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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 03
1 — A METODOLOGIA APLICADA AO GRUPO DE TRABALHO 04
Dinâmica dos encontros
3 — A JORNADA DO CONSUMIDOR 13
Definição da persona
[Benchmarking setorial R. Yazbek]: Foco no inbound
5 — INBOUND MARKETING 19
[Benchmarking setorial Alphaville Urbanismo]: Aprendizado contínuo
[Benchmarking setorial BKO]: A venda online
6 — GROWTH MARKETING 24
[Benchmarking setorial Amata]: Marca em exposição
[Benchmarking setorial Rio Verde]: Engenharia de valor
7 — CONCLUSÕES 28
Anexo: Glossário
CRÉDITOS 30
Co-autores
Equipe CTE enredes
MARKETING DIGITAL PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
Roberto de Souza
CEO CTE/enredes
3
MARKETING DIGITAL PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
1 — A METODOLOGIA APLICADA AO
GRUPO DE TRABALHO
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4 REFLEXÕES E 3 DEBATE
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CONTRIBUIÇÕES APLICAÇÃO
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Desenvolvimento Desenvolvimento
da competência da conciência
4
MARKETING DIGITAL PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
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MARKETING DIGITAL PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
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MARKETING DIGITAL PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
7
MARKETING DIGITAL PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
“
Não estabelecer metas SMART (específicas,
mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais) é um
grave erro. Algumas companhias definem metas e as
colocam na parede, mas não discutem seu significado,
nem ajustam sua visão para refleti-las. Isso deixa a
equipe sem embasamento para persegui-las.”
Eduardo Fonseca
8
MARKETING DIGITAL PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
“
As empresas têm suas liturgias, sobretudo nos níveis
mais altos da gestão, que olham muito para os riscos
e desconfiam de coisas novas. Perdem-se muitas
oportunidades de explorar campanhas mais rápidas e
de escopo menor por causa disso, o que acarreta uma
perda em experimentação.”
Hugo Santos
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Outro grande desafio das empresas é de integração com outras ações. Nes-
compreender e aperfeiçoar a comuni- ses casos, usualmente não foram iden-
cação com o cliente. Ao não terem cla- tificados nem qual é o perfil de cliente
reza de seu público em seus canais de ideal do negócio – a persona, levando a
comunicação, as empresas da cadeia canais de escopo comunicacional abran-
da construção cometem falhas na ade- gente demais – e, portanto, ineficazes.
quação de linguagem. Muitas vezes, A falta de assertividade na comunica-
peca-se pelo excesso de informações ção com o público, muitas vezes, passa
técnicas em um site, por exemplo, per- despercebida. A adoção das chamadas
dendo-se de vista que o cliente geral- métricas de vaidade, que demonstram
mente não tem interesse nem formação dados pouco aprofundados, como o
para compreendê-las. número de acessos ou de curtidas de
Entre os erros mais comuns está a determinada postagem, frequentemente
opção por canais isolados de comuni- engana as empresas ao darem a impres-
cação com o mercado, como o e-mail são de que os canais e seus conteúdos
marketing2, sem uma noção mais ampla estão trazendo a visibilidade desejada
para os produtos e a marca.
2
E-mail marketing: Estratégia do marketing digital que O que ocorre é que os dados quanti-
se baseia no disparo de emails para um determinado tativos não são capazes de gerar aná-
público, seja ele proveniente de uma base de contatos de lise, por exemplo, sobre os segmentos
clientes ou leads gerados por meio de outras estratégia que foram alcançados. Se determinada
empresa atua tanto no segmento B2B3
(Business to Business) quanto no B2C4
(Business to Consumer), os canais e
3
B2B (Business to Business): Modelo de negócio em os conteúdos oferecidos para cada um
que o cliente final é uma outra empresa e não uma deles não poderiam jamais ser os mes-
pessoa física. mos, uma vez que cada público apre-
senta suas próprias necessidades.
Para esse desafio, entender a Jornada
4
B2C (Business to Consumer): Refere-se ao comércio do Consumidor é crucial, além de ser
realizado diretamente entre a uma empresa produtora, um dos pontos-chave para desenvol-
vendedora ou prestadora de serviços e o consumidor final. ver assertivamente o planejamento de
estratégias de marketing digital.
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MARKETING DIGITAL PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
Nos últimos oito anos, a Saint-Gobain Pro- como objetivo oferecer informações sobre
dutos para Construção tem evoluído ano a os produtos da empresa.
ano no desenvolvimento de sua estratégia
de marketing digital. Camilo Leles, coorde- Após a criação de uma área específica de
nador de marketing digital, conta que tudo marketing digital, a companhia passou a
começou com um site administrado pelo investir em mídia, para aumentar a exposi-
setor de comunicação interna que tinha ção da marca. “Passamos a buscar relacio-
namento com nossas personas e começa-
mos a investir em redes sociais, nas quais
5
Influencers: São pessoas, personagens, marcas ou já criamos engajamento”, revela Leles, que
grupos formadoras de opinião que se popularizam em também é professor de Plataformas Digitais
redes sociais gerando conteúdo e criando engajamento e Comunicação em cursos de graduação e
com um público massivo. MBA.
Gradualmente, a equipe de marketing digital
6
Branded content: Refere-se ao conteúdo de marca, ou passou a construir parceria com influencers5
seja, para a criação de conteúdo que está diretamente e a apostar em produção de conteúdo mais
relacionado ao universo de uma marca. Esse conteúdo abrangente, com a criação de blogs e inves-
precisa ter qualidade e relevância para o público-alvo. timento em branded content6 em várias pla-
taformas, cada uma voltada a um público
específico. Em 2020, a empresa lançou um
7
Inbound marketing: É uma concepção do marketing ecossistema digital, no qual profissionais
focada em atrair, converter e encantar clientes. O recebem auxílio com treinamentos, aplicati-
Marketing de Atração, como também é chamado vos, conteúdos e benefícios para se qualifi-
o Inbound, afasta-se do conceito tradicional da carem e se destacarem no setor.
publicidade e possibilita a conexão com o público-alvo
por meio dos pilares: Marketing de Conteúdo, SEO e
Estratégias em Redes Sociais.
“
No ano passado, começamos a trabalhar fortemente
com inbound marketing7, produzindo conteúdo para
gerar leads, com foco na conversão.”
Camilo Leles
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Profound marketing: Estratégia de marketing
customizada baseada no conhecimento profundo de
pontos fortes e fracos da empresa/marca.
“
Na cadeia da construção ainda estamos muito focados
em dar informação de produto. Falta focar no todo e
olhar para a persona.”
Erick Iucksh
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3 — A JORNADA DO CONSUMIDOR
DEFINIÇÃO DA PERSONA
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MARKETING DIGITAL PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
São quatro os pilares internos do pro- Nesse estágio, ele pode descobrir que não
cesso que impactam e serão impacta- está recebendo suporte no tempo ade-
dos pela jornada do cliente: PESSOAS, quado, que não é fácil encontrar informa-
PROCESSOS, INFORMAÇÃO e TECNOLO- ções de contato, que o time técnico não
GIA. Além disso é preciso atentar para as tem preparo suficiente e que não há moni-
percepções do cliente, isto é, notar que ele toramento do uso do produto.
estará o tempo inteiro: desejando, fazendo,
pensando ou sentindo. Com base nesses “Antes de querer agradar todos os clien-
aspectos, o mapeamento da jornada do tes ao mesmo tempo, é preciso corrigir
cliente é desenvolvido. um ponto de fricção por vez”, orienta
Fonseca.
PESSOAS
PROCESSOS A documentação da jornada do consumi-
INFORMAÇÃO dor estabelece aquele que é o caminho
TECNOLOGIA mais comumente trilhado, permitindo
não apenas corrigir as inconsistências
nele encontradas, mas também deixar a
O caminho que o cliente vai percor- empresa preparada para agir quando há
rer no processo de compra, se posi- desvios na jornada.
tivo, compreende as seguintes fases:
DESCOBRIR, CONSIDERAR, COMPRAR, No caso do setor imobiliário, as jorna-
TER A EXPERIÊNCIA, ENCANTAR-SE e das comumente apresentam uma etapa
TORNAR-SE FIEL e ADVOGAR. Tal jornada pré-compra muito mais longa do que as
pode envolver percepções como encanta- observadas no setor de bens não-duráveis,
mento, frustrações, emoções e esforço. por exemplo. “A compra de um imóvel tem
uma fase de consciência muito maior. É
preciso compreender profundamente os
DESCOBRIR desejos do cliente que estarão envolvidos
nessa etapa”, aponta Fonseca.
CONSIDERAR
Estudos sobre os desejos do cliente em
COMPRAR cada fase da jornada são fundamen-
tais para embasar seu mapeamento de
TER A EXPERIÊNCIA maneira realista. “Devemos perguntar ao
cliente como ele se sente em cada marco
ENCANTAR-SE do processo para expandir nossa cons-
ciência a respeito de sua jornada”, reco-
menda Fonseca.
TORNAR-SE FIEL
O desenho da jornada do consumidor
ADVOGAR possibilita impactar diversos indicadores
comerciais e de marketing, como o custo
de aquisição de clientes. Além disso, per-
O monitoramento contínuo de todas as
mite prever pontos fora da curva e anteci-
etapas permite identificar os pontos de
contato com baixa performance e os pon- par casos em que a jornada não se com-
tos de fricção nos quais é preciso atuar. pleta, devido à experiência negativa de um
cliente específico. Nesses casos, a docu-
Um exemplo de ponto de fricção comum mentação e a análise que ela propicia são
é o diagnóstico de que o cliente não sabe fundamentais para a adequação de pro-
o que fazer assim que compra o produto. cessos e a correção de erros.
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“
Não adianta só falar em estratégia de marketing, se
isso não gerar novos negócios e novas vendas.”
Paula Junqueira
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Termo em alta nos debates que envolvem é possível criar uma conexão emocional
o marketing, o customer experience 10 (CX) com seu cliente. “Para isso, porém, é pre-
trata da impressão que uma empresa/ ciso saber se seus ativos de interface com
marca deixa no cliente. Ou seja, refere-se o cliente buscam seus anseios, se fazem
à forma como o cliente interage com os conexão emocional com ele”, explicou.
pontos de contato da empresa, desde o
Ao longo do processo, é preciso captar
momento em que a conhece, compra ou
o feedback do cliente continuamente e
utiliza seus serviços, até o pós-venda. em tempo real. Para isso, há ferramentas
Em palestra aos participantes do GT, para colher sua percepção de maneira
Eduardo Fonseca, da Diwe, explicou que o passiva, sem que ele tenha consciência
disso, analisando seus dados de acesso
planejamento adequado da experiência do
ao portal da empresa, por exemplo. O fee-
cliente depende primordialmente da ado- dback ativo é aquele que é estimulado
ção de uma mentalidade centralizada no pela empresa e deve ser feito da maneira
cliente, e não nos produtos. menos ritualizada possível, uma vez
Nesse sentido, o primeiro passo é criar que pesquisas de satisfação repelem as
pessoas.
uma visão clara dentro da empresa quanto
à incorporação da experiência do cliente à Todas essas informações precisam ser
visão, missão e valores da empresa que monitoradas e tratadas por uma equipe
está oferecendo o produto. competente, que disponha das ferramen-
tas analíticas necessárias e que tenha
A seguir, é preciso entender quem são seus acesso livre aos dados gerados.
clientes a partir de pesquisas, conversas e
mapeamento de personas. “Dessa forma, Segundo Fonseca, um dos fatores funda-
mentais para avaliar a experiência do con-
sumidor é o estabelecimento das métricas
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Customer experience (CX): Trata-se da soma de que serão perseguidas. Nesse sentido, há
todas as interações que um cliente tem com uma inúmeros indicadores que se relacionam a
organização ao longo da vida do relacionamento diferentes aspectos da relação do cliente
com essa empresa e, especialmente, os sentimentos, com uma marca ou produto. “O importante
emoções e percepções que o cliente tem sobre essas é entender o que devo avaliar em minha
interações. empresa e cruzar os dados gerados pelas
ferramentas analíticas para fazer os ques-
tionamentos corretos”, comentou Fonseca.
“
O pensamento de CX precisa ser de dentro para fora.
Antes de implementar a filosofia é necessário conquistar
a adesão da equipe interna e dos decisores.”
Eduardo Fonseca
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Perguntar para o cliente como ele se sente em cada momento, exemplo como
ele chegou até você. Conversar é o ponto mais ativo para obter informações
sobre o cliente (investigação ativa);
Analisar os dados das redes sociais: Google Analytics, mapa de calor do site/
blog, entre outras ferramentas, com uma metodologia estruturada internamente
pelo time (investigação passiva);
Procurar menos estratégias únicas e buscar estratégias que façam sentido na
jornada do cliente para o seu negócio;
Realizar o onboarding11 do cliente com café da manhã, apresentando o projeto e
as opções de personalização do produto;
Dar opção ao cliente de visitar a obra para realizar o detalhamento dos móveis
planejados antes da entrega das chaves;
Realizar vistoria “extra” antes da entrega das chaves para compreender se o
cliente está satisfeito com a compra do imóvel.
11
Onboarding: Termo que se refere a um processo que
envolve os estágios iniciais do contato de um novo
cliente com a sua empresa. Nessa fase serão alinhados
e estruturados os detalhes do projeto para garantir o
sucesso da parceria a longo prazo.
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“
Apesar de ser encarado por muitos como uma espécie
de solução milagrosa, o tour virtual é um ponto no
meio da jornada. Na ponta está o corretor que realiza o
atendimento e que precisa de atenção.”
Renato Oliveira
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5 — INBOUND MARKETING
Pontuar interesse
(marketing qualified lead) – o cliente que já tem interações com
MQL
a marca, mas ainda busca conteúdo para tomar sua decisão;
SQL (sales qualified lead) – o cliente já é maduro para fazer a compra;
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Oportunidades
GERAÇÃO DE LEADS
QUALIFICAÇÃO
Abordagem
Construção de Valor
Proposta DESENVOLVIMENTO
DE VENDAS
Negociação
WIN
Funil de vendas
CONECTADO
ao Inbound Marketing
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Além disso, resultados sólidos com inbound marketing exigem investimentos em diferentes
pilares, como:
4 Incentivar a linha de comunicação com vendas para que os feedbacks sejam rápidos;
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“
Descobrimos que em nossa página no Facebook
atingíamos muitos arquitetos, enquanto no LinkedIn
alcançávamos profissionais de outras áreas.”
Giovanna Resstom
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“
A expertise da BKO com a plataforma de vendas online
tem ajudado muito a empresa a superar os desafios em
tempos de pandemia.”
Marina Paschotto
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6 — GROWTH MARKETING
A base do conceito de Growth Marketing é riscos. Investimentos vultosos em mídia
a definição da experimentação e dos tes- que não atingem o cliente ideal, aquisi-
tes contínuos como os principais baliza- ção de ferramentas tecnológicas inefica-
dores da tomada de decisão, em busca da zes, formatação de campanhas sem base
melhoria de indicadores-chave. concreta e contratação de parceiros que
Para os especialistas em growth, a ver- também não se baseiam em dados podem
dade sobre uma estratégia de marketing gerar altos gastos, que seriam evitados,
pode ser revelada por números – e tais muitas vezes, com testes simples.
números são obtidos por meio de testes. O primeiro passo para aplicar a metodo-
“Essa cultura de experimentação acaba logia growth é definir indicadores, caso
sendo mais importante do que a própria não tenham ainda sido estabelecidos pela
prática – e pode ser aplicada em qualquer empresa. “Tendo indicadores, é preciso
área”, explica Raphael Lassance*, CEO e otimizá-los. A melhor forma de fazê-lo é
cofundador do Growth Team. rodando testes no menor espaço de tempo
Um dos grandes objetivos da aplicação e gastando o mínimo possível para validar
do growth no marketing digital é mitigar hipóteses”, orienta Lassance.
SG MO AA RL TS
Qual a meta a ser Como irá saber Você tem o poder de Realisticamente, Qual o prazo?
alcançada? quando tiver alcançar a meta? é uma meta
alcançado? alcançável?
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A priorização dos projetos a serem tes- experimento pode ter sobre a métrica esta-
tados pode ser baseada em diferentes belecida e a chance de sucesso e o nível de
metodologias. Uma delas é a ICE - Impact, complexidade do experimento. “A planilha
Confidence, Ease (Impacto, Confiança e de score vai mostrar a ordem de prioridade
Facilidade), que avalia o impacto que o dos experimentos”, explica Lassance.
“
O que está por trás do growth é algo muito consolidado,
que é o método científico. Ele traz metrificação,
processo e objetividade para a área de marketing, que
não está completamente habituada a fundamentar-se
em dados.”
Raphael Lassance
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“
Realizamos uma análise de engajamento por conteúdo
e por rede. Isso nos permitiu descobrir que cada rede
tem um público diferente. Agora, o nosso plano é
direcionar o conteúdo para cada canal, de forma a ser
mais eficiente na comunicação com cada público.”
Veridiana Chaves
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“
A análise inicial setorial e a pesquisa com o cliente são
uma peça-chave para o briefing do projeto.”
Márcio de Souza Serralvo
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MARKETING DIGITAL PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
7 — Conclusão
Ao longo de quatro encontros, os partici- Uma coisa é certa: o marketing digital foi
pantes do GT tiveram a chance de compar- essencial para o mercado imobiliário em
tilhar dúvidas e desafios em suas jorna- um ano tão atípico como foi 2020 e per-
das de implantação de marketing digital. manecerá assim nos próximos anos.
Também puderam conhecer conceitos e
as metodologias mais atuais para alavan- Nesse contexto de transformações digi-
car os resultados de suas empresas. tais, o futuro aponta para uma valoriza-
Definir as estratégias e as abordagens ção cada vez maior do cliente, do desen-
mais adequadas requer uma identificação volvimento de estratégias baseadas em
clara dos objetivos e do momento de cada empatia e em valores, sem nunca perder
companhia. A tarefa não é fácil, mas fica de vista a tomada de decisões ágeis e a
mais simples quando especialistas jogam busca por resultados.
luz sobre esse assunto ainda desconhe-
cido por grande parte dos profissionais do
setor da construção.
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MARKETING DIGITAL PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
GLOSSÁRIO
B2B (Business to Business): Modelo de negócio em que o cliente final é uma outra empresa
e não uma pessoa física.
B2C (Business to Consumer): Refere-se ao comércio realizado diretamente entre a uma
empresa produtora, vendedora ou prestadora de serviços e o consumidor final.
Branded content: Refere-se ao conteúdo de marca, ou seja, para a criação de conteúdo que
está diretamente relacionado ao universo de uma marca. Esse conteúdo precisa ter qualidade
e relevância para o público-alvo.
Chatbot: Programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação com
as pessoas. O objetivo é responder as perguntas de tal forma que as pessoas tenham a
impressão de estar conversando com outra pessoa e não com um programa de computador.
Customer experience (CX): Trata-se da soma de todas as interações que um cliente tem com
uma organização ao longo da vida do relacionamento com essa empresa e, especialmente, os
sentimentos, emoções e percepções que o cliente tem sobre essas interações.
E-mail marketing: Estratégia do marketing digital que se baseia no disparo de emails para
um determinado público, seja ele proveniente de uma base de contatos de clientes ou leads
gerados por meio de outras estratégia
Growth marketing: Termo implementado por Sean Ellis que trata do marketing orientado a
experimentos. O objetivo é, por meio de testes, encontrar oportunidades visando resultados
rápidos para o crescimento (growth) da empresa.
Inbound marketing: É uma concepção do marketing focada em atrair, converter e encantar
clientes. O Marketing de Atração, como também é chamado o Inbound, afasta-se do conceito
tradicional da publicidade e possibilita a conexão com o público-alvo por meio dos pilares:
Marketing de Conteúdo, SEO e Estratégias em Redes Sociais.
Influencers: São pessoas, personagens, marcas ou grupos formadoras de opinião que se
popularizam em redes sociais gerando conteúdo e criando engajamento com um público
massivo.
Leads: Termo de marketing usado para descrever os contatos que demonstraram interesse
inicial em um determinado produto ou serviço de uma empresa.
LGPD: A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709/2018, é a legislação
brasileira que regula as atividades de tratamento de dados pessoais e que também altera os
artigos 7º e 16 do Marco Civil da Internet.
Onboarding: Termo que refere-sese refere a um processo que envolve os estágios iniciais do
contato de um novo cliente com a sua empresa. Nessa fase serão alinhados e estruturados
os detalhes do projeto para garantir o sucesso da parceria a longo prazo.
Persona: Personagem semifictício baseado em dados e comportamentos reais, que
representa o cliente ideal de uma marca ou empresa.
Profound marketing: Estratégia de marketing customizada baseada no conhecimento
profundo de pontos fortes e fracos da empresa/marca.
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CRÉDITOS
CO-AUTORES
Arthur Matangrano, Analista da Tarjab
Caio Correa, Gerente de CRM da EZTEC
Camilo Leles, Coordenador de Marketing Digital da Saint-Gobain Produtos para Construção
Cintia Valente, CMO da Noah Wood Building Design
Erick Iucksh, CINO da DIWE
Felipe Moura de Souza, Gerente de Marketing da Amplus Construtora
Flavio Fagundes de Oliveira, Coordenador Central de Leads da Habiarte
Frederik Purper, Coordenador Comercial de Sustenabilidade do CTE
Giovana Giovanazzi Resstom, Gerente de Marketing da Alphaville Urbanismo
Leonardo de Souza, Diretor da RDO Empreendimentos
Leonardo Fantini, Assistente Administrativo Comercial da Amata Brasil
Márcio de Souza Serralvo, Gerente de Novos Negócios da Rio Verde Engenharia
Marina Paschotto, Gerente de Incorporação da BKO
Marli Coimbra, Gerente de Relações Institucionais da Rio Verde Engenharia
Patrícia Silvério, Gerente de Marketing da Sto Brasil
Paula Junqueira Marques, Engenheira de Suprimentos e Contratos da R.Yazbek
Paulo Henrique, CEO da Amplus Construtora
Rafael Pimentel Lopes, Diretor de Marketing da Multidoor
Renato Rodrigues de Oliveira, CEO da Banib
Thalita Morgado Moreira, Analista de Marketing da Habiarte
Thamires Aires, Coordenadora Comercial de Qualidade e Desempenho do CTE
Thiago Alves, Assistente de Marketing da R Yazbek
Veridiana Chaves, Analista de Marketing da Amata Brasil
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Diagramação e Arte
Arte: Laboratório de Criação
Coordenação: Carolina Crepaldi
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O “Centro de Tecnologia de Edificações” é
uma empresa de consultoria e gerenciamento
especializada em qualidade, tecnologia, ges-
tão, sustentabilidade e inovação para o setor da
construção. Exerce suas atividades em território
nacional desde 1990, desenvolvendo metodolo-
gias e tecnologias para a melhoria da gestão das
empresas, dos empreendimentos e das obras, esti-
mulando e promovendo a produtividade, a compe-
titividade, a cultura diferenciada e o crescimento
sustentável da cadeia produtiva da construção.