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1 Apostila ADEFA
1 Apostila ADEFA
causa autismo.
Tradução de Renata Shieh.
Em vista disso, o teste de porfirina urinária vem sendo utilizado com sucesso
para:
* Demonstrar o papel do mercúrio na população ASD.
* Identificar aquelas crianças e adultos que estão com intoxicação por mercúrio,
e
* Acompanhar a excreção de mercúrio de crianças afetadas e sob tratamento.
Nos últimos anos tem havido uma grande controvérsia quanto ao fato de que o
dramático aumento na taxa de crianças diagnosticadas com ASD se deve, ou
não, ao mercúrio encontrado em medicamentos, principalmente vacinas.
Muitos especialistas insistem que ASD é causado por um gene ainda não
identificado. Um documento do Natural Genetics descreveu os resultados de
um estudo genético multimilionário (mais de mil famílias, com pelo menos 2
criancas diagnosticadas com ASD, foram estudadas)usando um teste genético
detalhado. Os autores concluíram que: ... "Nenhum dos nossos resultados
podem ser interpretados como estatisticamente significante..."(The Autism
Genome Project Consortium 2007).
Contatos
CoMeD President [Rev. Lisa K. Sykes ( Richmond , VA ) 804-364-8426]
CoMeD Sci. Advisor [Dr. King ( Lake Hiawatha , NJ ) 973-997-1321]
Resumo:
Porfirinas são substâncias formadas ao longo do processo da síntese do heme,
as porfirinas fornecem uma quantificável exposição xenóbica. As etapas no
caminho da heme mais vulneráveis à inibição por metais pesados são a
uroporfirina e as reações da decarboxilase (UROD) e do coproporfirinogenio
oxidase(CPOX). A intoxicação por mercúrio foi associada a elevados índices de
coproporfirina(cP),
pentacarboxi porfirina(5cxP) e precoproporfirina(prcP)(tambem conhecido como
ceto isocoproporfirina) na urina.
Dois grupos de pacientes autistas, nos UA e na Franca, tiveram os níveis de
porfirina associados à intoxicação por mercúrio. Um estudo prospectivo foi
realizado, testando a porfirina da urina,
no Labcorp(USA) e no Laboratoire Philippe Auguste(Franca), envolvendo 71
pacientes com ASD, irmãos neurotípicos e população em geral usados como
grupo controle. Os paciente ASD tiveram aumentos significantes, dos níveis de
cP, 5cxP, e prcP ,na urina, em relação ao grupo controle, e mais de 50% dos
pacientes com ASD tiveram níveis de cP na urina 2 vezes maiores do que nos
desvios padrão, acima dos valores dos irmãos neurotípicos. Reduções
significativas dos níveis de 5cxP e cp na urina foram observados após
tratamento por quelação. Uma correlação significativa foi encontrada entre
porfirina da urina medida na LabCorp ,e aquela medida no Laboratoire Philippe
Auguste, em casos individuais de pacientes com ASD.
O desenvolvimento neurotóxico estabelecido e atribuído ao mercúrio, e a
evidência bioquímica/genômica para a susceptibilidade/toxicidade do mercúrio
em indivíduos com ASDs, apontam o mercúrio como sendo o agente causal.
O teste de porfirina da urina já está clínicamente disponível, é relativamente
barato e não- invasivo. As porfirinas precisam ser medidas rotineiramente em
indivíduos com ASD, para estabelecer se a
intoxicação por mercúrio é o fator causador, e para avaliar a efetividade da
terapia de quelação.
ALERGIAS POR DR. PAULO MACIEL
As alergias são doenças complexas, que possuem ainda muitos aspectos a
serem desvendados quer pela ciência oficial, quer pelas outras correntes de
pesquisa sobre a saúde humana. Mas vamos nos ater para esta pergunta
apenas no ponto de vista da medicina alopática, oficial, que já nos trará alguns
esclarecimentos e também novos horizontes.
O termo "alergia" foi criado por Clements von Pirquet em 1903, proveniente de
"allos" (outro) e "ergon" (trabalho, ação), indicando uma "ação dirigida contra
algo estranho". Já a palavra "antígeno" provém de "anti" (contra) e "geno" (que
gera), indicando "qualquer substância que induza a formação de outra
substância específica contra ela"; esta segunda s ubstância gerada chama-se
"anticorpo", ou "contra o corpo".
Uma pergunta interessante para ser feita neste ponto é porque algumas
pessoas reagem tão intensamente a uma substância inócua enquanto outras
pessoas não reagem assim mesmo diante dos vírus e bactérias? Existem
várias hipóteses para explicar a origem das alergias. Citaremos as quatro
teorias mais importantes, mas elas podem estar relacionadas dinâmica e
simultaneamente entre si:
1. Hipótese genética: Esta hipótese defende que a alergia seria provocada por
fatores genéticos individuais. As várias evidências que comprovam esta teoria
são:
O primeiro locus no cromossoma 5q é a região− que codifica uma variedade
de citocinas, incluindo as interleucinas IL-3, IL-4, IL-5, IL-9, IL-13 e os fatores
GM-CSF, que induzirão os sintomas da alergia. O segundo locus, no
cromossoma 11q é a região onde ocorre a codificação da cadeia β da IgE,
essencial para a ligação ao receptor Fc. Provavelmente estão envolvidos
outros loci pois a atopia é multigênica.
20 a 30 % da população− apresenta rinite e 10 a 15 % das crianças são
atópicas. A atopia tem uma forte predisposição familiar.
Quando ambos os pais são atópicos, a criança− apresenta 50% de
probabilidade de ser atópica.
Quando ambos os pais apresentam a mesma manifestação alérgica (rinite,−
asma ou dermatite), as probabilidades aumentam para 72% da criança também
desenvolver a mesma manifestação alérgica.
2. Hipótese do linfócito T supressor: O linfócito T supressor é um tipo de
linfócito T regulador, que inibe respostas imunológicas exageradas. Nos
processos alérgicos, haveria uma redução no número de linfócitos T
supressores – de origem desconhecida ou genética – o que ocasionaria uma
exacerbação da resposta imunológica.
3. Hipótese da população ambiental: O número de casos de alergias e doenças
auto-imunes está aumentando no mundo; assim postula-se que esse aumento
seja devido ao incremento da população industrial, provocado pelo aumento
populacional e pela crescente industrialização.
4. Hipótese da higiene: Esta hipótese tem ganho cada vez mais adeptos.
Defende que o excesso de higiene, a melhora das condições de higiene e de
saúde das populações o uso excessivo de antibióticos e vacinas estariam na
origem do aumento dos casos de alergia. Pensa-se que uma vez que o sistema
imunológico ativo não está em contacto com vírus ou bactérias, este vai
"atacar" e responder exageradamente a antígenos comuns.
Vou me ater, agora, apenas à teoria genética, pois é a mais aceita pela
medicina oficial. O sistema imunológico tem marcadores genéticos chamados
"HLA" (Human Leukocyte Antigen) ou "Antígenos Leucocitários Humanos", que
fazem parte do assim chamado "MHC" (Major Histocompatibility Complex) ou
"Complexo de Histocompatibilidade Maior" que são "responsáveis pelo
reconhecimento, ataque e destruição dos agentes invasores, físicos, químicos
e biológicos, representados por bactérias, vírus e outros microorganismos além
de células e tecidos estranhos". Observe que a definição é exatamente a
mesma empregada para "alergia", só que aqui inclui as doenças auto-imunes e
o câncer, já que as células malignas, que começam a se desenvolver em
qualquer parte de nosso corpo devem também ser consideradas estranhas e,
da mesma forma, reconhecidas e destruídas.
- Tipo III – reação mediada por complexo imune, Reação de Arthus: neste tipo
de alergia são reconhecidas duas formas de reações clínicas anormais. A
reação do tipo generalizado ocorre quando os complexos antígeno/anticorpos
escapam à varredura retículo endotelial e são depositados nos tecidos. Podem
ser detectados complexos imunes circulantes. A ativação do complemento
induzida pela interação antígeno/anticorpo gera fragmentos, ou também
anafilotoxinas que podem liberar histamina, simulando reação de
hipersensibilidade do tipo I. Tipicamente, após uma semana a quinze dias da
exposição ao antígeno o indivíduo começa a manifestar sintomas chamados de
"serum sikness" (febre, debilidade, edemas, eritemas e artrites). Este doença
contudo depende da quantidade de imunocomplexos formados, causando dano
tecidular caracterizado pela presença do infiltrado linfocitário. Alguns exemplos
de respostas a reações do tipo III: Doenças auto imunes (artrite reumatóide e
Síndrome de Goodposture). Reação a medicamentos (alergia à penicilina).
Doenças infecciosas (meningite, hepatite, malária e doença do sono).
Além disso, o fato da doença celíaca ser uma doença alérgica do Tipo II,
envolvendo imunoglobulinas do tipo IgG, IgM e IgA, não se exclui a
possibilidade de uma pessoa ter uma alergia do Tipo I, com hipersensibilidade
imediata por IgE às proteínas do trigo. A prova disso são os testes chamados
"Rast" (Radioallergosorbent Test), por IgE para Trigo! Os alimentos que mais
comumente causam alergia tipo imediata por IgE são: Leite de vaca, Ovos,
Peixes e Crustáceos, Nozes, Trigo, Amendoins, Soja e Chocolate. A
sensibilização a estes alimentos (formação de anticorpos IgE) depende dos
hábitos alimentares da população. O amendoim, os crustáceos, o leite de vaca
e as nozes são os alimentos que com maior freqüência provocam reações
graves (anafiláticas). Os alimentos podem provocar reações cruzadas, ou seja,
alimentos diferentes podem induzir respostas alérgicas semelhantes no mesmo
individuo. O paciente alérgico ao camarão pode não tolerar outros crustáceos.
Da mesma forma, pacientes alérgicos ao amendoim podem também apresentar
reação ao ingerir a soja, ervilha ou outros feijões.
Autismo
Se a criança por exemplo tem alergia do tipo IgE à soja, as conseqüências são
muito variadas e em diversos graus, inclusive agravação do próprio autismo
pelas questões intestinais de inflamação, permeabilidade e hipersensibilização.
Veja alguns sintomas associados às alergias alimentares:
Sistema Gastrointestinal: Cólica. Vômito. Diarréia. Sangue nas fezes.
Constipação. Gases. Colite. Náuseas.
Sistema Respiratório: Nariz escorrendo. Espirros. Tosse. Asma. Congestão.
Bronquite. Coceira no nariz. Sintomas de gripe. Respiração pela boca.
Respiração difícil.
Olhos: Olhos lacrimejantes. Olhos vermelhos. Círculos escuros. Coceira.
Conjuntivite.
Sistema Nervoso Central: Irritabilidade. Perda de sono. Tontura prolongada.
Cansaço
Pele: Eczema. Dermatite. Urticária. Vermelhidão. Vermelhidão no reto. Coceira.
Inchamento dos lábios, boca, língua e garganta.
Outros sintomas: Infecção no ouvido. Perda de peso. Suar em excesso. Baixo
rendimento escolar. Dificuldade de convivência. Depressão. Choque anafilático.
Autismo
Depois de assistir o Oprah Show com Jenny MacCarthy e Holly Robsson houveram
varias suposições feitas sobre as vacinas contribuiram para a causa do autismo.
Jenny também falou que dietas, especificamente a dieta sem glúten e sem caseína (GCF)
ajudaram seu filho enormemente.
Dr.: Claro! Assisti ao programa e eu realmente acredito que o autismo é uma síndrome
auto-imune.
Eu acho que se inicia pela vacinação infantil, e essa vacinação leva para a formação de
complexos imunológicos que causam desenvolvimento anormal do cérebro.
Eu acho que a vacinação é necessária. Eu não tenho problemas com as vacinas, mas eu
acho que a época que essas crianças são vacinadas é critica.
Como a Jenny falou “o que vale para muitos pode não valer para um”. Algumas
crianças precisam ser vacinadas cedo, mas outras certamente não deveriam ser
imunizadas até muito mais tarde.
Pela genética e desenvolvimento, algumas crianças não conseguem tolerar este super
estimulo imunológico em uma idade tão precoce.
Dr.: Eu certamente penso que o glúten e a caseína são parte do problema. De novo,
como a Jenny falou: “é importante, mas não é tudo” mas isso é certamente verdade para
esses problemas de alergia alimentar.
Minhas pesquisas mostram que qualquer comida pode causar qualquer tipo de
inflamação e qualquer formação complexa imunológica em qualquer criança ou pessoa.
Para conseguir um melhor resultado você tem que identificar todos os agentes alérgenos
que possam estar causando o problema. Nós podemos fazer isso no nosso laboratório.
Dr.: Primeiro nos podemos identificar quais alimentos que ativaram o sistema
imunológico. Isso é o que o nosso teste faz. Segundo eliminando estes agentes
alimentares daninhos, nós podemos reduzir a carga alergênica ou sobre estímulo do
sistema imunológico daquela criança. A sensibilidade a comida mantém o sistema
sobrecarregado, este sistema sobrecarregado impede a formação das sinapses cerebrais e
com isso não há boa comunicação neurológica do cérebro, e essa comunicação
neurológica é necessária para o bom funcionamento do cérebro.
TUDO COMECA COM O INTESTINO. Existe uma explicaçãomuito boa para este
mal funcionamento do intestino e o autismo. Eu não posso detalhar agora, mas se você
visitar minha pagina na internet, Dr. Andrew Wakefield tem um vídeo de
aproximadamente ½ hora aonde ele revê todas as recentes teorias que ligam as
inflamações intestinais com as inflamações cerebrais em crianças.
Quando você elimina esses alimentos que causam alergias, pára o ciclo inflamatório
gastro-intestinal permitindo que todo o sistema imunológico perca a sobrecarga e sua
criança passa a funcionar normalmente.
Dr.: Eu acho que sim. Minhas pesquisas e de outros tem mostrado que os melhores
resultados de qualquer tratamento, ou protocolo, qualquer que seja, qualquer
intervenção deve começar antes dos 3 anos se for possível, por isso o diagnóstico
precoce é tão importante.
Entrevistador: Bem, uma vez que as pessoas estão envolvidas nisto, como os pais
podem realmente ajudar?
Dr.: Bem, eu acho que eles tem que ser pró-ativos eles tem que ser defensores (brigar)
de seus filhos .
Eu acho que os filhos necessitam de teste de alergia para alimentos. Eu acho que eles
precisam destes testes que identificam complexos imunológicos porque eu acho que
estas são as causas das inflamações.
Entre na internet, a internet é sua amiga, siga seus instintos, se seu médico desconsidera
o fato de que seu filho tem um problema de autismo, não lhe de ouvidos como a única
fonte de informação.
Use suas próprias fontes, use a internet, pegue informações com outras famílias que
tenham filhos com autismo.
Entrevistador: Jenny MacCarthy fez muito disto, pesquisou por conta própria, o que é
muito desgastante. O que pais podem fazer agora?
Dr.: Sim, é desgastante, mas você tem que começar. Não espere por um diagnóstico
formal, provavelmente vira muito tarde. Médicos, normalmente não fecham um
diagnóstico antes dos 4 anos. Tempo é crucial. Você precisa fazer algo antes dos 3
anos. Não espere!
Erre no lado conservativo. Se você estiver errado, não vai prejudicar seu filho
investigando esta questão. Se fizer um teste de alergia alimentar e ele tiver alguma
alergia, provavelmente curará algum problema intestinal, assaduras (inflamações na
pele), cólicas, cocô, que seu filho tem e você não sabia que era relacionado a comida.
Mas faça o teste, ligue para o Sage Medical Lab, nós podemos ajudá-lo.
Nunca se deve esquecer que, em algumas ocasiões, o uso de medicamentos pode vir a
ser necessário.
-deficiências nutricionais
- refluxo gastro-esofágico
- intestino permeável
- trombofilia
- disfunção sensorial
- sarampo recorrente
- presença de opióides
- deficiência de melatonina
- déficits nutricionais
- alergias alimentares
- autoimunidade cerebral
- alteração na perfusão
- CMIS alterado
- gastrite
- disbiose
Agentes desencadeantes:
Seqüência de Tratamento:
Seu médico lhe orientará baseado na história do paciente, nos exames laboratoriais e
nos sintomas. Essa é uma sugestão de programa de tratamento.
° digestão
° absorção
° opióides
° intestino permeável
° gastrite
° inflamação intestinal
Opióides Exógenos:
° não há limite de idade para aderir à dieta, quanto mais cedo melhor
Intestino Permeável:
• digestão
• assimilação/absorção
• defesa
• neutralização e prevenção de absorção de toxinas (CMIS)
• o CMIS é o órgão com maior extensão do corpo (400m2)
°as funções normais do intestino estão alteradas nas crianças do espectro
Fazer cocô ou não fazer cocô! É vital para reduzir os níveis de toxinas entre as crianças
autisatas. Os seguintes tópicos estão presentes em cruanças do espectro com problema
intestinais:
° dor
° constipação
°diarréia
°refluxo
Quando há cocô normal, uma criança feliz e saudável ( mas não curada)tem um
desenvolvimento melhor!
° falhas no desenvolvimento
° ciclos de várias enzimas com falhas ( p.ex. sulfatação, fase II das enzimas hepáticas,
enzimas do metabolismo dos ácidos graxos)
° saccharomices boulardii
° pó imunológico completo
° enzimas digestivas
Diarréia:
° uma criança pode fazer de 1 a 6 vezes por dia, cocô amarelo e fétido
Constipação inclui:
° malcheirosa
° em forma de bolinhas
°enema
°supositório de glicerina
° citrato de magnésio ( 600 – 800 mg/dia - um efeito colateral pode ser a diarréia)
° cálcio e zinco
Má digestão e Má absorção:
° comece com doses pequenas ½ cápsula antes das refeições –há uma grande variedade
de enzimas no mercado
Probióticos :
° as bactérias úteis que vivem dentro do intestino têm um papel muito importante. O
lactobacilo GG ( culturelle) é o probiótico mais pesquisado, ele estimula a IgA S e
limita o nível das toxinas que podem ultrapassar a barreira da membrana intestinal,
penetrando na corrente sanguínea.
° os probióticos criam um ambiente fisiológico que é muito inóspito para as leveduras e
bactérias não fisiológicas
Colostro:
° sem caseína
Disfunções imunológicas:
° TH1 e TH2 – são os dois braços do sistema imune.Precisam estar equilibrados.O TH1
combate bactérias, vírus e fungos. O TH2 combate o câncer, as alergias e determina a
resposta dos anticorpos.
°As crianças autistas provavelmente têm um desequilíbrio entre ambos,o que causa um
desequilíbrio no sistema imune. O sistema imunológico de muitas dessas crianças não
consegue combater algo simples como uma infecção a vírus, ou bacteriana, ou fúngica,
contribuindo, consequentemente, para o aumento da carga tóxica no cérebro.
Citocinas:
° marcadores inflamatórios
As alterações nutricionais podem surgir devido à uma dieta restrita, muito freqüente em
crianças autistas, e a uma função digestiva insuficiente.
° trombofilia
° convulsões
° alterações nutricionais
° alergias alimentares
Alergias Alimentares:
° IgE: reação às alergias ( coceira nos olhos, no nariz, prurido) – são geralmente
conhecidas, pois a reação é imediata.
° a reação imune à comida não envolve somente IgG e IgE, assim pode ser indicada a
realização do Food Allergen Cellular test, pelo Individual Wellbeing.
° Não existe um teste que determine com 100% de precisão reações adversas aos
alimentos.
Alterações Cromossômicas:
° ativação da coagulação
° TH1/TH2 – são os dois braços do sistema imune. Precisam estar equilibrados. TH1
age contra bactérias, fungos e vírus. TH2 age contra câncer, alergias e resposta dos
anticorpos.
° parece que as vacina criam um desequilíbrio entre TH1 e TH2 em crianças autistas.
TH1 aumenta e TH2 diminui. – há um desequilíbrio no sistema imunológico. Muitos
dos sistemas imunológicos dessas crianças não conseguem lidar com vírus, bactérias,
fungos, consequentemente há um aumento na carga de toxinas no cérebro.
Hiperamonemia leve:
° as crianças autistas podem ter uma enzima disbiótica, a urease, produzida por fungos e
bactérias
° pode afetar crianças autistas do subgrupo que tem problemas com o ciclo do sono.
Dados de trombofilia:
° coagulação acelerada
Secretina:
° a secretina avisa ao pâncreas para produzir bicarbonato que irá neutralizar a comida
parcialmente digerida e acidificada que vem do estômago, permitindo que o próximo
passo da digestão se inicie
° a secretina é um dos muitos hormônios envolvidos na digestão
° alfa cetoglutarato
Suplementos:
° reduzir, se necessário, os níveis de cobre ( é fácil que esteja aumentado devido à baixa
concentração de glutationa).
Deficiência protéica:
° O óleo de semente de linho não contém EPA ou DHA e o seu beneficiamento não leva
à formação desse ácido graxo de cadeia de carbono longa tão importante.
Excesso/deficiência de ferro:
Todos esses suplementos podem ser difícieis de engolir!!Esse é um dos motivos pelos
quai é vital estabelecer prioridades – determinar os suplementos que são mais
necessários em uma determinada época.Seu médico lhe informará qual suplemento usar
e quando.
Deficiências calóricas:
° algumas crianças autistas simplesmente não comem, vindo a se tornar mal nutridas
calóricamente.
° o mais importante nesses casos é inplementar uma dieta com micronutrientes.
° adicione calorias nos alimentos e bebidas da criança, como óleo de oliva ou outro óleo
puro e não processado , não esquente os ácidos graxos das bebidas. ( ex. óleo de coco).
Excesso de carboidrato:
° a criança pode implorar por açúcar, que poderá (ou irá) alterar seu comportamento.
° O cromo é um dos metais mais importantes para promover o equilíbrio nos níveis de
glicose no sangue. O Biotics research produz um suplemento líquido de cromo com
dosagem determinada pelo seu médico.
° Vitamina A
° Vitamina E (100-200UI)
Ciclo de Metilação:
° iniciar com doses pequenas, aumentando até 250-500mg/dia de TMG (trimetilglicina)
° já se demonstrou que o TMG é tão efetivo como o Prozac para as oscilações de humor
( funciona como o suplemento SAMe)
° o TMG auxilia a absorção correta dos ácidos graxos e auxilia na remoção das toxinas
depositadas no cérebro.
Ciclo de Sulfatação:
° a N-acetilcisteína ( NAC) pode ser usada, com cautela, em doses altas, já que ela
aumenta o nível de enxofre no organismo, fornecendo substrato para a sulfatação. NAC
é também um dos mais importantes precursores da glutationa.
° de forma similar, cuidado no uso de qualquer produto com enxofre ( p.ex. sulfato de
glucosamina) em ciranças autistas, e sempre fornecer adequada quantidade de
molibdênio.
° os sais de Epson podem ser muito efetivos para resolver “dias ruins”.
Ácido Alfa-lipóico:
° comece com doses pequenas, aumentando lentamente, pois ele pode produzir reações
semelhantes às crises de “desentoxicação”em algumas crianças autistas. Provavelmente
tem relação com seu papel na desentoxicação dos metais pesados.
Leite de Cardo :
° ácidos graxos essenciasi ( Super EPA, EPA Lemon, DHA Strawberry da Allergy
Ressearch ou, para suplementar ômega 6, Blackcurrent Seed Oil da Biotics
° minerais
° NADH
° TMG/DMG
° Gingko Biloba
° DMAE
Estimular a função do GI :
° carvão ativado
° a maior parte das crianças autistas tem intoxicação por metais pesados ( 75%) devido à
exposição aos metais tóxicos das vacinas associada à deficiência na desentoxicação
desses metais feita pelo fígado.
° fontes de exposição:
. ar
. comida ( ex:peixe)
. bebidas
. através da placenta
. vacinas
° a toxicidade dos metais pode ser um dos problemas das crianças autistas. Há, no
entanto, muito a se fazer antes de se relacionar os metais diretamente ao autismo.
Metais tóxicos:
° desequilíbrio no sistema GI
° retardo no crescimento
° perda de cabelo
° SNC
° problemas neuropsíquicos
° confusão visual
° mudanças educacionais
Irmãos podem não ter autismo, mas podem ser afetados da mesma forma.
Frequentemente há relação com toxicidade dos metais .
°exames: exame dos anticorpos salivares, análise elementar do sangue, exame das
mudanças da urina ( exame de Kelmer), glicemia, mineralograma capilar.
° para quelar o mercúrio pode-se utilizar o Selênio, o qual consegue atravessar a barreira
hemato-encefálica.
° metais danosos:
Prevenção da toxicidade:
° mercúrio
° alumínio
° toxóides in natura
° vírus vivos
° antibióticos ( neomicina)
Observação Importante:
Todas as crianças autistas apresentam uma combinação muito particular de
características que devem ser estudadas cuidadosamente e individualmente. O que pode
não funcionar para uma criança, pode ser excelente para outra. Esse é o motivo pelo
qual um nutricionista qualificado auxilia muito nas seguintes decisões:
Os profissionais da NutriLink são treinados para fazer essas escolhas pois tem um
conhecimento detalhado da bioquímica e dos desequilíbrios nutricionais comuns em
crianças autistas.
Respostas para perguntas freqüentes sobre ARI e DAN!
Tradução de Haydée Freire Jacques.
4. Porquê o pediatra de meu filho, ou centro de atendimento para autistas, não conhece
o Protocolo DAN!?
Nós percebemos que muitos médicos considerados formadores de opinião, são lentos
em reconhecer os tratamentos biomédicos. O projeto ARI/DAN! está sempre
trabalhando para capacitar médicos, mas há alguma resistência, já que muitos desses
profissionais aprenderam nas escolas de medicina que o autismo é um problema sem
tratamento, ou que o único tratamento é feito através de medicamentos de grandes
laboratórios da indústria farmacêutica. Nós encorajamos os pais a fornecer material
sobre o Protocolo DAN! aos seus médicos. DAN!/ARI disponibiliza gratuitamente
recursos on line para esclarecimento. Os médicos também podem adquirir os materiais
dos seminários da ARI.
A combinação de tratamento interno de uma criança enquanto se usa ABA para sanar
déficits ou falhas no aprendizado, igualando-a aos seus pares, pode aumentar a
porcentagem de crianças recuperadas.
O valor de um bom profissional reside no fato de que ABA pode ser um programa
muito complexo, e ter a prática de um bom profissional que tenha um conhecimento
profundo do método não tem preço. Graças aos avanços em todos os tratamentos,
atualmente a recomendação é que se use uma combinação de abordagens ( ex.
biomédica e ABA,RDI, etc).ABA sozinho não pode resolver os problemas médicos , e
uma abordagem médica não consegue eliminar os déficits de seus filhos em relação aos
seus iguais. Muitos pais percebem que uma abordagem abrangente supre todas as
necessidades.
Não existe uma escola que seja “a melhor” para todas as crianças autistas. ARI
recomenda que se utilizem de grupos locais de pais e de grupos de consultores
para encontrar o melhor programa educacional/colocação para seu filho.Para
encontrar o capítulo ( sucursal) local da Sociedade de Autismo da América
procure em: Sociedade de Autismo da América. Também é possível procurar na
internet pelo Yahoo Groups na área desejada - os pais geralmente são as
melhores fontes de informação sobre educação –por exemplo “autismo+ (sua
localidade ).
Gatilhos do Autismo
O autismo é uma desordem complexa, com muitos fatores etiológicos. Apesar de não
termos todas as respostas atualmente, sempre podemos diminuir o risco para os bebês e
futuras gestações, protegendo a família de perigos conhecidos, como as toxinas
ambientais.
2. Meu médico afirma que “ o timerosol das vacinas é em quantidade tão pequena que
nada há a se temer em relação a ele”. Êle/ela está correto?
Dietas
1. As dietas restritivas, como a SGSC e DCE realmente ajudam crianças autistas? Onde
posso conseguir provas e mais informações?
Gfcg.com
www.gluten-free.org
www.talkingaboutcuringautism.org
www.glutensolutions.com
www.autismndi.com
4. Meu filho não apresenta alterações digestivas ou qualquer dos outros sintomas
descritos pelos pais. Mesmo assim devemos insistir na intervenção biomédica?
o Mais do que Suficiente, Eu não Posso Ver Nada Diferente – Christina Adams
Talvez. Algumas crianças tem condições de sair da dieta depois de um certo espaço
de tempo. Outros não. A reação de seu filho não é previsível. Alguns pais tem
relatado que reintroduzem alimentos, lentamente, um de cada vez, para determinar
se seu filho está pronto para expandir a dieta. Deve-se consultar um médico para
mais informações sobre eventuais mudanças na dieta.
7. O que posso fazer sem um médico – existe alguma intervenção biomédica que
seja segura sem a supervisão de um medico?
Muitas famílias tem contactado ARI nesses últimos 40 anos relatando sucesso em
intervenções iniciais domésticas, utilizando uma variedade de estratégias, incluindo:
Você pode iniciar a dieta e o uso de alguns suplementos sem supervisão médica, no
entanto, não existe um “protocolo” para tratar crianças autistas com sucesso, a chave é
educar-se a si próprio. Palestras abertas e orientação sobre as últimas conferências
DAN! estão disponíveis on line. Encontre um “anjo da guarda” através da Generation
Rescue. (Generation Rescue é um grupo de pais voluntários mais experientes em
tratamentos biomédicos, que apadrinham pais/famílias inexperientes e os guiam nos
tratamentos).
Alguns pais descobriram que seus filhos estavam simplesmente frustrados pois a maior
parte de sua alimentação diária estava repleta de suplementos que mudavam sua textura
ou sabor. Se você tentou esconder os suplementos de muitas maneiras sem sucesso,
provavelmente está na hora de tentar uma nova abordagem . Uma criança que recusa
suplementos escondidos na comida talvez precise tomar esses suplementos diretamente,
talvez aprendendo a tomar pílulas, ou colocando os suplementos em pó em uma seringa
com um pouco de líquido. Usando os princípio da análise comportamental você pode
recompensar seu filho por ingerir os suplementos pela seringa. É de se esperar que uma
criança torça o nariz para remédios com gosto amargo, mas a persistência geralmente é
bem sucedida.
Para uma criança especialmente resistente, mas também altamente carente de nutrientes,
algumas das vitaminas e minerais podem ser administradas pela via EV, por um período
de tempo pequeno.Você deve perguntar ao seu médico sobre essa opção. Você também
pode verificar com o seu médico se algum dos suplementos pode ser aviado em modo
transdérmico, assim seria administrado via pele.
Outras possibilidades:
Para alguns pais a abordagem gentil, porém firme, é o melhor meio de administrar
suplementos ao filho – o mesmo modo de administração de medicamentos para
diabéticos e cardíacos – não há possibilidade de negociação. A personalidade de seu
filho e o estilo dos pais é individual, e você é que decide quão importante é assegurar
que seu filho receba os suplementos que necessita.
− Você pode inventar uma história social para seu filho, na qual você lhe dá
uma orientação passo-a-passo, preparando-o para tomar os suplementos,
mostrando, além disso, a recompensa por tomá-los.
9. Meu filho não dorme – a abordagem DAN! pode melhorar esse fato?
Muitos indivíduos autistas tem problemas de sono. Noites em claro podem ser
decorrência de refluxo gastro-esofágico. A melatonina é usada com bons
resultados. Outra intervenção muito frequente inclui o uso de 5-HTP e
implementação de um programa comportamental alterado de modo a induzir o
sono. Exercícios virgorosos podem ajudar crianças a dormir. Outro auxílio seria
um cobertor com algum peso, ou um saco de dormir que passe a sensação de
segurança do tipo abraço-da-mamãe.
10. Meu filho está muito pior desde que iniciamos o tratamento biomédico –
devo parar?
Sintomas e tratamentos
1. Quais são algumas pistas que indiquem que meu filho tem problemas
biomédicos que se manifestam como comportamento autístico?
Desde 1995, ARI tem feito seguidos encontros para médicos, pesquisadores e
cientistas, cuidadosamente selecionados, comprometidos com o
desenvolvimento de tratamentos efetivos para o autismo. Seu trabalho tornou-
se conhecido como Derrote o Autismo Agora! ( DAN!®). Essa abordagem
generalista do tratamento do autismo , geralmente é denominada de
abordagem biomedica, significando a combinação de várias estratégias para
eliminar os sintomas físicos e comportamentais do autismo.
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2007/09/06/297610994.asp
Uma das bebidas continha uma forte mistura de corantes e conservantes, outra tinha a
quantidade média de aditivos que as crianças ingerem por dia, e a última era um
placebo, sem nenhum aditivo.
O grupo que ingeriu a mistura A, com alto nível de aditivos, teve "efeitos adversos
significativos" em comparação com o que bebeu o placebo.
O pesquisador responsável pelo estudo, Jim Stevenson, defendeu que algumas misturas
de corantes artificiais e benzoato de sódio, um conservante usado em sorvetes e doces,
estavam ligadas a um aumento de hiperatividade.
"No entanto, os pais não devem achar que é possível prevenir problemas de
hiperatividade completamente apenas retirando esses aditivos da comida", explicou ele.
"Sabemos que há muitos outros fatores nessa questão, mas pelo menos este (a ingestão
de aditivos) é um que a criança pode evitar."
Entre 5% e 10% das crianças em idade escolar sofrem algum tipo de desordem de
atenção, com sintomas como impulsividade, dificuldade de concentração e atividade
excessiva.
Mais meninos que meninas são diagnosticados com o problema e as crianças afetadas
pela condição geralmente tem dificuldades acadêmicas, com um desempenho fraco na
escola.
... Estudo mostra que entre as substâncias prejudiciais estão conservantes utilizado em
refrigerantes como Pepsi, Fanta e Sprite e corantes artificiais presentes em muitas balas
e doces
... O negócio mundial de aditivos está avaliado em mais de US$ 25 bilhões anuais,
segundo o jornal britânico "The Guardian"...
2. Nos alimentos chamados para "bebê" e "júnior", os aditivos deveriam ser eliminados
no máximo possível, tolerando-se apenas aqueles, como os agentes conservadores, cujas
vantagens compensam largamente os possíveis riscos.
A relação entre aditivos alimentares e hipercinesia passou a ser objeto de atenção após
um relato de que 40% das crianças hiperativas ou que apresentavam distúrbios de
aprendizagem melhoravam quando submetidas a uma dieta sem corantes e
aromatizantes artificiais e sem alimentos contendo salicilatos.
Os produtos químicos que hoje em dia fazem parte quer dos aditivos alimentares quer
dos conservantes, quer mesmo dos pesticidas, herbicidas, fungicidas e outros ..idas
agravam e debilitam todo o funcionamento do corpo. Não nos podemos esquecer que
estamos no topo da cadeia alimentar e assim ingerimos doses reforçadas de substâncias
tóxicas.
Como se isto não bastasse temos uma agricultura intensiva que se faz em solos pobres
de nutrientes uma vez que já se encontram esgotados devido ao uso desta dita
agricultura cada vez mais afastada da lógica e do bom senso.
Os erros alimentares que se cometem quer por comodidade quer por desconhecimento
ou mesmo devido a ideias erradas muitas vezes difundidas por “técnicos credenciados”
agravam ainda mais todos os erros que já se cometem.
...Depois disto tudo ainda se admiram porque é que cada vez existem mais
problemas a nível de bebés e crianças?
O que interessa não é corrigir as consequências mas sim evitar que elas surjam ou
corrigir aquilo que lhes dá origem.
A solução sempre foi e sempre será a prevenção. Custa menos prevenir do que
remediar.
Falando sobre "Recuperação"
Tradução de Haydée Freire Jacques
Entretanto, depois de muitas conversas com pais e médicos, e depois de assistir a muitos
vídeos de antes e depois e ver a documentação, o Dr. Rimland percebeu, para seu
grande contentamento, que algumas daquelas crianças estavam, realmente, recuperadas
do autismo.E, como o repórter Dan Olmsted mostrou em sua série, A Idade do Autismo,
que o Dr. Rimland admirava muito, até uma das 11 crianças que foram objeto da
descrição original do Dr. Kanner, Donald T., teve uma boa recuperação, aos 12 anos,
quando foi tratado com Golden Salts que pode atuar como agente quelante – para
alterações auto-imunes associadas a artrite reumatóide. Talvez as causas profundas do
autismo, e a possibilidade de recuperação, na verdade estejam todo tempo bem defronte
de nós, não percebidas, mas bem reais.
A medida que a frequência de relatos positivos crescia, ARI começou a rastrear esse
incremento, indagando aos pais sobre recuperação de crianças, ou quase recuperação,
para registrar em seu web-site.
O Dr. Rimland não usa o termo “cura” para denominar os casos dessas crianças. Na
verdade, ele usa o termo “recuperação”, mais apropriado. Ele gosta de usar a analogia,
criada pos Stan Kurtz, diretor da Escola Infantil Corner, de Van Nuys, Califórnia,
cooperador do ARI e DAN!, para ilustrar o que significa “recuperado”:
“Suponhamos que uma pessoa sofra uma batida de um carro. Suas pernas se
quebram e sofre lesão cerebral. Nessas condições tal pessoa é considerada
incapaz.”
“A única diferença entre esse exemplo e o autismo é que nossas crianças são, de alguma
maneira, mais susceptíveis a batidas de carro e alguns dos estilhaços do carro
geralmente permanecem em seus corpos. Nós precisamos ajudar essas crianças a
removerem esses estilhaços, e devemos mantê-las fora das ruas, a fim de lhes
proporcionar a melhor oportunidade de recuperação”.
Os pais dessas crianças convidam esses céticos a tomarem coragem e assistir aos vídeos,
inclusive a seção de arquivos, no www.autism-recoveredchildren.org
Um dos vídeos desse web-site é narrado pela Drª. Caroline Gomez. Co-diretora do
Centro de Autismo da Universidade de Auburn. O vídeo foi feito com um de seus
pacientes, Slater, que recebeu intervenções biomédicas DAN!. A Drª. Gómez afirma
que, em todos os seus 20 anos de clínica, Slater foi o único paciente que ela viu perder o
diagnóstico de autismo. No vídeo se vê a Drª. Gómez administrando o ADOS
(parâmetro para o diagnóstico do autismo), antes e depois da intervenção Dan! Esse
documentário mostra, cabalmente, que Slater se recuperou do autismo em apenas 10
meses.
No ARI nós somos muito cuidadosos em relação a fornecer falsas esperanças para os
pais, mas é um grande erro não oferecer esperança, já que a recuperação, ou algo muito
próximo a isso, é possível. No ARI nos esforçamos para dar esperanças realísticas,
através da afirmação: “O autismo é tratável, e a recuperação é possível para muitos”.
Certamente não podemos garantir a recuperação total ou parcial para todas a crianças
com autismo, mas esperamos que um dia isso seja uma realidade.
Essa esperança certamente não está tão distante. Um exemplo excelente é o caso da
PKU, uma das mais freqüentes causas de retardo mental. Crianças com PKU tinham
retardo mental de moderado a severo, e, naquela época, não havia esperança de
recuperação. Entretanto, uma vez que os pesquisadores descobriram a causa dessa
alteração, desenvolveram um teste simples para identificação em recém-nascidos e,
então, imediatamente se instituía o regime alimentar apropriado. Como resultado,
atualmente existem muito poucas crianças com PKU nos E.U. O autismo também
poderá, um dia, ser completamente tratável ou mesmo, prevenido.
Nos seus últimos meses de vida o Dr. Rimland geralmente conversava sobre as crianças
recuperadas cujos pais, felicíssimos, haviam relatado suas histórias para ARI. Sua
fisionomia claramente mostrava como ele estava orgulhoso ao reconhecer que um
grande número de crianças melhorara, dramaticamente, de um mal que, há poucas
décadas atrás, era considerado sem esperança.
Devemos, principalmente, agradecer ao Dr. Himland pelo esforço de uma vida que nos
possibilitou abandonar o “sem esperanças” pelo “esperança para muitos”. Com muito
trabalho e sorte nós conseguiremos atingir nossa meta: “prevenção e recuperação para
todos”.
Ocorrência do Autismo:
Uma em cada 150 criancas nascidas nos EUA tem autismo. Estima-se que
aproximadamente 1 milhão de indivíduos, nos EUA, tenham esta síndrome.
Há 24000 novos casos diagnosticados nos EUA a cada ano. O impacto econômico
supera 90 bilhões de dólares e espera-se que duplique dentro da próxima década.
- De 1998 a 2002 houve um crescimento adicional de 96% nos casos de autismo (DSM
IV) no estado da Califórnia. Em dezembro de 2003 surgiram 20277 novos casos de
autismo.
- O autismo representa mais de 12% dos casos registrados no Regional Center= Centro
de Saúde regional.
Menos de 100 milhões, dos 5 bilhões alocados , vão ,direta ou indiretamente, para
pesquisa sobre autismo. Isto representa 0.3% dos fundos totais do NIH.
( Os valores em dólares são fundos anuais estimados, levantados por grupos privados de
consultoria).
Nota: É importante ressaltar que os números acima não são uma sugestão para
privilegiar uma doença sobre outra. Essa informação sobre os fundos é só para
demonstrar a disparidade de fundos em relação ao autismo.
Iniciou sua palestra com a pergunta de muitos pais que chegam aos consultórios: - Dr. o
que tem meu filho?
Logicamente existem padrões presentes em todos e são esses padrões que viabilizam
um diagnóstico cada vez mais precoce.
Aos 3 meses: Inicia o sorriso social, levanta a cabeça, olha p/ as caras das pessoas, sorri
ao ouvir a voz da mãe.
Aos 7 meses: Vira a cabeça ao chamá-lo, sorri p/ outras pessoas, responde ao som com
sons, gosta do jogo de escondê-lo.
Com 1 ano: Diz adeus com a mão, faz sons "ma" - "pa", imita ações como aplaudir por
ex., responde quando lhe dizem "não".
Aos 18 meses: Tem brincadeiras adequadas como falar ao telefone, aponta o que
interessa, olha os objetos que você aponta, a Lua por ex., usa algumas palavras.
Aos 2 anos: Diz frases de 2/4 palavras; mostra interesse em outras crianças, segue
ordens simples, aponta uma figura ou objeto quando é nomeado.
Aos 3 anos: Mostra afeição por companheiros, usa orações de 4/5 palavras, imita os
adultos e os amiguinhos, tem brincadeiras imaginárias.
- 83% procuram ajuda aos 22 meses ( isso no centro de atendimento onde ela trabalha).
Mostrou algumas tabelas dividida por níveis. A 1ª tabela é a descrição das situações
acima e a ausência de qualquer uma delas é motivo para alerta.
- Não faz gestos com a mão como apontar ou dar adeus aos 12 meses;
- Não diz frases simples de 2 palavras (atenção, não é ecolalia/repetição) aos 24 meses;
- A perseverança;
- E a precisão
40 milhões de pessoas nos EUA são alérgicas o que corresponde a duas cidades do
México.
Os sintomas ficam muito claros e se confundem com as queixas das famílias com
autistas. Duvido que uma única família aqui não tenha passado pelo que ele descreve.
Reações causadas por IgE são as conhecidas como obstrução nasal, coriza, espiros em
série, urticárias, eczemas... e que as vezes são reações tão fortes que causam choque
anafilático, levando o indivíduo à morte.
Mas as reações alérgicas que nos interessam são as reações causadas pelo antígeno IgG,
essas são as desconhecidas.
- Hiperatividade extrema
- Soluço prolongado
- se mexem muito e dão chutes tão fortes que a mãe fica toda dolorida.
- salivação excessiva
- vômito repetitivo
- hiperatividade
- suam muito
- batem a cabeça
NOTA: Reparem que na agenda seus filhos vocês verão observações de que algumas
vezes já chegou na escola agitado e em outras tantas que permaneceu o 1º tempo
tranquilo e virou um foguete depois do recreio.Se a professora não escrever a respeito,
não diga o porque, mas peça para observar e anotar ocomportamento de seu filho antes
e depois do recreio.
- Olheiras
- Olhar perdido
- Mau hálito
E AINDA
- Gritos e berros
- Hiperatividade
- Tem desejos por algum alimento ou tipo de alimento em particular (e esses geralmente
são os alergênicos, eles ficam viciados)
- Não sorriem
- Depressão
Tratamento
- Imunoterapia (nessa hora ele mostrou vídeos impressionantes de crianças autistas num
programa de tv em que a criança se apresentava calma, aí ele provocava a reação
alérgica, a criança imediatamente se descontrolava e então ele injetava um antídoto
onde ela novamente voltava ao seu estágio inicial.
- E depois do equilíbrio alcançado a dieta rotatória, onde você pode voltar a dar alguns
alimentos esporadicamente por não mais do que 5 dias, não provocando assim o retorno
da reação alérgica.
Dr. Javier também deu mais duas dicas ótimas p/ verificarmos se a criança reage mal a
algum alimento.
Medir a pulsação antes de dar um determinado alimento (que você desconfia). Após 30,
60 e 90 minutos você mede a pulsação novamente. Segundo o alergista, A pulsação irá
aumentar gradualmente conforme passa o tempo (maior que 84 pulsações...o alimento
provoca alergia).
Antes de dar o alimento que você desconfia, peças a ele para desenhar alguma coisa que
ele gosta. Após 1 hora do alimento ministrado, peças a ele para desenhar novamente.
Não necessita desenhar a mesma coisa.
Se o alimento provoca alergia, o desenho que ele fará, ou as cores que ele utilizar será
péssimo e normalmente agressivo.
Os exames de ácidos orgânicos mostram que muitos autistas tem um alto nível de ácido
oxálico no organismo agravados pelas suas alergias e disbiose intestinal. Muitas vezes
temos a falsa impressão que nossos filhos são saudáveis, mas esse tipo de informação só
é obtida através de exames. Dr. Shaw já sabia dessa incidência, mas foi a pesquisadora
Susan Owens que descobriu que uma dieta baixa em oxalatos poderia também
beneficiar alguns autistas que mesmo com a dieta SGSC não vinham obtendo
resultados. Os oxalatos exacerbam os comportamentos assim como o glúten e a caseína
e a dieta é particularmente benéfica p/ as crianças com baixo tônus muscular, dores nas
pernas, no corpo, caimbras...
Nessa hora ele mostrou uma tabela com os alimentos que possuem oxalatos, foi um
rebuliço e alvoroço só, pois muitos alimentos saudáveis estavam na lista. Ele quase não
conseguiu seguir adiante com o falatório rsrs
Foi quando ele disse: - Essa lista está difícil? Então passe pra essa (uma com alimentos
de alto índice), mais rebuliço rsrs
- Essa ainda está difícil? Então passe pra essa (alimentos com níveis altíssimos de
oxalatos) e retire os dois primeiros elementos que já está bom. Esses elementos são o
espinafre e a soja, as duas fontes de maiores níveis de oxalatos.
Tratamento:
Basicamente as pessoas com autismo excretam duas vezes mais sulfatos em suas urinas
que as pessoas sem autismo. Elas tem somente 1/5 do nível normal de sulfatos em seus
organismos. O enxofre é um mineral essencial, sendo necessário paras muitos processos
orgânicos.
Os pacientes com AIDS também tem uma perda elevada de enxofre através de sua
urina, levando a uma diminuição de estruturas sulfúricas extra-celulares no cérebro.
Esse fato ainda não foi estudado no autismo, mas deve ser similar. Nos pacientes com
AIDS o tratamento com N-acetilcisteína tem resultados positivos.
- meninos excretam mais enxofre do que meninas, assim eles podem ser mais
susceptíveis aos problemas de sulfatização.
- o grupo de Wakefield verificou que o íleo (uma das partes do intestino) perde enxofre,
o que pode levar ao intestino poroso.
- a rede perineural ( situada ao longo dos neurônios) que modula a função dos
neurônios, é fundamentalmente formada por condoitrimsulfúrico. Baixo nível de
enxofre pode assim levar a uma modulação ineficaz dos neurônios.
Sumário:
Quase todas as pessoas com autismo tem níveis muito baixos de enxofre em sua
circulação sanguínea, o que pode causar muitos dos problemas associados ao autismo.
O enxofre pode ser re-adicionado através de banhos com sal de Epson, cremes de
sulfato, ou possívelmente com cisteína ou n-acetil cisteína ( Pangborn relaciona o uso
de cisteína e n-acetil cisteína). Uma vez que o sulfato é eliminado da corrente sanguínea
em 4-8 horas, ele pode ser usado no mínimo 1x/dia, possivelmente mais
frequentemente.
Waring verificou que pessoas autistas tem somente 1/5 do valor máximo de enxofre
normal em seu sistema circulatório. Tal fato pode causar vários problemas, tais como:
3) intestino poroso
Paul Shattock dissertou sobre o grande aumento na incidência de autismo, que afeta,
atualmente 1 a cada 150 crianças. A hipótese é que esse crescimento se deve a uma
combinação de susceptibilidade genética e um aumento nas toxinas ambientais. Tais
toxinas vão de vacinas, pesticidas, mudanças na dieta, disbioses intestinais, metais
pesados, gases tóxicos, aditivos alimentares até os resíduos de drogas nos alimentos e
água.
Em seus estudos nos exames de urina de pessoas autistas geralmente eram encontrados
peptídeos similares aos opióides, muitas vezes tão potentes quanto a morfina. Os
opióides, sabe-se, são responsáveis pela diminuição da sociabilidade, diminuição da
memória e da habilidade de aprendizado, aumento de estereotipias e hiperatividade,
causa constipação e diminui a temperatura corporal. Esses peptídeos podem interferir no
SNC (Sistema Nervoso Central), afetando muitas funções, incluindo a percepção,
cognição, comportamento, humor, emoções, desenvolvimento do SNC, sistema
imunológico e função intestinal.
Baseado nos níveis de um tipo de peptídeo (IAG), parece haver dois tipos de
autismo:
O tipo 2 é mais recente, ocorrendo em 10% dos casos no Reino Unido, e em 50% dos
casos nos EUA, provavelmente devido ao fato de as vacinações serem mais numerosas
nos EUA. As crianças com o autismo tipo 2 são mais sociáveis, tem uma sede e marcha
anormais, e tem problemas intestinais.
William Walsh primeiro discutiu seus dados de 503 crianças com autismo que tinham
uma elevada relação Cobre/Zinco. 85% tinham uma razão Cu/Zn muito elevada, 8%
estavam recebendo suplementos de Zn, portanto tinham somente um desequilíbrio
moderado, 6% tinham uma severa alteração nos níveis de Cu, indicando uma perda
acentuada de Zn, e somente 4 das 503 crianças não tinham um grave desequilíbrio na
relação Zinco/Cobre.
Existem quatro tipos da proteína metalotioneina: MT-I e MT-2 estão presentes em todas
as células desde o cérebro até a periferia do corpo. MT-3 é um inibidor de crescimento
neuronal, encontrado principalmente no cérebro, MT-4 encontrada principalmente na
pele e trato gastro-intestinal.
Na doença de Wilson, a sobrecarga de cobre pode ser tratada pela remoção do excesso
de cobre e uma terapia a longo prazo para estabilizar o zinco. Esses procedimentos
podem auxiliar no autismo, podem reduzir os problemas GI, melhorar o comportamento
e a cognição, e reduzir a vulnerabilidade aos metais pesados. O seu laboratório (Pfeiffer
Labs) está investigando uma intervenção nutricional para estimular a metalotioneina e,
assim, reduzir os sintomas do autismo. seu laboratório verificou que 45% das crianças
com autismo são sub-metilados ( precisam de folatos e DMAE), enquanto 15% são
super-metilados.
Conclusão:
Em um estudo muito grande, com 503 crianças com autismo, uma razão muito alta da
relação Cu/Zn foi verificada. Esse achado pode ter um enorme significado, uma vez que
o cobre e o zinco tem um papel muito importante no organismo. Especula-se que o
desequilíbrio na relação Cu/Zn se deva a um erro na metalotioneina, e tal erro poderia
explicar muitas das anormalidades bioquímicas existentes nos autistas. Intervenções
nutricionais com suplementação de Zn e outros elementos é recomendada para sanar
esse desequilíbrio.
Testes laboratoriais e o Tratamento do Autismo
Várias desordens metabólicas muito técnicas foram relacionadas. Para cada uma das
desordens relacionadas, foi descrito um diagrama de como cada uma delas pode afetar o
metabolismo. Também foi listado os testes laboratoriais específicos para
hiperfenilalaninemia, hiperfenilalaninemuria ,histidinemia, X frágil, Síndrome de Rett,
Síndrome de Lesch-Nyhan, e autismo por carência de Purina.
Foi brevemente discutido os muitos fatores que podem enfraquecer a DPPIV, a enzima
necessária para a digestão do glúten e da caseína. Também foi mencionado um estudo
aberto (não cego) sobre a EnZymAid e como ela auxilia na melhora de muitos sintomas
do autismo.
Tratamentos
Baixa concentração de zinco pode levar a uma baixa concentração de ácidos gástricos, o
que é crítico para a digestão. 45% da população com TDAH têm baixos níveis de ácidos
gástricos, sendo, provavelmente, similar com o autismo. É comum um grande stress
oxidativo. Por isso é aconselhável ministrar vitaminas C,E, A, zinco, selênio e taurina.
Tanto o cérebro quanto o intestino são muito sensíveis ao stress oxidativo.
Primeiro Jeff revelou seu plano de criar um campus integrado para auxiliar nas
necessidades comportamentais, biológicas e nutricionais das pessoas com autismo. Ele
espera arrecadar de 20-30 milhões de dólares em fundos privados para executá-lo.
1) autistas com enterocolite tem um meio ambiente anormal, para fungos, bactérias
nocivas e parasitas.
Os resultados são:
- Zinco e Selênio;
- Ácido Alfa- lipóico – cautela pois pode levar algumas crianças a piorarem.
- Monolauril
- Diminuição de açúcar
- Comer vegetais
- Enzimas digestivas: as opções incluem EnzymAid, Creon, e outros para todos os tipos
de alimentação e petiscos.
É uma neurotoxina.
Para testá-la a amostra de sangue sempre deve ser transportada em gelo seco.
- Fazer uma rotação nos alimentos componentes da dieta. Não comer sempre a mesma
coisa.
- Enzimas digestivas
Sumário:
Então seriam tentados diferentes tratamentos, sendo os seus efeitos avaliados. Isto é,
trataríamos a criança, não os exames.
Imunologia - Dr. Gupta fez uma palestra muito detalhada sobre as anormalidades
imunológicas no autismo.
As células T consistem das células TH1 e TH2. No autismo há uma concentração maior
de células TH1 que da TH2. A diminuição das células TH1 pode explicar a maior
susceptibilidade às infecções por vírus e fungos no autismo. O aumento nas células TH2
pode explicar o aumento da autoimunidade, assim como a descoberta de anticorpos da
proteína básica da mielina (MBP) e de filamentos de axônios neuronais no cérebro.
Além disso há um aumento no fator de necrose tumoral (TNF) no autismo, que pode
levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro, uma perda das células de
Purkinje ( geralmente percebido em autópsias), alterações em neurotransmissores e
neuropeptídeos, e, possivelmente, desmielinização, como a encontrada na esclerose
múltipla .
A diminuição das células TH1 pode explicar o intestino poroso do autismo, pois mais
vírus determinam um desenvolvimento maior das células linfóides ( como foi
encontrado pelo dr. Wakefield em muitos casos), possibilitando uma maior absorção de
peptídeos ( conforme encontrado pelo Dr. Reichelt ).
Mercúrio
O mercúrio também pode exercer um papel importante, já que ele pode envenenar a
mitocôndria (organela celular responsável pela produção de energia), causando apoptose
(morte celular). Em um teste laboratorial constatou-se que doses muito pequenas de
timerosol ( na ordem de micromols ou micomoles)causaram a morte celular , no
entanto, a adição de glutationa bloqueou a ação do timerosol, diminuindo o risco de
morte celular.
Uma possível terapia para o autismo é a injeção intravenosa de imunoglobulina, que
pode neutralizar bactérias e vírus, e ainda estimular os fagócitos a atacarem os fungos e
bactérias.
A intolerância ao salicilato afeta 60% das pessoas do espectro autista. Isso causa um
efeito parecido com o da ingestão da cocaína, agitação, ansiedade, desbalanceamento do
humor e percepção visual fragmentada - percebendo o ambiente em pedaços ou flashes.
A intolerância ao salicilato é mantida sob controle com dieta, mas mantida também com
ajuda de suplementação que inclui banhos de sal amargo (para absorver o sulfato de
magnésio através da pele) e glutamina assim também como óleo de peixe para reduzir
os efeitos inflamatórios no corpo.
Os alimentos mais difíceis de digerir são os que contém glúten e caseína. 80% das
pessoas dentro do espectro autista não conseguem digerir apropriadamente o glúten e a
caseína (Shattock). Os efeitos da intolerância ao glúten e a caseína no cérebro é como se
o mantivessem drogado. Imita o efeito do ópio e são chamados de efeitos opiatos.
Quando a Candida não pode roubar açúcar do organismo, ela vai roubar vitamina B.
Isso faz com que o cérebro precise muito dessa vitamina - importante para processar e
guardar as informações. Esta é a importância de crianças tomarem suplementos de
complexo B.
Medicações tais como doses baixas de risperidona (ex. 0.5mg) são usadas para tratar
daqueles com ansiedade crônica. Esses medicamentos estabilizam os
neurotransmissores - os menssageiros do cérebro envolvidos no sistema de luta/fuga e
no controle de impulsos. A risperidona tem um impacto positivo no intestino porque
tratando a ansiedade crônica e usada regularmente, vai ajudar o corpo a estabilizar e
reduzir o meio alcalino do intestino, restaurar a produção ácida do estômago e
indiretamente aumentar a imunidade intestinal de formas que a pessoa progressivamente
se recupere do intestino permeável. Isso seria particularmente efetivo quando usado em
conjunção com abordagens da medicina natural como uma dieta correta e
suplementação de formas que o indivíduo se recupere do desequilíbrio que
progressivamente causou ou exacerbou o autismo.
HIPERPERMEABILIDADE INTESTINAL
Hiper-permeabilidade intestinal significa que as nossas vilosidades intestinais
(pequenos cílios que revestem todo o intestino),deixam passar toxinas e
macromoléculas(alimentos mal digeridos) que vão prejudicar o organismo de uma
forma geral, gerando alergias escondidas. Nosso intestino deixa de ser impermeável e
seletivo, permitindo a passagem de várias substâncias prejudiciais.
2) devido a alergia alimentar, nosso corpo não digere bem estes alimentos (por
deficiência de enzimas) que ficam liberando toxinas na parede intestinal, gerando a
hiperpermeabilidade intestinal.
- má digestão das proteínas (em função da baixa acidez gástrica) associado à mastigação
inadequada o que resulta em macromoléculas que vão ser putrefadas no intestino por
uma flora intestinal desequilibrada.
Ainda:
- Incluir alimentos integrais, que sejam fonte de fibras, pois as fibras servirão de
substrato energético p/ as bactérias que povoam a flora intestinal, além de acelerar o
trânsito do bolo fecal - amido resistente.
- Eliminar alimentos que contém glúten: pães, massas, biscoitos, aveia e centeio.
• Viral -- Não há nenhuma droga que pode destruir os vírus no corpo, mas há as drogas
anti-virais que podem “retardar” os vírus.
• Níveis baixos do PST -- Alguns pais dão a suas crianças banhos de Sais de Epson para
aumentar o nível do PST.
Tudo começa no parto. Está extensamente documentado que crianças nascidas de parto
cesáreo tem conteúdo de lactobacilos e bifidobactérias (bactérias probióticas)
significativamente inferior ao das crianças nascidas de parto normal.
Glutationa
Glutationa e um dos anti-oxidantes mais importantes para o figado. Nós destruímos a
glutationa quando tomamos Tylenol. A glutationa é um amino-acido complexo
composto de cisteina, acido glutamico e glicina.
- As fontes de glutationa em nossa dieta estão em: frutas frescas e vegetais, carnes
cozidas e peixes, cebolas e alhos, e brotos. Brotos de alfafa (feno) são particularmente
bons para as funções do fígado e auxiliam na digestão. Todos os brotos são muito ricos
em enzimas, vitaminas e minerais, possuindo um valor nutritivo superior. Uma semente
brotada adiciona proteína em nossa dieta e energia essencial. Ela e uma fonte viva de
forca vital. AGREGAR BROTOS EM SUA DIETA É FACIL, DIVERTIDO E
SABOROSO
Por este motivo e essencial removermos todas as fontes de toxinas que não somente
sobrecarregam nosso fígado, como também afetam nosso sistema imunológico.
Incluem-se ai, aditivos, corantes, ceras, flavorizantes, preservativos, pesticidas e
herbicidas.
Suplemento de glutationa
Existem no mercado suplementos de glutationa, mas estudiosos não recomendam o seu
uso via oral, pois o organismo não absorve a glutationa ingerida. Ela só tem efeito
antioxidante se for absorvida pelas células e participar do processo metabólico. Deve-se
utiliza-la por via transdérmica, intravenosa ou sublingual.
A saúde do fígado
Além dos níveis altos de aminoácidos excitantes, níveis baixos de glutathiona têm sido
associados com um certo número de doenças neuro-degenarativas. O fígado contém um
dos níveis mais altos de glutathiona. A GLUTATHIONA é um dos mais poderosos
antioxidantes encontrados no corpo. A glutathiona é essencial para os sistemas de
desintoxicação do fígado. A Phenolsulphotransferase (PST) é uma outra enzima que
contém enxofre que desintoxica os hormônios restantes e as moléculas tóxicas, bem
como as cores dos alimentos e os produtos químicos. Os níveis extracelulares altos de
glutamato excitotóxico causam a expulsão de cisteína intracelular resultando em
depleção de glutathiona. Níveis baixos de magnésio também resultam em níveis
diminuídos de glutathiona, assim como a infecção ou inflamação que causam elevações
no mediador inflamatório TNF alpha.
Se o fígado for saudável ele pode fabricar glutathiona o suficiente, que é um dos mais
importantes anti-oxidantes do corpo. O fígado é também crítico já que é o lugar de
desintoxicação dos produtos descartados pelo corpo. Tudo o que torna o fígado mais
saudável ajudará, isto incluiria alguns dos suplementos já mencionados tais como milk
thistle, carnitina, NAC, dandelion (também com grande quantidade de vitamina A), bem
como SAMe e as vitaminas B.
Os indivíduos deveriam considerar suplementos que ajudem a desintoxicar o excesso de
glutamato no sistema. Estes poderiam incluir cadeia de aminoácidos ramificados,
pycnogenol, e extrato de semente de uva.
- Pessoas com nível baixo de glutationa no sangue tem 1/3 a mais de chance de
desenvolver doenças crônicas, sensação de fraqueza, funções deficientes e morte
prematura.
O glutamato tem 6 tipos diferentes de receptores aos quais ele pode se ligar ao cérebro.
Um destes receptores, os receptores NMDA, está ligado ao transporte de cálcio ao seu
modo de ação. No caso dos receptores de NMDA, a liberação do excesso de glutamato
estimula uma cascata inflamatória que resulta na morte dos neurônios por um influxo
maior de cálcio para o nervo até que isto resulta na morte da célula neural. Os níveis
normais de cálcio resultam em funcionamento normal do neurônio. No entanto, os
níveis excessivos de cálcio tornam impossível o descanso do neurônio; o neurônio
continua a queimar sem parar causando a liberação de mediadores inflamatórios, a
liberação de mais glutamato, resultando assim em mais influxo de cálcio.
Glutamato e a alimentação
O Que é o GABA?
Glutamato elevado
Glutamina elevada
Aspartale elevado
Convulsões
Estereotipias
- GABA – Comece com ¼ a ½ cápsula de GABA pura até 2 – 3 por dia, se tolerado. Se
você ficar mole/sonolento/cansado durante o dia, então pare. Pode não ser necessário
"se encontramos quantidades adequadas no exame de urina AA".
- Um outro benefício da dieta SGSC é que as comidas altas em glúten e caseína são
altas em glutamato.
Afaste-se de qualquer coisa que tenha no rótulo: glutamina, glutamato, ácido glutâmico,
ligadores de amino ácido, aspartame, aspartate, ácido aspártico, nutrasweet, ou MSG.
Um outro nome do MSG é "sabor natural de..."
Ácidos graxos essenciais
Uma parte significativa do cérebro, nervos e retina dos olhos é composta de cadeias
longas poliinsaturadas de ômega-3 como as encontradas no óleo de peixe. As cadeias
longas poliinsaturadas de ômega-3 são essenciais para um ótimo desenvolvimento do
cérebro, olhos e sistema nervoso. Estudos demonstraram que se a dieta não fornecer
quantidade suficiente de ômega-3, a função destes órgãos é prejudicada. Grande parte
do cérebro é feito de substancias gordurosas. A bainha de mielina que envolve as
células cerebrais contém ácidos graxos que estão diretamente envolvidos em transmitir
e receber as mensagens no cérebro. Esses ácidos graxos mantém o cérebro funcionando
no seu melhor nível.
Os ácidos graxos são essenciais para a vida e o funcionamento normal das nossas
células. A membrana celular permite a passagem dos sais minerais e das moléculas
necessárias para dentro e para fora de nossas células. A membrana celular saudável
dificulta a entrada na célula de substâncias químicas perigosas e de organismos como
bactérias, vírus, fungos e parasitas. Essa membrana também tem receptores químicos
para os hormônios, que são os principais mensageiros do corpo. Os ácidos graxos
participam de incontáveis processos químicos de nosso corpo e são utilizados como
"tijolos" na fabricação de alguns hormônios.
Há dois tipos de ácidos graxos - ômega-3 e ômega-6 - que não podem ser fabricados
pelo organismo, e assim precisam ser obtidos através dos alimentos. São os chamados
"ácidos graxos essenciais" (EFAs, em inglês), e quando existem em quantidade
suficiente no corpo são usados para fabricar os outros ácidos graxos de que precisamos.
Os dois grupos de ácidos graxos essenciais - ômega-3 e ômega-6 - recebem este nome
por causa de sua configuração molecular e do lugar onde aparece a primeira ligação
"insaturada" na cadeia de átomos de carbono da molécula.
Os óleos ômega-6 são encontrados principalmente nos vegetais e nas sementes. São
convertidos em prostaglandinas E1 (já mencionadas) depois de vários processos
quimicos. A maioria das pessoas ingere quantidade suficiente desses ácidos graxos, mas
algumas têm dificuldade de convertê-los nas prostaglandinas ativas. Este bloqueio
costuma ser causado pelo excesso de gorduras "trans", por medicamentos anti-
inflamatórios como aspirina ou Tylenol e por deficiências de vitamina B6 ou de
magnésio. A insuficiência de ácidos graxos ômega-6 pode provocar problemas no
sistema auto-imune, dor e caroços nos seios, eczema, hiperatividade em crianças,
hipertensão, inflamações e tensão pré-menstrual. A suplementação alimentar com óleo
de sementes de borragem, prímula ou uva pode compensar o bloqueio e fornecer os
elementos essenciais para a fabricação da prostaglandina necessária.
O Dr. Siguel descobriu que a deficiência de ômega-3 é mais comum em nossa dieta
ocidental. Por causa da industrialização dos alimentos e da preferência cultural, a dieta
ocidental média contém apenas um sexto da quantidade de ácidos graxos ômega-3
necessários para o funcionamento saudável do organismo - em vez do equilíbrio de 100
anos atrás. Tudo indica que a deficiência de ácidos graxos ômega-3 está associada à
artrite e a problemas nas articulações, à síndrome do intestino irritado, à tensão pré-
menstrual, a problemas de próstata, a várias afecções de pele e à depressão, às fobias e à
esquizofrenia.
Ácidos graxos essenciais podem ser deficientes por causa de dieta inadequada, diarréia,
fezes moles, produção inadequada de enzimas pancreáticas, ou produção inadequada de
ou secreção da bile ou sais da bile.
O padrão geralmente observado em crianças com autismo e a deficiência de ácidos
graxos Omega-3, especialmente ácido alfa-linocênico com elevações de ácido
araquidônico e ácidos graxos trans. O Ácido Araquidônico é extremamente importante
uma vez que é convertido em substâncias regulatórias chamadas prostaglandinas. Grãos
e carnes de animais que se alimentam de grãos podem ser muito ricas em ácido
araquidônico.
Ácidos graxos trans são ácidos graxos não naturais produzidos por hidrogenação de
ácidos graxos não saturados. Ácidos graxos trans podem ser especialmente prejudiciais
quando a pessoa é deficiente em ácido alfa-linocênico. Ácidos graxos trans podem
afetar fluência neuronal por virtude das diferentes dimensões comparadas com ácidos
graxos cis. Ácidos graxos trans são altos em comidas como batata frita, chips de batata,
margarina, biscoitos e bolo.
Pesquisa atribui autismo ao nível de mercúrio no corpo
Uma nova pesquisa sugere que crianças autistas desenvolveram a doença
devido a uma dificuldade em processar o mercúrio, um metal tóxico.
Suspeita antiga
Alguns dizem que é preciso haver mais estudos antes de se estabelecer essa
relação.
Outros, como Amy Holmes, de Louisiana (sul dos EUA), que chefiou essa
última pesquisa, acreditam que há correspondência.
O nível médio de mercúrio no cabelo das autistas era de 0,47 parte por milhão,
comparado com 3,63 partes por milhão nas outras crianças.
Quanto mais severa era a condição da criança, menor era o nível de mercúrio
no cabelo.
Deficiências
Mas os níveis no cabelo das crianças autistas eram baixos mesmo quando a
exposição da mãe era alta.
Eu penso que qualquer explicação para o autismo deveria atingir a questão do porque todo
mundo que é vacinado não se torna autista. Este tem sido um dos argumentos considerando o
envolvimento da vacina de MMR e o thimerosal no autismo. Eu acredito que há certos fatores
que tornam uma criança em particular suscetível ao autismo depois da vacinação com a MMR.
Estes fatores da predisposição incluem níveis altos de glutamato, disfunção do fígado, certos
tipos de sangue, uma história familiar de alcoolismo, problemas de fígado ou inflamação
neurológica, níveis de metal pesado da mãe, e infecções bacterianas ou virais crônicas da
mãe, entre outros. Eu acredito que um fator chave é uma infecção por estreptococo básica.
Virtualmente, todas as crianças com que eu trabalho tiveram incidentes ou infecções de ouvido
ou infecções por estreptococo cedo na infância. Há evidências de que indivíduos com certos
tipos de sangue ou com uma composição genética particular são mais suscetíveis à infecção
por estreptococo. Isto pode explicar alguma “seletividade” vista com respeito ao autismo.
Mercúrio e Autismo
Algumas similaridades entre autismo e intoxicação por mercúrio incluem campo visual
restrito ( visão em túnel), anomalias auto-imunes, e outros sintomas.
A quelação deve ser interrompida sempre que a excreção de metais não é perceptível,
ou quando não se observa qualquer melhora. Uma vez que pessoas com autismo tem
uma melhora sensível com a administração de DMSA mesmo quando pouco metal é
excretado, o DMSA deve ter outros efeitos , tais como agir como poderoso antioxidante,
removendo cisteína ou ligando-se à gliotoxina ( toxina derivada do trigo que afeta os
neurônios).
Também foi discutida possível conexão entre o receptor NMDA ( n-metil d aspartat)e o
autismo. O bloqueio desse receptor pode levar á diminuição da sensibilidade dolorosa,
visão em túnel, dificuldade de atenção, problemas auditivos, comportamentos
repetitivos, pupilas dilatadas e problemas de linguagem. A razão é que ela controla a
poda dos neurônios durante o desenvolvimento, modula a sensibilidade dolorosa, e
modula a serotonina e dopamina.
Sumário:
Trigo. A dieta livre de glúten é amplamente recomendada e muitas famílias com filhos
autistas a avaliam como uma grande ajuda. Mas, vamos dar uma olhada no trigo como
um todo, com ou sem glútem. Ninguém compra os grãos de trigo para cozinhá-lo em
casa. Nós compramos alimentos feitos de farinha de trigo. A farinha chega as padarias
por exemplo, em embalagens pré-prontas de misturas variadas para pães, biscoitos e
tortas. Essas misturas já foram processadas e perderam os melhores nutrientes. Depois
elas são "enriquecidas" com preservativos, pesticidas para manterem os insetos longe,
substâncias químicas para prevenir a absorção de umidade, corantes e flavorizantes,
amaciantes, somente para mencionar um pouco deles. Depois o padeiro fabrica pães,
tortas, bolos, biscoitos... cheios desses coquetéis químicos para nós comermos. Os
produtores rapidamente produziram as misturas sem glúten e fizeram os produtos livres
de glúten. Então, você vai consumir todos os carboidratos processados com todos esses
aditivos químicos nele, mas só que agora livre de glúten. Uma vez consumido, um
pedaço de pão branco se transforma numa massa grudenta, que alimenta parasitas,
bactérias patogênicas e fungos no intestino, contribuindo para o aumento da toxicidade
que sua criança já tem. Eu acredito firmemente, que uma criança autista não deve
consumir trigo de nenhuma maneira ou forma. Trigo é uma matéria-prima do mundo
ocidental e também o causador nº1 de alergias e intolerâncias alimentares.
Açúcar e nada que seja feito com ele. Açúcar é comumente chamado de "a morte
branca". Ele merece 100% desse título. O consumo de açúcar no mundo cresceu em
enormes proporções no último século. É estimado que uma pessoa ocidental comum
consuma uma média de 73 a 92kg dessa substância artificial em um ano. Açúcar está em
todo lugar e é difícil encontrar qualquer alimento processado que não o tenha. Mesmo
deixando de lado o sobe/desce de glicose no sangue e o efeito nocivo que ele causa no
intestino, já foi mostrado que ele age mal diretamente no sistema imune ( o qual já é
comprometido nas nossas crianças). No topo de todas as questões, para lidar com o
consumo exagerado de açúcar, o corpo tem que usar os minerais disponíveis, as
vitaminas e as enzimas em níveis alarmantes, terminando em tornar-se enfraquecido
dessas substâncias. Uma criança autista não deveria consumir açúcar sob forma alguma.
Bolos, doces e outras guloseimas são feitos com açúcar e trigo, como seus principais
ingredientes, adicionados de várias outras químicas como corantes, preservativos,
flavorizantes... Não precisa dizer que isso tudo deveria estar fora da dieta da criança
(com ou sem glúten). Para os aniversários e outras ocasiões raras, podemos fazer bolos
caseiros feitos com mel ao invés de açúcar e farinha de amêndoas ( ou qualquer outra
castanha moída). Eu recomendo o livro de Elaine Gottschall "Breaking The Vicious
Cicle". Ele tem ótimas receitas assim como ótimas dicas de nutrição.
Refrigerantes são umas das maiores fontes de açúcar na dieta de uma criança, para não
mencionar todos os aditivos químicos. Sucos de frutas são cheios de açúcar processado
e fungos. Ao menos que seja de fruta fresca, eles também não devem fazer parte da
dieta de sua criança. Aspartame, um repositor do açúcar em muitas bebidas, foi
descoberto que é cancerígeno e deve ser evitado. Ele é convertido em metanol no nosso
corpo. Metanol é muito bem conhecido como um veneno. Água mineral ou água filtrada
com uma fatia de limão é a melhor bebida para nossas crianças. Beber água tratada com
cloro futuramente irá comprometer a flora intestinal de sua criança, simplesmente
porque o cloro está lá para matar bactérias em primeiro lugar.
Resumindo, uma criança autista não deveria ter alimentos processados na sua dieta.
Toda comida deveria ser apresentada-as da forma mais próxima da natureza possível.
Peixes frescos, carnes frescas, ovos, verduras frescas, castanhas e sementes, alho e
azeite extra virgem, quinua, devem ser preparados em casa com complementos também
frescos.
Frutas e vegetais deveriam ser comidos crús quantas vezes possível na forma de saladas,
sticks, pedaços... Frutas frescas e vegetais não são apenas uma boa fonte de vitaminas,
minerais, antioxidantes e outros nutrientes, eles são também uma excelente fonte de
enzimas vitais, as quais as crianças autistas tem falta. Essas enzimas são essenciais na
desentoxicação do corpo. Comer vegetais crús com carnes vai dar um suporte na
digestão das carnes e dos cereiais. Vegetais e frutas cozidos perdem muito dos seus
valores nutricionais: enzimas e vitaminas são destruídas, carboidratos mudam a sua
estrutura. Cenoura, pepino, couve-flor, brócolis, aipo são deliciosos na forma de palitos
com um molho de maionese; abacate amassado com bastante azeite extra virgem e um
pouco de suco de limão. Abacate é uma fruta maravilhosamente nutritiva e deveria fazer
parte regularmente da dieta de seu filho.
Falando sobre frutas, existe muita confusão nessa área. Você não pode transferir
achados laboratoriais científicos feitos com um nutriente isolado para um pedaço de
alimento, feito pela natureza. Existem vários exemplos para ilustrar esse ponto de vista.
A propósito, nós todos sabemos que a cianida é um veneno. Entretanto, ela é uma parte
importante da molécula da vitamina B12 e todos nós sabemos, que nós não podemos
viver sem a vitamina B12. Outro bom exemplo é o leite de peito. Leite de peito tem uma
grande quantidade de caseína. Entretanto, é um dos melhores alimentos para crianças
autistas. Todos os pais reportam o quanto as suas crianças se desenvolvera normalmente
enquanto só eram alimentadas com leite de peito. Na verdade, no 5º tópico do "Autism
File" tem um artigo nomeado "O milagre do leite de peito", onde uma mãe conseguiu
um enorme desenvolvimento do seu menino autista ministrando-lhe leite de peito
(felizmente, ela estava amamentando seu bebê mais novo nesta época). Eu não acredito
em limitar as frutas na dieta de uma criança. Um fato importante para lembrar, no
entanto, é de prover a maior variedade de frutas possíveis e não cair na armadilha de
comer bananas todos os dias. Frutas silvestres frescas ou congeladas deveriam ser
comidas sempre que possíveis. Lembre-se, nada de açúcar para acompanhar! Dentre
várias substâncias benéficas, contém nitrilosides (?), essencial para a desentoxicação do
corpo. Abacaxi irá lhe prover de enzimas proteolíticas, a qual nossas crianças tem falta.
Frutas devem ser consumidas sozinhas, nunca com as refeições, como elas tem um
padrão de digestão muito diferente, elas podem dificultar o trabalho do estômago. Sirva
frutas como lanche entre as refeições com suas cascas e sementes ( peles e sementes tem
um grande valor nutricional). Nunca cozinhe frutas!
Carnes, peixes, aves domésticas, carnes orgânicas e ovos caipira deveria ser a maior
parte da alimentação da sua criança. Eles devem ser comprados frescos, ou os
orgânicos, e cozidos em casa. Carnes, peixes e ovos são as maiores fontes de nutrientes
para nós, seres humanos. Ao contrário do que popularmente se acredita, a maioria das
vitaminas, dos minerais, dos aminoácidos e gorduras essenciais vem da carne, peixe e
ovos. Os alimentos vegetais, como os cereais, verduras e vegetais, são cheios de
vitaminas e minerais, mas a bio disponibilidade desses alimentos para nós humanos, é
muito menor do que nas fontes animais. Nós não somos ruminantes, que tem bactérias
especiais no estômago para digerir plantas. O nosso trato digestivo foi desenhado para
consumir amplamente as carnes. Os esquimós por exemplo, vivem basicamente de
peixe, carne e gordura animal. Eles são comprovadamente um dos povos mais saudáveis
do planeta.
Ovos frescos merecem uma explicação mais detalhada. De acordo com a sua facilidade
em ser digerido e absorvido pelo intestino humano, o ovo é o único alimento que pode
ser equiparado ao leite de peito. Gema de ovo crú é uma das maiores fontes de
aminoácidos essenciais, vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais da forma mais
pura possível. Você deve ter um fornecedor seguro de ovos caipira. A clara deve sempre
ser cozida, pois consumi-la crua pode bloquear a síntese de biotina no intestino. Mas a
gema é melhor crua! No entanto, se você se sentir inconfortável em comer gema crua,
então cozinhe da forma que desejar. É melhor comer gemas cozidas do que não comê-
las de forma alguma. Dois ovos no café da manhã irá prover sua criança com muitas
vitaminas, incluindo vitamina B, A, E e D, assim como também com todos os
aminoácidos que nossas crianças são deficientes. Ao invés de cereais matinais no café
da manhã, dê a elas dois ovos (pochê, mexidos, cozidos ou de qualquer outra maneira)
com caldo de carne puro, cebolas fritas ou vegetais crús de todas as formas. Regue com
uma boa quantidade de azeite extra-virgem e sirva.
É importante você usar muita cebola e alho quando estiver cozinhando. Cebola tem
muitas propriedades imuno-estimulantes, cozida ou crua. Alho é conhecido por ter
propriedades anti-fundicas, anti-parasíticase anti-virais assim como habilidades para
estimular o Th1. No entanto, essas propriedades são destruídas facilmente ao serem
cozidos. Esta é a razão de adicioná-lo aos alimentos somente no final da cocção (3-4
min antes de desligar o fogo). Adicione alho crú as saladas e pratos já preparados. Para
começar, você pode somente esfregar um pouco de alho no fundo do prato de seu filho
antes de por a comida. Conforme o seu filho for se acostumando ao gosto do alho crú,
lentamente vai introduzindo mais quantidade. Comer alho crú ou cozido regularmente,
vai fazer muito bem a ele ou ela.
Óleo de oliva tem muitas propriedades parecidas com as do alho assim também como é
uma excelente fonte de ácido oleico - um ácido graxo essencial monoinsaturado, que vai
incrementar a o braço de Th1 do sistema imunológico de seu filho. Certifique-se de que
ele seja prensado a frio e virgem e use-o bastante nos pratos prontos. Não é uma boa
idéia cozinhar com ele, pelo fato dele ter muita quantidade de ácidos graxos insaturados
que iram se transformar com o calor em perigosas gorduras trans. É melhor cozinhar
com gorduras que não insaturam como, ghee ( um tipo de manteiga muito pura usada
por chefes de cozinha da culinária francesa), óleo de côco, porco, simplesmente porque
elas não alteram suas estruturas quando são aquecidas. Elas podem até serem
reutilizadas. Nós precisamos muitos de gorduras saturadas na nossa alimentação. O
ponto importante aqui é que nós devemos consumir gorduras naturais. Por exemplo,
manteiga é muito mais saudável do que qualquer substituto sintético. Todo óleo vegetal
foi aquecido a altas temperaturas no processo de produção e estão de cheios de gorduras
trans. Consuma gorduras que a natureza nos proporciona que você não estará errado. Eu
gostaria de enfatizar que a criança autista necessita muito de gorduras naturais. Deixe-a
comer a gordura das carnes, a pele do frango, muito azeite ao servir os seus pratos,
ministre-a um bom óleo de bacalhau ou qualquer outra fonte de ômega3 com ácidos
graxos essenciais EPA/DHA todos os dias. Ácidos graxos ômega3 encontrado em
peixes de águas geladas reduz o IL-6 (a citikina Th2) a imunidade de Th1. Ao contrário
do que acreditam, a gordura é a principal fonte de energia do corpo humano. O cérebro
e todo o restante do sistema nervoso são feitos de gordura.
O que falar dos cereais? Os cereais geralmente são muito indigestos, particularmente
para um sistema digestivo que já não é muito bom. Crianças autistas não tem um
sistema digestivo saudável então trigo, aveia, centeio, arroz, milho, particularmente os
processados, devem ser mantidis fora da sua dieta. No entanto, existem alguns cereais
os quais comidos uma ou duas vezes na semana, podem ser benéficos. Estes são o trigo
sarraceno, painço e a quinua. Eles tem relativamente uma alta porcentagem de proteínas
e não são processados a um mesmo nível dos outros cereais. Trigo sarraceno e painço
em particular tem substâncias chamadas nitrilosidas, que são essenciais para o processo
de desintoxicação do organismo. Existem mais de 1500 alimentos que contém
nitrilosidas. Os mais importantes são: sementes de damasco, sementes de pêssego,
sementes de uva, sementes de maçã, amoras, morangos, brotos e nozes macadâmia. Não
se esqueça que cereais são basicamente constituídos de amido, o que irá alimentar a
colônia de Candida no intestino e possivelmente outras bactérias também. Esta é a razão
de até estes ótimos cereais serem eliminados na dieta até a flora intestinal melhorar.
Castanhas e sementes são ótimas fontes de muitos nutrientes. elas são as melhores
fontes de magnésio, zinco, selênio e outros minerais essenciais na sua forma mais
natural e disponível, que toda criança tem falta. Evite os amendoins, ao menos que você
os compre com cascas. Todas as castanhas são melhores quando compradas nas suas
cascas e quebradas somente na hora de comê-las. Desta forma elas são excelentes
formas de ácidos graxos essenciais e estão livres de mofos e fungos. Você pode utilizar
castanhas moídas para fabricar o seu próprio pão, panquecas e bolos. Nozes e sementes
deveriam fazer parte regular da dieta de seu filho.
Não é fácil persuadir as crianças a se alimentarem de uma forma saudável. A maneira
mais fácil que encontrei para introduzir novas comidas na dieta de meu filho foi colocá-
las calmamente na frente dele enquanto assistia TV. Tudo fica muito mais fácil quando
ele está absorvido pelos programas de televisão. A ABA também tem boas maneiras de
introduzir novos alimentos. Isso tudo pode parecer completamente enfadonho e
cansativo, mas o que é fácil com nossas crianças?! Então, por favor, não fique
desapontado com as falhas, persevere. Afinal de contas você está fazendo uma mudança
de vida. Então siga a sua estrada devagar, no ritmo que você e seu filho precisam. Se
jogar de cabeça em coisas que você não domina é um passo para o fracasso. Introduza
os alimentos um de cada vez, desenvolvendo a sua própria maneira de fazê-los e serví-
los. Lembre-se que a regra nº 1 é cozinhe tudo o mínimo possível, não cozinhe nada que
possa ser comido crú.
Um probiótico eficiente, vai ajudar a seu filho digerir e absorver a boa alimentação que
você preparou pra ele. Eu acredito que esta dieta irá providenciar a nutrição que seu
filho tanto precisa como merece.
Boa sorte!
É uma honra dar as Boas Vindas a Dra Jaquelyn McCandless , autora do livro "
Crianças com Cerebros Famintos: Um guia de tratamento médico para o
Espectro de Doenças Relacionadas ao Autismo." Dra. McCandless é uma
médica experiente e com certificação pela Academia Americana de Psiquiatria
e Neurologia. Bem vinda, Dra. McCandless e muito obrigado por se juntar a
nós no Austism One Radio e Autism, Help Hope and Healing.
- É um prazer , Teri. Estou contente de estar com vocês.
R - O mais importante é que estas crianças não podem nos dizer se alguma
coisa as incomoda. Elas podem estar com muita dor ou uma terrível infecção
intestinal ou ainda uma grave infecção de ouvido. Podem ficar irritados mas
não conseguem apontar o ouvido, não conseguem realmente nos dizer o que
há . Desta forma, é extremamente importante para nós que suspeitemos que
estão medicamente doentes assim podemos tratá-las.
Estas são considerações muito boas, Dra. McCandless. Que fatores a senhora
acredita serem responsáveis pelo desencadeamento do autismo?
R - Praticamente todos. Eu não sei se existem muitas crianças que não têm
esses problemas. De fato, poderia-se mesmo dizer que o autismo é uma
doença gastrointestinal porque estas crianças, quando submetidas a
endoscopia, são encontrados quase sempre inflamação no intestino e nós de
nódulos lymphóides ampliados, um intestino claramente danificado sem obter o
tipo de nutrientes do alimento e sem digerir
os nutrientes necessários para um corpo saudável. Assim eu diria que o
intestino é o principal e o primeiro orgão afetado. E o que nós
sabemos é que o mercúrio que é injetado através das vacinas,causam
problemas intestinais e danificam o sistema imune.
Assim os dois sistemas fisiológicos principais que são afetados pelas toxinas
que eles recebem são o intestino e o sistema imunológico.
Cría-se um ciclo vicioso; o sistema imunológico é danificado e assim as
crianças começam a ter muitas infecções. Muitas crianças autistas
têm uma história de muitas infecções de ouvido quando eram bebês e tomaram
muitas doses de antibióticos. O antibiótico é um outro fator que prejudica o
intestino e danifica o sistema imunológico. O intestino inflamado é suscetível à
invasão pelos patógenos como fungos e a clostridia, e então os antibióticos
vêm e inflamam mais ainda o intestino e matam as bactérias protetoras do
mesmo, assim que nós começamos um ciclo de ferimento do intestino, sistema
imunológico deficiente, mais antibióticos, mais ferimentos no intestino que não
podem absorver nutrientes apropriados, e um sistema imunológico que não
consegue manter a criança bem.
Qual é a primeira coisa, em sua opinião, que um pai deve fazer se suspeitar um
diagnóstico do Espectro Autista, mesmo que seja antes da
consulta programada com o médico?
R - Sim, eu diria que você pode tentar começar um DAN! (Derrote/ Desafie
Autismo Agora) um doutor que foi treinado no protocolo, seria o ideal, mas nem
sempre é possível. O tipo de doutor que você necessita é um doutor que esteja
disposto a investigar o intestino, o sistema imunológico, os problemas que nós
sabemos que nossas crianças têm. Você precisa de um médico que entenda
que estas crianças estão doentes e necessitam de uma investigação para
verificar o status do intestino, ver se têm infecções fundicas ou uma infecção
bacteriana, e o médico precisa estar disposto a fazer os tratamentos
necessários pro intestino, tais como antifungicos e os nutrientes necessários
para eles
melhorarem.
Então os pais fazem as coisas que você sugeriu, antes da consulta com o
médico, eles vão ao médico e as suspeitas podem ser confirmadas. Qual é a
primeira coisa os pais devem fazer quando recebem o diagnóstico?
O que nos diz sobre coisas como cores artificiais ou sabores artificiais?
Quais são as primeiras coisas que você determina quando recebe um novo
paciente?
Você falou sobre exames simultâneos. Mas é melhor tratar múltiplas classes
dos sintomas de uma vez em um paciente autista, ou há uma
ordem preferida para a eficiência máxima e a recuperação?
R - É uma pergunta complicada porque nós temos que curar o intestino. E isso
pode envolver primeiramente tratar uma infecção fundica ou
clostridia, mas nós necessitamos também dar os nutrientes. Assim eu diria que
o processo número um seria remover alimentos da dieta que
estão causando inflamação; a dieta seria o número um antes que qualquer
coisa é necessario remover aqueles alimentos que prejudicam
a criança. Daí nós necessitamos tratar todas as infecções do intestino. Assim
eu diria que tratar o instestino é número 2 e dar os nutrientes múltiplos que eles
necessitam, e logo no começo você pode começar as injeções de metil-
cobalamina para começar a equilíbrar e corrigir o sistema metabólico, isso tudo
funciona junto. Assim eu diria que é um continuum, primeiramente recuperar o
intestino e estaria substituindo os nutrientes e em segundo estaria começando
a restituir o metabolismo, mas basicamente há a necessidade de acontecer
simultaneamente. Depois disso, quando temos a criança em boas condições, a
terceira coisa é a remoção dos metais pesados.
Então começamos a pensar no processo de quelação ou desentoxificação.
Muitas crianças tem infestações de vírus mas na minha escala este é o número
quarto, apesar de que eu testo os virus logo no começo para ter uma visão
geral da situação da criança. Eu diria que curando o intestino, repondo os
nutrientes corrigindo o sistema metabólico removendo os metais pesados e
então tratando os vírus, muitas vezes
quando removemos os metais pesados os vírus se acabam também. Todos
nós temos vírus, mas há vezes em que é necessário tratamentos especificos
com antivirus.
Quando você ve um novo paciente, existe uma correlação direta entre quantas
áreas da fisiologia da criança estão afetadas com quantos
sintomas eles mostram, e o que você pode prever para aquela criança?
Esta é a pergunta mais díficil. Eu diria que é muito difícil fazer uma correlação.
Depois de um tempo, depois de já ter visto centenas de
crianças eu sei os problemas que eles tem. Eu sei que quase todos eles tem
inflamação no intestino, eu sei que eles tem deficiências
nutricionais. Mas isso nem sempre é vísivel. Muitas vezes eles tem aparência
saudável e a gente não consegue saber só pelas manias ou
compulsões o que eles tem. Não há como fazer uma clara correlação. Alguns
tem inflamações ou sistemas desorganizados sem equilíbrio algum e não
demostram nenhum sintoma particular. Outros mostram muitos sintomas, eles
deitam no sofá e estão sempre buscando pressão nos seus abdomens que é
óbvio que estão com dores na barriga. O que eu sempre posso prever á a
determinação dos pais de fazer tudo que podem para obter a melhor resposta
possível do tratamento.
Quais são os testes de laboratório que são importantes? Acho que já falou um
pouco deles.Eu tenho um sistema, geralmente eu peço uns dez ou onze numa
avaliação inicial. Posso falar quais são? Ok.
4)Eu peço uma análise dos Amino ácidos. A deficiência em digerir os grandes
peptideos faz com que muitas crianças tenham deficiência em
alguns dos seus mais importantes aminoácidos. E estes são os que criam os
caminhos para os neuroransmissores do cérebro. Quase todas
as criancas precisam de suplementar os amino ácidos. Através do teste de
amino ácido, eu receito formulas customizadas que contém exatamente o que
estas crianças necessitam.
10) O próximo exame é um Autismo Painel com estatus da metilação feito pelo
Immunosciences Labs em Beverly Hills, CA. Este exame
consiste em 17 testes do sistema immune e de virus. Este exame também fala
se a crianca está se desentoxificando bem.por si mesma. Testa o nível de
anticorpos e o nível de anticorpos contra o cérebro. É um exame muito
importante.
Oh, sim. Quando as crianças estão bem e chega a época de festas e dão a
eles doces e coisas que não deveriam, nós vemos regressão.
Geralmente começa com uma infecção fundica. Eles dão risadas sem razão
aparente, eles tem movimentos repetitivos, ficam irritados,
quebram coisas, e se sentem mal. Então, definitivamente comportamento e
problemas do intestino estão relacionados.
Como você determina a acumulação tóxica e como você trata este problema?
Ok. Você falou sobre reposição da glutationa e uso do TTFD, ou Authia. Você
também falou do DMSA. Você poderia descrever outros
tipos de queladores, e os testes necessários para monitorar durante o processo
de quelação e os suplementos nutricionais adicionais para ajudar antes e
durante a quelação?
R - Sim. Antes da quelação, além dos fatores que eu já citei como o tratamento
do intestino, a suplementação dos nutrientes, sempre
preciso de um teste básico para saber se as enzimas do fígado estão ok a
também antes de começar checamos para que os níveis dos
minerais especialmente o zinco, esteja em um nivel bom. Quelação da maneira
que fazemos é segura. Eu nunca tive nenhum problema médico com DMSA, só
é ruim que DMSA da apoio a infecção fundica, os fungos amam todas as
fórmulas contendo enxofre, e com DMSA temos que cuidar para não haver
super crescimento de fungos. Antes que eu tivesse todo o conhecimento em
relação as dietas e de saber que não poderiam comer açúcar, a quelação
descarrilhava uma infecção maciça dos fungos--onde a criança ficava doente.
Nós tínhamos que parar a quelação para curar o intestino outra vez, tratar com
antifungos e depois que a criança estivesse estável começavamos a quelar.
O DMSA é aprovado pela FDA para envenenamento com chumbo. Uma vez
que a droga é aprovada nós médicos temos o direito de usá-las para outras
coisas aprovadas que nós achamos que seja apropriado. Apesar de ser
aprovado para remoção de chumbo, nós usamos DMSA para remoção do
mercúrio. Também é usado para remoção de chumbo, é um quelador excelente
para chumbo e para mercúrio. Este é o quelador que os DAN (Derrote o
Autismo Agora) recomendam mais e nós usamos isso com
muito cuidado. A única maneira de realmente testar o envenenamento por
mercúrio é o que nós chamamos de teste de desafio. Nós damos uma dose de
DMSA oral baseados no peso da criança e coletamos a urina antes e depois do
DMSA para fazer uma comparação. Este é o único teste definitivo, podemos ter
bases com outros testes mas o que nos dará a certeza de quão grande é o
problema, é o teste de desafio. Então nós fazemos o teste para mostrar que a
criança está de fato contaminada pelo mercúrio, mas nem sempre é essencial
a não ser que os
pais queiram saber com certeza. Aí começamos o processo de quelação e nós
usamos a seguinte fórmula, com o DMSA é: usa-se por 3 dias e não se usa por
11 dias. Por 3 dias usamos a dose que é relativa ao seu peso em doses
divididas. Alguns dizem a cada 4 horas ou a cada 8 horas para crianças muito
pequenas. Minha tendência é usar com mais frequência doses menores a cada
4 horas um fim de semana sim e outro não. E para crianças maiores
geralmente o intestino deles já está melhor e podemos dar doses maiores a
cada 8 horas, 3 dias usa-se 11 dias não se usa. Para dar tempo pro corpo
repor os minerais.
R - Sim. Antes que nós façamos qualquer coisa, nós verificamos as enzimas do
fígado, o hemograma (CBC), o ferro, os elementos de RBC, e estes testes são
necessários regularmente cada dois ou três meses durante todo o processo de
quelação; o Dr. Buttar sugere o teste dos
elementos do cabelo todas as vezes que você testar as outras por "medida de
segurança."
Você já falou sobre isso mas qual é a importancia dos suplementos? Tenho a
impressão que a doutora pensa que sao vitais. E o que
acontece quando há restrição de minerais ou de probióticos?
R - Sim. Fungos criam toxinas incríveis e quando tratamos a criança existe uma
"reação à morte ". Mas nunca tivemos uma criança que não superasse esta
fase. Apesar de alguns pais darem carvão ativado para neutralizar algumas das
toxinas, esta reação é parte do tratamento. De certa forma é um bom sinal
ainda que seja quase insuportável passar por ela. Mostra que você ainda tem
muitos fungos lá e que está matando todos.
R - Bom, esta é uma pergunta muito importante. Não há dúvidas que quanto
mais cedo começarmos os tratamentos, mais fácil a melhora e mais rápido será
a resposta deles ao tratamento. Mas eu diria que há muita esperança para
qualquer um, até para os adultos. E eu trato os adultos exatamente da mesma
maneira que eu trato das crianças – não importa a idade do paciente. Eu peço
todos os testes, trato do intestino, corrijo as deficiências, nos livramos das
toxinas e trato os vírus.E nós vemos coisas maravilhosas acontecerem.
Nós não podemos realmente prometer. Eu as vezes quase posso prometer que
se eu começar atratar uma criança bem novinha, eu diria a maioria das vezes
eu tenho eles recuperados antes deles entrarem na escola. Eu não posso dizer
o mesmo para uma criança mais velha. Minha neta tem 11 anos agora. Ela
ainda tem difculdades porque eu não começei todos estes tratamentos - eu
demorei um longo tempo para realmente encontrar todas estas possibilidades.
Eu aprendi que tudo isso e nesta sequência precisava ser feito. Mas ela
continua a melhorar e é sempre recompensador fazer este esforço Hercúleo
dando tudo que possamos para conseguirmos o melhor possível. E ainda que
não possamos sempre prometer que seremos capazes de trazê-los de
volta, podemos prometer sempre que os deixaremos muito melhores. Isto é
justificado pelo fato de que se uma criança está doente e seu intestino está
inflamado de modo que eles não podem se alimentar – nós devemos ajudá-lo
não importa como. Então sim, sempre há esperança e nós nunca paramos de
tentar.
A senhora poderia por favor nos dar um resumo de qual seria a melhor ordem,
na sua opinião, para tratar-mos dos problemas psicológicos?
R - Sim. Eu diria que a primeira coisa é fazer uma dieta restrita. E algumas
crianças que não respondem, mesmo que os pais sejam muito conscientes a
respeito da dieta livre de caseína e livre de glúten, talvez necessitem de uma
dieta ainda mais restritiva, a dieta dos Carboidratos Especifícos.
Esta ja mudou o nível do autismo de algumas crianças com intestinos muito
problemáticos e algumas pessoas são realmente proponentes da dieta. Então
eu repito mais uma vez que a primeira tarefa que nossas crianças tem é
realmente uma dieta restritiva e consciente. Se possível, eu sugiro que a
família toda faça a mesma dieta. Ë mais saudável para todos , e se outras
crianças estiverem comendo pizza e sorvete na frente da criança com autismo
seria cruel porque todos nós gostamos destas comidas. Eu também sugiro que
os pais não gastem o seu dinheiro com exames se não forem capazes de dar
uma dieta restritiva a suas crianças. Vale a pena experimentar e colocar a
criança numa dieta restritiva.
O segundo passo, é dar as vitaminas, enzimas e probióticos que eles precisam
para ajudar o intestino a recuperar-se e para ajudar na nutrição.
Terceiro, evite toxinas, faça a quelação para se livrar das toxinas que estão
acumuladas no corpo, mantenha o corpo saudável enquanto você está fazendo
isso. E ai se for necessário, nós vamos investigar a situação viral e
descobrimos que as vezes eles precisam de um antivírus.
Este é o meu trajeto de recuperação: a dieta restrita, tratar o intestino, dar os
nutrientes, balancear o metabolismo, desentoxicar, e medicação contra vírus se
necessário.
Qual é a mais importante mensagem que você gostaria de deixar para os pais
com uma criança pequena que recentemente foi diagnosticada ou para os pais
de uma criança mais velha que recem começa a jornada do tratamento
biomédico?
R - Claro, e eu sugiro que você leve esta lista com você no médico e tente
encontrar um médico que esteja disposto a pedir estes exames, desde que
você possa pagar por eles. Não são baratos e o seguro médico não vai ajudar
muito com os exames, mas deixe eu dar a lista que eu peço quando avalio uma
criança com autismo:
Os testes mencionados acima são para uma completa avaliação inicial. Seis
dos testes acima estão incluídos no ionograma completo da Metametrix, e
como um painel você economiza e obtém maiores
informações. Porém, se os pais não tem condições financeiras e não podem
fazer todos os exames de uma vez, abaixo eu sugiro os exames para a maioria
das crianças em ordem de prioridade e por categoria.
Pode haver casos onde homocisteina, painel de vitaminas, e análise de ácidos
graxos são importantes no começo, mas geralmente podemos esperar até a
próxima bateria de testes para determinar o seu programa de nutrientes.
1º PASSO: - DIETA
Nenhum pai que esteja interessado em seguir o protocolo biomédico estará
apto a seguir os outros passos se seus filhos não forem postos em dieta
adequada.
A dieta deve ser SEM GLÚTEN, SEM CASEÍNA, SEM AÇÚCAR E SEM
ADITIVOS QUÍMICOS.
Os aditivos químicos da alimentação moderna são verdadeiros venenos p/
nossas crianças que devido a alterações metabólicas não conseguem detoxicar
(botar pra fora) essas substâncias, enfraquecendo o seu organismo e trazendo
cada vez mais comportamentos autísticos. DÊ PREFERÊNCIA AOS
ALIMENTOS ORGÂNICOS!
Mais informações sobre a dieta vocês podem encontrar no site
http://autismoemfoco.googlepages.com
Benefícios da dieta:
- Maior concentração;
- Melhoria linguagem expressiva e receptiva;
- Diminuição de sintomas gastrointestinais;
- Melhoria do contato visual e comunicação;
- Melhoria das sensibilidades (com diminuição da auto-agressão);
- Diminuição de estereotipias e hiperatividade.
SUGESTÕES:
VITAMINAS:
Essencial p/ o funcionamento normal de cérebro e sistema nervoso.
DOSES RECOMENDADAS
Informações importantes:
- Cálcio compete com outros minerais p/ ser absorvido, especialmente o zinco;
- Cálcio precisa de magnésio e vitamina D p/ absorvição ideal;
- Quantidades maiores são necessárias se exames mostram níveis baixos;
- Evitar cobre e ferro ao menos que o paciente esteja com níveis baixos dos
mesmos;
- Cálcio é crítico quando o paciente esta em dieta SGSC;
- Deve-se aumentar a suplementação de minerais quando o paciente está na
fase de desintoxicação de metais.
Doses Recomendadas
ANTIOXIDANTES
Informações importantes:
- Estudos mostram que crianças com autismo estão sob estresse oxidativo
severo;
- Antioxidantes ajudam a retirar radicais livres produzidos por metais, químicos
e estresse;
- Antioxidantes precisam ser dados 2 ou mais vzs por dia por serem usados
rapidamente pelo organismo;
- Oral L-Glutationa, Oral N-Acetil L-Cisteína (NAC) e Ácido Lipóico, podem
agravar casos de levedura;
- É importante tomar extras antioxidantes quando o paciente está em fase de
desintoxicação de metais.
Doses Recomendadas:
Informações Importantes:
- Pele ressecada;
- Cabelos secos;
- Asma;
- Sede excessiva;
- Enurese noturna;
- Nariz entupido, escorrendo e coçando sempre;
- Mal temperamento;
- Caspas;
- Unhas duras;
- Eczemas;
- Hiperatividade;
- Caroços pequenos, duros e brancos nos braços, cotovelos, coxas e nádegas.
PROBIÓTICOS
Informações importantes:
ENZIMAS DIGESTIVAS
Informações Importantes:
L-Taurina
- Aumenta os sais da bile;
- Ajuda na luta contra a Candida;
- Ajuda com tonteiras;
- Melhora o funcionamento do cérebro;
- Ajuda com os oxalatos.
5-HTP
- Estabilizador do temperamento (depressão, ansiedade);
- Melhora o nível do sono;
- 5-hidroxiindoleacético baixo é o marcador no exame de ácidos orgânicos que
indica a necessidade desse suplemento;
- Triptofan baixo no exame de amino ácidos é o indicador da necessidade
desse suplemento.
GABA
- Inibidor de neurotransmissor;
- Trata ansiedade, estresse e hiperatividade;
- Ajuda com desordem no sono;
- Ajuda na concentração e foco de atenção.
L-Carnitina
- Ajuda no metabolismo dos ácidos graxos;
- Aumenta a produção de energia;
- Ajuda no tônus baixo do músculo;
- No exame de ácidos orgânicos os marcadores que indicam a sua
necessidade são: subérico alto, adípico, sebácico
L-Teanina
- Aprovado clinicamente p/ reduzir o estresse sem sonolência;
- Antioxidante excelente.
- 1º eles devem engolir ou tomar o suplemento, depois eles podem fazer o que
quiser (comer, assistir TV, brincar...);
- Abrir as cápsulas e misturá-las a pequenas quantidades de maçã, pêra, purê,
ou misture em uma pequena quantidade de suco;
- Premie imediatamente seu filho imediatamente após com alguma guloseima
permitida;
- Não é uma boa idéia esconder na comida;
- Não deixe ele vencer. Ele vai parar de resistir se eles souberem que é uma
batalha perdida.
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php?noticiaid=1698&assunto=
Medicina%20Ortomolecular/Biomolecular
http://www.autismwebsite.com/ari/portuguese/pt_chelationtherapy.htm
7)Várias coisas do autism panel náo existem aqui pois só são feitas em
laboratórios de pesquisa como * hidroxiguanina, neopterina, biopterina,
isoprostano, auto anticorpos MPB, nmetilhistamina. Do painel aqui só tem o
ASO, a antiDNASEb ( que serve para ver se teve infecção recente por
bactérias), as subclasses de imunoglobulinas e as porfirinas.