Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ciências & Cognição 2021; Vol 26(2) 360-369 © Ciências & Cognição
ISSN 1806-5821 <http://www.cienciasecognicao.org/revista>
Submetido em 13/02/20 | Aceito em: 13/06/21 | Publicado online em 31/12/21
Resumo
De acordo com variados estudos científicos, nas idades escolares os estudantes
podem apresentar diferentes distúrbios comportamentais. Assim, este artigo
tem como objetivo apresentar uma revisão da literatura sobre o Transtorno
Opositivo Desafiador (TOD) e o Transtorno de Conduta (TC) de modo a
favorecer o diagnóstico e intervenções escolares. Para isso, realizou-se busca
por descritores no Portal da Capes e no Google Acadêmico em que foram
selecionados trabalhos mais recentes escritos em português e inglês que
continham no título dos manuscritos os termos da busca e os conteúdos destes
foram divididos em categorias, tais como, fatores de causa/proteção;
estratégias de trabalho com alunos acometidos de TOD e TC e a relação que os
distúrbios podem apresentar com o cometimento de atos infracionais.
Verificou-se que os autores abordam que ambos os distúrbios podem
desenvolver-se pela influência do ambiente social das crianças e adolescentes,
e que o professor pode exercer influência sobre o comportamento e
rendimento escolar destes estudantes. O presente estudo contribui, portanto
para a compreensão dos distúrbios a partir da exposição do debate de diversos
autores o que pode auxiliar professores, alunos e pais no trabalho com pessoas
acometidas de TOD e TC.
Abstract
According to several scientific studies, at school age, students may have
different behavioral disorders. Thus, this article aims to present a literature
review on Oppositional Defiant Disorder (ODD) and Conduct Disorder (CT) to
favour diagnosis and school interventions. A search for descriptors in Capes
*
D.R. M. da Costa - E-mail: danymont@uepa.br br – ORCID http://orcid.org/0000-0002-8593-371X; D.C.O.
Oliveira – ORCID http://orcid.org/0000-0002-9051-3584
360
REVISÃO
Ciências & Cognição 2021; Vol 26(2) 360-369 © Ciências & Cognição
ISSN 1806-5821 <http://www.cienciasecognicao.org/revista>
Submetido em 13/02/20 | Aceito em: 13/06/21 | Publicado online em 31/12/21
Portal and Google Scholar was carried out, in which more recent works written
in Portuguese and English that contained the search terms in the title of the
manuscripts and their contents were divided into categories, such as
causative/protective factors; work strategies with students suffering from ODD
and CT, and the relationship that the disorders can present with infractions. We
found that the authors state that both disorders can develop under the influence
of the children's and adolescents' social environment and that the teacher can
influence their behavior and academic performance. Therefore, the present
study contributes to the understanding of disorders from the discussion of
several authors' debates, which can help teachers, students, and parents work
with people with ODD and CT.
Introdução
Vários são os fatores que impedem que o trabalho pedagógico em sala de aula ocorra
de maneira mais proveitosa. Entre esses fatores está o mau comportamento estudantil que
toma do professor tempo de aula, atenção dos demais alunos de classe, entre outras
consequências. Quando este comportamento dos estudantes se torna preocupante?
Considerando a faixa etária dos alunos entre os anos iniciais e finais de escolarização, têm-se
idades em que podem ser apresentados diferentes distúrbios comportamentais, dentre os
quais os de conduta.
Os distúrbios de conduta são um conjunto de problemas e comportamentos repetidos
agressivos, violentos, antissociais, ou desafiadores, capazes de violar regras, deveres e normas
sociais. Nesta categoria estão o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) e o Transtorno de
Conduta (TC). O TOD caracteriza-se por um padrão de comportamentos hostis, desafiadores
e desobedientes, iniciados normalmente entre seis e oito anos, raramente após o início da
adolescência. Assim, as pessoas acometidas deste transtorno não se sujeitam a regras, por
não se conformarem com as exigências de outros, e tendem a enfrentar e questionar os
adultos ou figuras de autoridade que tentam colocar regras e estabelecer limites para com
eles. Quantitativamente, o transtorno atinge uma média de 6% das crianças e adolescentes, e
é similar em ambos os gêneros, porém, apresenta-se com maior persistência em crianças do
gênero masculino e suas características variam de acordo com a idade da criança e a gravidade
do transtorno (Bernardo, Silva & Santos, 2017; Silva, 2017; Araújo & Araújo, 2017; Vilhena &
Paula, 2017).
Quando não tratado o TOD pode evoluir para o TC, que, caracterizado como um
transtorno mais grave, apresenta padrões persistentes de conduta dissocial, agressiva ou
desafiante. Crianças e adolescentes com TC expressam comportamentos vingativos,
rancorosos, explosivos, com perda rápida de temperamento, reagindo de maneira agressiva
às pessoas e animais, destruindo propriedade e apresentando um padrão de roubo ou de
falsidade (American Psychiatric Association, 2014). Ambos os transtornos se desenvolvem em
indivíduos com idade inferior a 18 anos, momento que corresponde às idades escolares em
que crianças e adolescentes brasileiros estão cursando o ensino básico (fundamental e
médio), passando em média quatro horas diárias no ambiente escolar.
361
REVISÃO
Ciências & Cognição 2021; Vol 26(2) 360-369 © Ciências & Cognição
ISSN 1806-5821 <http://www.cienciasecognicao.org/revista>
Submetido em 13/02/20 | Aceito em: 13/06/21 | Publicado online em 31/12/21
A presente revisão tem por objetivo apresentar uma revisão da literatura sobre o
Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) e o Transtorno de Conduta (TC) de modo a favorecer
o diagnóstico e intervenções escolares.
1. Fundamentação
362
REVISÃO
Ciências & Cognição 2021; Vol 26(2) 360-369 © Ciências & Cognição
ISSN 1806-5821 <http://www.cienciasecognicao.org/revista>
Submetido em 13/02/20 | Aceito em: 13/06/21 | Publicado online em 31/12/21
2. Método
2.1. Indexadores
3. Desenvolvimento
3.1. Causas/proteção
363
REVISÃO
Ciências & Cognição 2021; Vol 26(2) 360-369 © Ciências & Cognição
ISSN 1806-5821 <http://www.cienciasecognicao.org/revista>
Submetido em 13/02/20 | Aceito em: 13/06/21 | Publicado online em 31/12/21
Kivumbi et al. (2019) e Saunders et al. (2019) sugerem que a pobreza extrema, a
violência, a presença de doenças sexualmente transmissíveis (presentes nos genitores) e a
mortalidade parental podem ser fatores associados aos transtornos de conduta, estando
relacionados à natureza ambiental, biológica, ou a um conjunto amplo de fatores que
interagem entre si, desencadeando o desenvolvimento de transtornos comportamentais.
Assim, denota-se influência da relação afetiva com os pais, a maneira de punição empregada
a estes, falta de carinho parental, sentimento de insegurança, hostilidade, agressividade em
relações sociais e familiares, humilhações, abuso físico e psicológico, e exposição a desenhos
de violência e jogos como estímulos ao comportamento agressivo, podendo provocar
alterações nos traços calosos dos portadores de transtornos. Referente a isto, Tyler et al.
(2019) afirmam que no cérebro de um jovem com problema de conduta, verifica-se
diminuição da atividade na via amígdala-ínsula, levando a elevada frieza emocional e pouco
remorso ou culpa pela angústia gerada a outros indivíduos o que pode reforçar suas atitudes
antissociais pela diminuição da reatividade autonômica ao medo e tristeza (Souroulla, Panteli,
Robinson & Panayiotou, 2019)
As atitudes demonstradas por pessoas com distúrbio – caracterizadas por Severa et al.
(2019) como falta de remorso ou culpa, insensibilidade, falta de empatia, falta de preocupação
com o desempenho e afeto superficial ou deficiente – faz com que, segundo Silva (2017), as
pessoas com o transtorno sejam muito prejudicadas por rejeições que são geradas em torno
deles. Isso gera nos portadores grande sofrimento por sua não aceitação uma vez que estes
não se consideram raivosos, opositores ou desafiantes, não compreendendo suas atitudes
como antissociais.
Quanto à forma de tratamento, ambos os transtornos, até o encerramento desta
pesquisa, não apresentavam cura, podendo apenas ser seus sintomas amenizados pelo uso
de neurolépticos e com psicoterapias que vão de treinamento de soluções de problemas,
desenvolvimento de habilidades sociais e orientação de pais e professores.
Os programas de tratamento para aspectos cognitivos e familiares associados aos
distúrbios, segundo Dias (2012) devem ser realizados enquanto o portador ainda é criança,
uma vez que, com o passar dos anos, há diminuição nas habilidades adaptativas do sujeito.
Essa diminuição ocorre devido a diátese-estresse que, de acordo com estudos de Tyler et al.
(2019), faz com que quanto maior for a exposição de um indivíduo a situações de estresse,
mais elevado serão seus traços calosos-não-emocionais, fazendo com que estes sejam menos
sensíveis a causar prejuízos físicos, materiais ou mentais a outras pessoas, reagindo de forma
excessiva a estressores moderados pelo resto de sua vida. Felizmente, vulnerabilidade
genética não significa imutabilidade, podendo ser tomadas medidas preventivas e estratégias
de tratamento que se baseiam em contrapor influências ‘negativas’ por ‘positivas mais fortes’
através de diferentes ações conjuntas com a família, a comunidade, a escola e com o próprio
menor (Rodrigues, 2009; Osa, Penelo, Navarro, Trepat & Ezpeleta, 2019).
364
REVISÃO
Ciências & Cognição 2021; Vol 26(2) 360-369 © Ciências & Cognição
ISSN 1806-5821 <http://www.cienciasecognicao.org/revista>
Submetido em 13/02/20 | Aceito em: 13/06/21 | Publicado online em 31/12/21
acordo com Rodrigues et al (2010) e Silva (2017) são de extrema importância para que a escola
crie estratégias de trabalho com os alunos e para que seja superado equívocos de avaliação
que categorizam alunos com distúrbios de conduta como pessoas com dificuldade de
aprendizagem. Isto impede a realização de intervenções necessárias ao trabalho com estas
crianças e adolescentes.
Referente às estratégias para o trabalho docente com os estudantes, apresentados
neste trabalho, ressalta-se que não se tem uma receita infalível de como lidar com alunos
acometidos de distúrbios de comportamento; a primeira tática seria buscar ajuda de um
profissional qualificado, como a exemplo psicólogos e psicopedagogos. Esses profissionais,
conhecendo o caso, podem traçar planos de trabalho juntamente com o professor para um
atendimento personalizado do aluno que sofre desse e de outros distúrbios. Trabalhos como
o de Araújo e Araújo (2017) demonstram grandes benefícios deste método, pois como citado
anteriormente, o transtorno é dimensional em sua gravidade, e o atendimento personalizado
permite um trabalho mais centrado no comportamento antissocial apresentado pelo
estudante.
Em continuidade, Rodrigues et al (2010) entendem ser de extrema importância
estabelecer rede de relações escola-família-profissionais especializados. Essas redes são
cooperativas; assim, a escola responsabiliza-se pelos ensinamentos necessários que lhe cabe,
como: realização de intervenções cognitivas, treinamento em habilidades sociais, orientação
vocacional e reforço escolar, além de permitir a intervenção de profissionais especializados
na melhoria das didáticas de ensino do aluno com transtorno. Evita-se, assim: práticas
educativas coercitivas, abuso físico e psicológico; negligência, disciplina relaxada, punição
inconsistente e monitoria negativa. A família fica incumbida do papel de fortalecimento de
boas relações familiares. Nesta estratégia, no entanto, segundo Bernardo et al (2017), é
necessário que cada um compreenda e faça o seu papel, uma vez que esforços unilaterais
sobrecarregam e podem não surtir os efeitos esperados.
Diferentes autores entendem que no ambiente escolar, a relação professor-aluno não
deve ser marcada por rotulações. É importante que o docente conheça o aluno e a família
dele e procure sempre apresentar uma postura pedagógica adequada, uma vez que as
crianças e adolescentes tendem a imitar modelos que, para eles, são significativos. Quanto às
atividades pedagógicas, Carmo (2010) comenta que o professor pode elaborar: provas com
poucas questões, sendo estas claras e diretas; provas orais; direcionar menor quantidade de
lições para serem feitas em domicílio; exercitar o conteúdo mediante repetições de exercícios;
permitir o uso de gravador, tabela periódica e calculadora para determinados momentos da
aula, incentivar o uso de estratégias de memorização e recuperação de informações, entre
outros.
Fora isto, em sala de aula é importante que o professor dialogue com o aluno com o
transtorno, perguntando a ele, por exemplo: sobre sua relação com a família, quais tarefas
desenvolvem em casa, o que gosta de estudar/fazer na escola, porque não gosta de fazer
outras atividades e assim por diante, de forma a identificar qual estratégia pedagógica será
mais bem recepcionada por esse aluno e, também, as formas de aproximação entre aluno e
professor mais viáveis, promovendo a autoestima dos estudantes e estimulando a confiança
e a satisfação no convívio em sala de aula. A relação harmoniosa professor-aluno é
fundamental para que crianças com transtornos percam a concepção de que adultos apenas
agem de forma severa e punitiva e disponham-se a estabelecer conversas honestas e objetivas
sobre seu comportamento, sem partirem para agressões (Silva, 2017; Araújo & Araújo, 2017).
365
REVISÃO
Ciências & Cognição 2021; Vol 26(2) 360-369 © Ciências & Cognição
ISSN 1806-5821 <http://www.cienciasecognicao.org/revista>
Submetido em 13/02/20 | Aceito em: 13/06/21 | Publicado online em 31/12/21
Ao longo dos anos, diferentes pesquisas vêm sendo realizadas em diversos países para
identificar a relação que os transtornos comportamentais podem ter com o cometimento de
atos infracionais. Em antecipação, Pacheco e Hutz (2009) já apontavam que atitudes
antissociais ocorridas na infância poderiam ser protótipos do que pode acontecer no futuro.
Estudos mais recentes sugerem que, se não houver tratamento adequado, por dimensões
supostamente performativas do TOD, pode-se supor que a criança com o transtorno será um
366
REVISÃO
Ciências & Cognição 2021; Vol 26(2) 360-369 © Ciências & Cognição
ISSN 1806-5821 <http://www.cienciasecognicao.org/revista>
Submetido em 13/02/20 | Aceito em: 13/06/21 | Publicado online em 31/12/21
adulto em conflito com a lei. Isso não significa que todas as pessoas com distúrbios de conduta
se tornarão delinquentes, mas as condições ambientais destes e a falta de tratamento podem
desencadear atitudes antissociais consideradas graves.
Em relação a pesquisas desenvolvidas nesta área, Perez (2017), em seu estudo sobre a
prevalência de transtornos psiquiátricos em jovens infratores, afirma que o Transtorno de
Conduta tende ao envolvimento em atividades perigosas e até mesmo ilegais. Já Andrade,
Assumpção Jr., Teixeira & Fonseca (2011) demonstram que, entre meninos e meninas sob
condições de medida socioeducativas no Rio de Janeiro: um quantitativo de 77% tinha TC e
50% tinham TOD; havia uma maior prevalência de transtornos psiquiátricos na população
feminina de infratores adolescentes, quando comparada com a masculina. Em relação ao
ambiente familiar dos adolescentes infratores: 70% tinham sido expostos a alguma droga
ainda na vida intrauterina; 82% deles tinham caso de alcoolismo na família; 48% casos de
drogas ilícitas; aqueles que eram filhos de mães alcoólatras fizeram uso mais cedo de álcool.
Características do ambiente familiar semelhantes foram encontradas ao pesquisar fatores
familiares que podem influenciar o aparecimento do TOD e do TC.
Este último dado apresentado é de suma importância, uma vez que o comportamento
infrator pode ser determinado por dimensões sociais, culturais, individuais e familiares,
demonstrando que o ambiente de interação da criança pode ter graves influências no seu
desenvolvimento comportamental, evidenciando, ainda, que muitas atitudes delinquentes
podem estar ligadas a problemas de conduta por uma relação histórica entre transtorno
mental e delinquência a partir, entre outras coisas, das experiências infantis de negligência e
precariedade em termos de cuidados afetivos (Dias et al, 2014; Pacheco & Hutz, 2009; Perez,
2017).
Sabendo da associação da delinquência e criminalidade com os problemas de conduta,
Vilhena e Paula (2017) ressaltam que detectar os transtornos disruptivos na primeira infância
é de suma importância para prevenir que seus possuidores desenvolvam, quando adulto,
Transtorno de Personalidade Antissocial e casos irreversíveis de esquizofrenia e psicoses. No
entanto, embora várias pesquisas abordem esta relação, ainda é tímida em vários países,
inclusive no Brasil, a elaboração de programas de tratamento e/ou intervenções adequadas
para evitar que este problema se expanda.
4. Considerações finais
367
REVISÃO
Ciências & Cognição 2021; Vol 26(2) 360-369 © Ciências & Cognição
ISSN 1806-5821 <http://www.cienciasecognicao.org/revista>
Submetido em 13/02/20 | Aceito em: 13/06/21 | Publicado online em 31/12/21
aumento da violência e ainda pelos custos social/econômico gerados pela delinquência e pela
criminalidade.
Desta forma, chamamos a atenção para a elaboração de políticas públicas de
prevenção e tratamento público e de qualidade para pessoas com transtornos
comportamentais e seus familiares, como forma de desenvolvimento da segurança social uma
vez que, somente com essas medidas será possível prevenir o aumento das taxas de violência
tanto nas escolas, onde os professores são os principais prejudicados, quanto na comunidade.
Referências
Adams, A. (2010) Entre a loucura e o desvio: adolescentes em conflito com a lei acometidos
de transtorno psicótico e de conduta no cumprimento de medida socioeducativa de
internação. Dissertação (Mestrado em ciências criminais) – Faculdade de Direito, PUC-
RS, Porto Alegre, RS.
Andrade, R. C.; Assumpção junior, F.; Teixeira, I. A. & Fonseca, V. A. S. (2011) Prevalência de
transtornos psiquiátricos em jovens infratores na cidade do Rio de Janeiro (RJ, Brasil):
estudo de gênero e relação com a gravidade do delito. Ciências e Saúde coletiva, 16
(4), 2179-2188
American Psychiatric Association (2014) Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais [recurso eletrônico]: DSM-5 / [American Psychiatric Association; tradução:
Maria Inês Corrêa Nascimento... et al.] 5. ed. – Porto Alegre: Artmed
Araújo, F. Z. & Araújo, M. P. M. (2017) A criança com transtorno opositivo desafiador nas aulas
de educação física: pressupostos inclusivos. Linguagem, Educação e Sociedade,
Teresina, 22 (37), 190-208
Bernardo, M.O.; Silva, R. T. & Santos, M. F. R. (2017) Transtorno desafiado opositor e a
influência do ambiente sociofamiliar. Revista Transformar. Itaperuna-RJ, e. 11, 129-
149
Carmo, J. S. (2010) Fundamentos psicológicos da educação. Curitiba: Ibpex
Dias, L. C. D. (2012) Considerações acerca do Transtorno de Conduta. Monografia
(Especialização em Psicologia), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, RS.
Dias, C.; Oliveira-Monteiro, N. R. & Aznar-Farias, M. (2014) Comportamentos antissociais e
delitivos em adolescentes. Aletheia, 45, 101-113
Ezpeleta, L.; Navarro, J. B.; De la Osa, N.; Penelo, E. & Domènech, J. M. (2019) First incidence,
age of onset outcomes and risk factors of onset of DSM-5 Oppositional Defiant
Disorder: a cohort study of Spanish children from ages 3 to 9. BMJ Open. Mar 30; 9 (3):
e022493. https://doi: 10.1136/bmjopen-2018-022493
Kivumbi, A.; Byansi, W.; Damulira, C.; Namatovu, P.; Mugisha, J.; Bahar, O. S.; Mckay, M. M.;
Hoagwood, K. & Ssewamala, F. M. (2019). Prevalence of behaviord disorders and
attention dificit/Hyeractive disorder among school going children in Southwestern
Uganda. BMC Psychiatry 19, 105. https://doi.org/10.1186/s12888-019-2069-8
Osa N.; Penelo E.; Navarro J. B.; Trepat E. & Ezpeleta, L. (2019) Prevalence, comorbidity,
functioning and long-term effects of subthreshold oppositional defiant disorder in a
community sample of preschoolers. European Child & Adolescent Psychiatry. Oct; 28
(10): 1385-1393. https://doi: 10.1007/s00787-019-01300-0
368
REVISÃO
Ciências & Cognição 2021; Vol 26(2) 360-369 © Ciências & Cognição
ISSN 1806-5821 <http://www.cienciasecognicao.org/revista>
Submetido em 13/02/20 | Aceito em: 13/06/21 | Publicado online em 31/12/21
369