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Em contraposição ao juspositivismo (isto é, considerando o direito em relação a

normas positivas) e o jusnaturalismo (isto é, considerando o direito em relação a moral),


o realísmo jurídico tem como pressuposição de que o direito está correlacionado com a
realidade prática. No realismo jurídico, o jurista, ao invés de estar submetido a moral ou
às leis positivistas, ele se determina “(...)nos fundamentos das decisões judiciais, nos
precedentes.)(p.51), isto é, tendo como método de abordagem as decisões em si
mesmas, pois preve as decisões do juíz, de modo que “(...)coloca justamente as
previsões sobre a atividade dos juízes no lugar das inconvenientes normas
jurídicas.”(p.51). Neste ínterim, verifica-se que as regras jurídicas estão não estão
correlacionadas com regras preestabelecidas no qual se usaria como respaldo
metodológico, mas sim, o que está determinado no empirismo, isto é, a consideração
dos “(...)critérios, as diretrizes e as normas que outros juízes seguiram para tomar suas
decisões.”(p.53). Não considerando, por outro lado, o ceticismo jurídico quanto as
regras jurídicas, pois haverá de ser considerado “(...)quais são as normas que integram
um determinado sistema jurídico.(p.57)

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