Você está na página 1de 3

1.

A emergência desse patógeno nas últimas duas décadas, entre muitos fatores, se deve
em parte à sua resistência intrínseca aos antimicrobianos comumente utilizados, como:
aminoglicosídeos, aztreonam, cefalosporinas, clindamicina, oxacilina.[3]
E. faecium é menos sensível aos antimicrobianos beta-lactâmicos do que E. faecalis
devido à baixa afinidade das PBPs (proteínas de ligação da penicilina) a esses compostos.
[3]

1. Referência 1 Ryan KJ, Ray CG (editors) (2004). Sherris Medical Microbiology 4th ed. [S.l.]:
McGraw Hill. pp. 294––5. ISBN 0-8385-8529-9
2.  Referência 3 «Módulo 3: Resistência Microbiana - Mecanismos e Impacto Clínico».

1º PARTE  FORMA GERAL DO E. FAECALIS , ÁREA


MÉDICA ,MICROBIOLOGIA.

O Enterococcus faecalis é uma bactéria Gram Positiva, anaeróbia apto a se adequar em


ambientes de variações agressivas, tem importância na área médica, visto que está associado
a infecções humanas como: bacteremias, endocardites, infecções urinárias além de estar
associado aos casos de insucesso do tratamento endodôntico (15, 27) e persistência de
patologias perirradiculares. A literatura vem indicado que os enterococcus vem emergindo de
infecções nasocomiais a partir de ferimentos, infecções genitais e bacteremia (7)

However, the literature (7) has indicated that enterococci are emerging as prominent
nosocomial pathogens in a variety of infections, including wound and genital infections,
and bacteremia.
Referência .VIRULENCE-ASSOCIATED CHARACTERISTICS OF
ENTEROCOCCUS FAECALIS STRAINS ISOLATED FROM CLINICAL SOURCES

Referência 7. Cetinkaya, Y.; Falk, P.; Mayhall, C.G. Vancomycin-resistant enterococci.


Clin. Microbiol. Rev., 13, 686-707, 2000.

2º PARTE  TRAZER PARA ÁREA DE ENDODONTIA

A alta prevalência da infecção persistente provavelmente esteja relacionada com


algumas das propriedades do E. faecalis como sua excelente capacidade de adaptação a
condições adversas; a capacidade de crescimento na forma de biofilme ou colônia única; a
capacidade de penetrar nos túbulos dentinários e de resistir ao efeito do hidróxido de cálcio.
Esses patógenos podem ter acesso ao canal radicular e aos tecidos adjacentes por várias
causas, tais como: trocas de curativo ou após a obturação, devido quebra de cadeia asséptica,
falta ou uso inadequado do isolamento absoluto, instrumento contaminados, dentes mantidos
abertos por perda de material obturador (Souza Filho, 2015). Dentre essas habilidades, a
formação de biofilme é uma dos principais mecanismos para a sobrevivência da bactéria nos
canais radiculares. (5) .
Referência 5- Svensäter G, Bergenholtz G. Biofilms in endodontic infections. Endod
Topics. 2004;9(1):27-36. doi: 10.1111/j.1601-1546.2004.00112.x

Referência - (Souza Filho, 2015).

3º PARTE  A MOSTRAR OS MECANISMOS DE RESISTÊNCIA

Enterococos produtores de betalactâmicos são problemáticos, pois podem se


mostrar resistentes clinicamentes a antibióticos betalactâmicos como amoxicilina e
cefalosporinas . Antibióticos betalactâmicos associados a inibidores da bectalamase podem
demonstra uma boa resposta (p. ex., piperacilina/tazobactam, ampicilina/sulbactam) (MDS
MANUALS). O E .faecallis apresenta resistência intrínseca a diversos tipos de antimicrobianos
como cefalosporinas, clindamicina, oxacilina (referêncica 3 da wikipedia) . Os três fenótipos de
resistência encontrados são mediados pelos genes VanA, VanB, VanC e os menos freqüentes,
VanD e VanE.
O sinergismo entre ampicilina, penicilina ou vancomicina e um aminoglicosídeo pode
ser determinado para Enterococcus spp., desde que realizado o teste para níveis altos de
resistência a aminoglicosídeos (gentamicina 500mcg/ml e estreptomicina 1.000/2.000mcg/ml).
(Referência 5 wikipedia).
Fatores como a hemolysin (HLy), agregado de substâncias (agg ou AS) e proteases
provenientes dos enteroccocus como a conhecida gelatinase( GEL) , são sugeridas como
possíveis contribuidoras para a virulência do E.faecalis. (Furumura 2005).
E. Faecalis não é vulnerável a soluções irrigadores comumente utilizadas na endodontia como
a Clorexidina , Hipoclorito de sódio e Hidróxido de Cálcio.( KRANZ,2021).Para suprir a falta de
soluções eficientes , novos substâncias e métodos estão sobre constante investigação para sua
aplicação na endondontia contra o E.faecalis.(18).O estudo in-vitro de Kranz,2021 provou que
a cloramina-t mostrou um alto potencial antibacteriano contra o E.faecalis. que foi até capaz
de realizar a completa supressão da bactéria que foram penetradas nos túbulos dentinários.O
GH12 teve a capacidade de inibir o crescimento do biofilme do E.faeclis in vitro, assim como
também pode suprir genes patogênicos. Também eliminou E.faecalis dentro dos canais
radiculares protegido por biofilmes quando utilizado como solução irrigadora. (Li,2020)

The increasing clinical significance of enterococcal infections and the emergence of


strains resistant to all available therapeutic alternatives have focused interest on factors
possibly associated with the colonization and pathogenesis of enterococci (9).

Enterococcal virulence factors such as hemolysin (Hly), aggregation substance (Agg or


AS) and an enterococcal protease, commonly referred to as gelatinase (Gel), have been
suggested as possible contributors to the virulence of E. faecalis (Furumura 2005).

Referência 9. Coque, T.M.; Patterson, J.E.; Steckeeberg, J.M.; Murray, B.E.


Incidence of hemolysin, gelatinase and aggregation substance among enterococci
isolated from patients with endocarditis and other infection and from feces of
hospitalized and community-based persons. J. Infect. Dis., 171, 1223-1229, 1995

Referência 18- Li, Y.; Wang, Y.; Chen, X.; Jiang, W.; Jiang, X.; Zeng, Y.; Li, X.;
Feng, Z.; Luo, J.; Zhang, L. Antimicrobial peptide GH12 as root canal irrigant
inhibits biofilm and virulence of Enterococcus faecalis. Int. Endod. J. 2020, 53,
948–961. [CrossRef]

Você também pode gostar