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Lógica
Origem no vocábulo grego “logos” que significa: palavra, discurso, linguagem, razão, pensamento.
Nasce da necessidade de satisfazer um mínimo de coerência mental que a vida em sociedade exige,
e permite-nos pensar e raciocinar. Podemos defini-la hoje como a ciência que estuda as regras das
operações racionais válidas e os processos utilizados pelas ciências em busca da verdade. É uma
ciência que nos dá a conhecer quais os processos do pensamento que nos conduzem à verdade e
os organiza num sistema coerente. estuda argumentos com o objetivo de avaliar se são válidos ou
inválidos.
Fundador da lógica: Aristóteles
A lógica divide-se em lógica aristotélica(clássica) e lógica simbólica (moderna)( Leibniz e George
Boole).
Logica Classica ou aristotélica - é um instrumento de que as ciências se servem a fim de
apresentarem raciocínios corretos. Fragilidade - basear na linguagem natural e corrente. Esta
mostra-se, muitas vezes, equívoca.
Logica moderna - utiliza símbolos semelhantes aos do cálculo matemático, esta linguagem é mais
exata e rigorosa. Evita os erros do raciocínio. Baseia-se no uso do símbolo, que possibilita uma
ultrapassagem das ambiguidades da linguagem corrente, e no cálculo lógico .
Logica Proporcional
Logica proporcional:
Moleculares - compostos por duas ou mais proposições simples articuladas entre si. O sentido é
definido por expressões designados por operadores das frases.
Negação
Conjunção
Disjunção
Condicional
Bicondicional
A lógica proposicional permite que se estabeleça a verdade das proposições compostas partindo de
proposições simples que as constituem. pode-se calcular, para qualquer proposição composta, o seu
valor de verdade com base em dois critérios:
1. O valor de verdade das proposições simples que a constituem.
2. O tipo de conexão estabelecido.
Para se estabelecer os valores de verdade possíveis de uma proposição composta é preciso organizar
a informação numa tabela constituída por colunas. O número de colunas depende do número de
variáveis proposicionais e do número de operações lógicas com que estamos a lidar na proposição
composta. O número de linhas de que vamos precisar depende do número de variáveis
proposicionais; se, por exemplo, apenas estamos a lidar com duas variáveis proposicionais vamos
precisar de quatro linhas para preencher todos os valores possíveis de verdade com verdadeiros (V) e
falsos (F). Para preencher as linhas da tabela com os verdadeiros e os falsos de cada variável
proposicional procedemos da seguinte maneira: para a primeira variável da tabela dividimos o número
de linhas por dois e preenchemos primeiro os verdadeiros e em seguida os falsos; se forem oito linhas
serão quatro verdadeiros e quatro falsos. Para a segunda variável dividimos metade do número de
linhas por dois e intercalamos nessa conformidade verdadeiros com falsos, por exemplo, se forem oito
linhas serão dois verdadeiros e dois falsos, e assim por diante.
Tabela de Verdade
É um dispositivo gráfico que permite exibir as condições de verdade de uma forma proposicional. só
interessam à lógica os operadores de frases verofuncionais, ou seja, os que dizem respeito à
verdade ou falsidade das proposições
OPERAÇÕES
V V F F V V F V V
V F F V F V V F F
F V V F F V V V F
F F V V F F F V V
pois
por isso
porque
por conseguinte
dado que
logo
como foi dito
implica que
visto que
portanto
devido a
então daí que
a razão é que
Segue-se que
admitindo que
pode-se inferir que
sabendo-se que
consequentemente
assumindo que
Outros sinais ‘conetivos’
Importância dos parêntesis - Os parêntesis são sinais de pontuação que definem o âmbito das
conectivas, isto é, indicam as proposições que são afectadas por elas. A sua introdução numa frase
altera o âmbito das conectivas. Como na matemática, os parêntesis sugerem a ordem das
operações: as que se situam no seu interior têm que ser tratadas em primeiro lugar.
Exemplo:
Linguagem
Linguagem natural Operações
simbólica
Em frases formadas por várias conectivas, há umas que dominam sobre as outras. Por ordem
decrescente, a seguinte: equivalência, condicional, conjunção, disjunção e negação.
A noção de âmbito
O conector que tem por âmbito a fórmula total em que ocorre é o conector principal da
fórmula. Qualquer fórmula possui um conector principal. Se numa fórmula há um só
conector, esse conector é o principal, não sendo necessário o uso de parênteses. Numa
fórmula onde ocorram mais do que um conector, todos os conectores, à excepção do
principal, estão sob o âmbito do conector principal.
Na fórmula ~A B, o âmbito da negação é apenas a subfórmula «A» (estamos a negar
apenas A), sendo o âmbito da implicação toda a fórmula. Mas, como qualquer fórmula, a
implicação também pode ser negada (podemos querer dizer que A não implica B, ou que não
é verdade A implicar B). Neste caso, o âmbito da negação tem de ser a fórmula toda; para
isso, fazemos o parênteses envolverem a fórmula que se quer negar e aplicamos a negação
antes do primeiro parêntese à esquerda, assim ~(A B)
Formas de Argumentação
Modus Ponens Se o mal existe, Deus é malévolo. Dado que o mal existe, Deus é
malévolo.
PvQ
Logo, ~Q
As duas leis de Morgan podem ser sintetizadas do modo seguinte: num primeiro caso, a negação de
uma fórmula conjuntiva tomada como um todo será equivalente à negação de cada um dos
Leis de elementos da fórmula, considerados isoladamente, mas agora numa disjunção.
Morgan
Não é verdadeiro que Deus coexista com o mal. Logo, ou não existe Deus ~(P ^ Q)
ou não existe mal.
Logo, ~P v ~Q
Num segundo caso, a negação de uma fórmula disjuntiva tomada como um todo será equivalente à
negação de cada um dos elementos da fórmula, considerados isoladamente, mas agora numa
conjunção.
Não é verdadeiro que a arte seja emoção ou imitação. Logo a arte não é ~(P v Q)
emoção nem imitação.
Logo, ~P ^ ~Q
Falácias comuns
Nome Exemplo Forma lógica
Falácia da afirmação do Se o mal existe, Deus é malévolo. Dado que Deus é malévolo, P Q
consequente segue-se que o mal existe.
Q
Logo, P
Falácia da negação do Se o mal existe, Deus é malévolo. Ora o mal não existe. Logo, P Q
antecedente Deus não é malévolo.
~P
Logo, ~Q
Inspetores de circunstâncias
V F F F V
F V V V F Inválido
F F V F F
Constata-se que a primeira linha corresponde à hipótese das premissas verdadeiras e que a
conclusão é também verdadeira. Porém, a circunstância da linha 3 invalida o raciocínio. De facto,
estamos aqui perante um contra-exemplo. Este esquema, ou forma de inferência, aparentemente
correcto, não é válido. Trata-se de um erro frequente que toma o nome de falácia da afirmação do
consequente.