DOCENTE: TATIANA APARECIDA CLEMENTINO DE BRITO OHTA
TEMA: MARCAS EMPRESARIAIS
MATERIAL DE APOIO – VÍDEO 08
EXTINÇÃO DA MARCA
Caso o proprietário da marca não efetue a solicitação da prorrogação de
vigência, no prazo estipulado, perderá os direitos que lhe são inerentes, ocorrendo então a extinção da marca. A marca ainda poderá ser extinta, conforme artigo 142 da LPI, pela renúncia do seu titular, pela caducidade (não utilização por mais de 5 anos) ou pela ausência de procurador qualificado e domiciliado no país, em se tratando de titular domiciliado no exterior.
MARCAS DEGENERATIVAS
A grande notoriedade de uma marca, pode levá-la ao fenômeno da
vulgarização, também conhecido por degeneração da marca, que ocorre quando há a confusão entre a marca e o próprio produto comercializado, ou seja, os consumidores passam a designar o produto pela expressão marcária, perdendo a marca, o seu caráter diferenciador.
No Brasil não há normativo que mencione a extinção do registro por
degeneração e a jurisprudência entende, na maioria das vezes, que deve ser mantida a proteção à marca. DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL – PROPRIEDADE INDUSTRIAL
DOCENTE: TATIANA APARECIDA CLEMENTINO DE BRITO OHTA
TEMA: MARCAS EMPRESARIAIS
MATERIAL DE APOIO – VÍDEO 08
APELAÇÃO – Ação de obrigação de não fazer cumulada com
indenização por danos morais e materiais – Procedente – Irresignação recursal da ré alegando degeneração da marca e perda da proteção do registro – Declaração de nulidade ou extinção do registro que não pode ser declarada incidentalmente – Ação de competência da Justiça Federal, conforme jurisprudência do STJ – Registros válidos – Vendas incrementadas com uso de marca alheia – Danos materiais devidos e arbitrados com modicidade – Danos à imagem da marca – Desgaste e enfraquecimento decorrente do uso indevido do sinal distintivo, colaborando com a vulgarização da marca – Comercialização de produtos com qualidade duvidosa – Decisão Mantida – Recurso Improvido. (Apelação Cível nº 0029758-78.2010.8.26.0000 – Relator: Egidio Giacoia. Julgamento: 29/04/17 – grifo nosso).
A decisão citada acima, foi mantida pelo STJ, no REsp nº 757.735 – SP, pelos mesmos fundamentos.
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