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Introdução
Por que isso é importante? Porque os conflitos são uma importante causa de
problemas de relacionamentos no trabalho. Conflitos leves, se administrados a
tempo, não geram desgastes graves nas relações nem prejudicam a performance
organizacional. No entanto, conflitos não administrados podem trazer
consequências nefastas aos resultados organizacionais e ao bem estar dos
trabalhadores. Os conflitos quando intensos, recorrentes e não gerenciados
ocasionam prejuízos operacionais como quedas de produtividade, qualidade,
desmotivação, alta rotatividade, incrementos ao absenteísmo e decréscimos ao
bem estar das equipes.
4. Caráter – quanto mais íntegra e leal a pessoa for, maior poder ela terá em
negociações.
9. Nenhum poder – Em alguns casos, você pode conseguir o poder se abrir mão
dele. Ex. Sequestrador.
Nível de atenção e escuta: A escuta deve ser ativa, como já comentado em outro
tema, uma escuta centrada apenas na situação e com ausência de distrações
que tirem o foco da atenção. Ademais, a atenção deve ser proporcional a ambas
as partes. Ouvir a todos os envolvidos na mesma proporção é fundamental para
que ninguém se sinta preterido, uma vez que sentir-se excluído pode dificultar o
acordo entre as partes.
Fonte:ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. São. Paulo: Prentice Hall, 2002. pg.
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A análise da figura nos permite entender que diante de situações de conflitos as
pessoas apresentam dois tipos de comportamentos em diferentes graus e
intensidades. Os autores denominaram de assertividade a primeira dimensão que
objetiva revelar a extensão com que cada uma das partes envolvidas procura
satisfazer suas necessidades ao longo da negociação. A segunda dimensão, é a
cooperação, que concentra a medida em que as partes procuram satisfazer as
necessidades da outra parte. Em outras palavras, existem dois tipos de
preocupação que influenciam diretamente a estratégia de conflito que será
utilizada, dentre: competição, colaboração, evitamento, acomodação e
compromisso. A preocupação consigo mesmo e a preocupação com o outro. No
modelo bidimensional, observa-se que no eixo vertical se encontra a motivação
assertividade, variando de não assertiva à assertiva ou de nenhum foco em sua
necessidade até o enfoque total no seu desejo. Já no eixo horizontal, tem-se a
atitude cooperação também variando de uma postura nada cooperativa em
relação ao outro, até uma alta disponibilidade em colaborar. Não existe estilo
certo ou errado em relação a qualquer um desses métodos. Cada qual pode ser
apropriado e muito efetivo, dependendo das circunstâncias, do assunto a ser
resolvido e das personalidades envolvidas. E, a opção por uma ou outra
estratégia também depende das condições intelectuais e psicológicas das partes.
É necessário entender essa lógica para aplicá-la à compreensão de cada uma
das estratégias de resolução de conflitos, conforme seguem:
1 Competição
É uma atitude assertiva e não cooperativa, ou seja, ao se estabelecer o conflito, a
pessoa envolvida procura atingir os seus próprios interesses em detrimento dos
interesses da outra pessoa. É um estilo agressivo, no qual prevalece a lógica
ganha-perde, perde-ganha. Mesmo sendo um estilo coercitivo, há ocasiões em
que o uso da competição é justificável e pode ter resultados positivos. Na vida
cotidiana, muitas vezes resolvemos situações por meio da competição. Um
exemplo muito simples é o jogo de damas: um jogador precisa perder para outro
ganhar, pois não existe a possibilidade de dois vencedores. No entanto, nas
organizações do trabalho se aplica quando as partes envolvidas estão em busca
da satisfação de seus próprios interesses, independentes do impacto sobre a
outra parte.
2 Acomodação
Revela um alto nível de preocupação com a outra parte e nenhum foco nos seus
próprios interesses. Ocorre quando a estratégia utilizada na resolução do conflito
implica em que uma das partes sacrifique totalmente seus interesses em
detrimento dos interesses do outro. Isso geralmente ocorre quando se prioriza
fortalecer o relacionamento, não se quer semear animosidades por admiração ou
medo do outro. É muito comum ocorrer nas organizações do trabalho quando
alguém apoia totalmente o outro ou renuncia totalmente aos seus interesses,
mesmo que nem concorde com seus interesses. É, portanto, uma atitude
inassertiva, cooperativa e autossacraficante, o oposto de competir e também
baseada na lógica ganha-perde ou perde-ganha. Mas pode ser positiva como
forma de resolução de conflitos, quando por exemplo, a questão que motiva o
conflito é muito mais importante para o outro e você tem pouco a perder, e é útil
para manter um relacionamento colaborativo.
3. Evitamento
É uma estratégia em que uma das partes procura fugir de um conflito ou tentar
suprimi-lo. É uma atitude inassertiva e não cooperativa. Ao afastar-se a pessoa
não se empenha em satisfazer os seus interesses, nem tampouco coopera com a
outra pessoa, ele ignora e evita o conflito. O indivíduo coloca-se
diplomaticamente à margem do conflito, às vezes adiando o assunto para um
momento mais adequado, ou então simplesmente recuando diante de uma
situação de ameaça (física, emocional ou intelectual). Muitas vezes se elege esse
tipo de condução quando o custo de um confronto é maior do que o benefício que
o resultado de lidar com o conflito possa trazer. Mas, também pode ser uma
alternativa positiva quando se precisa resguardar sua neutralidade ou reputação
ou, por exemplo, quando há uma real possibilidade do conflito pode se diluir com
o tempo.
4 Acordo ou Compromisso
5 Colaboração
REFERÊNCIAS