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Introdução

- autora (onde nasceu, história, aspectos relevantes, …)


- como surgiu a ideia da história (história real)
- breve resumo do livro

Desenvolvimento
- sinopse (personagens, tema, ação e outros aspectos relevantes do livro)
- comentário crítico (o que eu achei do livro e porquê)

Conclusão
- Refletir como é que, na disciplina de Português, se pode ir mais longe na abordagem do tema, contextualizando no
programa da disciplina.

OBS:
- Usar marcadores do discurso e conectores (em primeiro lugar, além disso, é por isso que, concluindo, …)
- justificar as opiniões e os pontos de vista apresentados
O livro que vou apresentar é “Sonata em Auschwitz”, de Luize Valente. A autora nasceu no Rio de Janeiro e tem ascendência
portuguesa e alemã. Ela é uma escritora brasileira, reconhecida por seus romances históricos. Em 2017, publicou “Sonata em
Auschwitz'', com a Editora Record no Brasil e, em 2018, com a Editora Saída de Emergência em Portugal. O livro teve traduções
na França, Itália, Polônia e Albânia.

A autora criou a história deste livro baseado em uma história real. Ela conheceu uma senhora judia, com 100 anos, que viveu no
período nazista e quando ela foi levada para o campo de concentração, estava grávida. Ela teve o filho, mas poucos minutos
depois os oficiais levaram o bebé e essa senhora nunca mais o viu.

Este livro conta a história de uma jovem portuguesa com antepassados alemães, e vai em busca de descobrir a sua família, que
nunca conviveu nem ouviu falar. O pai dela escondia esse seu passado alemão e era um assunto proibido dentro de casa.

A história começa com um oficial nazista, Friedrich, a fugir num carro com um bebé judeu no banco de trás e está a fazer tudo o
que ele consegue para salvar a criança. Mas ao mesmo tempo ele está a ir contra tudo o que ele acredita, pois ele faz parte do
partido nazista. Então ele tem duas opções: salvar o bebé e ir contra os seus ideais ou entregá-lo e a criança é morta. Há uma
pausa na história de Friedrich e surge a história de Amália, que é uma jovem portuguesa, com ascendência alemã. Essa jovem sai
de Portugal para tentar entender o que aconteceu com a família dela, indo para o Rio de Janeiro. Ela tomou esta decisão depois
de uma conversa que não era suposto ela ter ouvido, sobre a sua bisavó chamada Frida. Essa sua bisavó acabou por conhecer
Amália nos seus últimos dias de vida e, ela teve um filho chamado Friedrich, e ele era um oficial nazista que tentava lutar um
pouco contra as leis de Hitler, mas acabava por ter de seguir o protocolo. Frida conta que espera que seu filho esteja vivo, mesmo
depois da guerra, pois nunca mais o viu. Então, Amália parte para o Rio de Janeiro em busca de encontrar Adele e Haya, pois elas
têm ligação direta com Friedrich. Haya era a bebé que foi resgatada por ele no campo de concentração. Nenhuma delas sabe o
que aconteceu com ele, mas para além dele salvar Haya, ele fez-lhe uma homenagem criando uma sonata, e essa música foi
tocada muitos anos a Haya quando era bebé. Adele era uma mulher marcada pelo sofrimento dos tempos da guerra. Ela
lembrava-se de tudo que aconteceu com ela e com a sua família. Ainda era muito nova, mas sempre viveu com esse trauma . Ela
tinha apenas 9 anos quando Hitler virou chanceler e ela conta que, em 1944, foi com a irmã, a mãe e o avô para o gueto de
Nagyvárad que era onde os judeus iam e viviam escondidos. Depois tiveram que sair de lá, pois os húngaros entregaram-nos aos
alemães. Adele também conta algumas histórias de bullying na escola que ela e a sua irmã, Eva, sofreram, até terem que fugir e
se esconder.
Daí em diante só piorava, houve muito sofrimento e perdas até eles conseguirem chegar ao Rio de Janeiro e viver relativamente
bem. A história vai sendo contada com o que está a acontecer com Amália no Rio de Janeiro, em 1999, conhecendo Adele e Haya
e também vai retomar muito no passado, no período da guerra, de 1939-45, para mostrar como foi esse período, como o nazista
tratava o judeu, como o fechamento do cerco foi sendo cada vez mais intenso para o judeu na Europa, até chegar ao campo de
concentração.

Apesar do livro estar muito bem escrito, com uma narração muito bem feita e deixar uma ideia de como foi aquele período para
os judeus, acho que a autora detalhou demais os acontecimentos e deixou a leitura muito cansativa. Fora isso, ela conseguiu
deixar uma ideia de como o judeu sofreu naquela época. Se têm curiosidade em saber o que aconteceu naquele período,
recomendo-vos ler este livro.

Para concluir, na disciplina de português, ainda que seja muito histórico e cultural, não aborda a temática do holocausto no
século XX. Isto porque Portugal era um país neutro e toda a 2.ª guerra mundial passa ao lado dos programas escolares, exceto
da disciplina de História.

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