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Material para uso exclusivo de aluno matriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo.
Danos materiais
e morais, roubos,
furtos e seguros
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rotina do setor e a eventualidade de receber a visita de um fiscal, além
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de saber quais são os procedimentos e cuidados que o empresário deve
tomar no relacionamento com o fiscal. E por que o fiscal visita a em-
presa? Inspeção espontânea ou denúncia? Para cada caso existe uma
resposta de comportamento compatível com a situação.
1 Dano
A definição mais simples de dano é a que o conceitua como um mal
ou uma ofensa que se faz a determinada pessoa, sendo que este mal ou
ofensa causa um determinado prejuízo, uma diminuição em seu patri-
mônio, uma redução dos seus bens, seja material ou moral. Essa redu-
ção de bens, seja parcial ou total, deve ser compensada pelo autor que
motivou a causa do fato, na proporção do prejuízo.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
Art. 5º […]
O Código Civil divide o dano em duas classes, que são dano emer-
gente e lucro cessante:
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ção de atividades que lhe renderiam algum ganho financeiro. Além do
prejuízo imediato, o agente dessa interrupção pode causar à vítima o
impedimento de ganhos futuros, que deixaram de acontecer. Podemos
dar como exemplo um acidente de automóvel que invade um restaurante
destruindo portas, mesas, refrigeradores, fogões, etc. Nesse caso, além
do prejuízo pelo material destruído, há também a interrupção de ganhos
durante os dias em que o estabelecimento ficar fechado para reforma.
2 Fiscalização
Toda empresa está passível de fiscalização pelos órgãos competen-
tes. A visita do fiscal, na maioria dos casos, tem como objetivo regu-
larizar os processos realizados em uma organização e, caso não seja
acatada a determinação orientadora do fiscal, em uma próxima visita a
multa é lavrada. Em outros casos mais graves, tais como risco imediato
de contaminação de alimentos, ausência de registro de funcionários,
fraudes, sonegação de tributos, simulações de faturamentos e simila-
res, o fiscal pode aplicar a multa prontamente.
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vidência Social – CTPS, ou, ainda, na ocorrência de reincidência,
fraude, resistência ou embaraço à fiscalização.
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to pode interpor sua defesa aos órgãos competentes, se defendendo
das irregularidades verificadas.
§ 1º-A – Incorre nas penas deste artigo quem fabrica, vende, ex-
põe à venda, importa, tem em depósito para vender ou, de qualquer
forma, distribui ou entrega a consumo a substância alimentícia ou
o produto falsificado, corrompido ou adulterado (Incluído pela Lei
nº 9.677, de 2.7.1998).
Considerações finais
O empresário do setor de alimentação deve ter ciência da respon-
sabilidade de seus atos e as consequências que podem advir se, por
procedimentos errados de manipulação ou conservação, os alimentos
comercializados se tornarem impróprios para o consumo ou nocivos
à saúde de seus clientes, sem que nenhuma atitude seja tomada para
sanar o problema.
Referências
BRASIL. Casa Civil. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte;
altera dispositivos das Leis nº 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da
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de 1º de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei
Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nº 9.317, de 5
de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999. Diário Oficial da União,
Poder Legislativo, Brasília, DF, 15 dez. 2006. p. 1. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/CCivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm>. Acesso em: 3 mar. 2018.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: responsabilidade civil. 16. ed. São Paulo:
Atlas, 2016.