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I. Introdução ................................................................................................................. 4
1. Introdução....................................................................................................... 5
1. Lamarckismo (1809)........................................................................................... 13
A. Definições ........................................................................................................ 21
1. Definição ...................................................................................................... 25
5. Sistema do pânico......................................................................................... 28
1. Definição ...................................................................................................... 31
2. Embaraço ...................................................................................................... 31
3. Culpa ............................................................................................................ 31
4. Vergonha ...................................................................................................... 32
5. Ciúme ........................................................................................................... 32
6. Inveja ............................................................................................................ 33
7. Elevação ....................................................................................................... 33
8. Orgulho......................................................................................................... 34
A. Definições ........................................................................................................ 34
2. Behaviorismo ............................................................................................... 35
A. Introdução ........................................................................................................ 42
2. Neurociência Social...................................................................................... 43
A. Definição................................................................................................................ 45
Origem:
• Darwin
o Expression of emoticons : analise comparativa entre humanos e outros
animais na expressão emocional
o 1º estudo sobre emoções perspetiva biológica
o Foco: Expressividade
o Ideias centrais
▪ Raiz biológica das emoções
• Que partilhamos com algumas espécies
▪ Conjunto de emoções fundamentais e universais
• Paul Eckman – universalidade das emoções
Emoções
Conclusão
B. O cérebro emocional
1. Introdução
Dalgleish, 2004 – Neurociência Afetiva
2. O sistema nervoso
Sistema nervoso
• SN Central:
o Cérebro
▪ Corpo Calossus: ligação entre hemisférios
▪ Massa cinzenta: corpos celulares de neuronios
• Mais concentrada no córtex
• E em núcleos
▪ Massa branca: axónios
• Mais no interior do cérebro
▪ Atividade electro (sinal elétrico através de potenciais de ação (1
ou 0) que variam pelo ritmo) química (neurotransmissores)
▪ Ventrículos: estão cheios de líquido cefalorraquidiano
• Efeito amortecedor quando líquido no exterior
• Efeito nutritivo
o Espinal medula (protegidos por osso)
• SN Periférico
o SN somático: outputs e inputs do SNC
▪ Nervos cranianos → falar, ouvir e ver
▪ Nervos espinais → sensação e movimentos
o SN autónomo: Regulação dos órgãos internos
▪ Divisão simpática: quando precisamos de movimentar energia =
preparar corpo para a ação (ex: irritação; fuga)
• Associada fight OR flight OR freeze
• Pode ser mobilizada por experiencia traumatica
▪ Divisão parassimpática: função relaxante
• Associada rest & digest
• Ativação sexual
▪ Existe um controlo relativo entre a divisão
Córtex pré-frontal:
• Amígdala
o Papel importante com o medo, mas não só
o Final dos anos 30 – Lesions in monkeys
▪ ‘Kluver-Bucy syndrome’: remoção bilateral dos lobos temporais
em macacos levou a: perda de reatividade emocional, aumento do
comportamento exploratório, hipersexualidade
o Mais atualmente
▪ Conjunto de núcleos localizados nas profundezas do lobo
temporal medial, adjacente ao hipocampo
Vertebrados Inverterbrados
% espécies animais 2% 98%
Tamanho Animais grandes Animais pequenos e lentos
Sexualidade Unissexual (maioria) Hermafrodita (maioria)
Alimentação Heterotróficos Autotrófico, parasitas e
heterotrófico
Olho Simples composto
Pele 2 camadas Camada simples
Pares de Membros 2 ou menos Podem ter 2 ou mais
Coração ventral Dorsal (quando presente)
Sistema Circulatório fechado Aberto (maioria)
Fendas faríngeas SIM NÃO
Endosqueleto SIM NÃO
Coluna vertebral SIM NÃO
Sistema Nervoso Complexo e com sistema Simples e “pouco
de órgãos especializados organizado”
Exemplos Peixes, anfíbios, répteis, Esponjas, medusas,
pássaros e mamíferos vermes, moluscos,
estrelas-do-mar,
artrópodes
Resumo
Porquê ter um cérebro tão grande? - Marino, 2005; Sol et al., 2005,
• Nível do órgão
• Nível do tecido
• Nível da célula
Glia
• Nutrição da célula
• Limpeza celular
• Tipos
o Astrocitos: geração de ritmo (ex respiratório)
o Microglia: atua do sistema imunitário
o Schawann: sistema nervoso periférica
▪ Criam mielina
o Oligodendrite: sistema nervoso central
▪ Criam mielina
PET
EEG
Afeto
• Compreendendo:
o Redes das áreas cerebrais interligadas e articuladas
o Neuroquímicos
o Muitos outros elementos fisiológicos do corpo
o Integração e Otimização do comportamento, fisiologia e cognição em
resposta ao gatilho
• Substratos primários de emoção são sub-corticais (capazes de gerar sentimentos
sem córtex)
• As emoções são precognitivamente organizadas
• As interações neurais elaboram uma variedade de estados distintos que têm
pouca resolução cognitiva intrínseca, exceto vários sentimentos de "bondade" ou
"maldade"
• Como resultado da maturação mental, esses sistemas afetivos pré-conscientes
informam o nosso aparelho cognitivo superior como os eventos mundiais se
relacionam com as nossas necessidades intrínsecas (gradualmente estabelecendo
um sistema de maior valor)
Resumo
• A resposta emocional é
o Evolutivamente conservado
o Enraizado em estruturas antigas do cérebro
o Estereotipado
o Selecionado para eficiência
• Funcionamento geral
o Estímulos Incondicionados
o Respostas Automáticas
o Necessidades Básicas
▪ Resposta à necessidade de encontrar (comida, água, recursos,
abrigo)
▪ Resposta à necessidade de uma empresa/parceiro sexual
▪ Resposta à necessidade de cuidados de descendência
▪ Resposta às necessidades sociais (evitar isolamento, reunião de
grupo após separação)
▪ Resposta à necessidade de auto-preservação
▪ Resposta à necessidade de se expressar quando os interesses estão
ameaçados
▪ Resposta à necessidade de interação com os outros
o Respostas Adaptativas
o Circuitos diretos (hardwire)
3. Sistema da Luxúria
Definição
4. Sistema da parentalidade
Definição
• Laços parentais
o Segurança, perpetuação da espécie limitando a perda de descendência
o Mães → papel mais ativo
o Mudanças hormonais massivas no final da gravidez (diminuição da
progesterona, e aumento do estrogénio, prolactina e oxitocina) definiram
o palco para a ativação dos impulsos maternos alguns dias antes do
nascimento dos jovens
o Interações com sistemas de procura/pânico
• Prolactina
o Promotor de produção de leite
o Promotor da libertação do leite
• Oxitocina → vinculação
5. Sistema do pânico
Definição
• Anterior cingulate
• Dorsomedial thalamus
• Dorsal PAG
• Excitatório
o CRF
o Cortisol
• Inibitório
o Opioides - contraregular a efeito de stress
o Oxitocina - efeito ansiolítico
o Prolactina
▪ Promotora da libertação do leite
6. Sistema do Medo/Ansiedade
Definição
7. Sistema da Raiva
Definição
• Amigdala Medial
• Hipocampos medial e perifornical
• PAG dorsal
• Excitatório
o Substância P → estimula comportamentos de raiva
o Acethycoline e Glutamate
8. Sistema Brincadeira/Alegria
Definição
• Dorsomedial diencephalon
• Parafascicular área
• Ventral PAG
• Hipotalamus → riso
• Excitatório
o Opioides → facilitador
• Inibitório
o Sistema do stress → cortisol
▪ Qualquer situação/interveniente que promova emoções negativas
reduz a brincadeira
2. Embaraço
Definição
Vias Neurais
• Insula Interior
• Córtex pré-frontal medial
3. Culpa
Definição
• Experiência cognitiva ou emocional que ocorre quando uma pessoa acredita ou
percebe, com precisão ou não, que comprometeu os seus próprios padrões de
conduta ou violou os padrões morais universais e assume uma responsabilidade
significativa por essa violação.
• Pode solicitar o comportamento virtuoso subsequente
Bases Neurais
• Cortex Orbitofrontal
• Cortex dorsomedial prefrontal
4. Vergonha
Definição
Bases Neurais
• Amigadala
o Estudos mostram aumento da ativação em participantes com MDD
5. Ciúme
Definição
• Pensamentos ou sentimentos de insegurança, medo e preocupação por uma
relativa falta de posses → observado em crianças com apenas cinco meses
• Evoluída para maximizar o sucesso dos nossos genes: é uma emoção
biologicamente baseada para fomentar a certeza sobre a paternidade da própria
prole.
• Expresso através de diversas emoções e comportamentos
• A experiência comum de ciúmes para muitas pessoas pode envolver:
o Medo da perda
o Suspeita ou raiva sobre uma traição percebida
o Baixa autoestima e tristeza pela perda percebida
o Incerteza e solidão
o Medo de perder uma pessoa importante para outra
o Desconfiança
6. Inveja
Definição
• Ocorre quando uma pessoa não tem a qualidade superior, realização ou posse de
outro e quer ou deseja que a outra não a tenha.
o Há sempre algo para trabalhar, e nunca se tornar complacente com a vida
o Pode dizer-lhes quem admiram, o que querem e onde podem crescer
• A teoria socio-evolutiva prevê que os seres humanos se comportem de formas
que melhorem a sobrevivência individual e a reprodução dos seus genes → a
experiência e expressão da inveja, como enraizada em impulsos biológicos para
a sobrevivência e a procriação
• Schadenfreude significa ter prazer no infortúnio dos outros e pode ser entendido
como um crescimento da inveja em certas situações
7. Elevação
Definição
8. Orgulho
Definição
• Uma ligação emocional duradoura a uma pessoa especial, caracterizada por uma
tendência para procurar e manter a proximidade, especialmente em momentos de
stress a uma pessoa específica
• A primeira relação especial que experimentamos desenvolve entre pai e filho
• Acredita-se que esta relação influenciará o desenvolvimento das nossas relações
futuras
B. Teorias do Apego
1. Teoria Psicanalítica de Freud
Definição
Contributos
Limitações
2. Behaviorismo
The Mokey Love Experiments (Harlow, 1959)
Conclusões
• Angústia da separação
• Preferência por mãe de pano não-alimentado
• Base segura para exploração do espaço
• Humanos: Os bebés formam ligações com os pais quando as mães são distantes
e sem resposta (Schaffer e Emerson, 1964)
3. Teoria de Vinculação de Bowlby
Definição
Fases da Vinculação
• Japão
o Ênfase no vínculo materno-infantil
o Muito poucas crianças no Japão estavam na creche e tinham experiência
de separação da mãe
o Pais podem estar auto-conscientes/inibidos
o Estudo recente sobre comportamento de reunião entre crianças japonesas
de 6 anos que tinham experimentado o pré-escolar: não aumento da
proporção de crianças com apego inseguro (Behrens et al., 2007)
• A segurança da vinculação (mãe como base segura) é um fenómeno universal
o Itália/Portugal: mais propensos a manter contacto físico
o Colômbia/Peru: menos provável (Posada et al., 2013)
Abandono
• Sexo não seletivo, qualidade do parceiro numa perspetiva a longo prazo não é
importante
• Motiva o sexo "com qualquer membro apropriado da espécie" (Fisher et al,
2002)
• ROI’s
o Insula Média
o Cingulado anterior
o Hipotalamus
o Nucleo Accumbens
o VTA
o Comparação ativação neural entre orientação sexual (c.f., PP6, 24)
• Testosterona
o Aumenta a excitação sexual em homens e mulheres
• Estradiol
o Associado a uma maior atividade sexual nas mulheres
o Taxas de masturbação mais elevadas
o Preferência por rostos "viris"
• Dopanina e Norepinefrina
• Entusiamo e euforia
4. Amor Materno
B. “O cérebro Social”
1. Funções do cérebro Social
Consciência Social
• Empatia
• Precisão empática
• Escuta
• Cognição social
• Sincronia de interação
• Auto-presentação
• Influencia
• Preocupação pelos outros
2. Neurociência Social
Definição
• O dilema do prisioneiro
o Tarefas de tomada de decisão económicas
o Comportamento avaliado de acordo com o contexto e um conjunto de
regras conhecidas pelos participantes
o A Cooperação recíproca recruta regiões cerebrais envolvidas no sistema
de recompensa (e.g., córtex orbitofrontal, VS e lobo paracentral)
• Hyperscanning
o Dois ou mais indivíduos são examinados durante interações em tempo
real (e.g., EEG, fMRI, etc)
• Estudos de pharmaco-neuroimaging
o MDMA aumenta a cooperação e o recrutamento de áreas sociais do
cérebro ao jogar jogadores de confiança no dilema de um prisioneiro
o Um alelo comum no gene recetor da oxitocina (OXTR) tem impacto no
temperamento pró-social e na estrutura e função hipotalâmica-límbica
humana
Rede Neural
o Genetic Profilling
o Manipulação direta
o Medidas do plasma
o Disfunção durante uma doença
As ativações em IA e ACC não implicam que estas regiões sejam regiões de empatia
por si só que participam numa multiplicidade de processos sensoriais, afetivos,
cognitivos e motivacionais (e na sua integração)
• Insula: papel na representação e integração de estados de sentimento interno e
emocional.
o Insula posterior → Mapeamento da informação sobre o estado
fisiológico do corpo
o Insula anterior → representação da informação que se torna
conscientemente acessível, permitindo uma experiência afetiva subjetiva
e estado de sentimento global.
• ACC: forma a contrapartida motivacional e relacionada com a ação
o Também associado a tarefas exigentes de um ponto de vista atencional e
cognitivo
• Conclusão: essas duas regiões em conjunto com outras (e.g., OFC, amígdala,
etc) formam uma rede coerente → Rede Interoceptiva
• Enquanto a IA forma uma região de entrada de um sistema que se baseia na
autoconsciência, estes estados de sentimento emocional global são, em última
análise, representados no ACC para controlar, selecionar e preparar respostas
apropriadas
C. Perturbações da Empatia
PEA, Bird e Viding, 2014
• Meditação como uma forma de treino mental que visa aumentar as capacidades
psicológicas, tais como a atenção e regulação das emoções
• Meditação mindfulness (deriva das tradições budistas):
o Atenção não-crítica às experiências do momento presente (requerem
regulação e atenção)
o Alto interesse em neurociência ao longo das últimas décadas
o Desafios na investigação:
▪ Replicação
▪ insider perspective
▪ preconceito de publicação
▪ desenhos transversais vs. longitudinal
▪ tamanhos da amostra
• Atenção
o Atenção dividida em subcomponentes (ANT – teste rede da atenção):
▪ Alerta
▪ Orientação
▪ Monitorização de conflitos.
o Melhorias após mindfulness meditation
▪ Na monitorização dos conflitos
▪ No alerta nos meditadores a longo prazo, mas não em períodos de
formação curtos;
o MAS
▪ Na orientação → conclusões mistas
o Efeitos do mindfulness na atenção ligados ao ACC mas também
encontrados no córtex pré-frontal dorsolateral e nas regiões parietais
• Regulação Emocional
o Vários efeitos positivos do mindfulness:
▪ Redução da interferência emocional por estímulos desagradáveis
▪ Diminuição da reatividade fisiológica (e regresso facilitado à
linha de base)
▪ Diminuição das dificuldades de autorregulação das emoções
▪ Menor intensidade e frequência do afeto negativo
▪ Melhores estados de humor positivo
o A regulação consciente das emoções poderia fortalecer os mecanismos
cognitivos pré-frontais e, assim, reduzir a atividade em regiões relevantes
para as emoções, por exemplo, o envolvimento límbico da amígdala à
frente relatada em alguns estudos, mas as associações com o
comportamento são escassas
o Ativação diminuída da amígdala em resposta a estímulos emocionais e
durante o estado de repouso à diminuição da excitação emocional
o Regiões pré-frontais:
▪ atividade reforçada em meditadores principiantes
▪ atividade reduzida em meditadores experientes
o Regiões de motivação e recompensa: atividade mais forte do putamen e
caudate durante o estado de repouso; ativação mais baixa no caudado
durante a antecipação da recompensa
• Autoconsciência
o Mais autorrepresentação positiva, maior autoestima, maior aceitação de
si mesmo
o Processamento autorreferencial distinto:
▪ Maior non-attachment
▪ Default mode network (DMN):
• Meditação → menos atividade nas regiões de DMN (PFC
medial e PCC);
• dados de conectividade funcional sugerem um maior
controlo cognitivo sobre o DMN
o Diminuição do processamento autorreferencial avaliativo; maior
consciência das experiências do momento presente
o Insula: ativação mais forte durante a meditação da compaixão e após o
treino de mindfulness à pode representar consciência amplificada da
experiência do momento presente
o A meditação pode alterar o modo autorreferencial: forma
narrativa/avaliativa anterior de autorreferencial substituído por uma
maior consciência