento. Arquiva-se a


cópia, pois o papel do fax se degenera. Segue a estrutura do documento original.

Correio Eletrônico: forma flexível, mas compatível com a redação oficial. O anexo
deve ser Rich Text (não é PDF). Confirmação de leitura sempre que disponível, ou
pedir confirmação de recebimento. Tem valor documental se houver certificação
digital.

Questões

1. (UPENET-IAUPE/PREFEITURA DE PAULISTA-PE/2014) Uma documentação


oficial é regida por características específicas. Sobre essas características, numere
a 2ª coluna de acordo com a 1ª no que diz respeito ao significado.

1. Impessoalidade

2. Concisão

3. Clareza

4. Padronização

( ) Documento não pode apresentar palavras ou expressões ambíguas.

( ) Diz respeito a manter a formalidade e a uniformidade nos documentos


emitidos em toda a Administração Federal.

( ) O documento é feito em nome do Serviço Público.

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Língua Portuguesa

( ) Transmite o máximo de informações com o mínimo de palavras.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

a) 3-4-1-2

b) 2-1-4-3

c) 1-2-3-4

d) 3-1-4-2

e) 4-2-1-3

COMENTÁRIOS:

(Clareza) Documento não pode apresentar palavras ou expressões ambíguas.

(Padronização) Diz respeito a manter a formalidade e a uniformidade nos


documentos emitidos em toda a Administração Federal.

(Impessoalidade) O documento é feito em nome do Serviço Público.

(Concisão) Transmite o máximo de informações com o mínimo de palavras.

GABARITO: LETRA A

2. (UPENET-IAUPE/PREFEITURA DE PAULISTA-PE/2014) O ofício tem a finalidade


de estabelecer uma comunicação entre os diferentes órgãos do Serviço Público e
entre órgãos do Serviço Público com particulares. Acerca do ofício, analise as
afirmativas abaixo:

I. Deve ter no seu corpo apenas a data de redação e o número do ofício.

II. Só deve ser enviado para instituições públicas.

III. É um instrumento que apenas o Secretário Municipal deve assinar.

Está CORRETO o que se declara na alternativa

a) I e II, apenas.

b) Nenhuma.

c) I, apenas.

d) II e III, apenas.

e) III, apenas.

COMENTÁRIOS:

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Língua Portuguesa

I) ERRADO - (Ofício nº 524/1991/SG-PR (à esquerda) Brasília, 27 de maio de 1991. (à


direita do documento), além disso deve ter, no cabeçalho ou no rodapé: nome do
órgão ou setor; endereço postal; telefone e endereço de correio eletrônico.

II) ERRADO - ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Finalidade o


tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e,
também com particulares.

III) ERRADO - Identificação do Signatário, excluídas as comunicações assinadas


pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem
trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua
assinatura.

GABARITO: LETRA B

3. (FUNRIO/SESAU-RO/2017) “Há três tipos de expedientes que se diferenciam


antes pela finalidade do que pela forma: ______. Com o fito de uniformizá-los,
pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão
ofício.” (Manual de Redação Oficial da Presidência da República)

A lacuna fica corretamente preenchida por:

a) o ofício, o aviso e o memorando.

b) o ofício, a circular e o memorando.

c) o ofício, a circular e o parecer.

d) a circular, o parecer e o memorando.

e) a exposição de motivos, o aviso e a circular.

COMENTÁRIOS:

De acordo com o Manual de Redação Oficial da Presidência da República. 3. O


Padrão Ofício. Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela
finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de
uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos
de padrão ofício.

GABARITO: LETRA A

4. (FUNRIO/SESAU-RO/2017) Nos documentos do Padrão Ofício a numeração de


página:

a) é proibida.

b) é opcional.

c) é obrigatória desde a primeira página.

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Língua Portuguesa

d) é obrigatória a partir da segunda página.

e) é obrigatória apenas nas páginas de numeração par.

COMENTÁRIOS:

De acordo com o Manual de Redação Oficial da Presidência da República. 3.2.


Forma de diagramação. c) é obrigatória constar a partir da segunda página o
número da página.

GABARITO: LETRA D

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