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NOTÍCIAS SOBRE PRÁTICA DE EQUOTERAPIA EM PESSOAS COM PARALISIA CEREBRAL

OBJETIVO DA PROVA: Demonstrar que a prática de equoterapia com pessoas com paralisia
cerebral é amplamente difundida e reconhecida, tanto pela sociedade acadêmica, quanto pela
sociedade em seu sentido amplo, sendo de senso comum que a referida prática terapêutica traz
importantes benefícios para pacientes deficientes.
Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde
C APA SO BR E AC ESSO C ADAST R O P ESQ UI SA O P EN JO UR NAL
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AT UAL ANT ER I O R ES NO T Í C I AS P O RTAL DE P ER I Ó DI C O S DA
UNI AR P P O RTAL UNI AR P DI R ET R I ZES PAR A AUTO R ES
I DI O M A

C apa > v.1, n.2 (2) 2012 > Marconsoni


Ajuda do sistema

U SU ÁR I O

EQUOTERAPIA: SEUS BENEFÍCIOS Login


Senha
TERAPÊUTICOS MOTORES NA PARALISIA
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CEREBRAL Acesso
Eliane Marconsoni, Karieli Camila Faganello, Tatiane Camila Ferraz Biasoli,
Vanessa Martinazzo, Verônica Maria de Carli, Siham Abdel Amer
NO T I F I C AÇ Õ ES
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Introdução: A equoterapia está entre as técnicas mais comumente utilizadas C O NT EÚ DO DA


R EVI STA
na reabilitação de pacientes portadores de paralisia cerebral, porém, seus
efeitos no desempenho motor e na prevenção de assimetrias ainda são Pesquisa
polêmicos. Assim, o objetivo deste estudo está em realizar uma revisão de
literatura sobre os benefícios terapêuticos motores da equoterapia na paralisia Escopo da Busca
cerebral. Metodologia: Foi realizada pesquisa no Medline, Lilacs, Capes e
Todos
livros, considerando o período de 1988 a 2009, em três combinações de
palavras-chave como: equoterapia e paralisia cerebral, equoterapia e Pesquisar
benefícios terapêuticos motores, paralisia cerebral e benefícios terapêuticos
motores. RESULTADOS: A paralisia cerebral apresenta funções motoras Procurar
deficitárias e movimentos involuntários. C om isto, a prática da equoterapia,
Por Edição
realizada de forma prazerosa seguindo um programa estabelecido pela equipe Por Autor
interdisciplinar. Conclusão: Observou-se que a prática da equoterapia na Por título
paralisia cerebral apresenta efeito benéfico tanto na terapia como na Outras
educação de portadores desta patologia. Ela aumenta a capacidade de revistas
independência e decisão, a estimulação sensório- motora e o esquema
corporal. Oportuniza a criação de estratégias para propostas pedagógicas que
considerem o sujeito na sua complexidade de evolução e melhora TAM ANH O DE
neuropsicomotora. Palavras-chave: equoterapia e paralisia cerebral, F O NT E
equoterapia e benefícios terapêuticos motores, paralisia cerebral.

I NF O R M AÇ Õ ES
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Direitos autorais 2015 Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde

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Contribuição da Equoterapia no desenvolvimento da criança com Paralisia Cerebral

FISIOTERAPIA (/conteudo/artigos/ sioterapia/4)

16/04/2014

Para a Associação Nacional de Equoterapia (2010), a Equoterapia é um método terapêutico e


educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde,
educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com algum tipo de
de ciência e/ou com necessidades especiais.
A Equoterapia promove, em seus praticantes, benefícios neuromotores gerados através do
deslocamento constante do centro de gravidade, estimulado pelo movimento do cavalo, ao passo,
ativando os sistemas vestibular, articular e muscular, visual, cerebelar e reticular (MEDEIROS; DIAS,
2002).

O termo praticante de Equoterapia é utilizado para designar a pessoa com de ciência e/ou com necessidades especiais quando em atividades
equoterápicas. Nesta atividade, o sujeito do processo participa de sua reabilitação, na medida em que interage com o cavalo (ANDE - Brasil, 2010).
A terapia com cavalos tem como objetivo estimular a autoestima, a autocon ança, desenvolver a orientação espacial, o equilíbrio, a lateralidade, a
comunicação, além de proporcionar ganhos físicos, favorecer a sensibilidade, a percepção do esquema corporal, a diminuição da ansiedade, fobias
de modo geral, entre outros fatores (MOTTI, 2007).
As modi cações de postura levarão ao aprimoramento das reações de equilíbrio e endireitamento. O praticante também obterá benefícios
psicossociais, que o tornarão mais con ante em relação às suas potencialidades, melhorando sua autoestima, demonstrando mais iniciativa e
independência, o que certamente permitirá melhor interação social (MEDEIROS, 2010).
Em relação à expressão Paralisia Cerebral, a mesma surgiu durante a fase neurológica de Freud, em 1897, ao estudar outra síndrome, a Síndrome de
Little. Freud observou que as crianças com Paralisia Cerebral geralmente apresentavam retardo mental, distúrbios visuais, convulsões, entre outros,
no qual sugeriu que a desordem poderia algumas vezes, afetar o cérebro antes do nascimento e durante o desenvolvimento cerebral fetal (CROTTI,
2007).
Teixeira (2003) diz que a Paralisia Cerebral é constituída por um grupo de desordens neurológicas não progressivas, onde há um comprometimento
motor que pode apresentar desordens associadas nas áreas do desenvolvimento cognitivo, visual, auditivo e da comunicação.
Assim, as aquisições das habilidades motoras do praticante interagem com o desenvolvimento mental e emocional do mesmo, ajudando-o a usar no
dia-a-dia as habilidades cognitivas e perceptivas necessárias para adaptar-se a novas experiências e ao contexto apropriado.
A atuação do Terapeuta Ocupacional (TO) deve ser construída a partir do potencial do praticante, buscando orientar a participação do indivíduo em
atividades selecionadas para restaurar, fortalecer e desenvolver suas capacidades, facilitar a aprendizagem daquelas habilidades e funções
essenciais para sua adaptação e produtividade, atenuando ou corrigindo as de ciências.
O TO participa ativamente em conjunto com os demais pro ssionais já no processo de avaliação do praticante. É sua função avaliar as habilidades
e potencialidades do praticante considerando aspectos motores, sensoriais, perceptivos, cognitivos e sociais veri cando suas limitações funcionais
primárias, secundárias e globais. Além disso, é de extrema valia conhecer as expectativas da família, a maneira como o tratam e o vêem, as rotinas
em casa, na escola, em passeios para então adequar o planejamento às necessidades individuais. É muito importante salientar os aspectos
positivos do praticante e valorizar sua capacidade de realização de alguma tarefa. Muitas famílias, na tentativa de ganhar tempo, ou não
suportarem ver as di culdades e ritmo lento do praticante, preferem fazer tudo, tornando-o incapaz de agir (PRADO, 2007).

por JULIANE PAZ SCHONS


Terapeuta Ocupacional graduada pelo Centro Universitário Franciscano (2011).
Equoterapia para paralisia cerebral e mais: "É
possível recuperar movimentos"

Por Elioenai Paes | 22/02/2016 04:00

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Autismo, problemas de autoestima ou de coordenação também


podem ser tratados por meio da terapia com cavalos

Cavalos podem ser grandes aliados na luta contra algumas doenças e até ajudar na
recuperação de movimentos. Assim é a equoterapia ou Terapia Assistida por Animais (TAA),
método que tem ajudado crianças, adolescentes e adultos com algum tipo de restrição.
Pessoas com diversos problemas, de paralisia cerebral até autismo, podem ter melhorias
físicas e mentais com esse tipo de terapia. Além disso, crianças e adolescentes com
problemas de autoestima ou coordenação também podem ser bene ciados com a ajuda dos
equinos.

Coordenadora do Centro de Reabilitação e Equoterapia Cidade dos Meninos, Rosângela


Gonçalves explica que a equoterapia é um método terapêutico e educacional que usa os
benefícios dos passos do cavalo para atingir o objetivo no tratamento.

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Divulgação/Centro de Equoterapia e Equitação Nova Canaã
Crianças e adolescentes com paralisia cerebral podem apresentar melhoras ao fazer equoterapia

“Durante muito tempo foi falado que o cavalo era um instrumento, recurso ou acessório,
mas eu costumo dizer que o cavalo é um grande parceiro”, a rma a especialista.

Segundo Rosângela, a equoterapia inicialmente foi reconhecida por questões


neuromotoras. “Ela foi descoberta depois da segunda guerra mundial. Os militares da
cavalaria, quando sofriam lesões, tinham uma recuperação muito mais rápida do que
aqueles da infantaria”, explica.

“Começaram a ver quais seriam as diferenças, pois eles se recuperavam mais rápido, e foram
descobrindo os benefícios”.
Divulgação/Centro de Equoterapia e Equitação Nova Canaã
O afeto das crianças pelos cavalos é visível

Segundo a sioterapeuta, o passo do cavalo é muito semelhante ao dos humanos. “A


rotação de quadril humana é muito semelhante, então, a grosso modo, as minhas pernas
passam a ser a do cavalo, e, por meio de neuroreceptores, há uma reorganização no sistema
nervoso central”.

De acordo com Edina Alves dos Anjos Attiê, sioterapeuta do Centro de Equoterapia e
Equitação Nova Canaã, em Santa Isabel (SP), a equoterapia pode enviar mais de cinco mil
estímulos ao cérebro, impulsionados pelo passo do cavalo.

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“Se a pessoa tem uma lesão no sistema nervoso central, ele para de mandar um estímulo.
Na insistência, na repetição com o cavalo, isso faz com que aquele outro neurônio que está
ao lado faça a função do que parou de funcionar”, explica.

“Dependendo da lesão é possível é possível recuperar algum movimento”, explica Edina. “O


estímulo ajuda bastante. Não vou dizer que volta 100%, mas é possível recuperar”.

“Minha lha melhorou muito” 

Vanessa Costa da Silva é mãe de Ana Carolina, hoje com sete anos. No momento do parto
aconteceu uma intercorrência e a menina nasceu com paralisia cerebral. “Ela cou
internada 13 dias e teve um monte de problemas”, conta a mãe.
Quando Ana Carolina – que é cadeirante – estava com quatro anos, Vanessa soube da
equoterapia.  

A mãe conta que a garota não conseguia manter o tronco ereto, a cabeça cava sempre
virada para as costas. “Hoje já não ca mais tão assim. Ela já consegue segurar mais, ca
sentadinha no banco ou no sofá. Antes, não cava”, detalha, animada. "Minha lha
melhorou muito. Hoje o tronco dela é 100%", completa Vanessa.

Ana Carolina enfrenta uma hora de estrada toda semana para chegar ao Centro de
Equoterapia Nova Canaã e participar de 30 minutos de atividades terapêuticas com o
cavalo. “Eles colocam uma manta no cavalo e a sioterapeuta vai sentada com ela. Agora
estão treinando para ela ir sozinha”.

“Ela gosta bastante”, diz a mãe que leva a lha ao neurologista a cada quatro meses para
reavaliação. “Os cavalos já são treinados e não andam rápido”.

Para quem se destina

Segundo Edina, a equoterapia trabalha com paralisia cerebral, síndrome de Down,


hidrocefalia, microcefalia, comprometimentos motores por lesões ao sistema nervoso
central, síndrome de West, AVC, traumatismo craniano e também autismo.

De acordo com a sioterapeuta, o que impede a aplicação da terapia é a tetraplegia ou


alguma lesão alta na coluna, que faz com que a pessoa não consiga mais sustentar o tronco.
“A lesão alta é irreversível”, conta.

Link deste artigo: http://saude.ig.com.br/minhasaude/2016-02-22/equoterapia-para-paralisia-cerebral-e-mais-e-


possivel-recuperar-movimentos.html

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Os benefícios da equoterapia para crianças especiais
A equoterapia é uma das modalidades de tratamento para crianças portadoras de necessidades especiais. Realizada com a criança sentada sobre o
cavalo, o sioterapeuta usa se utiliza dos movimentos multidirecionais, realizados pelo animal, para que a criança consiga atingir os objetivos terapêuticos.

A criança locomovendo-se sobre o cavalo é submetida a uma série de movimentos em múltiplos planos (para cima e para baixo, para um lado e para o
outro, para frente e para trás) que vão estimular seu sistema neurológico e esquelético, permitindo inúmeros benefícios. O cavalo é o estimulador motor e
sensorial para a criança.

Como é feito a terapia com o cavalo?

É necessário sempre ter um auxiliar guia para conduzir o cavalo, que que em pé para puxar e conduzir o animal pela rédea.

O sioterapeuta pode estar a pé (acompanhando ao lado do cavalo) ou montado junto com a criança, para a correta execução dos diversos exercícios
programados.

Quais os benefícios para a criança especial?

– Melhora da postura, pois, permite o alinhamento, controle e equilíbrio do tronco;

– Melhora a coordenação motora e a integração sensorial;

– Melhora o tônus muscular;

– Estimula as reações de ajuste corporal;

– Melhora a autoestima da criança;

– Durante o tratamento, os sioterapeutas estimulam a linguagem da criança, o tato, memória e concentração, orientação no espaço, percepção visual e
auditiva;

– Diminui agressividade e torna a criança mais sociável.


Quais as principais indicações?

A equoterapia é indicada para crianças portadoras de:

– Paralisia cerebral;

– Autismo;

– Crianças com atraso do desenvolvimento motor;

– Síndrome de Down;

– Dé cit de atenção e hiperatividade.

Existem contraindicações ao método?

Como todas as modalidades de tratamento existentes, sempre existem contraindicações sendo as principais:

– Subluxação e luxação dos quadris;

– Escoliose estrutural acima de 30 graus;

– Alergia ao pelo do cavalo;

– Medo excessivo que coloque em risco a segurança da criança.

Conclusões:

A equoterapia é uma forma de reabilitação, segura e e caz, para crianças com necessidades especiais, que usa técnicas de equitação para a aquisição de
aptidões motoras.  Serve para alinhamentos articulares com principal atenção para coluna vertebral e para os quadris.

Antes de começar o tratamento, faça uma completa avaliação ortopédica para garantir a segurança da criança. Muitas vezes, além do exame físico
ortopédico é necessária a avaliação com exames de imagem dos segmentos referidos, antes de começar o tratamento.

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