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OBJETIVO DA PROVA: Demonstrar que a prática de equoterapia com pessoas com paralisia
cerebral é amplamente difundida e reconhecida, tanto pela sociedade acadêmica, quanto pela
sociedade em seu sentido amplo, sendo de senso comum que a referida prática terapêutica traz
importantes benefícios para pacientes deficientes.
Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde
C APA SO BR E AC ESSO C ADAST R O P ESQ UI SA O P EN JO UR NAL
SYSTEMS
AT UAL ANT ER I O R ES NO T Í C I AS P O RTAL DE P ER I Ó DI C O S DA
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Direitos autorais 2015 Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde
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NãoC omercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
ISSN: 2238-832X
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16/04/2014
O termo praticante de Equoterapia é utilizado para designar a pessoa com de ciência e/ou com necessidades especiais quando em atividades
equoterápicas. Nesta atividade, o sujeito do processo participa de sua reabilitação, na medida em que interage com o cavalo (ANDE - Brasil, 2010).
A terapia com cavalos tem como objetivo estimular a autoestima, a autocon ança, desenvolver a orientação espacial, o equilíbrio, a lateralidade, a
comunicação, além de proporcionar ganhos físicos, favorecer a sensibilidade, a percepção do esquema corporal, a diminuição da ansiedade, fobias
de modo geral, entre outros fatores (MOTTI, 2007).
As modi cações de postura levarão ao aprimoramento das reações de equilíbrio e endireitamento. O praticante também obterá benefícios
psicossociais, que o tornarão mais con ante em relação às suas potencialidades, melhorando sua autoestima, demonstrando mais iniciativa e
independência, o que certamente permitirá melhor interação social (MEDEIROS, 2010).
Em relação à expressão Paralisia Cerebral, a mesma surgiu durante a fase neurológica de Freud, em 1897, ao estudar outra síndrome, a Síndrome de
Little. Freud observou que as crianças com Paralisia Cerebral geralmente apresentavam retardo mental, distúrbios visuais, convulsões, entre outros,
no qual sugeriu que a desordem poderia algumas vezes, afetar o cérebro antes do nascimento e durante o desenvolvimento cerebral fetal (CROTTI,
2007).
Teixeira (2003) diz que a Paralisia Cerebral é constituída por um grupo de desordens neurológicas não progressivas, onde há um comprometimento
motor que pode apresentar desordens associadas nas áreas do desenvolvimento cognitivo, visual, auditivo e da comunicação.
Assim, as aquisições das habilidades motoras do praticante interagem com o desenvolvimento mental e emocional do mesmo, ajudando-o a usar no
dia-a-dia as habilidades cognitivas e perceptivas necessárias para adaptar-se a novas experiências e ao contexto apropriado.
A atuação do Terapeuta Ocupacional (TO) deve ser construída a partir do potencial do praticante, buscando orientar a participação do indivíduo em
atividades selecionadas para restaurar, fortalecer e desenvolver suas capacidades, facilitar a aprendizagem daquelas habilidades e funções
essenciais para sua adaptação e produtividade, atenuando ou corrigindo as de ciências.
O TO participa ativamente em conjunto com os demais pro ssionais já no processo de avaliação do praticante. É sua função avaliar as habilidades
e potencialidades do praticante considerando aspectos motores, sensoriais, perceptivos, cognitivos e sociais veri cando suas limitações funcionais
primárias, secundárias e globais. Além disso, é de extrema valia conhecer as expectativas da família, a maneira como o tratam e o vêem, as rotinas
em casa, na escola, em passeios para então adequar o planejamento às necessidades individuais. É muito importante salientar os aspectos
positivos do praticante e valorizar sua capacidade de realização de alguma tarefa. Muitas famílias, na tentativa de ganhar tempo, ou não
suportarem ver as di culdades e ritmo lento do praticante, preferem fazer tudo, tornando-o incapaz de agir (PRADO, 2007).
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Cavalos podem ser grandes aliados na luta contra algumas doenças e até ajudar na
recuperação de movimentos. Assim é a equoterapia ou Terapia Assistida por Animais (TAA),
método que tem ajudado crianças, adolescentes e adultos com algum tipo de restrição.
Pessoas com diversos problemas, de paralisia cerebral até autismo, podem ter melhorias
físicas e mentais com esse tipo de terapia. Além disso, crianças e adolescentes com
problemas de autoestima ou coordenação também podem ser bene ciados com a ajuda dos
equinos.
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“Durante muito tempo foi falado que o cavalo era um instrumento, recurso ou acessório,
mas eu costumo dizer que o cavalo é um grande parceiro”, a rma a especialista.
“Começaram a ver quais seriam as diferenças, pois eles se recuperavam mais rápido, e foram
descobrindo os benefícios”.
Divulgação/Centro de Equoterapia e Equitação Nova Canaã
O afeto das crianças pelos cavalos é visível
De acordo com Edina Alves dos Anjos Attiê, sioterapeuta do Centro de Equoterapia e
Equitação Nova Canaã, em Santa Isabel (SP), a equoterapia pode enviar mais de cinco mil
estímulos ao cérebro, impulsionados pelo passo do cavalo.
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“Se a pessoa tem uma lesão no sistema nervoso central, ele para de mandar um estímulo.
Na insistência, na repetição com o cavalo, isso faz com que aquele outro neurônio que está
ao lado faça a função do que parou de funcionar”, explica.
Vanessa Costa da Silva é mãe de Ana Carolina, hoje com sete anos. No momento do parto
aconteceu uma intercorrência e a menina nasceu com paralisia cerebral. “Ela cou
internada 13 dias e teve um monte de problemas”, conta a mãe.
Quando Ana Carolina – que é cadeirante – estava com quatro anos, Vanessa soube da
equoterapia.
A mãe conta que a garota não conseguia manter o tronco ereto, a cabeça cava sempre
virada para as costas. “Hoje já não ca mais tão assim. Ela já consegue segurar mais, ca
sentadinha no banco ou no sofá. Antes, não cava”, detalha, animada. "Minha lha
melhorou muito. Hoje o tronco dela é 100%", completa Vanessa.
Ana Carolina enfrenta uma hora de estrada toda semana para chegar ao Centro de
Equoterapia Nova Canaã e participar de 30 minutos de atividades terapêuticas com o
cavalo. “Eles colocam uma manta no cavalo e a sioterapeuta vai sentada com ela. Agora
estão treinando para ela ir sozinha”.
“Ela gosta bastante”, diz a mãe que leva a lha ao neurologista a cada quatro meses para
reavaliação. “Os cavalos já são treinados e não andam rápido”.
A criança locomovendo-se sobre o cavalo é submetida a uma série de movimentos em múltiplos planos (para cima e para baixo, para um lado e para o
outro, para frente e para trás) que vão estimular seu sistema neurológico e esquelético, permitindo inúmeros benefícios. O cavalo é o estimulador motor e
sensorial para a criança.
É necessário sempre ter um auxiliar guia para conduzir o cavalo, que que em pé para puxar e conduzir o animal pela rédea.
O sioterapeuta pode estar a pé (acompanhando ao lado do cavalo) ou montado junto com a criança, para a correta execução dos diversos exercícios
programados.
– Durante o tratamento, os sioterapeutas estimulam a linguagem da criança, o tato, memória e concentração, orientação no espaço, percepção visual e
auditiva;
– Paralisia cerebral;
– Autismo;
– Síndrome de Down;
Como todas as modalidades de tratamento existentes, sempre existem contraindicações sendo as principais:
Conclusões:
A equoterapia é uma forma de reabilitação, segura e e caz, para crianças com necessidades especiais, que usa técnicas de equitação para a aquisição de
aptidões motoras. Serve para alinhamentos articulares com principal atenção para coluna vertebral e para os quadris.
Antes de começar o tratamento, faça uma completa avaliação ortopédica para garantir a segurança da criança. Muitas vezes, além do exame físico
ortopédico é necessária a avaliação com exames de imagem dos segmentos referidos, antes de começar o tratamento.
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