O fundador do Judô Mestre Jigoro Kano

COMPARTILHAMENTO SEM FINS LUCRATIVOS
Antonio Carlos Dias

São Luís-MA, 03/12/2022
2022.08.1.0
Pesquisa e edição de conteúdos sobre Judô obtidos em publicações da Internet. Por Antonio Carlos Dias.
São Luís-MA, dezembro 2022. - Compartilhamento sem fins lucrativos. 2022.08.1.0
INFORMAÇÕES GERAIS
1. Por não ter as qualificações necessárias, este trabalho não deverá ser
conhecido por apresentar, quanto ao conteúdo, ideias inovadoras, ou um
relatório da conclusão de experimentação por mim empreendida na senda do
Judô. Trata-se de uma simples compilação de documentos tais como textos
e imagens captadas na Internet.
2. Este conteúdo, por alguns chamado apostila, não será vendido. De graça foi
conseguido, de graça deverá ser compartilhado. Não bastasse observar os
preceitos Cristãos de solidariedade e ajuda ao próximo, o princípio judoca
Jita Kyoei deverá seguir o seu curso.
3. Ao explorar as diversas fontes, é fácil observar que não há consenso quanto

a escrita das palavras e termos do Judô, que são de origem japonesa. A
diversidade se verifica em vários aspectos, que aqui não serão considerados,
apenas mostrados, como no exemplo:
a. Ipon seoi nage
b. Ippon seoi nage
c. Ippon Seoi Nage
d. Ippon seoeinage
e. Ippon seoi nague
f. Ippon-Seoi-Nage
g. Ippon-seoi-nage
Por ter verificado que a notação “g” é a mais usada nas páginas pesquisadas,
e, principalmente, por ser a escrita utilizada no canal da Kodokan no Youtube,
a forma adotada neste trabalho será com a utilização de hífen entre as
palavras, e letra maiúscula na primeira palavra, assim:
Ippon-seoi-nage
4. Os erros e equívocos são verificados tanto na origem, ou seja, na fonte de
pesquisa, quanto os gerados por ocasião de minha digitação e edição. São
de natureza gramatical ou técnica (especifica da área do Judô). Tais
inconvenientes podem ser eliminados ou diminuídos com a ajuda dos
usuários desta compilação, ao apontar as incorreções para os devidos
acertos. Para tanto, peço que envie as observações e as sugestões de
melhoria para o e-mail: aaccdias@gmail.com.
PRIMEIRA PARTE:
Conteúdo para atendimento
dos Requisitos e normas
para exames de faixas da
Academia Monte Branco.
A faixa (obi) simboliza o ciclo de aprendizagem de um praticante nas diferentes etapas

de sua carreira e cada cor tem sua própria energia, vibração e atuação. Percebe-se que cada
estilo possui a sua própria sequência de cores de faixas que nem sempre coincidem umas
com as outras. Mesmo assim, algumas evidências científicas sugerem que a luz das diversas
cores, que entram pelos olhos, podem afetar diretamente o centro das emoções, possuindo
assim, queiramos ou não, um significado. O que se observa mais facilmente é que a cor da
faixa vai escurecendo com os anos de dedicação e de prática, até chegar à faixa preta, a
qual representa a maioridade técnica do praticante.
- Mukyu - Essa é a cor do desprendimento e da pureza. O branco reflete

todas as cores. A própria cor dessa faixa indica que o seu portador ainda possui a
ingenuidade e deve procurar manter a mente limpa. Entretanto, ele tem em potencial, todas
as cores das demais faixas posteriores cabendo a ele através da fricção do treino árduo
seguir com a evolução técnica e avançar na evolução das cores. A busca nesse grau é pela
purificação e transformação, diante do infinito conhecimento que tem diante de si. Essa faixa
nos diz que o iniciante deve buscar a humildade e a imaginação criativa, através da limpeza
e da claridade dos pensamentos. É a cor síntese do arco-íris e a mais associada ao sagrado,
pois simboliza paz, pureza, perfeição e especialmente o absoluto. Ela nos diz que devemos
buscar a pureza, sinceridade e a verdade; repelindo os pensamentos negativos, procurando
elevá-los, para que encontremos o equilíbrio interior, segurança e desenvolvamos o instinto
e a memória. O branco simboliza uma espécie de coringa, para todos os propósitos, é o
substituto para qualquer cor, assim como uma tela em branco esperando para ser pintada.
FAIXA LARANJA - Esta é uma cor que é a mistura do vermelho com o amarelo,
representado que o conhecimento do grau anterior deve estar contido nesta graduação e
trazendo as qualidades dessas duas cores. Nos diz que devemos procurar o sucesso no
treino diário, agilidade, adaptabilidade, estimulação, atração e plenitude. Essa cor também
simboliza aquilo que o praticante deve buscar: o encorajamento, estimulação, robustez,
atração, gentileza, cordialidade e tolerância. Esta é a cor da comunicação, do calor afetivo,
do equilíbrio, da segurança e da confiança. Quem chega nessa faixa deve acreditar que
agora tudo é possível, pois essa cor estimula o otimismo, generosidade, entusiasmo e o
encorajamento. A cor laranja mostra ao praticante que ele deve fortalecer as energias e a
sua vontade de vencer. A cor laranja está situada entre o elemento fogo e o elemento terra,
portanto, carrega um pouco das características dos dois elementos. Também é uma cor
Yang.
https://judofilosofiadevida.com/historia-do-judo/
1. Conhecer a tradução dos nomes de 4 (quatro) técnicas do 2° Grupo do

GoKyo;
Kyo – Princípio, ensinamento, lição.
O Gokyo é, dentro do judô, um conjunto de 40 técnicas de projeção,

subdividida em 5 grupos de 8 técnicas cada:
Seoi-nage, O-goshi, Uki-goshi, De-ashi-harai,

O-soto-gari, O-uchi-gari, Hiza-guruma, Sasae-
tsurikomi-ashi.
Tai-otoshi, Koshi-guruma, Harai-goshi,

Tsurikomi-goshi, Ko-soto-gari, Ko-uchi-gari,
Okuri-ashi-harai, Uchi-mata.
Kata-guruma, Hane-goshi, Tsuri-goshi, Ko-

soto-gake, Ashi-guruma, Harai-tsurikomi-ashi,
Yoko-otoshi, Tomoe-nage.
Uki-otoshi, Sukui-nage, Utsuri-goshi, O-
guruma, Hane-makikomi, Soto-makikomi,
Tani-otoshi, Sumi-gaeshi.
O-soto-guruma, Uki-waza, Yoko-wakare,

Yoko-guruma, Ushiro-goshi, Ura-nage, Sumi-
otoshi, Yoko-gake.
Classificação das técnicas de judô:

Ashi-waza – técnicas de perna
Kansetsu-waza – técnicas de torção das articulações
Katame-waza – técnicas de domínio de solo
Koshi-waza – técnicas de quadril
Nage-waza – técnicas de projeção
Ossae-waza – técnicas de imobilização
Shime-waza – técnicas de estrangulamento
Sutemi-waza – técnicas de sacrifício
Tachi-waza – técnicas em pé
Te-waza – técnicas de mão/braço
Técnicas do 2º Grupo do GoKyo – Dai Nikyo:
Tsuri-komi-goshi – projeção com puxada e elevação do quadril.

Tsuri – levantar, puxar.
Komi – envolver-se, juntar.
Goshi (koshi) – quadril.
2. Ter conhecimentos básicos sobre a vida do Mestre Jigoro Kano;
Nascido em 28 de outubro de 1860, em Mikage, distrito de Hiogo, filho de Jirosaku

Maresiba Kano, Jigoro Kano com apenas onze anos de idade transferiu-se para Kioto para
estudar o idioma inglês, então indispensável para o progresso em qualquer sentido e que,
possibilito mais tarde tornar-se professor e tradutor dessa língua e ainda, montar sua própria
escola em Tóquio, o Kobunkan.
Galgou um a um os degraus da Escala Imperial Japonesa, chegando ao segundo grau
após sua morte, ocorrida em 04 de maio de 1938, portanto, com 77 anos de idade, quando
voltava do Cairo onde participou da Assembléia Geral do Comitê Internacional dos Jogos
Olímpicos.
Era de baixa estatura, medindo 1,50 metros e seu peso, proporcional a altura, não ia
além de 50 quilos. Aos dezessete anos, teve seu primeiro professor, mestre Fukuda, da
escola Coração de Salgueiro, depois mestre Isso, e ainda Likudo. Buscou conhecimento
também em outras escolas, para tanto estudando com rara persistência, o que lhe permitiu
um pouco mais tarde formar um conjunto de técnicas, regras e princípios que viriam a
constituir o Judô que hoje conhecemos.
Formado pela Universidade Imperial de Tóquio, em Letras e ciências estéticas e
morais, no ano de sua formatura em 1882, funda sua escola, o Kodokan, na qual pretendeu
impulsionar um novo método de luta, mais esportiva, mais intuitiva, mais segura e sem os
segredos que impediam uma divulgação generalizada, para que todos pudessem usufruir,
desde criança até adultos de idade mais avançada.
Sua vida não ficou conhecida, nem marcada e não atingiu as culminâncias só através
do Jiu-Jitsu e do Judô, mas a sua cultura lhe possibilitou galgar alto posto no Ensino, no
esporte e no governo de seu país. Foi professor, vice-presidente e reitor do Colégio dos
Nobres, Adido do Ministro da Casa Imperial, Conselheiro do ministro da Educação Nacional,
Diretor da Escola Normal Superior e, ainda, secretário da Educação Nacional.
Fundou sociedades e institutos para jovens e também o primeiro clube de baseball do
Japão. Editou revistas, viajou para Europa e América do Norte em missão cultural. Foi ainda
Diretor da Educação primária, presidente do Centro de Estudos das Artes Marciais e o
primeiro japonês a pertencer ao Comitê Olímpico Internacional e, ainda, presidente da
Federação Desportiva do Japão.
Notadamente, para quem como Kano introduziu também o desporto e a Educação
Física no plano educacional do Japão, fato esse que já seria suficiente para perpetuar seu
nome como educador e como esportista. Leva Jigoro Kano o galardão de Pai da Educação
Física do Japão.
http://judoamampa.blogspot.com.br/2011/11/jigoro-kano-sua-biografia-sua-historia.html, acessado em
08/04/2017.
3. Demonstrar conhecimento sobre a aplicabilidade dos dois princípios

básicos do judô (Jita-kyoei e Seirioku Zenio) em situações de luta;
Princípio da Máxima Eficiência com o mínimo de esforço do corpo e o espírito

(Seiryoku Zenyo).
É ao mesmo tempo a utilização global, racional e utilitária da energia do corpo e do espírito.

Jigoro Kano afirmava que este princípio deveria ser aplicado no aprimoramento do corpo.
Servir para torná-lo forte, saudável e útil. Podendo ainda ser aplicado para melhorar a
nutrição, o vestuário, a habitação, a vida em sociedade, a atividade nos negócios na maneira
de viver em geral. Estando convencido que o estudo desse princípio, em toda a sua grandeza
e generalidade, era muito mais importante e vital do que a simples prática de uma luta.
Realmente, a verdadeira inteligência deste princípio não nos permite aplicá-lo somente na
arte e na técnica de lutar, mas também nos presta grandes serviços em todos os aspectos
da vida. Segundo Jigoro Kano, não é somente através do judô que podemos alcançar este
princípio. Podemos chegar à mesma conclusão por uma interpretação das operações
cotidianas, através de um raciocínio filosófico.
Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (Jita Kyoei).
Diz respeito à importância da solidariedade humana para o melhor bem individual e universal.
Achava ainda que a ideia do progresso pessoal devia ligar-se a ajuda ao próximo, pois
acreditava que a eficiência e o auxílio aos outros criariam não só um atleta melhor como um
ser humano mais completo.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Princípios_do_judô, acessado em 22/04/2017.
4. Ter disponibilidade, nas seções de treino, para colaborar com a

aprendizagem e aperfeiçoamento dos colegas menos graduados e ajudar
o Sensei nas atividades;
5. Realizar as 8 (oito) técnicas do 2º Grupo do GoKyo: Ko-soto-gari, Ko-uchi-
gari, Koshi-guruma, Tsukurikomi-goshi, Okuri-ashi-harai, Tai-otochi, e
Uchi-mata;
Técnicas do 2º grupo do Gokyo – Dai Nikyo:
Classificação: Técnica de quadril (Koshi-waza)
Tsuri-komi-goshi – projeção com puxada e elevação do quadril.

Tsuri – levantar, puxar.
Komi – envolver-se, juntar.
Goshi (koshi) – quadril.
Uchi-mata – projeção com a perna na virilha.
Uchi – dentro, por dentro, interno.
Mata – virilha, parte interna da coxa.
6. Realizar 3 (três) das técnicas do 2º Grupo do GoKyo com pegada cruzada
do adversário;
A forma de segurar o judogui do adversário é fundamental para a prática do judô.

Uma boa pegada contra o adversário é o primeiro passo para uma entrada de
golpe com sucesso.
As várias formas de pegada (kumi-kata) levam nomes distintos, dependendo de
onde ocorrem: na manga, na gola ou na faixa.
A pegada na calça é permitida apenas quando o adversário já está sendo
projetado ao chão. Caso contrário, o atleta será desclassificado.
A forma básica de pegada é aquela na qual o judoca segura com a mão direita
a gola esquerda do adversário na altura do ombro e com a mão esquerda a
manga direita do oponente na altura do cotovelo.
Migui-kumi - pegada com a mão Hidari-Kumi - pegada com a

direita na gola (Eri) e mão mão esquerda na gola (Eri) e
esquerda na manga (Sode); mão direita na manga (Sode);
Para algumas projeções, usa-se a pegada do lado contrário ao qual se vai atacar.
Há também a pegada cruzada, que ocorre quando o judoca pega a manga e a

gola do mesmo lado.
FONTE: http://www.dicionarioolimpico.com.br/judo/cenario/pegada-1
https://www.superstarjudo.com/kumi-kata-11
Técnicas do 2º grupo do Gokyo – Dai Nikyo:

a) Ko-soto-gari b) Ko-uchi-gari
c) Koshi-guruma d) Tsuri-komi-goshi
e) Harai-goshi f) Uchi-mata
g) Tai-otoshi h) Okuri-ashi-harai
7. Realizar 4 (quatro) técnicas de ataques em sequência, demonstrando a

aplicação adequada dos princípios de Kusushi, Tsukuri e Kake;
ATAQUES EM SEQUÊNCIA
RENRAKU-HENKA-WAZA
Renraku-henka-waza é traduzido como sequências de golpes. Consiste em
realizar técnicas que exijam do uke (o que recebe a técnica) movimentos
defensivos, que o deixa vulnerável a outros golpes aplicados em seguida pelo tori
(o que executa a técnica). Renkaku-henka-waza pode ser composto de quantos
golpes o tori for capaz de realizar em sequência.
Uma de sequência de técnicas é utilizada quando:
1. A primeira técnica aplicada falha, havendo a necessidade da execução de

uma segunda técnica para finalizar o ataque.
2. A primeira técnica é apenas uma finta, visando à aplicação da segunda
técnica.
3. A primeira técnica é defendida pelo oponente, havendo a necessidade da
combinação da segunda técnica.
Há situações em que o judoca necessita executar mais de duas técnicas em
sequência, devido a sucessivas defesas do adversário.
Exemplos de sequência de técnicas:
Primeira Série
Ko-Uchi-Gari X Ippon-Seoi-Nage
Sasae-Tsurikomi-Ashi X O-Soto-Gari
Uchi-Mata X Ko-Uchi-Gari
Segunda Série
O-Uchi-Gari X Tai-Otoshi
Ippon-Seoi-Nage X Ko-Uchi-Makikomi
Morote-Seoi-Nage X Ko-Uchi-Gari
Terceira Série
O-Uchi-Gari X Harai-Tsurikomi-Ashi
Ko-Uchi-Gari X Uchi-Mata
Tai-Otoshi X O-Uchi-Gari
Quarta Série
Ko-Uchi-Gari X Morote-Seoi-nage
Ippon-Seoi-Nage X Waki-Otoshi
O-Uchi-Gari X Uchi-Mata
Quinta Série
O-Uchi-Gari X Harai-Goshi
Koshi-Guruma X O-Uchi-Gari
De-Ashi-Barai X Sode-Tsurikomi-Goshi
Sexta Série
Sasae-Tsurikomi-Ashi X Ko-Soto-Gake
Harai-Goshi X O-Soto-Gari
Koshi-Guruma X Ko-Uchi-Gari
KUZUSHI
O Kuzushi é o princípio vital, a alma, do Judo, e foi desenvolvido pelo Shihan
Jigoro Kano através de observações e estudos dos princípios da Física e da
anatomia humana. O Kuzushi possibilita desequilibrar o oponente, levando-o a uma
posição na qual sua estabilidade, e consequentemente sua habilidade de ataque e
defesa, é destruída, permitindo assim, arremessá-lo com o mínimo de esforço e
com a máxima eficiência. Nenhuma escola de Jujutsu anterior ao Judo fora capaz
de desenvolver essa técnica.
Os oito lados do Desequilíbrio

HAPPO-KUZUSHI
Ushiro-kuzushi - Desequilíbrio para trás.
Mae-kuzushi - Desequilíbrio para frente.
Migi-kuzushi - Desequilíbrio para direita.
Hidari-kuzushi - Desequilíbrio para esquerda.
Mae-migi-kuzushi - Desequilíbrio para frente à direita.
Mae-hidari-kuzushi - Desequilíbrio para frente à esquerda.
Ushiro-migi-kuzushi - Desequilíbrio para trás à direita.
Ushiro-hidari-kuzushi - Desequilíbrio para trás à esquerda.
TSUKURI
Tsukuri é a posição ideal para a projeção ou arremesso do adversário. É
conseguido partir do kuzushi, ou seja, quando o adversário perde a postura de
equilíbrio. Combinando o desequilíbrio do adversário com o seu melhor
posicionamento, o seu ataque se tornará mais eficiente.
KAKE
Kake é a execução da técnica propriamente dita, ou seja, é a parte em que há a
projeção ou o arremesso do adversário.
https://www.mmaleech.com/breaking-the-balance-kuzushi/
http://judo220.blogspot.com/2015/04/happo-no-kuzushi-desequilibrio-para-os.html
8. Realizar 2 (duas) técnicas de contra-ataques, demonstrando a aplicação

adequada dos princípios de defesa e kusushi;
CONTRA-ATAQUES
KAESHI-WAZA OU GONOSEN-WAZA
Kaeshi-waza – são técnicas de contra-ataques, ou contragolpes. Ocorre quando o

judoca promove de um ataque insuficiente para a finalização da técnica, o que
permite imediata reação de defesa do adversário, e ainda, aproveita a oportunidade
para contra golpear o oponente.
1.ª Série
1 – O-Soto-Gari X O-Soto-Gari-Gaeshi;
2 – De-Ashi-Harai X Tsubame-Gaeshi;
3 – O-Uchi-Gari X O-Uchi-Gaeshi;
4 – Hiza-Guruma X Kibisu-Gaeshi.
2.ª Série
1 – Tai-Otoshi X Ko-Soto-Gari;
2 – Koshi-Guruma X O-Goshi;
3 – O-Uchi-Gari X Ippon-Seoi-Nage;
4 – Ko-Uchi-Gari X De-Ashi-Harai.
3.ª Série
1 – Harai-Goshi X Ushiro-Goshi;
2 – Uchi-Mata X Tai-Otoshi;
3 – Hane-Goshi X Tani-Otoshi;
4 – Ko-Soto-Gake X Uchi-Mata.
4.ª Série
1 – Harai-Goshi X Ko-Soto-Gake;
2 – Ippon-Seoi-Nage X Sukui-Nage;
3 – Ko-Uchi-Gari X Sassae-Tsurikomi-Ashi;
4 – O-Soto-Gari X Kuchiki-Taoshi.
9. Realizar 5 (cinco) técnicas de Ossae-waza: Ushiro-kesa-gatame, Kata-

gatame, Kuzure-yoko-shiho-gatame, Kuzure-tate-shiho-gatame, e 1
variação;
OSSAE-WAZA (OSSAE-KOMI-WAZA)
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO
Ushiro-kesa-gatame - Imobilização em diagonal por trás.

Ushiro – atrás, de costas.
Keza – diagonal, bandoleira.
Gatame (katame) – segurar, solidificar.
Kata-gatame - imobilização pelo ombro.

Kata – Forma, ombro.
Yoko-shiho-gatame - Imobilização lateral dos quatro lados.

Yoko – lado, lateral, deitar.
Shiho – quatro direções.
Kuzure-yoko-shiho-gatame – variação da imobilização
lateral dos quatro lados.
Kuzure – modificação, deformação.
Yoko – lado, lateral, deitar.
Tate-shiho-gatame - imobilização vertical de quatro lados.

Tate – vertical, em pé.
Kuzure-tate-shiho-gatame – variação da imobilização vertical de quatro lados.

Tate – vertical, em pé.
Hon-kesa-gatame - Imobilização básica com uma gravata.
Hon – básico, principal.
Gatame (katame) – segurar, solidificar..
Kuzure-kesa-gatame – Variação da imobilização

básica com uma gravata.
Hon – básico, principal.
Kami-shiho-gatame - imobilização por cima (da cabeça)
dos quatro lados.
Kami – por cima, cabelo.
Kuzure-kami-shiho-gatame – variação da imobilização

por cima dos quatro lados.
Kami – por cima, cabelo.
FONTE: https://www.youtube.com/channel/UCtF6tu7GuZYkZzht5MIv8UQ
https://www.youtube.com/watch?v=i9VUQhqxYJU
10. Realizar 6 (seis) técnicas de saída de Ossae-waza;
OSSAE-WAZA (OSSAE-KOMI-WAZA)
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO
Saída de Hon-kesa-gatame – 1
Saída de Hon-kesa-gatame – 2
Saída de Yoko-shiho-gatame - 1
Saída de Yoko-shiho-gatame - 2
Saída de Kami-shiho-gatame - 1
Saída de Kami-shiho-gatame - 2
Saída de Tate-shiho-gatame - 1
Saída de Tate-shiho-gatame - 2
Saída de Kuzure-kami-shiho-gatame - 1
Saída de Ushiro-kesa-gatame - 1
Saída de Kata-gatame
FONTE: https://www.youtube.com/channel/UCtF6tu7GuZYkZzht5MIv8UQ
11. Realizar 2 (duas) técnicas de passagem de guarda;
PASSAGEM DE GUARDA
A guarda ocorre quando em uma disputa no solo, o lutador que estiver por
baixo prende o oponente com as pernas, conforme a figura 1. A meia guarda
é como mostra a figura 2. Numa competição, em ambas situações, o lutador
que estiver por cima deverá realizar a passagem de guarda, ou seja,
transpor o bloqueio das pernas feito pelo adversário que está por baixo.
Somente após a passagem de guarda, é que as técnicas aplicadas serão
consideradas pelo árbitro.
Guarda Meia guarda
Fonte: https://simplesmentebjj.wordpress.com/passagem-de-guarda/
Passagem de guarda – 1
gatame
gatame
gatame
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=2AqMSfLn4wQ
gatame
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=-EFF4JFin0g
Aos maiores de 15 anos.

Os requisitos 12 ao 15 são destinados aos
judocas com idade igual ou superior a 15 anos.
12. Realizar 5 (cinco) técnicas de Shime-waza: Ryo-te-jime, Gyaku-juji-
jime, Kata-juji-jime, Nami-juji-jime, e mais 1 a sua escolha (+ de 15 anos);
SHIME-WAZA
TÉCNICAS DE ESTRANGULAMENTO
Ryo-te-jime – estrangulamento com as duas mãos.

Ryo – duas.
Te – mãos.
Jime (shime) – estrangulamento.
Presidente da CBJ
Nami-juji-jime – estrangulamento cruzado comum.
Nami – comum, normal.
Juji – em cruz.
Gyaku-juji-jime – estrangulamento cruzado invertido.

Gyako – invertido, contrário.
Juji – em cruz.
Jime (Shime) – estrangulamento.
Kata-juji-jime – estrangulamento com as mãos em oposição.

Kata – ombro, cada um , forma.
Juji – em cruz.
Okuri-eri-jime – estrangulamento deslizando pelo pescoço/gola.

Okuri – seguir, acompanhar, deslizar.
Eri – gola.
Kataha-jime – estrangulamento com um ombro.
Kata – ombro, cada um, forma.
Ha – um corte, uma asa.
Hadaka-jime – estrangulamento sem uso de roupas.

Hadaka – nu, exposto.
13. Realizar e identificar 3 (três) técnicas de Kansetsu-waza: Ude-gatame,

Ude-garami, e mais 1 a sua escolha (+ de 15 anos);
KANSETSU-WAZA
TÉCNICAS DE TORÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
Juji-gatame (Ude-hishigi-jugi-gatame) – chave de braço transversal.
Juji – em cruz, cruzado, transversal.
Hishigi – estender, pressionar, esmagar.
Gatame – segurar, controlar, solidificar.
Ude-gatame (ude-hishigi-ude-gatame) – chave no braço estendido.

Ude – braço, parte superior do braço.
Ude-garami – chave no cotovelo.

Garami (garamu) – enroscar, imobilizar.
Waki-gatame (Ude-hishigi-waki-gatame) – chave de braço pela axila.

Waki – axila, parte lateral do peito.
14. Realizar 2 (duas) técnicas de saída de Shime-waza (+ de 15 anos);
SHIME-WAZA
TÉCNICAS DE ESTRANGULAMENTO
Saída de Gyaku-juji-jime
FONTE:
https://www.youtube.com/watch?v=XaHUYlwtGvQ
Saída de Okuri-eri-jime
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=8_vUUtdjYPQ
15. Realizar 2 (duas) técnicas de saída de Kansetsu-waza (+ de 15 anos);
KANSETSU-WAZA
TÉCNICAS DE TORÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
Saída de Juji-gatame
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=eC40nOXR7uo
Saída de Ude-garami
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=oF1-lCuTDIk&t=28s
SEGUNDA PARTE:
Assuntos diversos sobre o Judô
1) CUIDADOS COM O KIMONO/JUDOGUI
O quimono, (em japonês: 着物) é uma vestimenta tradicional japonesa utilizada por
mulheres, homens e crianças. A palavra "kimono", que no seu sentido literal, traduzido
diretamente do japonês, significa "coisa para usar" (ki = usar e mono = coisa) é utilizada para
denotar o nome destes longos roupões. Kimonos têm diferentes estilos e acessórios.
Judogi é o nome do traje típico para pratica do Judô.
Kimono quer dizer roupa. Já judogui é a roupa para a pratica do judô, de cor tradicional
branca, atualmente a cor azul tem sido aceita e até essencial para destinguir os participantes
de uma competição (o que antes era feito com uma segunda faixa a cada participante uma
de cor vermelha e outra de cor branca). O judogui é composto por quatro partes: Uwagui
(blusa) Shitabaki (calça) Obi (faixa) Zori (sandália). Algumas pessoas dizem que o zori não
faz parte do judogui mas este é uma peça essencial pois ao sair do dojo deve-se usá-lo a fim
de não entrar no tatame com os pés sujos. O que pode ser extremamente perigoso, embora
não pareça, pois o tatame estando sujo uma vez que alguém se machucar terá seu ferimento
exposto à bactérias o que pode levar a uma infecção.
Algumas informações úteis para aumentar a durabilidade do seu Judogui:
• Pendure seu kimono depois de cada treino;

• NUNCA deixe ele embolado ou dentro de sua bolsa;
• Vire o kimono do avesso na hora de lavar;
• Não use alvejante nem detergente para limpá-lo;
• Lave seu kimono antes que ele começe a cheirar mal.
Sempre o lave em água fria. Isto ajudará a tirar manchas de sangue, suor e materiais tingidos.
(Água quente irá fixar essas sujeiras no kimono). Se precisar usar secadora, use em ciclo
baixo, tenha sempre em mente que a máquina de secar poderá aumentar o encolhimento do
seu kimono. Secar o kimono naturalmente irá aumentar a vida útil dele.
Lembre-se, kimono limpo demonstra respeito ao mestre, aos seus companheiros treino e a
você mesmo.
http://judosuperacao.blogspot.com.br/2010/04/kimono-judogui-e-cuidados.html - acesso em
12/08/2017.
Kimono nas Artes Marciais
A palavra Kimono é formada pelas palavras japonesas Ki que significa “vestir” e mono que
pode ser traduzida por “coisa” ou “objeto”, tendo portanto como tradução coisa de vestir,
roupa. Assim sendo, é considerado um equívoco chamar as roupas usadas para as práticas
de artes marciais pelo nome de Kimono, equívoco praticado inclusive por muitos mestres e
instrutores.
Assim, a roupa usada para a prática e treino de artes marciais como jiu-jitsu, judô, karatê e
muitas outras tem como uma dominação mais correta a palavra japonesa Keikogi, onde Ki,
é vestir, keiko é treinamento e gi, pode ser traduzido como roupa.
Assim, ao invés de Kimono, é mais correto dizer que um praticante de jui-jitsu usa na verdade
o Jiujitsugi, o praticante de judô usa o Judogi e o de karatê usa o Karategi e assim por diante.
Cada Keikogi de cada arte marcial terá o nome formado pelo nome da arte acrescido de gi.
https://www.significadosbr.com.br/kimono acesso em 12/08/2017.
Lembre-se que ninguém é obrigado a treinar com um companheiro que não preza pela
higiene.
É importante, contudo, esclarecer que não é uma crítica quanto a utilizar um judogui velho e
puído ou remendado, pois, muitas vezes esse é o melhor e mais confortável. Entretanto, ele
não precisa estar sujo. Pode-se utilizar um judogui velho, porém limpo.
Nesse sentido, inclusive, conforme dito, as Confederações e Federações alertam para a

grande importância da limpeza do judogui, orientando como deve ser a higiene do mesmo.
Hoje, sendo motivo de desclassificação do atleta que se apresenta com o judogui sujo e
fedendo.
Esses cuidados não são meramente por conta das regras sociais de bom convívio, mas por
questões de saúde, uma vez que são inúmeras as doenças que podem ser transmitidas por
conta da falta de higiene adequada.
O nosso meio-ambiente é extremamente hostil, repleto de bactérias, que podem se alojar no

judogui, no ar, ou no solo. Lembrando que, nos treinos, passamos a maior parte do tempo
no solo. Portanto, o ambiente de treino também deve estar devidamente asseado.
Aos poucos tenho visto uma mudança de paradigmas, em que muitos praticantes se recusam
treinar com colegas que estão com judoguis sujos e fedendo ao treino. Tal conduta, embora
possa causar um certo desconforto, termina por resultar em um comportamento coletivo
salutar, criando bons hábitos entre os praticantes.
http://www.ishindo.org.br/importancia-da-limpeza-kimono/ acesso em 12/08/2017
2) Considerações sobre Handori
Handori - Treino livre, "simula" ou reproduz o "Shiai"(competição), pelo qual a aplicação das
técnicas é praticada contra um parceiro, atacando e defendendo, a diferença básica é que
ocorre de forma mais "solta" mais "livre" que nas competições propriamente ditas.
Ler mais: http://jiu-jitsujudo.webnode.com.br/vocabulario/
O handori deve seguir as regras de competição em vigor, cujos principais pontos são
resumidamente:
- entrada dos praticantes no dojo;

- saudação ao árbitro e ao praticante oponente;
- início da prática;
- término da prática;
- saudação
- saída do dojo.
Principais comandos feitos pelo árbitro:

- hajime – começar
- mate – parar
- ossae-komi – constatação de que a imobilização foi estabelecida e início da contagem de
tempo da imobilização de 20 segundos;
- toketa – constatação de que a imobilização foi desfeita e parada da contagem do tempo;
- ipon – ponto máximo;
- wazari – ponto parcial;
- shido – falta;
- hansokomake – falta grave e desclassificação do competidor.
*********************
Randori: significa “prática livre”. Cada participante trata o outro como se estivesse em uma
disputa. Podendo derrubá-lo; estrangula-lo e aplicar chaves nas articulações, não podendo
porém, aplicar recursos não apropriados tais como, socos e chutes.
A principal condição no randori é a de que os participantes não devem causar danos uns aos
outros, seguindo normas de gentileza obrigatórias, objetivando a absorção de seus
benefícios.
O randori pode ser praticado como método de ataque e defesa ou como método de educação
física, observando-se sempre o princípio da máxima eficiência. O objetivo do treinamento
físico sistemático é aperfeiçoar o controle da mente e do corpo, preparando a pessoa para
enfrentar qualquer emergência ou ataque, seja acidental ou intencional.
http://judobrasilfight.blogspot.com.br/2010/09/metodo-de-treinamento.html
REGRAS DO RANDORI - Neil Ohlenkamp, 6º Dan
-Não há perdedor nem vencedor no randori, portanto se preocupe somente em atacar

livremente sem a preocupação de cair.
-Relaxe e liberte a movimentação do corpo e da mente. Deixe seus braços soltos.
-Segure suavemente, mas não solte.
- Aplique sempre a tecnica até o fim. Não se habitue a ir somente até a metade.
- Dê sequência entre uma técnica e outra.
- Nunca recuse praticar com um parceiro. Procure aqueles que são melhores que você
-Tente truques novos.

- Mantenha as "bolas dos pés" [calcanhar] no tatame.
- Use o kiai para força adicional.
- Mantenha controle de sua respiração.
- Mantenha seus cotovelos perto do corpo onde eles são mais fortes.
- Sempre encare seu oponente, nunca dê as costas.
- Nunca cruze as pernas.
- Consiga a pegada mais forte possível, mas mantenha alguma pegada.
- Aprenda a sentir a intenção do parceiro e antecipar seus ataques.

- Mantenha sua cabeça erquida e centrada sobre o quadril.
- Dê atenção ao Kuzushi, desbalancear o oponente, para criar oportunidades de ataque.
- Quando o ataque ficar travado, vire sua cabeça para a direção em que você está
projetando e rotacione o corpo.
- Mantenha em mente o princípio da cortesia e do benefício mútuo. Ajude seu parceiro a
aprender enquanto aperfeiçoa sua técnica.
- haja agora, pense depois.
- Aprenda a controlar seu corpo, suas emoções e sua mente. Depois aprenda a controlar
as do seu oponente.
- Sem choro, sem desculpas, não desista. Amanhã o dia será melhor.
https://orkut.google.com/c51650-t27fccd818aa630dc.html
3) SAUDAÇÃO
A prática do judô é regida por cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente
máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressamos um respeito profundo aos nossos
companheiros.
Por que temos que nos curvar em cumprimento? Esta é uma pergunta muito comum entre
os novos judocas. O cumprimento não tem nenhum significado religioso. É simplesmente
uma forma de demonstrar respeito e humildade. O cumprimento em japonês é “rei” e o
padrão Kodokan de etiqueta para o Judô é que “O Judô começa com um cumprimento e
termina com um cumprimento” (“re hajimari ni, rei ni owaru“). O rei personifica o segundo
princípio de Kano Shihan – Jita Kyoei, ou seja, o respeito e benefício mútuo, o respeito que
cada judoca mostra ao outro. É respeito pelo seu parceiro de treinamento e respeito por
qualquer adversário, não importa qual o nível de habilidade. Ele demonstra apreço e
humildade de um judoca para outro judoca que está lhe permitindo ter alguém para praticar.
É um sinal de respeito que faz parte da etiqueta do Judô permitindo a todos nós praticar e
melhorar nossas habilidades de forma segura e de ensinar e transmitir conhecimento de uma
forma respeitosa. A adesão de cada dojo para esta etiqueta formal do cumprimento varia
muito, na costa leste [dos EUA]. Alguns fazem o cumprimento em pé, alguns se
cumprimentam ajoelhado, enquanto outros não se curvam em nada. Alguns dojos exigem
que se cumprimente quando se entra e sai do dojo e outros não. Na Costa Oeste [dos EUA],
onde há uma forte herança japonesa, a maioria dos dojos adere às regras rígidas de etiqueta
do judô e cumprimentam da maneira formal, incluindo o cumprimento, ao entrar e sair da
área de treino.
A adesão ao cumprimento formal define o tom de respeito do dojo. Quando a tradição do

cumprimento é relaxada, então a atitude e disciplina do dojo segue o exemplo. É
recomendável que o cumprimento na etiqueta apropriada seja parte da experiência de judô
em cada treino.
Como o cumprimento deve ser realizado? Começamos com a “posição de atenção” a posição
chamada “Kiotsuke“, com a cabeça erguida e voltada para a frente, com as palmas das mãos
voltadas para dentro, nas laterais do corpo. Além disso, há o “sentar-se em atenção”, que é
a posição chamada “Seiza“.
O cumprimento tem duas posturas diferentes. O primeiro é o cumprimento de pé, chamado

de “ritsu-rei” em japonês. O cumprimento em pé é iniciado a partir da posição em pé de
Kiotsuke deslizando as mãos para cima do joelho ou ao lado do corpo e a cabeça inclinada
para a frente em cerca de 20-30 graus. Ritsu-rei é comumente usado quando se pratica com
um parceiro o tachiwaza.
O segundo cumprimento, a maneira mais educada e formal de se curvar sobre o tatame, é

referido como “O cumprimento ajoelhado” ou Za-rei, que começa a partir da posição seiza
kiyotsuke, a postura formal, ajoelhado. Aqui começamos ajoelhados na posição de atenção,
seguimos em frente com as palmas das mãos sobre as coxas, viradas para dentro. Za-rei é
feito através de, lentamente, abaixar a cabeça para frente e colocando as mãos sobre o chão,
voltadas para dentro, com as palmas para baixo na frente dos joelhos. O Za-rei é comumente
usado quando se pratica com um parceiro o newaza.
No início da aula, todos os alunos se alinham de frente para o sensei. A classe, em seguida,
assume a posição de seiza, a posição de atenção ajoelhada. O estudante mais graduado
pode então anunciar “kiyotsuke” e depois “sensei ni rei“. No final da aula todos os alunos se
alinham com o aluno mais graduado anunciando “Kiyotsuke” seguido de “Mokuso“. Então o
sensei bate palmas ou dá o comando de Yame e o aluno mais graduado anuncia “sensei ni
rei“. Em alguns clubes, o comando “jyozan-ni-mukate” é o seguinte. Mais uma vez, todos
cumprimentam no comando “rei” e, posteriormente, os alunos voltarão a se direcionar para
o sensei e concluir a aula, curvando-se. Este cumprimento final é simplesmente uma forma
de agradecer. Dependendo da tradição do clube, diferentes etiquetas de cumprimento são
usadas.
Em competições, o cumprimento de pé é necessário no início da luta e no final. Este é
formalizado nas regras da FIJ de competição.
a) Ritsurei
b) Zarei
4) Kiai
Fonte: http://karatesantamariense.blogspot.com/
A palavra Kiai decompõe-se da seguinte forma: Ki espírito e ai contracção do

verbo awazu (unir). Assim, Kiai pode-se traduzir por “união dos espíritos”, é por vezes
empregue no judô acompanhado de um grito. Este grito é um som breve, muito intenso. A
base é um “a”, variável, segundo a voz de cada um. Este “a” pode tornar-se: “ai”, “alte”, “oilt”,
“ait”, “iaa”, etc.
Em judô, o Kiai consiste em criar um estado psicológico tal que guarda a iniciativa. O judoca
que utiliza o Kiai descontrai-se primeiro de corpo e de espírito, o seu corpo deve ser leve
mas firme, o tronco direito, o queixo colocado para dentro, uma força subjacente concentrada
no baixo-ventre (tanden).
As deslocações são ligeiras e comandadas pelo Tai-sabaki (esquiva). Os nervos distendidos

estão prontos a responder ao primeiro ataque do oponente. O espírito, como o corpo, está
livre de toda a preocupação, distendido mas vigilante. A cada instante, o judoca molda-se
pelo seu adversário ao ponto de estar em comunicação total e perfeita com este.
Os dois corpos, os dois espíritos, não formam mais que um. O adversário mais forte, isto é,
o mais ligeiro, mais rápido e mais vigilante, conduz o combate; no momento em que o
equilíbrio se rompe, tal como um relâmpago, sem o menor raciocínio, sem a menor hesitação,
o movimento parte, a projecção irresistível executa-se.
A respiração apresenta aqui um grande papel. Tori (quem faz o ataque) ataca no fim da sua
inspiração/inicio da expiração, ou seja, no fim da expiração/inicio da inspiração
do Uke (Quem faz a defesa). Este facto provoca, por vezes uma descarga respiratória e
nervosa, um grito seco, possante, que parece sair das entranhas do Tori.
A tensão nervosa descarrega-se, o ar é expelido dos pulmões, um grito estala. Um parceiro

é vencido, o outro é vencedor. O Kiai entrou em acção.
Fonte: http://judoabve.blogspot.com/2009/08/o-kiai-no-judo.html
http://judo-sesc-ramos.blogspot.com.br/2015_12_01_archive.html
PRINCIPAIS FONTES:
https://judomododeusar.wordpress.com
http://www.judoctj.com.br
http://www.judopiaui.com.br
http://www.judoseme.com.br
https://judofilosofiadevida.com/historia-do-judo/
http://judoamampa.blogspot.com.br
A contemplação pode ser praticada em qualquer momento. Mokuso significa
uma contemplação silenciosa, uma meditação. Não uma meditação religiosa, mas
no sentido de buscar tranquilizar a mente, limpar a mente de pensamentos
excessivos, em busca da concentração.
Normalmente, o mokuso é realizado no início e no final do treino. No início para

poder prepara o praticante para entrar num treino pesado, mas com concentração
e dedicação. E no final para poder absorver ao máximo o que foi praticado, pensar
nas possibilidades de melhoria, pensar que é possível sempre buscar forçar um
pouco mais os nossos limites, crescendo treino após treino. Pensar que é sempre
bom estar presente no treino, mesmo se estivermos cansados ou estressados,
porque no treino tudo isso fica para trás.
https://www.judoctj.com.br/mokuso-contemplacao-silenciosa/
Quando uma disputa passa para o solo, o árbitro anunciará Osaekomi para
determinar a contagem do tempo que um dos competidores deverá manter o
adversário imobilizado. Quando, porém, a imobilização for interrompida ou
desfeita por falta de controle do oponente, o árbitro comandará Toketa para
interromper a contagem do tempo de imobilização.
https://www.dicaseducacaofisica.info/regras-judo/
Jigotai
- Jigotai (Jigo-hontai) - posição de defesa frontal

- Migui jigotai - posição de defesa direita
- Hidari jigotai - posição de defesa esquerda
https://www.judosamuraikan.com.br/2019/12/shisei-posturas.html
Presidente da CBJ
Nage-ai
Nage-Ai – Prática de projeções alternadas. Treinamento em duplas.
Alternadamente cada um projeta (derruba) o companheiro de treino.
https://sites.google.com/site/historiadojudo/base-do-jud/golpes
Fases da projeção:
O que é preciso para aplicar um golpe perfeito:
1º Kumikata - pegada, controle de movimentação
2º Kuzushi - desequilíbrio
3º Tsukuri - construção, preparação
4º Kake - execução
5º Kime - finalização
https://sites.google.com/site/historiadojudo/base-do-jud/golpes
Kiotsuke - significa “atenção!”. Quando o sensei diz “kiotsuke”, todos
devem parar, estar em formação e esperar pela próxima fala do sensei.
https://senseineto.wordpress.com/category/fundamentos-do-judo/
Sarah Gabrielle Cabral de Menezes é uma judoca e campeã olímpica

brasileira. Entrou para a história do esporte nacional ao se tornar a
primeira mulher do país a conquistar uma medalha de ouro neste
esporte em Jogos Olímpicos. Wikipédia
Que tal sublimar as suas ideias?

O fundador do Judô Mestre Jigoro Kano

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COMPARTILHAMENTO SEM FINS LUCRATIVOS

Antonio Carlos Dias

3. Ao explorar as diversas fontes, é fácil observar que não há consenso quanto

A faixa (obi) simboliza o ciclo de aprendizagem de um praticante nas diferentes etapas

- Mukyu - Essa é a cor do desprendimento e da pureza. O branco reflete

1. Conhecer a tradução dos nomes de 4 (quatro) técnicas do 2° Grupo do

Kyo – Princípio, ensinamento, lição.

O Gokyo é, dentro do judô, um conjunto de 40 técnicas de projeção,

Seoi-nage, O-goshi, Uki-goshi, De-ashi-harai,

Tai-otoshi, Koshi-guruma, Harai-goshi,

Kata-guruma, Hane-goshi, Tsuri-goshi, Ko-

O-soto-guruma, Uki-waza, Yoko-wakare,

Classificação das técnicas de judô:

Tsuri-komi-goshi – projeção com puxada e elevação do quadril.

Nascido em 28 de outubro de 1860, em Mikage, distrito de Hiogo, filho de Jirosaku

3. Demonstrar conhecimento sobre a aplicabilidade dos dois princípios

Princípio da Máxima Eficiência com o mínimo de esforço do corpo e o espírito

É ao mesmo tempo a utilização global, racional e utilitária da energia do corpo e do espírito.

Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (Jita Kyoei).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Princípios_do_judô, acessado em 22/04/2017.

4. Ter disponibilidade, nas seções de treino, para colaborar com a

Técnicas do 2º grupo do Gokyo – Dai Nikyo:

Tsuri-komi-goshi – projeção com puxada e elevação do quadril.

A forma de segurar o judogui do adversário é fundamental para a prática do judô.

Migui-kumi - pegada com a mão Hidari-Kumi - pegada com a

Há também a pegada cruzada, que ocorre quando o judoca pega a manga e a

Técnicas do 2º grupo do Gokyo – Dai Nikyo:

7. Realizar 4 (quatro) técnicas de ataques em sequência, demonstrando a

Uma de sequência de técnicas é utilizada quando:

1. A primeira técnica aplicada falha, havendo a necessidade da execução de

Os oito lados do Desequilíbrio

8. Realizar 2 (duas) técnicas de contra-ataques, demonstrando a aplicação

Kaeshi-waza – são técnicas de contra-ataques, ou contragolpes. Ocorre quando o

9. Realizar 5 (cinco) técnicas de Ossae-waza: Ushiro-kesa-gatame, Kata-

Ushiro-kesa-gatame - Imobilização em diagonal por trás.

Kata-gatame - imobilização pelo ombro.

Yoko-shiho-gatame - Imobilização lateral dos quatro lados.

Tate-shiho-gatame - imobilização vertical de quatro lados.

Kuzure-tate-shiho-gatame – variação da imobilização vertical de quatro lados.

Kuzure-kesa-gatame – Variação da imobilização

Kuzure-kami-shiho-gatame – variação da imobilização

10. Realizar 6 (seis) técnicas de saída de Ossae-waza;

11. Realizar 2 (duas) técnicas de passagem de guarda;

Aos maiores de 15 anos.

Ryo-te-jime – estrangulamento com as duas mãos.

Gyaku-juji-jime – estrangulamento cruzado invertido.

Kata-juji-jime – estrangulamento com as mãos em oposição.

Okuri-eri-jime – estrangulamento deslizando pelo pescoço/gola.

Hadaka-jime – estrangulamento sem uso de roupas.

13. Realizar e identificar 3 (três) técnicas de Kansetsu-waza: Ude-gatame,

Ude-gatame (ude-hishigi-ude-gatame) – chave no braço estendido.

Ude-garami – chave no cotovelo.

Waki-gatame (Ude-hishigi-waki-gatame) – chave de braço pela axila.

15. Realizar 2 (duas) técnicas de saída de Kansetsu-waza (+ de 15 anos);

Assuntos diversos sobre o Judô

1) CUIDADOS COM O KIMONO/JUDOGUI

Judogi é o nome do traje típico para pratica do Judô.

Algumas informações úteis para aumentar a durabilidade do seu Judogui:

• Pendure seu kimono depois de cada treino;

Kimono nas Artes Marciais

https://www.significadosbr.com.br/kimono acesso em 12/08/2017.

Nesse sentido, inclusive, conforme dito, as Confederações e Federações alertam para a

O nosso meio-ambiente é extremamente hostil, repleto de bactérias, que podem se alojar no