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Língua Portuguesa
Sumário
Compreensão e Interpretação de Textos ...................................................................... 1
Questões................................................................................................................... 3
Tipologia textual.......................................................................................................... 14
Questões................................................................................................................. 16
Ortografia oficial.......................................................................................................... 19
Questões................................................................................................................. 22
Acentuação gráfica ..................................................................................................... 24
Questões................................................................................................................. 28
Classe das Palavras ................................................................................................... 30
Questões................................................................................................................. 34
Crase .......................................................................................................................... 40
Questões................................................................................................................. 41
Sintaxe da oração e do período .................................................................................. 45
Questões................................................................................................................. 46
Pontuação .................................................................................................................. 49
Questões................................................................................................................. 51
Concordância Verbal e Nominal ................................................................................. 56
Questões................................................................................................................. 60
Regência Verbal e Nominal ........................................................................................ 63
Questões................................................................................................................. 66
Redação de correspondências oficiais ........................................................................ 69
Questões................................................................................................................. 73
Compreensão de textos
As regras gramaticais foram feitas para dar ao texto uma unidade de significado. Uma
frase não existe sem um texto. Não há porquê analisarmos uma frase isolada, solta
no meio do nada, porque ela é parte de uma coisa maior, que é o texto em si.
Cada leitor possui sua forma de ler de entender um texto. Mas é preciso procurar,
em cada parágrafo, duas coisas: o tema, que é a sentença principal, aquilo que
realmente é o assunto do parágrafo; e a rema, que é o desenvolvimento desta
ideias, aquilo que a explica, aquilo que fica subordinado à afirmação anterior.
Compreender significa:
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Tipos de enunciados:
Contexto: um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma
certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando
condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido.
A essa interligação dá-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as
frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e
analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.
Erros de interpretação
EXEMPLO: A violência no brasil está muito grande. É possível concluir que não existe
lugar seguro para morar.
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planeta, pois isso aceleraria sua destruição de forma drástica. O globalismo ocidental
está refluindo e, como consequência, voltam a surgir os nacionalismos exacerbados.
[...] Fonte: (Revista Filosofia – Ano III, no 150 – www.portalespaçodosaber.com.br).
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dos americanos confiam que os cientistas agem em favor do interesse público. O valor
é 10% maior que o de 2016, quando a pesquisa foi feita pela última vez.
Entre os profissionais em que a população deposita mais confiança, cientistas ficaram
acima dos militares, diretores de escola (77%), líderes religiosos (57%), jornalistas
(47%), empresários (46%) e políticos (35%). A pesquisa também revelou que 60% dos
adultos americanos acreditam que especialistas devem estar envolvidos nas decisões
políticas que envolvam ciência.
Quando se trata de método científico, os americanos são mais desconfiados.
35% das pessoas acha que o cientista pode chegar ao resultado que quiser chegar,
enquanto 64% acredita que o método geralmente produz conclusões confiáveis.
No Brasil, uma pesquisa com 2,2 mil pessoas divulgada em julho pelo Centro
de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) confirma que a população não perdeu o
otimismo com relação à ciência – e, no geral, confia naqueles que a produzem. Por
aqui, os cientistas são a segunda profissão do ranking, com 85%. Ficam atrás apenas
dos médicos, por um ponto percentual.
De 2010 para cá, a quantidade de pessoas que se dizem otimistas quanto à
nossa ciência caiu de 83% para 73%. Nos últimos quatro anos, desde 2015, a
porcentagem se manteve no mesmo patamar. O que caiu acentuadamente foi o
número dos veem apenas benefícios na ciência – de 54% para 31% –, enquanto a
parcela de quem vê mais benefício do que malefício subiu de 19% para 42%. Em
outras palavras: a confiança cega foi substituída por uma confiança consciente.
As pesquisas não medem exatamente as mesmas coisas, já que a do Pew foca
na pessoa do cientista, enquanto o principal o estudo do CGEE mira na ciência como
um todo. Mas ambas mostram a chamada percepção pública da ciência, o sentimento
geral das pessoas com o conhecimento científico e quem o produz. Nesse sentido, a
tendência é de alta nos EUA e queda no Brasil.
Há outros insights interessantes nas duas pesquisas. A brasileira constatou
que 90% da população não sabe citar o nome de um cientista brasileiro, e 88% não
conhece nenhum de nossos centros de pesquisa. 73% das pessoas acreditam que
antibióticos matam vírus — não matam. Só bactérias. Sinal de deficiência na educação
básica e no segundo grau. Falta também divulgação científica para os adultos, pois
82% deles declararam serem capazes de entendê-la, desde que seja bem explicada.
Nos EUA, fica evidente a influência das posições políticas na receptividade da
ciência pelo público: 43% dos democratas “confiam bastante” nos cientistas; do lado
dos republicanos, só 27%. Por lá, as opiniões quanto à ciência climática diferem muito.
Para 70% dos democratas, a visão é positiva; para os republicanos, só 40%. Sinal de
que o debate sobre o aquecimento global se pauta por ideologia, e não por uma
interpretação imparcial dos dados.
Tanto os americanos quanto os brasileiros estão acima do nível global.
Segundo o Wellcome Global Monitor, publicado no ano passado, 18% da população
mundial tem nível de confiança alto em cientistas, 54% diz ter nível médio, enquanto
14% confia pouco.
Analise as seguintes assertivas em relação a informações implícitas e explícitas no
texto:
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Língua Portuguesa
I. Quando o autor nos traz a ideia de que “ainda existem boas notícias para a ciência”,
ele está afirmando que o que foi dito anteriormente não são boas notícias para a
ciência.
II. A expressão “Há outros insights interessantes nas duas pesquisas” indica que já
foram apresentados insights interessantes anteriormente.
III. Para finalizar, o autor nos apresenta que, comparado com o nível global, tanto os
EUA quanto o Brasil estão mais confiantes nos cientistas.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
COMENTÁRIOS:
I. CORRETO - Quando o autor nos traz a ideia de que “ainda existem boas notícias
para a ciência”, ele está afirmando que o que foi dito anteriormente não são boas
notícias para a ciência. (A ideia é de que a partir de agora as boas notícias serão
apresentadas, o que foi apresentado anteriormente não era boas notícias).
II. CORRETO - A expressão “Há outros insights interessantes nas duas pesquisas”
indica que já foram apresentados insights interessantes anteriormente. (A ideia é de
que outros insights interessantes foram apresentados anteriormente).
III. CORRETO - Para finalizar, o autor nos apresenta que, comparado com o nível
global, tanto os EUA quanto o Brasil estão mais confiantes nos cientistas. (Segundo o
texto: Tanto os americanos quanto os brasileiros estão acima do nível global. Segundo
o Wellcome Global Monitor, publicado no ano passado, 18% da população mundial
tem nível de confiança alto em cientistas, 54% diz ter nível médio, enquanto 14%
confia pouco).
GABARITO: LETRA E
3. (INSTITUTO AOCP/PREF. VITÓRIA-ES/TÉCNICO DE ENFERMAGEM/2019) Lei o
texto a seguir:
Benefícios da “AMIGOTERAPIA”: cura depressão, alivia ansiedade e boicota a
solidão e muito mais
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b) os amigos devem impor suas ideias para ajudar aqueles que estão sofrendo.
c) a amizade verdadeira só existe quando duas pessoas que estão sofrendo resolvem
promover um auxílio mútuo.
COMENTÁRIOS:
b) ERRADA - os amigos devem impor (não devem impor) suas ideias para ajudar
aqueles que estão sofrendo.
c) ERRADA - a amizade verdadeira só existe quando duas pessoas que estão sofrendo
resolvem promover um auxílio mútuo. (também nos bons momentos).
GABARITO: LETRA D
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Ter TV por assinatura com 'sinal pirateado', prática mais conhecida como 'gatonet',
poderá se tornar crime no Brasil. O Projeto de Lei do Senado n°186/2013 começou a
tramitar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta semana e, caso
aprovado, vai tipificar os crimes de interceptação e recepção clandestina de sinal de TV
por assinatura.
Isso quer dizer que tanto a pessoa que oferece e instala os famosos 'gatonets' quanto
os clientes que solicitam a pirataria poderão ser punidos com multa de até R$ 10 mil.
Também está prevista reclusão de seis meses a dois anos, com a possibilidade de
aumentar a pena em 50% caso fique provado danos a terceiros.
Dessa forma, as autoridades poderão não apenas confiscar equipamentos utilizados
para piratear sinal de TV por assinatura, mas também poderão prender os responsáveis
e colocá-los no sistema sob legislação específica.
Acredita-se que o grande problema da pirataria de TV por assinatura hoje é a
comercialização de equipamentos decodificadores que substituem os oferecidos
oficialmente pelas operadoras.
A venda, compra ou fabricação desses aparelhos também será punida. A importação
de produtos como esses já está proibida no Brasil desde 2011, mas não se tem notícia
da responsabilização penal de seus fornecedores pelo crime de contrabando.
(Adaptado de: https://www.tecmundo.com.br)
Ter TV por assinatura com 'sinal pirateado', prática mais conhecida como 'gatonet',
poderá se tornar crime no Brasil. O Projeto de Lei do Senado n°186/2013 começou a
tramitar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta semana e, caso
aprovado, vai tipificar os crimes de interceptação e recepção clandestina de sinal de TV
por assinatura.
Isso quer dizer que tanto a pessoa que oferece e instala os famosos 'gatonets' quanto
os clientes que solicitam a pirataria poderão ser punidos com multa de até R$ 10 mil.
Também está prevista reclusão de seis meses a dois anos, com a possibilidade de
aumentar a pena em 50% caso fique provado danos a terceiros.
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Junto à Casa de Julieta fica a sala do Clube de Julieta. O projeto existe oficialmente
faz 30 anos e tem voluntários para responder, em diversas línguas, a cartas enviadas de
todo o mundo para Julieta, conhecida personagem da obra de Shakespeare.
As cartas normalmente são tristes e sobre problemas em relacionamentos amorosos.
Afinal, por mais que a famosa história seja romântica, também é bastante trágica.
Para os casos mais delicados, envolvendo, por exemplo, risco de suicídio, o clube
tem a contribuição de um médico especialista.
Desde os anos de 1930, cartas são enviadas a Verona; mas só nos anos de 1980 a
entidade foi criada oficialmente com apoio do governo.
O projeto ficou ainda mais famoso com o filme “Cartas para Julieta” (2010), em que
a protagonista se junta aos voluntários do grupo e tenta ajudar pessoalmente a mulher
a quem aconselhou. No ano que se seguiu ao filme, quase 4.000 cartas foram recebidas,
segundo o Clube.
Há caixas de correio e computadores na Casa de Julieta para enviar mensagens.
Por outro lado, uma placa na entrada alerta que escrever nas paredes – a exemplo de
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inúmeras pichações no hall de entrada – pode ser punido com multa de até € 1.039 ou
prisão por até um ano.
(MK. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2909201111.htm. Adaptado)
Junto à Casa de Julieta fica a sala do Clube de Julieta. O projeto existe oficialmente
faz 30 anos e tem voluntários para responder, em diversas línguas, a cartas enviadas de
todo o mundo para Julieta, conhecida personagem da obra de Shakespeare.
As cartas normalmente são tristes e sobre problemas em relacionamentos amorosos.
Afinal, por mais que a famosa história seja romântica, também é bastante trágica.
Para os casos mais delicados, envolvendo, por exemplo, risco de suicídio, o clube
tem a contribuição de um médico especialista.
Desde os anos de 1930, cartas são enviadas a Verona; mas só nos anos de 1980 a
entidade foi criada oficialmente com apoio do governo.
O projeto ficou ainda mais famoso com o filme “Cartas para Julieta” (2010), em que
a protagonista se junta aos voluntários do grupo e tenta ajudar pessoalmente a mulher
a quem aconselhou. No ano que se seguiu ao filme, quase 4.000 cartas foram recebidas,
segundo o Clube.
Há caixas de correio e computadores na Casa de Julieta para enviar mensagens.
Por outro lado, uma placa na entrada alerta que escrever nas paredes – a exemplo de
inúmeras pichações no hall de entrada – pode ser punido com multa de até € 1.039 ou
prisão por até um ano.
(MK. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2909201111.htm. Adaptado)
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d) A autora acaba por recriminar seus pensamentos por pensar que poderia ter feito o
que a outra motorista fez.
COMENTÁRIOS:
Na minha infância, nos finais de semana, íamos à casa de nossos avós para uma
visita. Enquanto o papai ouvia as histórias do vovô e a mamãe ajudava a vovó a
passar o café, meu irmão e eu nos deliciávamos com o bolo de fubá. Mas a nossa
maior expectativa era o que vinha depois do lanche: as moedinhas que o vovô nos
dava para comprar doces no mercadinho da esquina.
Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente, se
multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério, me
levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.
Trinta anos depois, estava eu, havia 20 minutos, procurando por uma vaga em um
estacionamento lotado. Então parei meu carro num local distante e fui caminhando até
a entrada do shopping. Vi uma moça manobrar seu carro em uma vaga reservada
para idosos. Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando no futuro adulto que
aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que
é errado).
A moça passou por mim, em seu mundinho pequeno, enquanto um enorme desânimo
me abateu. Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para idosos (muitas
estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de
almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me senti uma tola. Por
fim, senti vergonha e senti falta do meu avô. [...]
a) CORRETA - A autora tinha consciência que estacionar em uma vaga proibida para
ela seria de extrema valia, mas, por questões éticas, preferiu não o fazer. (teria tido
tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho).
b) ERRADA - Para a autora, o filho da motorista que estaciona na vaga para idosos
será uma pessoa que não obedecerá a regras quando for um adulto. (...aquela mãe
está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que é
errado).
c) CORRETA - A protagonista das situações expostas no texto condena a atitude
tomada pela motorista que estaciona o carro na vaga para idosos. (A moça passou
por mim, em seu mundinho pequeno).
d) CORRETA - A autora acaba por recriminar seus pensamentos por pensar que
poderia ter feito o que a outra motorista fez. (Por fim, senti vergonha e senti falta do
meu avô. [...]).
GABARITO: LETRA B
8. (INB/GESTÃO DE CONCURSOS/2018) É possível depreender que as moedas
parecem se multiplicar na mão da autora porque:
a) como são outros tempos, o poder de compra é, maior logo o número de balas
adquiridas é maior.
b) o avô da autora acaba lhe dando um número maior de moedas que aquele que ele
costumava dar a ela.
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c) como ela não menciona mais seu irmão, acaba por juntar a quantia dos dois e
comprar um número maior de balas.
d) o vendedor comete algum erro no momento de fazer a contagem delas ou das
balas.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - como são outros tempos, o poder de compra é, maior logo o número de
balas adquiridas é maior. (não há nada no texto que justifique está conclusão).
b) ERRADA - o avô da autora acaba lhe dando um número maior de moedas que
aquele que ele costumava dar a ela. (ele imagina que o vendedor cometeu erro).
c) ERRADA - como ela não menciona mais seu irmão, acaba por juntar a quantia dos
dois e comprar um número maior de balas. (quando ele diz que voltou radiante, é
por que estava sozinho e subentende-se que recebeu somente sua quantia.
Extrapolação).
d) CORRETA - o vendedor comete algum erro no momento de fazer a contagem delas
ou das balas. (é tanto que o avô foi lá saber o que havia acontecido).
GABARITO: LETRA D
Tipologia textual
1. Narração
Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou fictício,
que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.
Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e
posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de
narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o
tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento,
piada, relato, etc.
2. Descrição
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal
ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela
sua função caracterizadora.
Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos.
Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a
imagem do objeto descrito.
É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega.
É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros
textuais. Tem predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio
classificado, etc.
3. Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele.
Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.
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Língua Portuguesa
3.1 Dissertação-Exposição
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta
informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo
objetivo.
O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é
informar, esclarecer. Exemplos: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos
expositivos de revistas e jornais, etc.
3.1 Dissertação-Argumentação
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do
autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando
convencê-lo de algo.
Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem
denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese,
ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.
4. Injunção / Instrucional
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são,
na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do
infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo.
Exemplos: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para montagem ou
uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de comportamento; textos de
orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões com votos e desejos (de
natal, aniversário, etc.).
Resumo tipologia textual
Narração: características:
a) Presença de narrador;
b) Relato de um fato que ocorreu em determinado tempo e lugar;
c) Há uma progressão dos fatos com presença de um clímax, um desfecho.
d) O tempo verbal predominante é o passado/pretérito perfeito;
e) Com presença de personagens.
Descrição: características;
a) A intenção do interlocutor é criar na mente do leitor aquilo que está sendo
detalhado, pormenorizado.
b) A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função
caracterizadora.
c) Presença de ações concomitantes;
Dissertação: é expor ideias e razões. Há a presença de causa e consequência,
premissas e conclusões.
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Questões
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subproduto de todo esse sistema de tratamento. Como ele está sempre sendo
irrigado, tem a matéria orgânica, ele cresce três vezes mais rápido do que o normal.
Com tanta produção assim, ele pode ser reaproveitado de várias maneiras, do
artesanato à construção”, explicou o professor.
Nas zonas rurais, o bambu pode ser usado para construção de cercas e até na
produção de carvão. Existem pessoas que estão usando o vegetal para construir
casas e até bicicletas para vender. “As possibilidades são imensas. O ser humano
precisa buscar soluções inteligentes para os problemas e essa é uma boa alternativa”,
concluiu o professor.
SANTANA, Vitor. Pesquisa da UFG utiliza bambu em sistema de tratamento de
esgoto. Disponível em: . Acesso em: 20 mar.2017. (Adaptado).
Quanto ao modo de organização, o texto é predominantemente:
a) narrativo, haja vista o encadeamento temporal de fatos ocorridos no
desenvolvimento de um projeto científico da Escola de Agronomia da UFG.
b) injuntivo, pois o autor propõe e aconselha o uso de um sistema inovador de
tratamento de esgoto com a utilização de bambu.
c) descritivo, já que são usadas diversas expressões qualificadoras do bambu como
recurso para preservação do meio ambiente.
d) dissertativo, posto que expõe informações sobre um projeto acadêmico e apresenta
argumentos favoráveis à sua extensão para a sociedade.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - narrativo, haja vista o encadeamento temporal de fatos ocorridos no
desenvolvimento de um projeto científico da Escola de Agronomia da UFG. (Esse
aspecto narrativo acontece em uma pequena passagem do texto e não
predominantemente).
b) ERRADA - injuntivo, pois o autor propõe e aconselha o uso de um sistema inovador
de tratamento de esgoto com a utilização de bambu. (Esse aspecto injuntivo acontece
em uma pequena passagem do texto e não predominantemente).
c) ERRADA - descritivo, já que são usadas diversas expressões qualificadoras do
bambu como recurso para preservação do meio ambiente. ((Esse aspecto narrativo,
acontece em uma pequena passagem do texto e não predominantemente).
d) CORRETA - dissertativo, posto que expõe informações sobre um projeto acadêmico
e apresenta argumentos favoráveis à sua extensão para a sociedade. (Essa parte do
texto reforça o caráter dissertativo-argumentativo: “As possibilidades são imensas. O
ser humano precisa buscar soluções inteligentes para os problemas e essa é uma boa
alternativa”, concluiu o professor).
GABARITO: LETRA D
3. (COSEAC/UFF/2017) Leia o texto a seguir para responder à questão:
A IMAGEM NO ESPELHO
Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver.
Justificava-se:
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Língua Portuguesa
Ortografia oficial
1 - Acento agudo
O acento agudo desaparecerá em 3 casos:
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Língua Portuguesa
2 - Acento diferencial
O acento diferencial é utilizado para auxiliar na identificação de palavras homófonas
(que possuem a mesma pronúncia). Com o acordo ortográfico, ele deixará de existir
nos seguintes casos: pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e
pêra/pera.
Observe os exemplos:
3 - Acento circunflexo
O acento circunflexo deixará de ser utilizado nos seguintes casos:
a) Em palavras com terminação ôo. Veja:
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Língua Portuguesa
b) Nas terminações êem, que ocorrem nas formas conjugadas da terceira pessoa do
plural dos verbos ler, dar, ver, crer e seus derivados. Veja o exemplo abaixo:
4 - Trema
O trema, sinal gráfico utilizado sobre a letra u dos grupos que, qui, gue, gui, deixa de
existir na língua portuguesa. Lembre-se, no entanto, que a pronúncia das palavras
continua a mesma.
Exemplos:
5 - Alfabeto
O alfabeto passará a ter 26 letras. Além das atuais, serão incorporadas oficialmente as
letras k, w e y. Observe a posição das novas letras no alfabeto:
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
6 - Hífen
O hífen deixará de ser empregado nos seguintes casos:
a) Quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal que iniciar o segundo
elemento.
Exemplos:
c) Não se utilizará mais o hífen nas palavras que, pelo uso, perderam a noção de
composição. Veja:
pára-quedas paraquedas
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Língua Portuguesa
Uso do Hífen
Com o novo acordo, o hífen passará a ser utilizado quando a palavra for formada por
um prefixo terminado em vogal e a palavra seguinte iniciar pela mesma vogal. Observe
o exemplo abaixo:
microônibus micro-ônibus
Questões
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Língua Portuguesa
GABARITO: LETRA A
3. (IF-PE/IF-PE/2016) De acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, no
trecho “Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os
desmandos de aliados (...)" o termo destacado:
I. Deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.
II. Está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em
vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.
III. Está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.
IV. Tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico
ainda é recente.
V. Obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e
sub-.
Estão CORRETAS as proposições
a) II, III, IV e V.
b) I, II e IV.
c) II, III e V.
d) I, II e III.
e) I, II, III, IV e V.
COMENTÁRIOS:
I. ERRADO - deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-
inflacionário.
- Antipopulares: não se usa hífen diante de consoante diferente de R ou S. Quando
diante de R ou S: duplica a consoante "rr", "ss".
- Anti-higiênico: usa-se hífen separando o prefixo de palavra iniciada com H.
- Anti-inflacionário: usa-se hífen diante de vogais iguais.
II. CORRETO - Está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo
terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.
III. CORRETO - Está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e
antiprofissional.
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Língua Portuguesa
IV. ERRADO - Tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo
Ortográfico ainda é recente. (o novo acordo está em vigor desde de 2008. Portanto
não é recente e passou a ser obrigatório em 1 de janeiro de 2016).
V. CORRETO - Obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como
super-, ultra- e sub-.
GABARITO: LETRA C
4. (MS CONCURSOS/PREFEITURA DE ITAPEMA – SC/2016) Quanto às palavras
acentuadas, marque a única alternativa correta:
a) Idéia - jovem - Itú
b) Júri - bíceps - hífen
c) Geléia - vôo - dêem
d) Bóia - crêem – heroico
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - Ideia (nas paroxítonas, os ditongos terminados em "ei" e "oi" não são
mais acentuados) - jovem (correta) - Itu (oxítonas: acentuam-se apenas as terminadas
em "a", "e", "o" e "em/ens");
b) CORRETA;
c) ERRADA - Geleia (mesma regra referida acima para 'ideia') - voo (o acento
circunflexo deixa de existir na vogal tônica “o” de palavras paroxítonas, assim como:
enjoo; povoo; voo; abençoo; perdoo) - deem (não há mais acento circunflexo nas
formas verbais paroxítonas que possuem o “e” tônico fechado em hiato na 3ª pessoa
do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo);
d) ERRADA - Boia (mesma regra referida acima para 'ideia') - creem (mesma regra
referida acima para 'deem') - heroico (correta).
GABARITO: LETRA B
Acentuação gráfica
Proparoxítonas
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Língua Portuguesa
Paroxítonas
l fácil
n pólen
r cadáver
ps bíceps
x tórax
us vírus
i, is júri, lápis
om, ons iândom, íons
um, uns álbum, álbuns
ã(s), ão(s) órfã, órfãs, órfão, órfãos
ditongo oral (seguido ou
jóquei, túneis
não de s)
Observações:
2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super).
Exemplos:
Oxítonas
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Língua Portuguesa
Monossílabos
Monossílabos Tônicos
a(s): lá, cá
e(s): pé, mês
o(s): só, pó, nós, pôs
Monossílabos Átonos
Exemplos:
o(s), a(s), um, uns, me, te, se, lhe nos, de, em, e, que, etc.
Regras Especiais
Ditongos Abertos
Exemplos: assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia,
paranoia, plateia, etc.
Hiatos
Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando
eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam
seguidos por "-nh".
Exemplos:
26
Língua Portuguesa
sa - í - da e - go - ís -mo sa - ú - de
ju - iz ra - iz ru - im ca - ir
Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por serem
hiatos, mas por outras razões. Veja os exemplos abaixo:
po-é-ti-co: proparoxítona
bo-ê-mio: paroxítona terminada em ditongo crescente.
ja-ó: oxítona terminada em "o".
Acento Diferencial
Na língua escrita, existem dois casos em que os acentos são utilizados para
diferenciar palavras homógrafas (de mesma grafia). Veja:
a) pôde / pode
b) pôr / por
27
Língua Portuguesa
Questões
28
Língua Portuguesa
c) O "u" átono do segundo termo sublinhado no item I forma hiato, razão por que é
acentuado.
d) O segundo termo sublinhado do item II é acentuado por ser monossílabo átono.
e) O acento do primeiro e o do quarto termo sublinhado no item I obedecem à mesma
regra de acentuação.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - No item I, a tonicidade dos termos sublinhados recai na antepenúltima
sílaba. (Música=antepenúltima, conteúdo=penúltima, obrigatório=penúltima).
b) ERRADA - No item II, a tonicidade do primeiro termo sublinhado recai na penúltima
(Última) sílaba.
c) ERRADA - O "u" átono (tônico) do segundo termo sublinhado no item I forma hiato,
razão por que é acentuado.
d) ERRADA - O segundo termo sublinhado do item II é acentuado por ser monossílabo
átono. (Música=proparoxítona).
e) CORRETA - O acento do primeiro e o do quarto termo sublinhado no item I
obedecem à mesma regra de acentuação. (Música=proparoxítona,
currículo=proparoxítona).
Música - Proparoxítona
Conteúdo - u tônico
Obrigatório - Paroxítona
Currículo - Proparoxítona
Noção - Oxítona
GABARITO: LETRA E
3. (QUADRIX/CFO-DF/2017) Considerando os aspectos linguísticos do texto e as
ideias nele expressas, julgue o item.
As palavras “saúde” e “flúor” são acentuadas de acordo com a mesma regra de
acentuação gráfica, pois ambas são paroxítonas.
CERTO
ERRADO
COMENTÁRIOS:
SA-Ú- DE = Hiato: quando duas vogais ficam separadas na separação de silabas -
Lembrando que vale para I e U.
FLÚ - OR = Paroxítona terminada em R.
GABARITO: ERRADO
4. (FUNDEP/CRM-MG/2017) Leia o trecho a seguir.
29
Língua Portuguesa
Substantivo
Essa é, por excelência, a classe gramatical utilizada para dar nome às pessoas,
objetos, animais, locais ou qualquer outra coisa.
Substantivo Comum
É aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma genérica.
Por exemplo: cidade, menino, homem, mulher, país, cachorro.
Substantivo Próprio
É aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma particular.
Por exemplo: Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.
Adjetivo
As palavras que pertencem a essa classe gramatical são aquelas que se referem a um
substantivo para lhe dar uma qualidade. É importante destacar que, nesse caso,
qualidade está no sentido geral, podendo ser algo tanto negativo quanto positivo.
Em outras palavras, os adjetivos sempre indicam algum atributo, alguma
característica de um substantivo.
Alguns exemplos: Grande, pequeno, bonito, feio, honesto, amarelo, rico.
Artigos
Os artigos aparecem acompanhando os substantivos e nos fornecem informações
de gênero e número sobre esses substantivos. Além disso, também vai dizer se
aquele termo que está acompanhando aparece de forma definida ou indefinida.
Artigo Definido
30
Língua Portuguesa
3. O relativo quem pode aparecer sem antecedente claro, sendo classificado como
pronome relativo indefinido.
31
Língua Portuguesa
6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o, a, os, as.
10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em
que, no qual.
a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado
sem antecedente.
b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a para
onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde.
32
Língua Portuguesa
Por exemplo:
Trabalho e estuda.
Por exemplo:
Por exemplo:
Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão
ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por
conseguinte, por isso, assim.
Por exemplo:
Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.
33
Língua Portuguesa
Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia
nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.
Por exemplo:
Por exemplo:
Por exemplo:
Por exemplo:
Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se
realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que),
que, etc.
Por exemplo:
Por exemplo:
Questões
34
Língua Portuguesa
GABARITO: LETRA A
5. (CPCON/PREF. DE GURINHÉM-PB/TÉCNICO EM ENFERMAGEM/2020)
Empregue os pronomes relativos nos fragmentos textuais abaixo relacionados,
extraídos da matéria “JÁ É FÁCILCOMPRAR” (Veja,19/06/19), atentando para a
preposição que pode antecedê-los.
I- O assassinato de várias vítimas, a esmo, não é crime típico. Mas a facilidade
______ os dois jovens conseguiram comprar arma e munição levanta um alerta neste
momento ______ o governo de Jair Bolsonaro tenta flexibilizar o porte. II- Muitas
armas que abastecem o crime vêm do lugar _____ deveriam ser muito mais bem
guardadas: depósitos de delegacias e fóruns. Em abril, um policial caiu pasmo ao abrir
o cofre da delegacia central de Cotia, em São Paulo, e constatar a falta de 81 armas
35
Língua Portuguesa
que deveriam estar ali. III- Em 11 de maio, em Santo André, o empresário Marcelo
Aguiar, de 36 anos, disparou cinco vezes contra um morador de rua ______ havia se
desentendido. Ele era colecionador de armas e atirador esportivo, segundo relatos
colhidos pela polícia.
A sequência CORRETA de preenchimento das lacunas é:
a) com que – em que – onde – com quem
b) que – onde – que – com que
c) com a qual – onde – em que – que
d) como – onde – o qual – com quem
e) na qual – que – em que – que
COMENTÁRIOS:
I- O assassinato de várias vítimas, a esmo, não é crime típico. Mas a facilidade com
que (facilidade com) os dois jovens conseguiram comprar arma e munição levanta um
alerta neste momento em que (pode substituir pôr no qual) o governo de Jair
Bolsonaro tenta flexibilizar o porte.
II- Muitas armas que abastecem o crime vêm do lugar onde (onde refere-se a lugar)
deveriam ser muito mais bem guardadas: depósitos de delegacias e fóruns. Em abril,
um policial caiu pasmo ao abrir o cofre da delegacia central de Cotia, em São Paulo, e
constatar a falta de 81 armas que deveriam estar ali.
III- Em 11 de maio, em Santo André, o empresário Marcelo Aguiar, de 36 anos,
disparou cinco vezes contra um morador de rua com quem havia se desentendido
(desentendido com). Ele era colecionador de armas e atirador esportivo, segundo
relatos colhidos pela polícia.
GABARITO: LETRA A
3. (IBFC/SEPLAG-SE/2018) Leia o fragmento textual:
“Os conhecimentos produzidos na área de políticas públicas vêm sendo largamente
utilizado por pesquisadores, políticos e administradores que lidam com problemas
públicos em diversos setores de intervenção e nas mais diferentes áreas: ciência
política, sociologia, economia, administração pública, direito etc.[I] Vêm sendo
utilizado tanto no que diz respeito à implementação e a avaliação das políticas
públicas, quanto no que diz respeito a abordagens que destacam o papel das ideias
e do conhecimento neste processo[II].”
COMENTÁRIOS:
36
Língua Portuguesa
GABARITO: LETRA C
a) “Mal falei, mal agi e o que acabei de fazer virou passado [...]” (negação).
b) “[...] para que uma faísca de felicidade pudesse viver alguns momentos mais
longos [...]” (afirmação).
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - “Mal falei, mal agi e o que acabei de fazer virou passado [...]”
(negação). (Modo).
b) ERRADA - “[...] para que uma faísca de felicidade pudesse viver alguns
momentos mais longos [...]” (afirmação). (Intensidade).
37
Língua Portuguesa
GABARITO: LETRA
"[...] tecnologias produtivas não são aptas a reduzirem os impactos, pois não se
tinha a consciência ambiental na época de sua elaboração (como no caso dos
combustíveis fósseis) ou que o custo é alto para a implementação de técnicas
sustentáveis.", a classificação gramatical correta das ocorrências de a são,
respectivamente,
COMENTÁRIOS:
"[...] tecnologias produtivas não são aptas a reduzirem os impactos, pois não se
tinha a consciência ambiental na época de sua elaboração (como no caso dos
combustíveis fósseis) ou que o custo é alto para a implementação de técnicas
sustentáveis."
GABARITO: LETRA B
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Língua Portuguesa
COMENTÁRIOS:
Um - Artigo indefinido
O - Artigo definido
GABARITO: LETR E
39
Língua Portuguesa
GABARITO: LETRA C
Crase
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Língua Portuguesa
Questões
GABARITO: LETRA B
41
Língua Portuguesa
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Língua Portuguesa
GABARITO: LETRA E
4. (SUGEP/UFRPE/2018) Assinale a alternativa na qual o emprego do sinal indicativo
de crase está correto.
a) Acho que o reconhecimento deve ser extensivo às mulheres em geral.
b) O respeito é devido à toda pessoa, seja mulher ou homem.
c) Mulheres são extraordinárias, mas àquelas que são mães merecem aplausos
especiais.
d) Temos mesmo que parabenizar à quem foi tão importante para a história de nosso
país.
e) Tomara que “Extraordinárias mulheres” suscite em nós um novo olhar para às
mulheres.
COMENTÁRIO:
a) CORRETA - Acho que o reconhecimento deve ser extensivo às mulheres em geral.
(Extensivo pede preposição e mulheres é palavra feminina).
b) ERRADA - O respeito é devido à (a) toda pessoa, seja mulher ou homem. (Palavra
indefinida, não há crase).
c) ERRADA - Mulheres são extraordinárias, mas àquelas (aquelas) que são mães
merecem aplausos especiais. (Mas não pede preposição, se fosse referiu àquelas
= crase).
d) ERRADA - Temos mesmo que parabenizar à (a) quem foi tão importante para a
história de nosso país. (Palavra indefinida, não há crase).
e) ERRADA - Tomara que “Extraordinárias mulheres” suscite em nós um novo olhar
para às (as) mulheres. (Um novo olhar para os homens, não pede preposição).
GABARITO: LETRA A
5. (MS CONCURSOS/SAP-SP/2018) Assinale a alternativa onde o sinal de crase está
incorreto.
a) O prefeito dirigiu-se à Sua Excelência, o governador do estado, para solicitar mais
verba ao município.
b) Quase todo mundo gosta de ir à praia.
c) Fui à Bahia.
d) Domingo, iremos àquele teatro recém-inaugurado.
e) As moças às quais me referi há pouco estão chegando.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - O prefeito dirigiu-se à (a) Sua Excelência, o governador do estado, para
solicitar mais verba ao município. (Diante de pronomes de tratamento o uso de
crase é proibido (exceto para senhora e senhorita).
b) CORRETA - Quase todo mundo gosta de ir à praia. (O verbo IR (VTI) exige
preposição e praia é palavra feminina).
43
Língua Portuguesa
44
Língua Portuguesa
COMENTÁRIOS:
a) “Os melhores dados com relação à existência de outros planetas vêm do satélite da
NASA Kepler [...]”. (Case obrigatória).
b) “Agora que temos a certeza de que existe um número enorme de planetas com
características físicas semelhantes às da Terra [...]”. (Case obrigatória).
c) “Marcando o tempo que demora para o planeta passar em frente à estrela [...] é
possível determinar o tamanho e massa do planeta.” (Case obrigatória).
d) “[...] quando um planeta passa em frente à sua estrela (por exemplo, Vênus
passando em frente ao Sol) o brilho da estrela é ligeiramente diminuído.” (Case
facultativa).
GABARITO: LETRA D
Oração
Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é necessário:
Por Exemplo:
Atenção:
Por Exemplo:
Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como:
45
Língua Portuguesa
Período
Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome
de oração absoluta.
Exemplos:
O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.
Exemplos:
Saiba que:
Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira
prática de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou
locuções verbais.
Questões
COMENTÁRIOS:
46
Língua Portuguesa
GABARITO: LETRA D
COMENTÁRIOS:
a)Todos quiseram dar sua opinião. (quem quis dar sua opinião? todos) sujeito
simples – todos.
b) Ninguém se manifestou a esse respeito. (quem se manifestou? ninguém)
sujeito simples – ninguém.
c) Nada foi feito para mudar a realidade. (o que foi feito para mudar a realidade?
nada) - sujeito simples - nada (obs: existe locução verbal 'foi feito').
d) Assaltaram a casa do ministro. (olha o caso do verbo na terceira pessoa do
plural, vale atentar que diferente da letra A, aqui quando se pergunta quem
assaltou a casa do ministro, a resposta é ELES, ou seja, verbo na terceira pessoa
do plural, não pode ser oculto e sim INDETERMINADO)
GABARITO: LETRA D
47
Língua Portuguesa
a) predicado.
b) objeto direto.
c) objeto indireto.
d) sujeito.
e) adjunto adnominal.
COMENTÁRIOS:
- Quem leva um bolo ou muffins e algo salgado? Resposta: A mãe. Logo, "a
mãe" seria o sujeito.
- Predicado: leva um bolo ou muffins e algo salgado
- Objeto(s) direto(s): um bolo ou muffins e algo salgado
GABARITO: LETRA D
A outra noite.
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva,
tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o
trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava
um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram,
vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
48
Língua Portuguesa
COMENTÁRIOS:
" Quando VINHA para casa de táxi, ENCONTREI um amigo e o TROUXE até
Copacabana "
GABARITO: LETRA C
Pontuação
Vírgula (,)
Usa-se a vírgula para:
Em enumerações, para separar os elementos de mesma função sintática:
EX: Machado de Assis foi contista, romancista, poeta, dramaturgo e crítico literário.
Em intercalações, quando palavras ou expressões se interpõem entre o sujeito e o
verbo; entre o verbo e seus complementos (objetos) ou entre verbo e predicativo:
EXEMPLOS:
Os funcionários, a pedido do diretor, alteraram o horário.
sujeito verbo
Os funcionários alteraram, a pedido do diretor, o horário.
verbo objeto
Os funcionários estavam, porém, conscientes de seus direitos.
verbo predicado
49
Língua Portuguesa
Aspas (“ “)
50
Língua Portuguesa
As aspas são usadas para assinalar citações textuais e para indicar que um termo é
gíria, estrangeirismo ou que está sendo usado em ironia:
EXEMPLOS:
Citação: O presidente afirmou em seu discurso: "Toda corrupção será combatida!"
Gíria: Minha turma é "fissurada" nessa música.
Estrangeirismo: Faça o “back up” para não correr o risco de perder os arquivos.
Ironia: Eles se comportaram “super” bem!
Travessão ( - )
O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser empregado:
Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.
Questões
51
Língua Portuguesa
II- Passar cinco dias sem eletricidade não é fácil para ninguém – menos ainda para a
sofrida população da Venezuela. Em meio a uma crise de abastecimento, muitos
alimentos se estragaram, doentes morreram nos hospitais, paralisou-se o transporte
público, lojas foram saqueadas e os computadores e celulares impedidos de conduzir
transações eletrônicas [...]
III- Passar cinco dias sem eletricidade, não é fácil para ninguém, menos ainda para a
sofrida população da Venezuela. Em meio a uma crise de abastecimento muitos
alimentos se estragaram, doentes morreram nos hospitais, paralisou-se o transporte
público, lojas foram saqueadas e os computadores e celulares impedidos de conduzir
transações eletrônicas [...]
Está(ão) CORRETA(s) a(s) versão(ões):
a) III
b) I e II
c) I
d) II e III
e) II
COMENTÁRIOS:
Iremos analisar cada item:
I- ERRADO - Passar cinco dias sem eletricidade, (sem pontuação) não é fácil para
ninguém; (seria um vírgula) menos ainda para a sofrida população da Venezuela,
(ponto final) em meio a uma crise de abastecimento, (sem pontuação) muitos
alimentos se estragaram, doentes morreram nos hospitais, paralisou-se o transporte
público, lojas foram saqueadas e os computadores e celulares impedidos de conduzir
transações eletrônicas [...]
II- CORRETO - Passar cinco dias sem eletricidade não é fácil para ninguém – menos
ainda para a sofrida população da Venezuela. Em meio a uma crise de abastecimento,
muitos alimentos se estragaram, doentes morreram nos hospitais, paralisou-se o
transporte público, lojas foram saqueadas e os computadores e celulares impedidos
de conduzir transações eletrônicas [...]
III- ERRADO - Passar cinco dias sem eletricidade, (sem pontuação) não é fácil para
ninguém, menos ainda para a sofrida população da Venezuela. Em meio a uma crise
de abastecimento (faltou uma vírgula) muitos alimentos se estragaram, doentes
morreram nos hospitais, paralisou-se o transporte público, lojas foram saqueadas e os
computadores e celulares impedidos de conduzir transações eletrônicas [...]
GABARITO: LETRA E
2. (FADESP/BANPARÁ/2018) O enunciado em que a(s) vírgula(s) foi/foram
empregada(s) para separar elementos de uma enumeração é:
a) Hoje, navegando pela internet, descobri que o grande poeta mineiro Murilo Mendes
exerceu a função de bancário durante muitos anos.
b) E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança Itabirana.
52
Língua Portuguesa
c) Será que aí está a explicação daquele sentimento de inutilidade que nos toma, no
exercício das nossas funções?
d) Mais adiante, no mesmo poema.
e) Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - Hoje, navegando pela internet, descobri que o grande poeta mineiro
Murilo Mendes exerceu a função de bancário durante muitos anos. (Separa oração
intercalada. Ela interfere na sequência lógica da frase).
e) CORRETA - Tive ouro, tive gado, tive fazendas. (Enumera termos repetidos de
mesma função sintática).
GABARITO: LETRA E
3. (VUNESP/PC-BA/2018) Considerando as regras de pontuação de acordo com a
norma-padrão, assinale a alternativa em que um trecho do texto está corretamente
reescrito.
a) Essa potência vem – entre outros aspectos – do tanto que a literatura exige, de nós
leitores.
b) Não falo do esforço de compreender um texto nem da atenção, que as histórias e
os poemas, exigem de nós. Embora sejam incontornáveis, também.
c) A literatura para além do prazer intelectual (inegável); oferece algo diferente.
d) A resposta está (como já evoquei mais acima) na potência guardada pela ficção, e
pela poesia, para disparar a imaginação.
e) Mas afinal o que é, a imaginação? Essa noção tão corriqueira, e sobre a qual
refletimos, tão pouco?
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - Essa potência vem – entre outros aspectos – do tanto que a literatura
exige, de nós leitores. (Não se usa vírgula entre o verbo e o complemento).
53
Língua Portuguesa
e) ERRADA - Mas afinal o que é, a imaginação? Essa noção tão corriqueira, e sobre a
qual refletimos, tão pouco? (Virgula entre o verbo e o complemento).
GABARITO: LETRA D
4. (MS CONCURSO/SAP-SP/2018) Veja os itens quanto à pontuação e assinale a
alternativa correta.
I- A vírgula separa elementos que exercem a mesma função sintática e não estão
unidos por e, ou e nem.
II - A vírgula ou os dois-pontos isolam o aposto.
III - A vírgula isola o vocativo.
IV - A vírgula isola adjuntos adverbiais deslocados para o início ou para o meio da
oração.
a) Apenas I, II e IV estão corretos.
b) Apenas I, III, e IV estão corretos.
c) Apenas III e IV estão corretos.
d) Apenas II e IV estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.
COMENTÁRIOS:
I – CORRETO: A vírgula separa elementos que exercem a mesma função sintática e
não estão unidos por e, ou e nem. (EX: Gosto de comer: Arroz, legumes, verdura e
salada).
III – CORRETO: A vírgula isola o vocativo. (EX: "gosto tanto de você, leãozinho...").
GABARITO: LETRA E
5. (FCC/SEGEP-MA/2018) Os primeiros habitantes desse Estado faziam parte de dois
grupos: os tupis e os jês.
Os dois-pontos no trecho acima introduzem duas noções, simultaneamente,
denominadas:
a) enumeração e exemplificação.
b) enumeração e justificativa.
54
Língua Portuguesa
c) exemplificação e justificativa.
d) explicação e exclusão.
e) exclusão e enumeração.
COMENTÁRIOS:
Enumeração: mais de um grupo (dois grupos)
Exemplificação: Mostrou quais grupos eram (os tupis e os jês)
Usam-se dois pontos para:
- Antes do discurso direto: Ele disse: não.
- Enumeração: Os primeiros habitantes desse Estado faziam parte de dois grupos: os
tupis e os jês.
- Explicação, resumo, causa ou consequência. E foi isso: foram embora antes.
Resumindo: será necessário um esforço por parte de todos para que tudo funcione
corretamente.
- Orações apositivas: Disse a verdade: estava cansada de tudo.
GABARITO: LETRA A
6. (MS CONCURSOS/SAP-SP/2018) Quanto à pontuação, marque a alternativa
incorreta.
a) A vírgula indica omissão de uma ou mais palavras.
b) As reticências denotam interrupção do pensamento.
c) As aspas ressaltam a palavra dentro de um contexto, dão um sentido particular a
uma expressão, destacam um estrangeirismo ou indicam uma citação.
d) O sinal parênteses não é usado para separar qualquer indicação de ordem
explicativa.
e) O sinal parênteses é usado para separar um comentário ou reflexão.
COMENTÁRIOS:
a) CORRETA - A vírgula indica omissão de uma ou mais palavras. (EX: Eu gosto de
azul, Luíza de vermelho. Omitiu o verbo gostar).
55
Língua Portuguesa
GABARITO: LETRA D
Concordância Verbal
a) Sujeito Simples
Regra Geral
O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. Veja os
exemplos:
Casos Particulares
1) Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de,
o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de
um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
Por Exemplo:
Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos dos coletivos, quando
especificados:
Por Exemplo:
56
Língua Portuguesa
Exemplos:
Por Exemplo:
Por Exemplo:
5) Verbos Impessoais: por não se referirem a nenhum sujeito, são usados sempre na
3ª pessoa do singular. São verbos impessoais:
Exemplos:
b) Sujeito Composto
Exemplos:
57
Língua Portuguesa
Por Exemplo:
Faltaram coragem e competência.
Faltou coragem e competência.
Concordância nominal
Por Exemplo:
Por Exemplo:
- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles (assumindo
forma masculino plural se houver substantivo feminino e masculino).
Exemplos:
Casos Particulares
Exemplos:
58
Língua Portuguesa
Exemplos:
Anexo
Bastante
Essas palavras são invariáveis quando funcionam como advérbios. Concordam com o
nome a que se referem quando funcionam como adjetivos, pronomes adjetivos, ou
numerais.
Exemplos:
Meio - Meia
Por Exemplo:
Por Exemplo:
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Língua Portuguesa
Questões
a) ERRADA - Muitas vezes, era proibido outros idiomas ou dialetos locais nas
colônias portuguesas. (eram proibidos)
b) ERRADA - Portugal proibia, muitas vezes, que fosse usados outros idiomas ou
dialetos locais em suas colônias. (Fossem)
c) CORRETA - Nas colônias portuguesas, muitas vezes, proibiam-se outros
idiomas ou uso dos dialetos locais.
d) ERRADA - Contra a vontade das colônias portuguesas, muitas vezes, proibia-
se outros idiomas ou dialetos locais. (Proibiam-se)
e) ERAADA - Sem autorização de Portugal, eram proibido outros idiomas ou uso dos
dialetos locais nas colônias. (Proibidos)
GABARITO: LETRA B
2. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2018) No que diz respeito à concordância nominal, a
palavra em destaque que está empregada de acordo com a norma-padrão é:
a) As meninas curtem livros de capas rosas.
b) Sempre li bastante livros ao longo de minha vida.
c) É proibido leitura de histórias violentas por crianças.
d) Narrativas de fluxo de consciência sempre a deixam meia confusa.
e) Deveria haver mais revistas e jornais dedicadas à literatura.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - As meninas curtem livros de capas rosas. (Livros de capas rosa)
b) ERRADA - Sempre li bastante livros ao longo de minha vida. (Sempre
li bastantes livros)
60
Língua Portuguesa
GABARITO: LETRA C
3. (COPEVE-UFAL/UFAL/2018) Acima de uma abertura, _____ lâmpadas. Todas as
vezes que os macacos recebiam fatias de maçã, as lâmpadas piscavam um pouco
antes. Quando ____ horas depois, os macacos ____ aprendido: quando as lâmpadas
acendiam, ____ produções de hormônios.
SCHONBURG, Alaxander. Rico sem dinheiro. São Paulo: Gente, 2007. p. 157.
Qual das alternativas preenche adequadamente as lacunas do texto?
a) havia; devia fazer; havia; iniciavam-se.
b) haviam; faziam; haviam; iniciava-se.
c) existiam; faziam; havia; iniciava-se.
d) havia; fazia; haviam; iniciavam-se.
e) haviam; fazia; haviam; iniciava-se.
COMENTÁRIOS:
- Verbo HAVER no sentido de existir é IMPESSOAL.
- Verbo FAZER indicado tempo não admite plural.
- Verbo HAVER concorda com o sujeito.
- Verbo INICIAR após virgula usa-se ÊNCLISE e não PRÓCLISE.
GABARITO: LETRA D
4. (SUGEP-UFRPE/UFRPE/2018) Assinale a alternativa que apresenta um enunciado
no qual a concordância está de acordo com a norma culta da língua.
a) A maior parte das pessoas que consomem nos países desenvolvidos não é
consciente do desperdício.
b) Sem um planejamento financeiro adequado, os juros que se paga em
financiamentos são altíssimos.
c) Já fazem muitos anos que os consumidores são orientados a pedir descontos para
pagamentos à vista.
d) Certamente poderiam haver maneiras criativas pelas quais as pessoas
conseguiriam evitar o descontrole financeiro.
61
Língua Portuguesa
e) Sabe-se que é necessário uma atenção especial para planejar todas as compras
que fazemos.
COMENTÁRIOS:
a) CORRETA - A maior parte das pessoas que consomem nos países
desenvolvidos não é consciente do desperdício. (TERMO PARTITIVO COM
NÚCLEO PLURAL, CONCORDÂNCIA FACULTATIVA)
b) ERRADA - Sem um planejamento financeiro adequado, os juros que se paga
(pagam) em financiamentos são altíssimos. (o verbo deveria ficar no plural para
concordar com o sujeito)
62
Língua Portuguesa
Regência Verbal
Verbos Intransitivos
Verbos Intransitivos são aqueles que não necessitam de complemento porque têm
sentido completo. Por esse motivo, eles conseguem formar o predicado sozinhos.
EXEMPLOS:
Por exemplo:
Finalmente, adormeceu!
Talvez compareça.
Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa
que não exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência. Ao
empregar esses verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os,
as atuam como objetos diretos.
EXEMPLOS:
Por exemplo:
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EXEMPLOS:
Por exemplo:
a) Consistir
Por Exemplo:
b) Obedecer e Desobedecer:
Por Exemplo:
c) Responder
Tem complemento introduzido pela preposição "a". Esse verbo pede objeto indireto
para indicar "a quem" ou "ao que" se responde.
Por Exemplo:
d) Simpatizar e Antipatizar
Por Exemplo:
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Língua Portuguesa
EXEMPLOS:
Por exemplo:
Anunciar
Anunciou a promoção profissional aos pais.
Objeto Direto Objetivo Indireto
Agradecer
Regência nominal
Por exemplo:
Pedro tem admiração por Ana.
Zeca é obediente a seu pai.
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Adjetivos
Por exemplo:
O concurseiro é acostumado com provas.
A escola é agradável aos alunos.
Advérbios
EXEMPLOS:
Longe de
Perto de
Por exemplo:
O colégio é perto de casa.
Questões
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b) A maioria das pessoas hoje acessa as redes sociais em cuja influência revolucionou
a forma de compartilhar notícias.
c) Deve-se reagir com cautela à recepção de conteúdos aos quais são disseminados
nas mídias digitais.
d) As mídias sociais são acusadas de formar redutos no qual o usuário consome um
conteúdo que o agrade.
e) A esfera pública, na qual os mais engajados prevalecem, parece tomada por uma
intensa polarização.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - Nos diálogos forjados nas redes sociais, os usuários selecionam aqueles
dos quais (com os quais) estão dispostos a interagir. (Interagir é VTI, pede a
preposição COM).
b) ERRADA - A maioria das pessoas hoje acessa as redes sociais em cuja (cuja)
influência revolucionou a forma de compartilhar notícias. (Nenhum termo pediu a
preposição EM).
c) ERRADA - Deve-se reagir com cautela à recepção de conteúdos aos quais (os
quais; que) são disseminados nas mídias digitais. (Essa preposição é indevida).
d) ERRADA - As mídias sociais são acusadas de formar redutos no qual (nos quais;
em que) o usuário consome um conteúdo que o agrade. (Erro de concordância
nominal).
e) CORRETA - A esfera pública, na qual os mais engajados prevalecem, parece
tomada por uma intensa polarização. (Prevalecer é VTI, pede preposição em).
GABARITO: LETRA E
Redação oficial
Características
Impessoalidade, uso do padrão culto da língua, concisão e clareza, formalidade e
uniformidade (decorrem do artigo 37 da CF “LIMPE”).
O texto oficial dever ser inteligível e transparente pela sua finalidade de informar ou
regular a conduta do cidadão. É inaceitável um texto oficial que não seja entendido
por todos os cidadãos.
Se a Administração é una, os documentos devem ser uniformes. Há um único
comunicador (Poder Público) e o receptor é o Poder Público ou um particular
homogeneamente encarado de forma homogênea, como Público.
Impessoalidade: Do comunicador (Poder público), do assunto (só assunto de
interesse público) e do receptor (Poder Público ou cidadão concebido como
“público”).
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O texto oficial NÃO deve trazer impressões pessoais. Por isso, não use “tenho a
honra de”, “tenho o prazer de”, “muito grato”, “renovo protestos de estima e
consideração”.
Deve-se usar o “padrão culto da língua” para garantir um “vocabulário comum ao
grupo de usuários da língua”, que esteja acima da linguagem restrita certos grupos.
Regionalismos, jargão técnico, gírias limitam a compreensão.
Porém, não existe “padrão oficial de linguagem”, caracterizado por um
“burocratês”, cheio de expressões arcaicas, formas tradicionais de cortesia e abuso de
clichês. Tudo isso deve ser evitado.
Deve-se evitar o uso indiscriminado de linguagem técnica. Tenha o cuidado de
explicitar termos técnicos ou específicos.
A formalidade se refere a regras de forma, tanto de gramática como de vocabulário.
Não se resume unicamente ao uso correto dos pronomes de tratamento, mas também
envolve a polidez, a civilidade e o próprio enfoque dado ao assunto.
A padronização envolve a clareza datilográfica, o uso de papeis uniformes e de uma
correta diagramação (padrão ofício).
Concisão é “economia linguística”: transmitir o máximo de informação com o mínimo
de palavras. Depende de conhecimento e tempo para revisão (releitura). Não se
confunde com economia de pensamento, pois somente ideias que não
acrescentem nada ao texto devem ser retiradas.
Clareza significa “imediata compreensão” e não se atinge por si só. Decorre também
da impessoalidade, da linguagem culta, da formalidade, da padronização e da
concisão.
Pronomes de tratamento: Apontam para a segunda pessoa, mas concordam com a
terceira. Use como base a concordância do “você”. Ex: Vossa Excelência nomeará
seu assessor (não nomeareis; vosso).
O adjetivo concorda com o “sexo” do ouvinte. Ex: Vossa excelência está cansado
(homem)/cansada(mulher).
Vossa excelência (estou falando com a pessoa) x Sua excelência (estou falando da
pessoa).
Autoridades tratadas por Vossa Excelência: Presidente/Vice; Ministros de Estado;
Prefeito/Governador; Oficiais-Generais; embaixadores; Secretários Executivos e de
Estado e Cargos de Natureza Especial; Deputados e Senadores; Ministros do TCU;
Pres. de. Câm. Leg. Municipal; Ministros do STF, STJ, TST, TSE, STM; Juízes e
Membros de Tribunal.
Vocativo: Excelentíssimo Senhor (Presidente da República/do STF/do CN)
Senhor (demais autoridades)
OBS: Vereador não é Excelência.
O endereçamento no envelope para autoridades tratadas por Vossa Excelência:
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Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70.064-900 – Brasília. DF
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