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Avaliação de Anatomia do Sistema

Urinário
Total de pontos 10/10

A avaliação será composta por 10 questões obrigatórias de múltipla escolha. O total da


avaliação será de 10 (dez) pontos.
A avaliação será realizada pelo Google Classroom em Formulário Google individual, com
entrega para 19/01/2021 as 08h00.

O endereço de e-mail do participante (i251413@dac.unicamp.br) foi registrado durante o


envio deste formulário.

2. Sobre a uretra é incorreto afirmar que: * 1/1

a) No homem é uma via comum para micção e ejaculação.

b) A ruptura da parte membranácea da uretra masculina resulta em acúmulo de


urina que está restrito ao períneo.

c) A uretra feminina é curta, medindo cerca de 4 cm de comprimento, e isto explica a


facilidade para o desenvolvimento de cistite.

d) No homem a uretra possui quatro partes, sendo a parte esponjosa a maior delas.

e) No homem a parte prostática da uretra recebe o líquido seminal conduzido pelos


ductos ejaculatórios.

7. Um trabalhador da construção civil de 31 anos estava trabalhando ao 1/1


longo de uma barra de aço quando caiu, cavalgando-a. Ele sentia dor
intensa por causa do trauma aos testículos e períneo. Mais tarde ele
observou tumefação e descoloração do escroto e, quando tentou urinar,
eliminou apenas algumas poucas gotas de urina sanguinolenta. Ele foi ao
ambulatório do hospital e, após ser examinado pelo médico urologista,
este solicitou estudos radiográficos da uretra e da bexiga urinária do
paciente. A respeito dessa condição, assinale a alternativa correta: *

a) A incapacidade de o indivíduo urinar está relacionada com o edema do corpo


esponjoso do pênis após a queda, resultando em obstrução da parte esponjosa da
uretra.

b) Nesse caso, o extravasamento de urina ocorreu profundamente à membrana do


períneo e a coleção de líquido pode atingir outras regiões, como a parede abdominal
anterior e a coxa.

c) A tumefação observada no escroto do indivíduo deve-se ao acúmulo


subcutâneo de urina que ocorreu no espaço superficial do períneo após a
ruptura da parte esponjosa da uretra.

d) Acúmulo de urina também poderá ser observado na região perianal, pois as


fossas isquioanais também estão inclusas no períneo.

e) As radiografias realizadas no hospital provavelmente evidenciaram ruptura da


bexiga urinária com extravasamento de urina para a cavidade abdominal, a qual
disseminou-se, via canal inguinal, até o escroto.

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c) A tumefação observada no escroto do indivíduo deve-se ao acúmulo subcutâneo de


urina que ocorreu no espaço super cial do períneo após a ruptura da parte esponjosa da
uretra.
9. Um homem bêbado de 40 anos de idade esteve envolvido em uma 1/1
briga de bar. Durante o episódio, seu oponente lhe deu uma forte
pancada na parte inferior da parede abdominal anterior e, como
consequência, ele se curvou e caiu no chão. Diversas horas depois, o
homem foi admitido no hospital em estado de choque, queixando-se de
dor na região inferior do abdome. Interrogado, ele disse que tinha sido
incapaz de urinar desde a luta. Embora o paciente tivesse consumido
uma considerável quantidade de bebida alcoólica, não havia macicez na
percussão da parede abdominal anterior acima da sínfise púbica. O
exame do reto revelou um abaulamento para trás da escavação
retovesical. Considerando essa situação e com base em seus
conhecimentos anatômicos, assinale a alternativa correta: *

a) A pancada na parte inferior da parede abdominal anterior pode ter resultado em


rompimento da bexiga urinária que estava cheia, ocasionando extravasamento de
urina entre os tecidos que constituem essa parede.

b) A bexiga urinária está localizada na pelve menor em todos os períodos da vida,


ocupando a cavidade abdominal somente quando está cheia.

c) O abaulamento detectado na escavação retovesical deve-se ao acúmulo de


urina neste espaço, uma vez que a ruptura da bexiga urinária causa
extravasamento de urina na cavidade peritoneal.

d) O golpe desferido na parede abdominal anterior provavelmente provocou o


deslocamento da bexiga urinária em direção à parede anterior do reto, causando o
abaulamento da escavação retovesical.

e) A presença de gordura e de um plexo venoso no espaço retropúbico resulta em


ausência de macicez na percussão da parede abdominal anterior, além de
inviabilizar o acesso cirúrgico extraperitoneal à bexiga urinária.

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c) O abaulamento detectado na escavação retovesical deve-se ao acúmulo de urina neste


espaço, uma vez que a ruptura da bexiga urinária causa extravasamento de urina na
cavidade peritoneal.

4. Em relação ao sistema urinário não se pode dizer que: * 1/1

a) Os ureteres passam obliquamente através da parede muscular da bexiga urinária


em direção inferomedial, disposição que ajuda a impedir o refluxo de urina para
estes órgãos.

b) O ureter cruza a abertura superior da pelve e a artéria ilíaca externa, logo após a
bifurcação da artéria ilíaca comum.

c) O rim esquerdo relaciona-se com o baço, com a glândula suprarrenal esquerda,


com o estômago, com o pâncreas, com o jejuno e com o colo descendente.

d) A face posterior do polo superior do rim relaciona-se com o diafragma, que o


separa da cavidade pleural e da 10ª costela.

e) Pus derivado de um abscesso perinéfrico normalmente não se estende para o


outro antímero em razão das fixações da fáscia renal.

3. Sobre a bexiga urinária é incorreto afirmar que: * 1/1

a) Nos adultos, em vacuidade vesical, situa-se na pelve menor.

b) O enchimento da bexiga eleva o peritônio que se reflete sobre sua face superior a
partir da parede abdominal anterior, formando a fossa supravesical.

c) A bexiga em plenitude vesical pode ascender até o nível da cicatriz umbilical.

d) As principais artérias que irrigam a bexiga são ramos das artérias ilíacas
externas.

e) Na mulher, o fundo da bexiga é separado do reto pelo colo do útero e parte


superior da vagina.
8. Um advogado de 45 anos subitamente experimentou uma dor aguda 1/1
na região lombar esquerda. A dor era tão excruciante que ele se dobrou
e gemia. Um companheiro de trabalho levou-o ao hospital. Quando o
médico lhe pediu para descrever o início da dor, o paciente disse que
primeiro sentiu uma leve dor entre as costelas e o osso do quadril e que
ela aumentou gradualmente até tornar-se tão aguda que seus olhos
encheram de lágrimas. Disse que esta dor indesejável durou cerca de 30
minutos e depois subitamente parou. Explicou que a dor era intermitente,
mas que parecia estar se movendo em direção à virilha, escroto e
superfície medial da coxa esquerda. Considerando esse caso clínico e
com base em seus conhecimentos anatômicos, assinale a alternativa
correta: *

a) As fibras aferentes provenientes dos ureteres seguem em sentido retrógrado


e chegam principalmente aos segmentos medulares T11-L2. Desse modo, a dor
originada de cólicas ureterais é referida a áreas cutâneas inervadas por esses
segmentos, como as regiões lombar, inguinal e a face medial da coxa.

b) A dor na região lombar experimentada pelo indivíduo deve-se às contrações do


rim esquerdo na tentativa de expelir um cálculo renal para a extremidade superior do
ureter.

c) A musculatura ureteral normalmente não possui movimentos peristálticos,


contudo, em casos de nefrolitíase, o músculo liso presente nas paredes desse órgão
contrai-se na tentativa de eliminar o cálculo, resultando em dor intensa.

d) A junção pielo-ureteral, a flexura pélvica e a parte intramural dos ureteres são


pontos em que há maior probabilidade de estase de um cálculo urinário, pois
constituem locais onde as fibras musculares lisas da parede ureteral estão
ausentes, impedindo a propulsão do cálculo.

e) Os ureteres podem ser livremente tracionados durante procedimentos cirúrgicos


no retroperitônio pois sua vascularização é feita por troncos vasculares paralelos ao
seu trajeto.

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a) As bras aferentes provenientes dos ureteres seguem em sentido retrógrado e chegam


principalmente aos segmentos medulares T11-L2. Desse modo, a dor originada de cólicas
ureterais é referida a áreas cutâneas inervadas por esses segmentos, como as regiões
lombar, inguinal e a face medial da coxa.

6. Uma mulher que teve duas dificuldades no parto vaginal consultou seu 1/1
médico relatando incontinência urinária. Assinale a alternativa que
melhor explicita o substrato anatômico da condição clínica apresentada
pela paciente: *

a) A distensão das paredes da vagina após o parto interfere na continência urinária,


pois a parede posterior da uretra encontra-se fundida à parede anterior da vagina.

b) Os partos vaginais difíceis resultaram em laceração do músculo esfíncter interno


da uretra dessa paciente.

c) Houve ruptura dos ligamentos pubovesicais e perda da sustentação da bexiga


urinária, a qual sofreu herniação para o interior da uretra.

d) Durante o parto, as contrações uterinas podem comprimir os nervos esplâncnicos


pélvicos, lesionando-os e resultando em perda da ação do músculo detrusor.

e) O músculo levantador do ânus é um importante fator de sustentação da


bexiga urinária feminina e, se lacerado durante o parto, pode levar à queda da
bexiga e à hipermobilidade uretral.

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e) O músculo levantador do ânus é um importante fator de sustentação da bexiga urinária


feminina e, se lacerado durante o parto, pode levar à queda da bexiga e à hipermobilidade
uretral.
10. Um explorador na selva amazônica foi encontrado vivo seis meses 1/1
após ter perdido contato com o mundo exterior. No exame físico,
descobriu-se que ele estava em uma condição emaciada. Na palpação
do abdome, uma tumefação lisa, arredondada, apareceu na região
lombar direita no final da inspiração. Na expiração, a tumefação movia-
se para cima e não podia mais ser sentida. Considerando essa situação e
com base em seus conhecimentos anatômicos, assinale a alternativa
correta: *

a) Ambos os rins podem ser palpados na inspiração, pois o diafragma contraído os


empurra inferiormente, permitindo a palpação destes órgãos em indivíduos com
musculatura abdominal pouco desenvolvida.

b) Na situação relatada acima, é possível que o indivíduo apresente mobilidade


renal excessiva em virtude da diminuição da quantidade de gordura perirrenal.

c) A fáscia renal é uma condensação de tecido extraperitoneal que envolve os rins e


impede seu deslocamento em direção inferior, mesmo quando há redução no
volume de gordura da cápsula adiposa desses órgãos.

d) Em casos de ptose renal, a glândula suprarrenal acompanha o rim que se


deslocou em direção inferior, uma vez que também está envolvida pela fáscia renal.

e) Apesar de possuírem mobilidade normal de cerca de 3 cm, os rins são mantidos


em posição simétrica e relativamente fixa no interior da cavidade abdominal, o que
se deve a elementos como a fáscia renal, a cápsula adiposa e o corpo adiposo
pararrenal.

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b) Na situação relatada acima, é possível que o indivíduo apresente mobilidade renal


excessiva em virtude da diminuição da quantidade de gordura perirrenal.

1. Sobre a bexiga urinária é incorreto afirmar que: * 1/1

a) Representa uma bolsa musculomembranácea.

b) Possui uma capacidade média de 350 mL.

c) Apresenta musculatura lisa denominada músculo detrusor da bexiga.

d) Seu esvaziamento é assegurado por inervação parassimpática sacral.

e) Na mulher está localizada posteriormente à vagina.

5. Um homem de 68 anos de idade com histórico de doença da próstata 1/1


informou ao médico na sala de emergência que tinha sido incapaz de
urinar por 7 horas e estava com dor extrema. Como diversas tentativas
de cateterização falharam, o urologista resolveu aliviar a pressão da
bexiga urinária passando um tubo suprapúbico na bexiga urinária.
Considerando os aspectos anatômicos relacionados ao caso clínico,
assinale a alternativa correta: *

a) O aumento da próstata levou à obstrução da parte membranácea da uretra,


impedindo o fluxo de urina da bexiga urinária para este segmento uretral.

b) O tubo suprapúbico passará acima do púbis e através dos estratos


musculares da parede abdominal anterior, mas não perfurará o peritônio.

c) A cistotomia suprapúbica pode ser realizada nas condições de plenitude e


vacuidade vesical.

d) O músculo esfíncter interno da uretra é contínuo com o tecido fibromuscular da


próstata e seu espasmo pode estar ocasionando a dificuldade de o paciente urinar.

e) Caso haja ruptura da bexiga urinária desse paciente, a urina irá se acumular no
tecido areolar frouxo entre o peritônio parietal e a parede abdominal anterior.

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b) O tubo suprapúbico passará acima do púbis e através dos estratos musculares da


parede abdominal anterior, mas não perfurará o peritônio.

Este formulário foi criado em Unicamp.

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