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In:VEIGA, Ilma Alencastro Veiga.

Educação Básica e Educação


Superior.Campinas, SP: Papirus, 3ª Ed. 2010.
Disciplina: Didática I
Concepção:
 a) Processo participativo de decisões
 b) Forma de organização de trabalho que
desvele os conflitos e as contradições
 c) Princípios baseados na autonomia da
escola, na solidariedade entre seus agentes
educativos e no estímulo à participação de
todos no projeto comum e coletivo
Concepção:
d) Opções explícitas na direção da
superação de problemas
decorrentes do trabalho educativo
e) Compromisso com a formação
do cidadão
 Nasce da própria realidade (explicitação dos
problemas e causas)
 É exequível e prevê as condições
necessárias ao desenvolvimento e à
avaliação
 Implica a ação articulada de todos os
envolvidos com a realidade da escola
 É construído continuamente, pois, como
produto, é também processo, incorporando
ambos uma interação possível
 1.1 O que é? (conceito)
 1.2 Quem faz? (sujeitos)
 1.3 Para que serve?
 Por que fazer?
 1.4 Em que se baseia? (fundamentos)
 1.5 Quando fazer?
 Quando refazer? (avaliação)
 1.6 Como fazer? ( etapas do projeto)
 1.7 Quais os elementos constitutivos?
(ou partes de um projeto)
Instrumento clarificador da ação
educativa da escola em sua
totalidade
Está assentado na concepção de
sociedade, educação , escola que
visa à emancipação humana
Projeto:
 Origem latina: projectu, particípio
passado do verbo projicere, que
significa “lançar para diante”, plano,
intento, desígnio; empresa,
empreendimento; redação provisória
de lei; plano geral de edificação
(Veiga, 2010, p.14-15)
 Político:compromisso com os interesses de
uma classe ou grupo social; ação intencional
de sentido explícito, direcionada para
determinados fins
 Formação de um tipo de cidadão para um
certo tipo de sociedade; projeto: ideologia
das camadas populares- reprodução ou
transformação; “intencionalidade não é
descritiva . É constitutiva” (MARQUES, 1990,
p. 23)
Pedagógico: ações educativas
dirigidas à efetivação da
intencionalidade do curso; forma
de organização do trabalho
pedagógico na sala de aula e no
contexto do curso como um todo.
Organiza
ção da
escola

Organização
do Trabalho
Pedagógico
Organizaçã
o da sala
de aula
 Um simples cardápio atraente proposto  Um conjunto de objetivos concretos e
realistas.
aos alunos e pais visto unicamente
como consumidores.

 Uma carta de intenções ou um  Explicita os fundamentos teórico-


metodológicos, os objetivos, o tipo de
manifesto cujo caráter abstrato torna organização e a formas de implementação
impossível qualquer implementação ou e avaliação da escola.
avaliação.

 Um plano preciso de ações coerentes,


 Ações esparsas ou manifestações mais articuladas entre si, reunidas em torno de
ou menos justapostas, sem nenhuma objetivos e cujos efeitos são avaliáveis.
coerência.

 A reflexão de um só responsável  O trabalho de uma equipe responsável


decidida a trabalhar em conjunto.
hierárquico ou de um grupo restrito.
 Igualdade: de condições para acesso e
permanência

 Qualidade: política, formal ou técnica

 Gestão democrática: dimensões


pedagógica, administrativa e financeira

 Liberdade: resgate dos conceitos de


autonomia e liberdade
Valorização do Magistério:
 Formação inicial e continuada
 Condições de trabalho ( recursos didáticos,
recursos físicos e materiais)
 Dedicação integral à escola (redução do
número de alunos na sala de aula, etc.)
 Remuneração condizente com a profissão
 Formação profissional: indissociabilidade
entre a formação inicial e formação
continuada
Cultu
ral

Finalidade
Huma Política
s da
nística e Social
escola

Formaçã
o
Profissio
nal
 Categorias: momentos e tempos
 Momentos do Projeto: concepção e
implementação
 Todo projeto pressupõe: rupturas com o
presente e promessas para o futuro
 Tempos: político (definição de políticas
educacionais), institucional (próprio de cada
escola), escolar (calendário e planejamento)
 Lei 9394/96, artigo 12, inciso I:
 “Os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do
seu sistema de ensino, terão a
incumbência de elaborar e executar
sua proposta pedagógica”.
 Variedade terminológica: Proposta
Pedagógica (artigos 12 e 13); Plano de
Trabalho (Artigo 13); Projeto Pedagógico
(Artigo 14).
• Instituído (história da escola,
currículo, métodos, conjunto de
alunos e professores, etc.
• Instituinte: busca de novos
referenciais.
• Cenário do PPP: diversidade,
pluralidade.
• Autonomia e Gestão Democrática.
Um PPP apóia-se:
No desenvolvimento de uma
consciência crítica e cidadã
No envolvimento da comunidade
interna e externa
 Um PPP apóia-se:
 Na participação e na cooperação das
várias esferas de governo.
 Na autonomia, responsabilidade e
criatividade como processo.
 Na construção interdisciplinar e na
ousadia dos educadores.
 Pressupostos Filosóficos- Sociológicos:
consideram a educação como compromisso
político do Poder Público para com a
população, com vistas à formação do cidadão
participativo para um determinado tipo de
sociedade.
 Pressupostos Epistemológicos: levam em
conta que o conhecimento é construído e
transformado coletivamente.
Projeto Político- Pedagógico
Projeto Pedagógico de Curso
Projeto Curricular
Plano Escolar
Projetos Temáticos
Adminis
trativa

Pedagóg
ESCOLA Jurídica
ica

Financei
ra
•Democrática
PPP quanto à gestão

•Pública quanto à
PPP destinação
Desafio:
 Garantir um padrão de qualidade
técnica e política para todos e que
não apenas respeite a diversidade
local, social e cultural, mas entenda
que o aluno é um sujeito concreto,
real, histórico, social e ético do
processo educativo
Oprojeto não se constitui na
simples produção de um
documento, mas na consolidação
de um processo de ação-
reflexão-ação que exige o esforço
conjunto e a vontade política do
coletivo escolar
Quatro Pressupostos:
 Unicidade da teoria e da prática
 Ação consciente e organizada da
escola
 Participação efetiva da comunidade
escolar e reflexão coletiva
 Articulação da escola, da família e da
comunidade
O projeto da escola é ação consciente
e organizada, porque é planejada
tendo em vista o futuro
 A instituição escolar é, nessa
perspectiva, um espaço de ensinar e
aprende
 Mas o que se deve ensinar? O que o
aluno deve aprender? Como é feita a
seleção do conhecimento escolar?
 Pelavia do currículo- (Art.26 da
Lei 9394/96 – estrutura o
currículo escolar em disciplinas,
em componentes curriculares)
 Necessidade de romper com esta
lógica conservadora, trabalhando
o currículo de forma integrada e
interdisciplinar
 Ato situacional (O que é? Situação Real): desvela
a realidade sociopolítica, econômica, educacional
e ocupacional.
 Ato Conceitual (Para quê? Utopia Social): diz
respeito à concepção ou visão de sociedade, de
homem, educação, escola, currículo, ensino e
aprendizagem.
 Ato Operacional (Como? Ação Propriamente Dita):
implica na tomada de decisão de como vamos
atingir nossas finalidades, objetivos e metas.
Abrange também os momentos avaliativos.
Para quê? Como?
Ação
Utopia Social
propriamente dita
2. Ato 3. Ato
Conceitual Operacional

O que é? Situação
real
1.Ato Situacional
 Diagnóstico
 Perfil do egresso (Referências para decisões
do Projeto Pedagógico)
 Objetivos gerais do curso, contextualizados
em relação às suas inserções institucional,
política, geográfica e social
 Condições objetivas de oferta e a vocação do
curso
 Competências e habilidades
 Cargas horárias das atividades didáticas e da
integralização do curso
 Modos de integração entre teoria e prática
 Formas de realização de interdisciplinaridade,
avaliação do ensino e da aprendizagem
 Modos da integração entre graduação e pós-
graduação
 Incentivo à pesquisa, como prolongamento
da atividade de ensino e como instrumento
para a iniciação científica
 Concepção e composição das atividades de
estágio e atividades complementares, por
curso

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