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1 - 2020 SCMSP

Um menino de três anos de idade, previamente saudável, apresenta lesão dolorosa eritematosa, com 3 cm de diâmetro, em coxa
direita, que começou a drenar secreção purulenta espontaneamente. Não teve febre e está em bom estado geral. Na cultura da
secreção, houve crescimento de Staphylococcus aureus resistente à oxacilina. O pai tem história de infecções de pele recorrentes por
Staphylococcus aureus resistente à oxacilina. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta o mecanismo
de resistência à oxacilina e a outros betalactâmicos.

A) mutação das proteínas ligadoras de penicilina (PBPs)


B) produção de betalactamase
C) diminuição da permeabilidade da membrana
D) bomba de efluxo
E) mutação dos ribossomos

» Temos uma situação muito comum em crianças pré-escolares: a furunculose, que consiste em um tipo de foliculite bacteriana, ou
seja, uma inflamação da unidade pilossebácea causada por bactérias. Geralmente, surge a partir de uma foliculite superficial
estafilocócica, ou seja, uma lesão de pele que se assemelha a uma pequena espinha com pus. A partir deste ponto, a lesão cresce e
se aprofunda até formar um abscesso na pele.
O tratamento é feito com antibióticos que apresentem cobertura para o S. aureus, tais como cefalexina ou oxacilina. No entanto,
diante de um quadro de resistência à oxacilina, outros antibióticos deverão ser utilizados. O principal mecanismo de resistência
está relacionado à alteração do sítio de ação dos beta-lactâmicos, ou seja, por mutação das proteínas ligadoras de penicilinas
denominadas PBPs. As PBPs são enzimas importantes na síntese da parede bacteriana. A presença de enzima alterada,
denominada PBP2a ou PBP2’, leva a baixa afinidade da oxacilina pelo local de ligação na parede celular da bactéria com
conseqüente inatividade. Estas alterações são codificadas pelo gene mecA, que faz parte de um elemento genético móvel
encontrado em todos os isolados com este tipo de resistência, denominado cassete estafilocócico do cromossomo mec (SCCmec).
Este elemento genômico é composto pelo complexo do gene mec, que codifica resistência à oxacilina, e pelo complexo do gene ccr,
que codifica recombinases responsáveis pela sua mobilidade e podem conter outros genes de resistência para outros agentes
antimicrobianos.
Resposta: letra A.

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2 - 2020 UFMT

A resistência bacteriana aos antimicrobianos é um fenômeno mundial, sendo que seu controle é considerado, hoje, uma das
prioridades da organização mundial de saúde (OMS). Sabe-se que o uso inadequado de antimicrobianos é um dos vilões deste
cenário. Considerando isto, ao receber um resultado de cultura de urina com uma Escherichia coli, que, a observação do laudo diz
tratar-se de uma bactéria produtora de betalactamase de espectro estendido (ESBL), a conduta correta para tratamento é prescrever

A) Ertapenem, visto que os carbapenêmicos não são substratos para ESBL.


B) Cefepime, já que pode haver sensibilidade às cefalosporinas de 4ª geração.
C) Piperacilina-Tazobactam, visto que, pode haver sensibilidade às penicilinas.
D) Polimixina B, já que não é possível utilizar antibióticos betalactâmicos.

» A betalactamases de espectro estendido — ESBL — são enzimas capazes de destruir quase todos os antibióticos betalactâmicos, à
exceção dos carbapenêmicos e das cefamicinas, como a cefoxitina. O conceito interessante é que, apesar de as ESBL não inativarem
a cefoxitina, alguns germes produtores de ESBL podem se tornar resistentes a este fármaco por outros mecanismos, como a
produção concomitante de betalactamases do grupo 1 (AmpC). Assim, pacientes com bactérias produtoras de ESBL (ditas "ESBL+")
não devem utilizar outros betalactâmicos senão os carbapenêmicos (B, C e D erradas — lembrar que a polimixina B não é
betalactâmico). Assim, os fármacos desse grupo são considerados agentes de primeira linha para o tratamento de bactérias ESBL+.
Resposta: A.

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3 - 2020 UFMA

Os antibióticos são medicamentos amplamente utilizados na prática clínica. Sua descoberta gerou verdadeira revolução na medicina,
gerando impacto inclusive na sobrevida global, já que patologias infecciosas puderam ser tratadas de forma eficaz. Entretanto, o
surgimento dessas drogas trouxe um desafio cada vez mais frequente, a resistência bacteriana. Assinale a alternativa INCORRETA:

A) Os aminoglicosídeos possuem grande atividade contra cocos e bacilos Gram-negativos. Como efeitos colaterais podem gerar
nefrotoxicidade e ototoxicidade sendo a administração em dose única diária importante fator de prevenção da lesão renal.
B) A resistência bacteriana às cefalosporinas ocorre de vários modos. Quanto as betalactamases, duas delas tem como substratos
justamente as cefalosporinas: a adenosina 3',5'-monofosfato cíclico (AmpC) e a betactamesa de espectro ampliado (ESBL).
C) Bactérias dos gêneros Pseudomonas, Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Proteus e Providencia podem produzir AmpC, gerando
falsos perfis de sensibilidade no antibiograma e consequente inoperância terapêutica.
D) Os carbapenêmicos podem ser utilizados em infecções de origem hospitalar, especialmente as polimicrobianas ou por bactérias
resistentes em virtude do seu amplo espectro de ação e sua baixa capacidade de induzir resistência bacteriana.

» Todas são conceituais e estão corretas, exceto a letra D, que contém um equívoco: os carbapenêmicos são sim muito utilizados no
ambiente hospitalar, dado seu amplo espectro de ação com cobertura polimicrobiana e efeito sobre bactérias resistentes. No
entanto, está errado dizer que possem baixa capacidade de induzir resistência... Cada vez mais têm surgido cepas de germes com
resistência aos carbapenêmicos, isto é, bactérias produtoras de carbapenemases (ex.: KPC = Klebsiella pneumoniae produtora de
carbapenemase). Assim, resposta: D.

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4 - 2020 ABC

Recentemente, estudos epidemiológicos indicaram maior incidência de alterações vasculares em pacientes que fizeram uso de
fluorquinolonas como antibiótico no tratamento de infecções. Qual alternativa abaixo contempla as principais alterações?

A) Vasculite primária e oclusão arterial aguda.


B) Ineficácia do tratamento e amputação do membro em tratamento.
C) Isquemia mesentérica e abdome agudo perfurativo.
D) Aneurisma e dissecção de aorta.

» Questão interessante sobre o uso das fluoroquinolonas. Embora costumem ser seguras e bem toleradas, essas medicações
possuem alguns efeitos colaterais importantes. Vamos rever os principais: 
GASTROINTESTINAIS: Os sintomas gastrointestinais irritativos (anorexia, náuseas e desconforto abdominal) são os efeitos colaterais
mais comuns, segundo algumas séries. Diarreia e infecção pelo C. difficile também são possíveis. Em alguns casos, podemos
observar elevações discretas das aminotransferases, mas a insuficiência hepática é bem rara. 
NEUROLÓGICOS: A maioria dos sintomas neurológicos é leve: cefaleia, tonteira, insônia... Contudo, alguns pacientes podem
apresentar efeitos mais graves, como alterações do nível de consciência e convulsões. Essa classe também pode provocar
neuropatia periférica, que pode durar meses-anos mesmo após a interrupção da droga. Os sintomas variam desde parestesias até
fraqueza muscular. 
CARDIOVASCULARES: As quinolonas prolongam o intervalo QT, podendo levar à torsades de pointes. Por isso, devemos evita-las
naqueles indivíduos que já usam alguma medicação que provoca esse efeito (ex: antidepressivos tricíclicos). Outro evento adverso
grave é o maior risco de desenvolver aneurismas e dissecções aórticas. 
MUSCULOESQUELÉTICOS: Talvez, o efeito colateral mais famoso das quinolonas seja a tendinopatia. Dor, edema e até a ruptura
tendínea são possíveis (o tendão de Aquiles é o mais acometido). 
OUTROS: Alterações glicêmicas (hipo e hiperglicemia), descolamento de retina, reações de hipersensibilidade. 
Voltando à questão... Percebemos que a única alternativa que cita um efeito colateral possível das quinolonas é a opção (D).

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5 - 2020 HSA - GUARUJÁ

Em relação ao mecanismo de ação dos Antimicrobianos, qual das Substâncias abaixo interfere na Síntese Protéica Bacteriana:

A) Carbapenemas
B) Glicopeptídeos
C) Polimixinas
D) Monobactâmicos
E) Aminoglicosídeos

» Uma das formas mais eficazes de se estudar os antimicrobianos, é agrupá-los de acordo com o seu sítio de ação na célula
bacteriana. Os grupo dos betalactâmicos — cujos representantes incluem os carbapenêmicos e os monobactâmicos — e o grupo
dos glicopeptídeos agem impedindo a síntese do peptidioglicano da parede celular bacteriana (A, B e D erradas). Já as polimixinas
atuam na membrana celular, desfazendo o mecanismo de permeabilidade seletiva (C errada). Por fim, os aminoglicosídeos se ligam
à subunidade 30S dos ribossomos bacterianos, impedindo a síntese proteica ou levando à produção de proteínas defeituosas.
Resposta: E.

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6 - 2020 SCMSJC

Qual das alternativas inclui antimicrobianos que agem por inibição da síntese de parede celular bacteriana?

A) Penicilina, nistatina e polimixina.


B) Cefalosporina, vancomicina e anfotericina.
C) Cloranfenicol, tetraciclina e eritromicina.
D) Penicilina, cefalosporina e vancomicina.

» Vamos relembrar:
O mecanismo de ação dos antimicrobianos ß-lactâmicos resulta em parte da sua habilidade de interferir com a síntese do
peptideoglicano (responsável pela integridade da parede bacteriana). Pertencem a esses grupos: penicilinas, cefalosporinas,
carbapenens e monobactans.
Os glicopeptídeos também inibem a síntese da parede celular bacteriana. Pertencem a esses grupos: vancomicina e teicoplamina.
Somente com essa breve revisão percebemos que o nosso gabarito é a letra D. Contudo, vamos aproveitar para ver o motivo das
outras assertivas estarem equivocadas:
A) Incorreta. A nistatina atua na membrana celular.
B) Incorreta. A anfotericina atua na membrana celular.
C) Incorreta. Ambos inibem a síntese protéica.
7 - 2020 CSNSC

O antibiótico mais adequado para tratar pneumonia estafilocócica cujo agente é sensível à meticilina (MSSA) é:

A) Vancomicina
B) Linezolida
C) Clindamicina + rifampicina
D) Oxacilina

» As infecções causadas por cepas de S. aureus sensíveis à meticilina (MSSA) têm como antibióticos de escolha a oxacilina e a
nafcilina. Já aquelas provocadas por germes resistentes à meticilina (MRSA) são erradicadas com o uso da vancomicina ou da
daptomicina, preferencialmente (esta costuma ser usada em infecções de corrente sanguínea ou de pele). A linezolida também
pode ser utilizada nestes casos, assim como a clindamicina e a rifampicina (usada como adjuvante no tratamento de infecções
relacionadas à dispositivos). Como a questão nos pergunta o antibiótico “mais adequado”, a melhor resposta acaba sendo a
alternativa (D) mesmo.

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8 - 2020 IOG

Um paciente, de 18 anos, é admitido na Emergência de um hospital público devido a infarto agudo do miocárdio. No 6º dia de
internação, apresenta febre de 38°C e leucometria de 14.500/mm³, com 8% de bastões. Ao exame físico, é detectada área de
hiperemia (halo: 3cm) em sítio de inserção de cateter vascular profundo. As hemoculturas realizadas como parte da investigação do
quadro infeccioso detectam o crescimento de Staphylococcus aureus resistente a oxacilina. Dentre os antimicrobianos a seguir, a
principal opção terapêutica para o micro-organismo detectado é:

A) oxacilina
B) linezolida
C) teicoplanina
D) daptomicina
E) vancomicina

» A questão versa sobre um adolescente com relato de internação hospitalar por infarto agudo do miocárdio e que nos 6 (sexto) dia
evoluiu com infecção do sítio de inserção de cateter profundo e que na hemocultura foi evidenciado um Staphylococcus MRSA. A
banca deseja saber qual é o melhor antibiótico para cobrir Staphylococcus MRSA. Lembre-se: a melhor droga para cobrir
Staphylococcus aureus é a oxacilina. Contudo, para Staphylococcus MRSA o antibiótico de escolha é a VANCOMICINA. Portanto, o
nosso gabarito é a letra E.

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9 - 2020 HMAR

Levando-se em consideração a epidemiologia das meningites no Brasil, assinale a alternativa correta em relação ao fármaco de
escolha para a realização de terapia empírica no caso de suspeita para a meningite.

A) Ganciclovir.
B) Penicilina Cristalina.
C) Vancomicina.
D) Aciclovir.

» Meningite pode ser causada por vírus ou bactérias. A diferenciação só pode ser feita por exames, em especial a coleta de líquido da
medula espinhal (punção lombar).
A terapia empírica no caso de suspeita para meningite é aceita mundialmente e perante à gravidade do quadro quando a infecção
é bacteriana, devemos lançar mão dos antibióticos no tratamento.
O antibiótico de escolha é a ceftriaxona que é bastante efetiva para meningococo e pneumococo (principais agentes juntos com o
haemophilus influenzae). Uma alternativa para a ceftriaxona é a penicilina cristalina, dado que não temos uma prevalência
importante de pneumococo totalmente resistente à penicilina, o que faz com que essa seja a droga de primeira escolha.Portanto,
dentre as drogas citadas, ficamos com a penicilina cristalina e o nosso gabarito é a letra B.

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10 - 2020 HOG

Grande parte das doenças infecciosas em Pediatria baseia-se num diagnóstico clínico e sua terapêutica é empírica, às vezes sem que
haja identificação do patógeno específico. Sobre tais doenças, assinale a alternativa incorreta.

A) Entre as infecções em neonatos, ainda se deve considerar o estreptococcus do grupo B como possível agente causador, apesar da
profilaxia intraparto.
B) As doenças invasivas causadas por H. influenzae tipo B, em crianças maiores de 1 ano, caíram drasticamente com a adoção de
vacinas conjugadas para tal patógeno; entretanto, sobretudo em infecções mais graves, ainda se deve considerar o uso de
antimicrobianos ativos contra esse agente.
C) Em pacientes hospitalizados de longa data, bem como imunocomprometidos, diversos patógenos resistentes têm dificultado o
diagnóstico e a terapia corretos, notadamente P. aeruginosa e cepas de Enterococcus resistentes à Vancomidicina.
D) Os dispositivos médicos de longa permanência, como shunts, stents e cateteres, aumentam o risco de doenças causadas por S.
aureus e estafilococos coagulase negativos.
E) A inclusão dos inibidores de β-lactamase às penicilinas tornou muito útil o tratamento de isolados resistentes, notadamente S.
aureus e S. pneumoniae.

» O Streptococcus agalactie (strepto B) é um dos principais agentes etiológicos de sepse neonatal, mesmo quando é feita a profilaxia
adequada (A correta)... A incidência de infecções pelo H. influenzae tipo B caiu drasticamente após introdução de uma vacina eficaz,
porém, não foi totalmente erradicada porque a vacina não possui eficácia de 100%, além do que a cobertura vacinal também não é
100%! Logo, diante de um caso grave com possibilidade de infecção por este germe, não resta dúvida que o esquema
antimicrobiano empírico deve cobri-lo (B correta)... A longa permanência no hospital, bem como a imunossupressão, que é um
contexto em que não apenas o paciente tende a frequentar mais o serviço de saúde, mas também suas barreiras endógenas contra
a invasão por germes que podem ser comensais da própria microbiota se tornam mais capazes de invadir o organismo, são fatores
de risco para infecções por germes com perfil diferenciado de resistência aos antimicrobianos, seja por seleção de germes
resistentes (ex.: em ambientes hospitalares onde o uso de antimicrobianos é frequente - como é o caso do VRE ou Enterococo
resistente à vancomicina), seja pelo fato de tais germes muitas vezes serem naturalmente resistentes a uma série de
antimicrobianos mais convencionais do dia-a-dia, como é o caso da Pseudomonas aeruginosa em pacientes com alguma forma de
neutropenia (C correta)... Dispositivos inseridos no corpo do paciente através da pele (por procedimentos via percutânea) têm
chance aumentada de causarem infecções por germes potencialmente virulentos que compõem a microbiota da pele, como os
estafilococos (coagulase positivo e coagulase negativo) - D correta... Enfim, S. aureus e S. pneumoniae, quando resistentes à
penicilina, têm como mecanismo a mutação da PBP, e não a produção de beta-lactmases! Logo, o acréscimo de inibidores de beta-
lactamase ao tratamento não faz a menor diferença nesses casos. Resposta: E.
11 - 2020 FBHC

Paciente A.M.S., 64 anos, internada com quadro de acidente vascular encefálico isquêmico. No 5º dia de internamento evolui com
quadro de febre, tosse produtiva amarelada e radiografia de tórax com infiltrado broncoalveolar basal direito. Cultura parcial de
lavado broncoalveolar evidenciando crescimento de Pseudomonas spp. Dentre as quinolonas abaixo assinale a melhor opção
terapêutica para o caso acima descrito:

A) Norfloxacino.
B) Levofloxacino.
C) Ciprofloxacino.
D) Ácido nalidixico.
E) Moxifloxacino.

» Primeiramente devemos definir o diagnóstico da paciente: paciente há 5 dias internada por acidente vascular encefálico que evolui
com quadro de febre e tosse produtiva com infiltrado pulmonar até que se prove o contrário possui Pneumonia Hospitalar
(Manifesta-se clinicamente após 48h da internação hospitalar ou em menos de 48h da alta hospitala) por pseudomonas spp. Em
relação ao seu tratamento, sabemos que as novas quinolonas ( levofloxacina, gatifloxacina, moxifloxacina e gemifloxacina.) têm
espectro de ação contra a maioria dos bacilos gram-negativos, superponível ao das fluorquinolonas (ciprofloxacina). Entretanto,
nenhuma é mais potente contra P. aeruginosa que a ciprofloxacina. Contudo, sabemos que a ciprofloxacina possui má penetração
pulmonar e por isso não utilizamos para infecções de vias aéreas inferiores. Em relação às quinolonas, os protocolos utilizados para
pneumonia hospitalar preconizam a utilização do LEVOFLAXACINO. A Moxifloxacina 400mg/dia é reservada para pacientes que
falharem com uso de Levofloxacina, principalmente se presença de doença pulmonar estrutural. Portanto, o nosso gabarito é a
letra B.

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12 - 2020 HEA

A Escherichia coli é o agente etiológico mais encontrado em 80 a 90 % dos casos no primeiro surto de infecção do trato urinário (ITU)
na infância. Considerando isso, o tratamento pode ser feito, como primeira escolha com todos os antibióticos abaixo, EXCETO:

A) Ampicilina.
B) Cefalexina.
C) Sulfametoxazol+trimetropim.
D) Gentamicina.

» Questão simples e conceitual:


No contexto de uma infecção do trato urinário na infância (ITU) por causada por E.coli, vários agentes antimicrobianos por via oral
ou parenteral podem ser usados como: Sulfonamidas, Nitrofurantoína, Quinolonas (incluindo Ácido nalidíxico para quadros baixos),
Aminoglicosídeos e Cefalosporinas.A ampicilina ou a amoxicilina não agem bem contra as cepas de E,coli atuais, necessitando da
associação com inibidores de beta-lactamase para que haja efeito terapêutico contra tal resistência bacteriana.Portanto, a
ampicilina não é considerada como primeira escolha para tratar esse doentes e o nosso gabarito é a letra A.

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