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Muitas das palavras que fazem parte da rotina pernambucana vieram de línguas estrangeiras.

Um termo cuja origem é explicada no dicionário é "bigu". Segundo a investigação do autor, é


uma derivação de "be good" ('seja bom', em tradução livre), expressão utilizada pelos soldados
norte-americanos que estavam no Recife durante a II Guerra Mundial, quando a cidade serviu
como base para os EUA. Para pedir carona aos nativos, eles diziam "be good", em uma
tentativa de que os recifenses fossem simpáticos e atendessem ao pedido.

i"broti". “Essa vem da colonização holandesa, broti é um tipo de pão. Minha avó me mandava
buscar um broti na padaria. Era um pão redondo”, relembra.

Entre as acusações de ‘erros’ estava o famoso oxente, tão popular no Nordeste. “Costuma-se
dizer que é uma corruptela de ‘oh gente’, mas na verdade não falamos errado, falamos como
antigamente. Importamos do galego [dialeto da região espanhola da Galícia], que se fala como
‘o xente’. Importamos no começo da colonização e ficou sem alteração”, contextualiza camelo

algumas expressões e seus sentidos :

Bicado: bêbado

Pala: mentira, conversa mole

Pantim: frescura, mimimi

Peba: coisa de má qualidade

Tribufu: pessoa feia

Tabacudo – bobo

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