Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Intertextualidade
Veja as figuras abaixo e observe onde há intertextualidade e diga quais os elementos que
a evocam.
Atividades:
Faça a análise das figuras abaixo e descreva com quais filmes elas apresentam intertextualidade.
Converta as frase das figuras nas frases originais dos referentes filmes.
Quanto mais informações tiver, mais valioso será seu exercício com aumento de suas notas.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
*******************************************************************************************
Vírgulas
A vírgula é um dos elementos que causam mais confusão na língua portuguesa. Pouca gente sabe ao certo onde
deve e onde não deve usá-la.
EU QUERO!
Você deve lembrar da sua professora falando coisas como “a vírgula é usada para indicar pausa”, “prestem atenção
em como vocês falam, quando tiver pausa, usem vírgula”.
Isso é besteira, pois cada um de nós fala de um jeito diferente, usa pausas diferentes e, basicamente, decide como
quer falar (apesar disso, devemos ter cuidado, pois somos julgados pelo jeito de falar).
Mas não podemos simplesmente decidir onde vai e onde não vai vírgula. Ela tem poder demais para ser arbitrária.
Quer ver o poder da vírgula? Assista a esse vídeo:
Viu como a vírgula é importante?
Pois bem, existem algumas regras para o uso da vírgula, e elas são baseadas na gramática. Deu medo, né? Calma, o
meu objetivo aqui é mastigar a gramática pra que você não estrague seus dentes ;-)
Note que os nomes das pessoas poderiam ser separados em uma lista:
Foram almoçar:
João
Maria
Ricardo
Pedro
Augusto
Isso significa que devem ser separados por vírgula na frase original:
Note que antes de “e Augusto” não vai vírgula. Como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Há um caso
específico que eu explico daqui a pouco. Um outro exemplo:
A sua fronte, a sua boca, o seu riso, as suas lágrimas, enchem-lhe a voz de formas e de cores… (Teixeira de Pascoaes)
Explicações que interrompem a frase são mudanças de pensamento e devem ser separadas por vírgula. Exemplos:
Dá-se uma explicação sobre quem é Mário. Se tivéssemos que classificar sintaticamente o trecho, seria um aposto.
O trecho destacado explica algo sobre “Eu e você”, portanto deve vir entre vírgulas. A classificação do trecho
seria oração adjetiva explicativa.
3. Use a vírgula para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase
Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se
vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado. Exemplos:
“Lá fora” é uma expressão que indica “lugar”. Um adjunto adverbial de lugar.
“De um modo geral” é sinônimo de “geralmente”, adjunto adverbial de modo, por isso vai vírgula.
4. Use a vírgula para separar orações independentes
Orações independentes são aquelas que têm sentido, mesmo estando fora do texto. Nós já vimos um tipo dessas,
que são as orações coordenadas assindéticas, mas também há outros casos. Vamos ver os exemplos:
Acendeu um cigarro, cruzou as pernas, estalou as unhas, demorou o olhar em Mana Maria. (A. de Alcântara
Machado)
Nesse exemplo, cada vírgula separa uma oração independente. Elas são coordenadas assindéticas.
Eu gosto muito de chocolate, mas não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, porém não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, contudo não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, no entanto não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, entretanto não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, todavia não posso comer para não engordar.
Capiche? Antes de todas essas palavras aí, chamadas de conjunções adversativas, vai vírgula. Pra quem gosta de
saber os nomes (se é que tem alguém), elas se chamam orações coordenadas sindéticas adversativas. (medo!)
Vimos aí em cima que, como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Tem só um caso em que vai vírgula, que é
quando a frase depois do “e” fala de uma pessoa, coisa, ou objeto (sujeito) diferente da que vem antes dele. Assim:
Note que a primeira frase fala do sol, enquanto a segunda fala da tarde. Os sujeitos são diferentes. Portanto, usamos
vírgula. Outro exemplo:
A mulher morreu, e cada um dos filhos procurou o seu destino (F. Namora)
Mesmo caso, a primeira oração diz respeito à mulher, a segunda aos filhos.
Existe um caso. Lembra do item 3, aí em cima? Se a expressão de tempo, modo, lugar etc. não for uma expressão,
mas sim uma palavra só, então a vírgula é facultativa. Vai depender do sentido, do ritmo, da velocidade que você
quer dar para a frase. Exemplos:
Note que esse último é o mesmo exemplo do item 3. Vê como sem a vírgula a frase também fica correta? Mesmo
não sendo apenas uma palavra, dificilmente algum professor dará errado se você omitir a vírgula.
Jeito errado:
Jeito certo:
Vírgulas ( atividades)
Atividades:
Reescreva o testamento 4 vezes, de forma que em cada uma delas você deve dar a herança para alguém diferente.
Você pode usar qualquer sinal de pontuação, mas não pode mudar as palavras.
O seu Alfredo estava já no fim da vida e escreveu seu testamento. Infelizmente, ele esqueceu da pontuação, e o
texto ficou assim:
“Deixo minha fortuna a meu sobrinho não à minha irmã jamais pagarei a conta do alfaiate nada aos pobres”
a)_____________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
b)_____________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
c)_____________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_
d)_____________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
******************************************************************************************
Objeto indireto
- vem sempre associado a verbo transitivo;
- liga-se ao verbo através de preposição exigida por este;
- indica o paciente ou o destinatário da ação verbal.
Ex.: Davi gosta de música.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
Núcleo do objeto
O núcleo do objeto é representado por um substantivo (ou palavra com valor de substantivo).
a) substantivo: Ana comprou chocolate.
sujeito v. trans. direto obj.direto
b) pronome substantivo: O chefe confia em nós.
sujeito v. trans.indireto obj.indireto
c) palavra substantivada: Ele esperava um tchau.
sujeito v. trans.direto obj. direto
Atividades:
1-Em se tratando de verbos transitivos, sabemos que estes não possuem sentido por si só, necessitando,
portanto de um complemento – objeto direto ou indireto.Com base nesse pressuposto, analise as orações
expostas conforme indica o modelo:
a) Necessitamos de sua ajuda na pesquisa.
Sujeito: Oculto ( nós)
Necessitamos – Verbo transitivo indireto
de sua ajuda – objeto indireto
***************************************************************************************
Colocação Pronominal
A Colocação Pronominal respeita aos três tipos de posição que os pronomes átonos me, te, o, a, lhe, nos,
vos, os, as, lhes podem ocupar na oração:
Próclise - o pronome é colocado antes do verbo.
Mesóclise - o pronome é colocado no meio do verbo.
Ênclise - o pronome é colocado depois do verbo.
Bons estudos!