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1.
As medidas utilizadas:
Em 1935, foi aprovada a Lei Bancária que deu maior poder ao Federal
Reserve no controle da política monetária. Paralelamente, outras medidas
procuravam evitar movimentos especulativos exacerbados e garantir a
estabilidade do sistema financeiro, por exemplo: critérios mais rígidos para a
emissão de ações, limites à alavancagem e seguros para depósitos de
poupança. Portanto, o governo Roosevelt alterou a estrutura do sistema
financeiro norte-americano e introduziu regulamentação mais rigorosa,
estrutura e regulamentação que permaneceram por várias décadas e só foram
totalmente superadas na década de 1990.
b) O que levou ao Fascismo na Itália e quais as medidas e reformas econômicas por
ele adotadas? Na verdade o Partido Fascista havia sido formado no período final da
Primeira Guerra Mundial, em parte, como resultado das insatisfações deixadas pelos
prejuízos italianos no plano internacional, como a perda da Tunísia para a França em
1881, a humilhante derrota para os nativos da Abissínia na tentativa de expansão
imperialista em 1890, e o não recebimento de regiões, como o Fiume ou parte das
antigas colônias alemãs, como retribuição do apoio dado aos Aliados na Primeira
Guerra. No plano econômico, o governo estabeleceu o recolhimento do capital das
empresas que excedessem cinco milhões de liras e interveio na salvação estatal dos
bancos de Roma, de Nápoles e de Sicília. O governo também estimulou a formação de
corporações, por meio das quais controlaria setores da economia. As verdadeiras
reformas, entretanto, viriam na década de 1930. Após a Grande Depressão atingir
parte considerável das economias mundiais, Mussolini, em novembro de 1933,
declarou que “enterraria o liberalismo na Itália”. Um conjunto de medidas foi colocado
em prática: de um lado, seguindo a maioria dos países atingidos pelos efeitos do crash
de Nova Iorque, a Itália iniciou o controle do câmbio provocando desvalorização da
moeda em 1934, e no ano seguinte se despediu do padrão-ouro. Apesar de comandar
o governo italiano por mais de vinte anos, o fascismo de Mussolini não foi capaz de
fazer com que a Itália deixasse de ser um país atrasado no contexto europeu. Apesa de
promover o desenvolvimento de algumas atividades (hidroeletricidade, ferrovias,
indústria eletroquímica, automobilística, aeronáutica, de fibras artificiais), em 1938 a
Itália produzia apenas 2,1% do aço que consumia, 1,0% do ferro gusa, 0,7% do minério
de ferro e 0,1% do carvão e dependia de importações de fertilizantes, petróleo,
borracha, cobre e outras matérias primas. A expressar a fragilidade da economia
italiana, especialmente diante dos esforços necessários para enfrentar a Segunda
Guerra. Essa fragilidade ajuda a entender a precária situação do país ao fim da guerra.
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